O Jardim do Entardecer
O Jardim do Entardecer
Autor: Julio Cesar Martins
Ao longo da vida, muitas pessoas se dedicam à construção de um jardim. Não um jardim comum, mas um jardim simbólico. Elas passam décadas a arar a terra, a remover as pedras, a semear as sementes e a regar as mudas. O sol a pino, as chuvas intensas e até mesmo as pragas que insistem em destruir o trabalho não as fazem desistir.
O objetivo é um só: ter um belo jardim na velhice, um lugar onde possam finalmente descansar, sentar-se na varanda, ouvir o canto dos pássaros e usufruir da sombra das árvores que plantaram. A vida inteira é dedicada a esse sonho, a cada flor que desabrocha e a cada fruto que amadurece, a visão do futuro se torna mais real.
No entanto, quando finalmente chega o entardecer da vida, quando as pessoas se aposentam e se preparam para colher os frutos do seu trabalho, algo inesperado acontece. As flores que floresciam com vigor começam a murchar. As folhas das árvores perdem o brilho. O jardim, que era para ser um paraíso, de repente, é assolado por uma tempestade.
A metáfora nos mostra que a vida é imprevisível. O que se planeja com tanto afinco pode não acontecer. O jardim que se cultivou a vida inteira pode não ser usufruído como se sonhou. No entanto, é importante lembrar que a beleza da vida não está apenas no jardim que se constrói, mas também no processo de construí-lo. É nos momentos de trabalho duro, de suor e de dedicação que se encontra a verdadeira essência da vida.
E se o jardim murchar, é preciso continuar a cuidar dele, a semear novas sementes, a regar as flores que ainda resistem. Pois mesmo que a tempestade seja forte, a vida ainda pode florescer.
A Viagem sem Destino
Imagine a vida como uma longa e exaustiva viagem de carro. O destino é um paraíso tropical, com praias de areias brancas, água cristalina e coqueiros balançando ao vento. O viajante trabalha incansavelmente, economiza cada centavo, planeja cada detalhe da jornada. As longas noites acordado dirigindo, o cansaço do corpo e o esforço mental não são suficientes para fazê-lo desistir. Afinal, o destino é tudo o que importa.
Ele sonha com o momento em que, finalmente, vai estacionar o carro, descer e sentir a areia em seus pés. Ele imagina o alívio que vai sentir quando puder, finalmente, relaxar e aproveitar tudo o que planejou por tantos anos.
Mas quando, finalmente, ele chega à beira da praia, a visão é completamente diferente do que ele imaginou. O paraíso está devastado. A areia branca está coberta de lixo, a água cristalina se transformou em uma lama escura. A tempestade devastou o local.
Essa metáfora nos ensina que a vida é um caminho, e não um destino. A jornada é o que nos molda, o que nos faz crescer e amadurecer. O destino, por mais que seja idealizado e planejado, pode nos surpreender. E essa surpresa pode ser boa ou ruim.
É preciso valorizar a jornada, cada passo, cada paisagem que se vê ao longo do caminho. O objetivo não deve ser apenas chegar ao destino, mas sim aproveitar a viagem. Pois, no final das contas, o que realmente importa não é o lugar onde se chega, mas a pessoa que se tornou durante a jornada.
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