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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Movimentos Sociais - Movimento dos Trabalhadores sem Terra no Brasil

 Movimento dos Trabalhadores sem Terra no Brasil


O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma agrária brasileira. Como se sabe, no Brasil prevaleceu historicamente uma desigualdade do acesso a terra, consequência direta de uma organização social patrimonialista e patriarcalista ao longo de séculos, predominando o grande latifúndio como sinônimo de poder. Desta forma, dada a concentração fundiária, as camadas menos favorecidas como escravos, ex-escravos ou homens livres de classes menos abastadas teriam maiores dificuldades à posse da terra.

Assim, do Brasil colonial da monocultura a este do agronegócio em pleno século XXI, o que prevalece é a concentração fundiária, o que traz à tona a necessidade da discussão e da luta política como a encabeçada pelo MST.

Conforme Bernardo M. Fernandes em seu livro A formação do MST no Brasil (2000), o MST nasceu da ocupação da terra e tem nesta ação seu instrumento de luta contra a concentração fundiária e o próprio Estado. Segundo este autor, pelo fato da não realização da reforma agrária, por meio das ocupações, os sem–terra intensificam a luta, impondo ao governo a realização de uma política de assentamentos rurais.

A organização do MST enquanto movimento social começou nos anos 80 do século passado e hoje já se faz presente em 24 estados da federação, fato que ilustra sua representatividade em termos nacionais. A fundação deste movimento se deu em um contexto político no qual o duro regime militar que se iniciava na década de 60 do século passado chegava ao fim, permitindo à sociedade civil brasileira uma abertura política para reivindicações e debates. Neste contexto de redemocratização do país, em 1985 surgiu a proposta para a elaboração do primeiro PNRA (Plano Nacional da Reforma Agrária). Sua segunda versão (II PNRA) foi proposta apenas em 2003, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os objetivos do MST, para além da reforma agrária, estão no bojo das discussões sobre as transformações sociais importantes ao Brasil, principalmente àquelas no tocante à inclusão social. Se por um lado existiram avanços e conquistas nesta luta, ainda há muito por se fazer em relação à reforma agrária no Brasil, seja em termos de desapropriação e assentamento, seja em relação à qualidade da infraestrutura disponível às famílias já assentadas. Segundo dados do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o número de famílias assentadas nestes últimos anos foi de 614.093, sendo criados neste mesmo período 551 assentamentos. Ainda conforme o INCRA, no total, o Brasil conta com 85,8 milhões de hectares incorporados à reforma agrária e um total de 8.763 assentamentos atendidos, onde vivem 924.263 famílias.

Os números apresentados são positivos. Porém, se levarmos em consideração as afirmações do próprio MST e de especialistas no assunto, até 2010 havia ainda cerca de 90 mil famílias acampadas pelo país, o que representa uma demanda por terra considerável por se atender, a despeito dos avanços sugeridos anteriormente. Em relação à infraestrutura disponível a estas famílias, alguns dados apresentados pela Pesquisa de Avaliação da Qualidade dos Assentamentos da Reforma Agrária promovida pelo INCRA em 2010 são muito significativos. A pesquisa mostra que 31,04% dos assentamentos possuem disponibilidade de energia, mas com quedas constantes ou com “pouca força” e 22,39% não possui energia elétrica, o que significa que mais da metade dos domicílios não contam plenamente com este benefício. No tocante ao saneamento básico, os dados também mostram que ainda é necessário avançar, pois apenas 1,14% dos assentamentos contam com rede de esgotos, contra 64,13% (somados fossa simples e fossa “negra”) que possuem fossas. A dimensão negativa destes dados repete-se na avaliação geral de outros fatores como a condição das estradas de acesso e de satisfação geral dos assentados, tornando-se mais significativa quando quase a metade dos assentados não obteve algum financiamento ou empréstimo para alavancar sua produção. Isso mostra que muito ainda deve ser feito em relação aos assentamentos, pois apenas com o acesso a terra não se garante a qualidade de vida e as condições de produção do trabalhador do campo. 


