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sábado, 20 de julho de 2019

Tales de Mileto

Tales de Mileto

Tales: o primeiro filósofo
Tales: o primeiro filósofo.

Tales, nascido na cidade de Mileto, na região da Jônia, é considerado o primeiro filósofo. Nenhum de seus escritos sobreviveu ao tempo e tudo o que sabemos de seu pensamento se deve a relatos feitos por outros autores. Pensa-se que a época de sua vida tenha se dado no final do século VII a.C. e começo do século VI a.C., talvez nos anos de 624 - 625 a.C. e 556 - 558 a.C.
É conhecido por ser um matemático e físico. Entre suas realizações está a previsão de um eclipse lunar, ocorrido no ano de 585 a.C., e os teoremas geométricos que levam o seu nome. Apesar destes feitos, foi considerado um entre os sete sábios da Grécia por outro motivo, o político. Tales teve atuação política ao tentar unir algumas cidades-Estado para que, integradas, fossem mais fortes em eventual defesa de invasões de outros povos.
Para a filosofia, entretanto, a grande realização de Tales foi a tentativa de explicar o mundo de uma forma racional. É certo que os primeiros filósofos preocuparam-se com as questões relacionadas à physis, a fonte originária do mundo. Nesse sentido, Tales propôs que a origem de tudo está relacionada à água. Não é estranho que Tales tenha pensado ser a água o elemento que deu origem a todas as coisas e o elemento sobre o qual a Terra está colocada, pois podemos encontrar umidade em quase tudo na natureza e observar a importância da água para a vida.
Essa interpretação do mundo foge da usual forma de observar os fenômenos e a natureza de seu tempo. Na época de Tales, a forma de explicar as coisas era através dos mitos, isto é, das narrações fantásticas dos deuses. Ao dizer que um elemento material deu origem a todas as coisas, Tales inaugurou esta nova forma de tentar responder sobre a gênese (início) do mundo.
Aristóteles, anos mais tarde, tentou trazer o pensamento de Tales para fazer parte de sua metafísica, ao afirmar que a fala de Tales sobre a água era uma tentativa de procurar a causa material do mundo. A interpretação de Aristóteles acerca dos escritos do primeiro filósofo não é mais tão aceita entre os críticos e estudiosos da filosofia.
Entre as interpretações e comentários sobre Tales, Friedrich Nietzsche (1844-1900) disse que existem três razões para se levar a sério a ideia de que a água originou tudo. A primeira, porque fala sobre a origem; a segunda, porque não são usadas fabulações; e a terceira, porque foi afirmado que “tudo é um”. Nietzsche explica completando que a primeira razão ainda deixa Tales próximo dos religiosos, a segunda o mostra como investigador da natureza, mas a terceira razão o faz ser o primeiro filósofo.

Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/tales-mileto.htm

50th Anniversary of the Moon Landing

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Iluminismo

Diderot foi um dos responsáveis pela difusão do pensamento iluminista.

Diderot foi um dos responsáveis pela difusão do pensamento iluminista.

No século XVIII, uma nova corrente de pensamento começou a tomar conta da Europa defendendo novas formas de conceber o mundo, a sociedade e as instituições. O chamado movimento iluminista aparece nesse período como um desdobramento de concepções desenvolvidas desde o período renascentista, quando os princípios de individualidade e razão ganharam espaço nos séculos iniciais da Idade Moderna. 

No século XVII o francês René Descartes concebeu um modelo de verdade incontestável. Segundo este autor, a verdade poderia ser alcançada através de duas habilidades inerentes ao homem: duvidar e refletir. Nesse mesmo período surgiram proeminentes estudos no campo das ciências da natureza que também irão influenciar profundamente o pensamento iluminista. 

Entre outros estudos destacamos a obra do inglês Isaac Newton. Por meio de seus experimentos e observações, Newton conseguiu elaborar uma série de leis naturais que regiam o mundo material. Tais descobertas acabaram colocando à mostra um tipo de explicação aos fenômenos naturais independente das concepções de fundo religioso. Dessa maneira, a dúvida, o experimento e a observação seriam instrumentos do intelecto capazes de decifrar as “normas” que organizam o mundo. 

Tal maneira de relacionar-se com o mundo, não só contribuiu para o desenvolvimento dos saberes no campo da Física, da Matemática, da Biologia e da Química. O método utilizado inicialmente por Newton acabou influenciando outros pensadores que também acreditavam que, por meio da razão, poderiam estabelecer as leis que naturalmente regiam as relações sociais, a História, a Política e a Economia. 