Se por um lado a luta pela terra além de ser louvável é legítima, por outro, os meios praticados pelo movimento para promover suas invasões em alguns determinados casos geram muita polêmica na opinião pública. Em determinados episódios que repercutiram nacionalmente, o movimento foi acusado de ter pautado pela violência, além de ter permeando suas ações pela esfera da ilegalidade, tanto ao invadir propriedades que, segundo o Estado, eram produtivas, como ao ter alguns de seus militantes envolvidos em depredações, incêndios, roubos e violência contra colonos dessas fazendas.

Contudo, vale ressaltar que em muitos casos a violência e a ação truculenta do Estado ao lidar como uma questão social tão importante como esta também se fazem presentes. Basta lembrarmos o episódio do massacre de Eldorado de Carajás, no Pará, em 1996, quando militantes foram mortos em confronto com a polícia. A data em que ocorreu este fato histórico, 17 de Abril, tornou-se a data do Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária. Se a polêmica da violência (seja por parte do movimento, seja do Estado) não bastasse, outras vêm à tona, como a da regularização fundiária pelo país, a qual pode atender a interesses de latifundiários e famílias ligadas ao agronegócio. Dessa forma, a despeito das críticas que recebe (não apenas por seus atos polêmicos em si, mas algumas vezes por desconhecimento da opinião pública influenciada por uma mídia que pode ser tendenciosa), o MST trata-se de um instrumento importante na transformação de uma realidade rural no país: a concentração fundiária.

A reforma agrária está entre tantas outras reformas que a sociedade brasileira tanto almeja para uma agenda de erradicação da miséria e da desigualdade, valorizando a função social da terra. Assegurar os direitos do trabalhador do campo é, ao mesmo tempo, defender sua dignidade enquanto brasileiro.

Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola
Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Doutorando em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

Crianças do MST
Crianças do MST


Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

RIBEIRO, Paulo Silvino. "O MST no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/mst.htm. Acesso em 27 de novembro de 2020.

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

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Os Três Reis Magos

 Os Três Reis Magos

 

 

Três Reis MagosReis Magos (em grego: μάγοι, transl. magoi), na tradição da religião cristã, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Foram mencionados no Evangelho segundo Mateus,[1] onde se afirma que teriam vindo do oriente para Jerusalém para adorar o Cristo, "nascido Rei dos Judeus". Como três presentes (ouro, incenso e mirra), foram registrados, diz-se tradicionalmente que tenham sido três, embora Mateus não tenha especificado seu número, que pode ser três, quatro, doze ou até mais.[2] São figuras constantes em relatos da natividade e nas comemorações do Natal.[3][4][5] Melchior[6](também chamado Melquior ou Belchior[7]), Baltasar[8] e Gaspar, não seriam reis nem necessariamente três mas sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela variedade de presentes oferecidos. Não há relatos bíblicos sobre o nome dos magos.

Talvez fossem astrólogos-astrônomos (na época ainda não existia uma separação entre a Astrologia e a Astronomia), pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Segundo o registro bíblico a estrela porém não os levou diretamente a casa do menino Jesus e sim ao palácio do cruel rei Herodes em Jerusalém na Judeia que coincidentemente desejava a morte de Jesus. Perguntaram eles ao rei sobre a criança. Este disse nada saber. Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado, e pediu aos magos que, se o encontrassem, falassem a ele, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo. Até que os magos chegassem ao local onde estava o menino, já havia se passado algum tempo, por causa da distância percorrida, assim a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de janeiro.

A estrela, conta o evangelho, os precedia, e só após guiá-los ao cruel Herodes é que parou por sobre onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mateus 2:10). "Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouroincenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, ser um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles. O ouro pode representar a realeza (além providência divina para sua futura fuga ao Egito, quando Herodes mandaria matar todos os meninos até dois anos de idade de Belém). O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobe ao céu (Salmos 141:2). A mirra, resina antisséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, nos remete ao gênero da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19:39-40).

A narrativa no Evangelho de Mateus segue:

«Entrando na casa, viram o menino, com Maria sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra. Sendo por divina advertência prevenidos em sonho a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra.» (Mateus 2:11-12)

Nada mais a Escritura diz sobre essa história, não havendo também quaisquer outros documentos históricos sobre eles.

Uma descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata:

Belquior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos CaldeusGaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz.

Celebrações

Durante a Idade Média começa a devoção dos Reis Magos (e que são "baptizados"), tendo as suas relíquias sido transladadas no séc. VI desde Constantinopla (Istambul) até Milão. Em 1164, com os três já a serem venerados como santos, estas foram colocadas na catedral de Colônia, em Colônia (Alemanha), onde ainda se encontram.

Em várias partes do mundo, há festas e celebrações em honra aos Magos. Com o nome de Festa de Santos Reis há importantes manifestações culturais e folclóricas no Brasil.

Devemos aos Magos a tradição de trocar presentes no Natal. Dos seus presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países, como por exemplo os de língua espanhola, a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de janeiro, e os pais muitas vezes se fantasiam de reis magos. No Brasil e em Portugal, o evento é conhecido como Dia de Reis ou Epifania.

Referências

1.     [1]

2.     Vermes, GezaThe Nativity: History and Legend, Londres, Penguin, 2006, p.22; E. P. Sanders descreve as histórias da natividade como "os mais claros casos de invenção nos Evangelhos" (E. P. Sanders, The Historical Figure of Jesus, 1993, p.85).

3.     Revista universal Lisbonense. UMA Sociedade Estudiosa, Volume 4. Editora Imprensa Nacional, 1845.

4.     Faleiro, Angelita. Desbravando nosso folclore. Editora Biblioteca24x7. ISBN 857893573X, 9788578935733.

5.     Borba, Francisco da Silva. Verbete "Santos Reis"Dicionário UNESP do Português Contemporâneo. Editora UNESP, 2005. ISBN 8571395764, 9788571395763.

6.     Enciclopédia Católica Popular (Paulinas Editora)

7.     «As variantes Melchior e Belchior». Ciberduvidas. Consultado em 27 de Dezembro de 2020

8.     MACHADO, José PedroDicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, tomo I, página 210.




Fontes de referência, pesquisa e estudos:





 

 

Três Reis MagosReis Magos (em grego: μάγοι, transl. magoi), na tradição da religião cristã, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Foram mencionados no Evangelho segundo Mateus,[1] onde se afirma que teriam vindo do oriente para Jerusalém para adorar o Cristo, "nascido Rei dos Judeus". Como três presentes (ouro, incenso e mirra), foram registrados, diz-se tradicionalmente que tenham sido três, embora Mateus não tenha especificado seu número, que pode ser três, quatro, doze ou até mais.[2] São figuras constantes em relatos da natividade e nas comemorações do Natal.[3][4][5] Melchior[6](também chamado Melquior ou Belchior[7]), Baltasar[8] e Gaspar, não seriam reis nem necessariamente três mas sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela variedade de presentes oferecidos. Não há relatos bíblicos sobre o nome dos magos.

Talvez fossem astrólogos-astrônomos (na época ainda não existia uma separação entre a Astrologia e a Astronomia), pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Segundo o registro bíblico a estrela porém não os levou diretamente a casa do menino Jesus e sim ao palácio do cruel rei Herodes em Jerusalém na Judeia que coincidentemente desejava a morte de Jesus. Perguntaram eles ao rei sobre a criança. Este disse nada saber. Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado, e pediu aos magos que, se o encontrassem, falassem a ele, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo. Até que os magos chegassem ao local onde estava o menino, já havia se passado algum tempo, por causa da distância percorrida, assim a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de janeiro.

A estrela, conta o evangelho, os precedia, e só após guiá-los ao cruel Herodes é que parou por sobre onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mateus 2:10). "Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouroincenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, ser um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles. O ouro pode representar a realeza (além providência divina para sua futura fuga ao Egito, quando Herodes mandaria matar todos os meninos até dois anos de idade de Belém). O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobe ao céu (Salmos 141:2). A mirra, resina antisséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, nos remete ao gênero da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19:39-40).