Um dos primeiros pensadores influenciados por esse conjunto de idéias foi o britânico John Locke. Segundo a sua obra Segundo Tratado sobre o Governo Civil, o homem teria alguns direitos naturais como a vida, a liberdade e a propriedade. No entanto, os interesses de um indivíduo perante o seu próximo poderiam acabar ameaçando a garantia de tais direitos. Foi a partir de então que o Estado surgiria como uma instituição social coletivamente aceita na garantia de tais direitos. 

Essa concepção lançada por Locke incitou uma dura crítica aos governos de sua época, pautados pelos chamados princípios absolutistas. No absolutismo a autoridade máxima do rei contava com poderes ilimitados para conduzir os destinos de uma determinada nação. O poder político concentrado nas mãos da autoridade real seria legitimado por uma justificativa religiosa onde o monarca seria visto como um representante divino. Entretanto, para os iluministas a fé não poderia interferir ou legitimar os governos. 
No ano de 1748, a obra “Do espírito das leis”, o filósofo Montesquieu defende um governo onde os poderes fossem divididos. O equilíbrio entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderia conceber um Estado onde as leis não seriam desrespeitadas em favor de um único grupo. A independência desses poderes era contrária a do governo absolutista, onde o rei tinha completa liberdade de interferir, criar e descumprir as leis. 

Essa supremacia do poder real foi fortemente atacada pelo francês Voltaire (1694 – 1778). Segundo esse pensador, a interferência religiosa nos assuntos políticos estabelecia a criação de governos injustos e legitimadores do interesse de uma parcela restrita da sociedade. Sem defender o radical fim das monarquias de sua época, acreditava que os governos deveriam se inspirar pela razão tomando um tom mais racional e progressista. 

Um outro importante pensador do movimento iluminista foi Jean-Jaques Rousseau, que criticava a civilização ao apontar que ela expropria a bondade inerente ao homem. Para ele, a simplicidade e a comunhão entre os homens deveriam ser valorizadas como itens essenciais na construção de uma sociedade mais justa. Entretanto, esse modelo de vida ideal só poderia ser alcançado quando a propriedade privada fosse sistematicamente combatida. 

Esses primeiros pensadores causaram grande impacto na Europa de seu tempo. No entanto, é de suma importância destacar como a ação difusora dos filósofos Diderot e D’Alembert foi fundamental para que os valores iluministas ganhassem tamanha popularidade. Em esforço conjunto, e contando com a participação de outros iluministas, esse dois pensadores criaram uma extensa compilação de textos da época reunidos na obra “Enciclopédia”. 

A difusão do iluminismo acabou abrindo portas para novas interpretações da economia e do governo. A fisiocracia defendia que as produções das riquezas dependiam fundamentalmente da terra. As demais atividades econômicas era apenas um simples desdobramento da riqueza produzida em terra. Além disso, a economia não poderia sofrer a intervenção do Estado, pois teria formas naturais de se organizar e equilibrar. 

Ao mesmo tempo, o iluminismo influenciou as monarquias nacionais que viam com bons olhos os princípios racionalistas defendidos pelo iluminismo. Essa adoção dos princípios iluministas por parte das monarquias empreendeu uma modernização do aparelho administrativo com o objetivo de atender os interesses dos nobres e da burguesia nacional.


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Filosofia no Brasil

Filosofia no Brasil

Henrique Cláudio de Lima Vaz, pensou sobre questões humanistas
Henrique Cláudio de Lima Vaz, pensou sobre questões humanistas.