A narrativa no Evangelho de Mateus segue:

«Entrando na casa, viram o menino, com Maria sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra. Sendo por divina advertência prevenidos em sonho a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra.» (Mateus 2:11-12)

Nada mais a Escritura diz sobre essa história, não havendo também quaisquer outros documentos históricos sobre eles.

Uma descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata:

Belquior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos CaldeusGaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz.

Celebrações

Durante a Idade Média começa a devoção dos Reis Magos (e que são "baptizados"), tendo as suas relíquias sido transladadas no séc. VI desde Constantinopla (Istambul) até Milão. Em 1164, com os três já a serem venerados como santos, estas foram colocadas na catedral de Colônia, em Colônia (Alemanha), onde ainda se encontram.

Em várias partes do mundo, há festas e celebrações em honra aos Magos. Com o nome de Festa de Santos Reis há importantes manifestações culturais e folclóricas no Brasil.

Devemos aos Magos a tradição de trocar presentes no Natal. Dos seus presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países, como por exemplo os de língua espanhola, a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de janeiro, e os pais muitas vezes se fantasiam de reis magos. No Brasil e em Portugal, o evento é conhecido como Dia de Reis ou Epifania.

Referências

1.     [1]

2.     Vermes, GezaThe Nativity: History and Legend, Londres, Penguin, 2006, p.22; E. P. Sanders descreve as histórias da natividade como "os mais claros casos de invenção nos Evangelhos" (E. P. Sanders, The Historical Figure of Jesus, 1993, p.85).

3.     Revista universal Lisbonense. UMA Sociedade Estudiosa, Volume 4. Editora Imprensa Nacional, 1845.

4.     Faleiro, Angelita. Desbravando nosso folclore. Editora Biblioteca24x7. ISBN 857893573X, 9788578935733.

5.     Borba, Francisco da Silva. Verbete "Santos Reis"Dicionário UNESP do Português Contemporâneo. Editora UNESP, 2005. ISBN 8571395764, 9788571395763.

6.     Enciclopédia Católica Popular (Paulinas Editora)

7.     «As variantes Melchior e Belchior». Ciberduvidas. Consultado em 27 de Dezembro de 2020

8.     MACHADO, José PedroDicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, tomo I, página 210.




Fontes de referência, pesquisa e estudos:






 

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sábado, 26 de dezembro de 2020

A Genealogia e Nascimento de Jesus Cristo - Mateus 1 - 2

 A Genealogia e Nascimento de Jesus Cristo - Mateus 1 - 2 




1 Registro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão:

2 Abraão gerou Isaque; Isaque gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos;

3 Judá gerou Perez e Zerá, cuja mãe foi Tamar; Perez gerou Esrom; Esrom gerou Arão;

4 Arão gerou Aminadabe; Aminadabe gerou Naassom; Naassom gerou Salmom;

5 Salmom gerou Boaz, cuja mãe foi Raabe; Boaz gerou Obede, cuja mãe foi Rute; Obede gerou Jessé;

6 e Jessé gerou o rei Davi. Davi gerou Salomão, cuja mãe tinha sido mulher de Urias;

7 Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa;

8 Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão; Jorão gerou Uzias;

9 Uzias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias;

10 Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amom; Amom gerou Josias;

11 e Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia.

12 Depois do exílio na Babilônia: Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel;

13 Zorobabel gerou Abiúde; Abiúde gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor;

14 Azor gerou Sadoque; Sadoque gerou Aquim; Aquim gerou Eliúde;

15 Eliúde gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó;

16 e Jacó gerou José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.

17 Assim, ao todo houve catorze gerações de Abraão a Davi, catorze de Davi até o exílio na Babilônia e catorze do exílio até o Cristo.

18 Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo.

19 Por ser José, seu marido, um homem justo, e não querendo expô-la à desonra pública, pretendia anular o casamento secretamente.

20 Mas, depois de ter pensado nisso, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse: "José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo.

21 Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados".

22 Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta:

23 "A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel" que significa "Deus conosco".

24 Ao acordar, José fez o que o anjo do Senhor lhe tinha ordenado e recebeu Maria como sua esposa.

25 Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus.

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