Após um primeiro contato com o universo filosófico é inevitável perguntar se existe ou existiu algum filósofo brasileiro. Fala-se muito dos pensadores gregos antigos, do eixo europeu Alemanha-França-Inglaterra e, recentemente, de pensadores da América do Norte, mas há a visão de que nada novo e original é produzido por aqui.
É certo que a história da filosofia não está finalizada. A todo instante, novas ideias surgem e no Brasil não poderia ser diferente. A existência de intelectuais no Brasil não é algo recente. Dentre as diversas mentes brasileiras é possível destacar alguns nomes.
Mário Ferreira dos Santos (1907-1968), paulista, tem uma grande obra publicada em mais de cem volumes. Em seu pensamento, formado pela pluralidade de influências, destaca-se o que chamou de Filosofia Concreta, em um livro com o mesmo nome. Para ele, é preciso superar a abstração filosófica que resultou da fragmentação do conhecimento. Após a análise dos diversos pedaços do conhecimento, como matemática, ética, política, economia, ciência, metafísica, existência, etc. era preciso reunir este conhecimento num conjunto. Assim, é preciso através do método dialético concreto observar os objetos de perto e depois se afastar para chegar a uma ideia do todo concreto.
Miguel Reale (1910-2006), paulista, inovou o pensamento acerca da Filosofia do Direito com a Teoria tridimensional do direito. Após séculos de discussões no campo do Direito, com argumentos retóricos e pouca profundidade na discussão, a obra de Reale delimita a discussão e apresenta uma nova forma de pensar. Para ele, é preciso pensar o direito a partir de três dimensões: a do fato, a do valor e a da norma. Com isso, o fato visa pensar a partir do aspecto histórico e social, o valor se relaciona com o que se pretende defender e a norma é o que faz a relação entre fato e valor.
Henrique Cláudio de Lima Vaz (1921-2002), padre mineiro, pensou sobre questões humanistas. Influenciado por Tomás de Aquino (1225-1274) e Hegel (1770-1831), Lima Vaz pensa a antropologia moderna como uma síntese da visão cosmocêntrica grega e teocêntrica medieval, isto é, deixa-se de pensar a partir da ideia de que o universo (kósmos) é o centro, como também Deus (theos) deixa de ser o centro, para um novo momento de colocar o homem (anthropos) no centro, pensar o mundo a partir do homem.
Gerd Bornheim (1929-2002), gaúcho, foi um dos que ajudaram na introdução e disseminação da filosofia de Martin Heidegger (1889-1976) no Brasil. Escreveu sobre diversos temas e entre eles acerca do que é filosofar, defendendo que filosofar é algo que pertence ao interior do sujeito e não a estar presente em determinado meio ou cultura. Sobre uma “filosofia à brasileira”, era crítico com relação à ideia de uma filosofia nacional.
No livro A filosofia contemporânea no Brasil (1997), de Antônio Joaquim Severino, outros nomes recebem destaque como: Fernando de Arruda Campos (1930-atual), José Arthur Giannotti (1930-atual), Rubem Alves (1933-atual), Sérgio Paulo Rouanet (1934-atual) e Hilton Ferreira Japiassu (1934-atual).
Outros nomes da filosofia brasileira podem ser lembrados, como: Marilena Chauí (1941-atual), Roberto Romano, Olavo de Carvalho (1947-atual) e Paulo Ghiraldelli Jr. (1957-atual).
A filosofia conheceu certa popularização no Brasil, pois canais de televisão veicularam programas de filosofia, como o quadro Ser ou Não Ser, com Viviane Mosé, no Fantástico, da Rede Globo. O canal GNT manteve a filósofa Márcia Tiburi (1970-atual) por cinco anos em seu programa Saia Justa.

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As bases do Estado e do pensamento liberal

As bases do Estado e do pensamento liberal

O Estado, no pensamento liberal, tem funções e poderes limitados, devendo conservar os direitos naturais do homem.

John Locke - Pai do pensamento liberal
John Locke - Pai do pensamento liberal
Segundo Norberto Bobbio, podemos compreender “liberalismo” como uma determinada concepção de Estado, na qual este tem poderes e funções limitados. Assim, será o avesso daquele Estado no qual o poder absolutista imperou em boa parte da Idade Média e da Idade Moderna. Da mesma forma, ele se contrapõe ao que hoje consideramos ser o Estado social, ou de bem-estar social que se viu na URSS no século XX. Além disso, Bobbio também aponta que um Estado liberal não é necessariamente democrático, mas, ao contrário, realiza-se historicamente em sociedades nas quais prevalece a desigualdade à participação no governo, sendo ela bastante restrita em termos gerais, limitada a classes possuidoras (BOBBIO, 1995). Obviamente, o Estado liberal seria fruto de um pensamento liberal, pensamento este discutido por vários intelectuais nos últimos cinco séculos, mas que teria suas bases nas teses de John Locke (1632-1704), considerado o pai do liberalismo principalmente por conta de suas ideias em “Dois tratados do governo civil”, obra publicada no final do século XVII. No primeiro tratado, ele faz uma crítica ao tipo de Estado caracterizado pelo poder absolutista do rei, pautado na escolha divina. No segundo tratado, escreve sobre a origem, extensão e objetivo do governo civil.
Há um trinômio muito importante em sua obra constituído pelos conceitos de Estado natural, Contrato social e Estado civil. Para Locke, o homem é anterior à sociedade e a liberdade e a igualdade fazem parte de seu Estado de natureza. No entanto, elas não são vistas de forma negativa como nas ideias de Thomas Hobbes (o qual afirma que os sentimentos de liberdade e igualdade conduzem a guerra constante), mas sim dizem respeito a uma situação de relativa paz, concórdia e harmonia. Nas palavras de Francisco Weffort (2006), nesse estado pacífico os homens já eram dotados de razão e desfrutavam da propriedade que, numa primeira acepção genérica utilizada por Locke, designava simultaneamente a vida, a liberdade e os bens como direitos naturais do ser humano. No estado natural do homem ele possuiria direitos naturais que não dependeriam de sua vontade (um estado de perfeita liberdade e igualdade). Locke afirma que a propriedade é uma instituição anterior à sociedade civil (criada junto com o Estado) e por isso seria um direito natural ao indivíduo, que o Estado não poderia retirar. “O Homem era naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho” (WEFFORT, 2006, pg. 85).
Contudo, apesar de John Locke acreditar no lado positivo da liberdade e da igualdade no estado de natureza, tal situação não estava isenta de inconvenientes como a violação da propriedade. Para contornar esses inconvenientes era preciso fazer um contrato social, que unisse os homens a fim de passarem do estado de natureza para a sociedade civil. Seria necessário instituir entre os homens um contrato social ou um pacto de consentimento, no qual o Estado é constituído como “dono” do poder político para assim preservar e consolidar ainda mais os direitos individuais de cada homem, direitos estes que eles já possuíam desde o estado de natureza. Assim, “é em nome dos direitos naturais do homem que o contrato social entre os indivíduos que cria a sociedade é realizado, e o governo deve, portanto, comprometer-se com a preservação destes direitos” (MARCONDES, 2008, p. 204). Segundo Weffort, no Estado civil os direitos naturais inalienáveis do ser humano à vida, à liberdade e aos bens estão mais bem protegidos sob o amparo da lei, do árbitro e da força comum de um corpo político unitário. Este seria o sentido e a necessidade da formação do Estado como garantidor de direitos.
Não é por outro motivo que John Locke é considerado o pai do individualismo liberal. Sua obra terá grande influência na conformação do pensamento liberal ao longo do século XVIII. A doutrina dos direitos naturais está na base das Declarações dos Direitos dos Estados Unidos (1776) e na Revolução Francesa (1789). O Estado liberal é o Estado limitado, sendo a função dele a conservação dos direitos naturais do homem.
Assim, se a defesa dos direitos dos homens é o mote do pensamento liberal, a valorização do individualismo é uma consequência óbvia e direta no Estado Liberal ou, nas palavras de Bobbio, “sem individualismo não há liberalismo” (BOBBIO, 1995, pg. 16). Certamente, o desenvolvimento desses valores e dessa visão de Estado foi fundamental para o desenvolvimento do capitalismo enquanto modo de produção, formando as bases jurídicas da sociedade capitalista. Dessa forma, as questões levantadas são: até que ponto a liberdade e igualdade entre os homens conseguem andar juntas no sistema econômico capitalista? Embora o Estado liberal garanta a defesa da liberdade, ele poderia garantir a igualdade (em seu sentido mais amplo) entre os homens? Fica o convite à reflexão.
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
RIBEIRO, Paulo Silvino. "As bases do Estado e do pensamento liberal"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/as-bases-estado-pensamento-liberal.htm>. Acesso em 27 de abril de 2019.

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quarta-feira, 3 de julho de 2019

O que é o Julgamento do Grande Trono Branco?

O que é o Julgamento do Grande Trono Branco?


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Pergunta: "O que é o Julgamento do Grande Trono Branco?"


Resposta: O Julgamento do Grande Trono Branco é encontrado em Apocalipse 20:11-15 e é o julgamento final antes que os perdidos sejam lançados ao lago de fogo (o lugar de eterna punição comumente conhecido como inferno). Sabemos, através de Apocalipse 20:7-15 que este julgamento ocorrerá após o milênio e após Satanás, a besta e o falso profeta serem lançados ao lago de fogo (Apocalipse 20:7-10). Os livros que forem abertos (Apocalipse 20:12) contêm registros dos feitos de todos, bons ou maus, porque Deus sabe tudo o que já foi dito, feito ou mesmo pensado; e Ele recompensará ou punirá cada qual adequadamente (Salmos 28:4; Salmos 62:12; Romanos 2:6; Apocalipse 2:23; Apocalipse 18:6; Apocalipse 22:12).

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Nesta hora é aberto também outro livro, que é o “livro da vida” (Apocalipse 20:12). Este é o livro que determina se uma pessoa herdará vida eterna com Deus ou receberá punição eterna no lago do fogo. Mesmo sendo os crentes responsáveis por seus atos, eles são perdoados em Cristo e seus nomes são escritos no “livro da vida desde a fundação do mundo” (Apocalipse 17:8). Das Escrituras também aprendemos que é neste julgamento que Jesus assim julgará: “E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:12) e que o nome de qualquer um que não for achado no livro da vida, este será lançado no lago de fogo (Apocalipse 20:15).

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O fato de que haverá um julgamento final para todos os homens, crentes e não crentes, é claramente confirmado em muitas passagens da Escritura. Cada pessoa, um dia, estará de pé perante Cristo e será julgada por seus atos. Apesar de ser muito claro que o Julgamento do Grande Trono Branco é o julgamento final de Cristo, os cristãos discordam a respeito de como isto se relata com os outros julgamentos mencionados na Bíblia, e a respeito de quem exatamente será julgado no Julgamento do Grande Trono Branco.



Muitos cristãos acreditam que as Escrituras revelam três diferentes julgamentos que virão. O primeiro será o julgamento dos “bodes e ovelhas” ou um “julgamento das nações”, como visto em Mateus 25:31-36. Eles crêem que ocorrerá após o período da tribulação, mas antes do milênio, e que servirá para determinar quem entrará no reino milenar. O segundo é um julgamento das obras dos crentes, ao qual freqüentemente se refere como o “Grande Tribunal de Cristo” (II Coríntios 5:10), no qual os cristãos receberão graus de recompensas por seus feitos ou serviços a Deus. O terceiro é o julgamento do “grande Trono Branco”, ao final do milênio (Apocalipse 20:11-15); que é o julgamento dos incrédulos, no qual serão julgados de acordo com suas obras e sentenciados à punição eterna no lago de fogo.



Outros cristãos crêem que todos estes três julgamentos, como visto em Mateus 25:31-36, II Coríntios 5:10 e Apocalipse 20:11-15, são o mesmo julgamento final, não três julgamentos separados. Em outras palavras, os que têm esta visão crêem que o julgamento do “Grande Trono Branco” em Apocalipse 20:11-15 será o tempo em que tanto crentes quanto incrédulos serão da mesma forma julgados. Aqueles cujos nomes são achados no “livro da vida” serão julgados por suas obras para que se determinem os galardões ou perda de galardões que receberão; e aqueles cujos nomes não estiverem no “livro da vida” serão julgados de acordo com suas obras para que se determine o grau de punição que receberão no lago de fogo. Os que têm esta visão crêem que Mateus 25:31-46 é uma outra descrição do que acontece no julgamento do “Grande Trono Branco”. Eles mostram o fato de que o resultado deste julgamento é o mesmo que é visto após o julgamento do “Grande Trono Branco em Apocalipse 20:11-15. AS “ovelhas” (crentes) entram na vida eterna enquanto os “bodes” (incrédulos) são lançados na “punição eterna” (Mateus 25:46). 



Qualquer que seja a visão que tivermos do julgamento do “Grande Trono Branco”, é importante que não se perca de vista três fatos muito importantes em relação à vinda do julgamento ou julgamentos. 1- Que Jesus cristo será o juiz. 2- Que todos os incrédulos serão julgados por Cristo, e que eles serão punidos de acordo com as obras que praticaram. A Bíblia é muito clara ao dizer que o incrédulo está armazenando “ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Romanos 2:5), e que Deus “recompensará cada um segundo as suas obras” (Romanos 2:6). 3- Que os crentes também serão julgados por Cristo, mas uma vez que a justiça de Cristo a eles foi imputada e seus nomes estão escritos no “livro da vida”, eles serão galardoados de acordo com as obras que fizeram. Romanos 14:10-12 é muito claro ao dizer que “todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo” e que cada um de nós “dará conta de si mesmo a Deus”.



Sem dúvidas a Bíblia é bastante clara ao dizer que todos, crentes e não crentes, de igual modo irão, um dia, comparecer perante Cristo para serem julgados. Mas a boa notícia para o crente é que nosso julgamento não será para determinar se seremos lançados no lago de fogo, porque isto já terá sido estabelecido uma vez que cremos no evangelho e nos tornamos “filhos de Deus”. Aqueles que verdadeiramente são salvos receberam o beneficio da grande troca na qual nossos pecados são creditados a Cristo e Sua justiça é a nós imputada. Portanto, enquanto nossa salvação está assegurada em Cristo ainda assim daremos conta de nós mesmos a Deus (Romanos 14:12) e devemos ao máximo nos esforçar para fazermos tudo para a glória de Deus (I Coríntios 10:31).






Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.gotquestions.org/Portugues/julgamento-grande-trono-branco.html

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