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domingo, 26 de abril de 2015

O êxodo...

O êxodo israelita

O Êxodo e o deserto, passar pelo deserto nos é favorável pois ali aprendemos a ser mais firmes, fortes e corajosos, o deserto não foi feito para permanecermos é um lugar de passagem, de aprendizado,  de transformação. Não importa o deserto que você esteja passando, tenha certeza de que  Deus tem uma grande vitória para você, desde que você não tenha medo e confie totalmente em Deus. Jamais pense em voltar para a escravidão do Egito.


A emigração em massa do povo de Israel do Egito, depois de muitos anos de residência e revoltante opressão, é um acontecimento tão importante na história do povo e na história da soberania de Deus que ocupa quatro livros inteiros da Bíblia (os 137 capítulos de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), além de muitas outras referências no Antigo Testamento e no Novo. O êxodo israelita é fartamente lembrado nos Salmos 105, 106, 114 e 115 e no discurso de Estêvão pouco antes de ser apedrejado (At 7.1-53). Nas palavras introdutórias dos Dez Mandamentos, Deus rememora a saída de Israel do Egito e se apresenta com as seguintes palavras: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito” (Êx 20.2; Sl 81.10). O famoso êxodo, de acordo com o registro bíblico (1Rs 6.1), aconteceu 480 anos antes da construção do templo de Jerusalém no início do reinado de Salomão. Não há unanimidade quanto à data: pode ter sido em 1450 antes de Cristo ou 160 anos mais tarde, em 1290 antes de Cristo.

Muita gente
A história do êxodo israelita contém elementos quase inacreditáveis, a começar com a quantidade de pessoas que dele participaram. Além de crianças, adolescentes, mulheres e idosos, havia cerca de 600 mil homens de mais de 20 anos (Êx 12.37, 38.26; Nm 1.46, 11.21). Se para cada homem houvesse apenas uma criança e uma mulher, o número de peregrinos iria para 1,8 milhão. Se, na melhor das hipóteses, houvesse quatro outras pessoas (o cônjuge e três filhos), o número subiria para 3 milhões.


Muita bagagem
Cada família levava seus pertences, apetrechos, roupas, joias de prata e ouro que receberam dos egípcios no dia da partida, além de seus rebanhos tanto de ovelhas como de cabras (Êx 12.38). É muito provável que levassem também uma barraca ou tenda para armar ou desarmar conforme as circunstâncias (Êxodo 18.7 -- (NTLH) -- diz que Moisés entrou em sua barraca para conversar longamente com o sogro, Números 25.6 diz que Zinri levou uma mulher moabita para dentro de sua barraca e Êxodo 33.10 diz que cada israelita adorava a Deus em pé na entrada de sua própria barraca).


Muito tempo
O êxodo durou muito tempo -- 40 anos --, durante o qual todos os homens com mais de 20 anos que haviam saído do Egito tombaram no deserto, como resultado da revolta coletiva provocada pelo relatório pessimista de dez dos doze espias enviados a Canaã (Nm 14.26-38). Eles deram muitas voltas e fizeram muitas paradas. Certamente caminhavam bem mais vagarosamente do que os nômades do deserto, que hoje percorrem de 15 a 20 quilômetros em um dia de jornada.


Situação muito incômoda
Não havia sensação de permanência. Era uma enorme sucessão de entra e sai, de fazer e desfazer malas, de armar e desarmar acampamento. Era uma vida em trânsito, sem a segurança de uma residência fixa. Com tanta escassez de água, como lavar as mãos, o corpo, a roupa, as vasilhas? Como purificar a impureza causada pelas emissões dos órgãos sexuais, (a menstruação feminina e a polução masculina), como exigiam as normas (Lv 15.1-32; Dt 23.9-11)? Como limpar os bebês? O acampamento deveria estar sempre limpo, para a glória de Deus e para sobrevivência do povo (Dt 23.14). Não se deveria urinar e evacuar em qualquer lugar (Dt 23.12-13), embora na época não houvesse sanitários químicos.


Relacionamento muito difícil
As relações pessoais não são fáceis. Quanto maior o número de pessoas num mesmo lugar, mais difíceis elas de tornam. Havia grupos distintos quanto ao gênero (homens e mulheres), quanto à idade (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos), quanto à tribo (Bezalel e Aoliabe, os dois principais artífices do tabernáculo, por exemplo, eram da tribo de Judá e de Dã) e quanto à etnia (nem todos eram israelitas). A Bíblia registra que entre os caminhantes havia “grande multidão de estrangeiros de todo tipo” (Êx 12.38, NVI), talvez minorias perseguidas e outros escravos, bem como egípcios casados com israelitas e egípcios tementes a Deus. Havia tantos problemas que Moisés ficava ocupado com eles “desde a manhã até à noite” (Êx 18.13). Algumas questões eram mais difíceis e outras, mais fáceis (Êx 18.22).


Muita dependência de Deus
Os peregrinos dependiam de Deus em tudo. “Durante o dia o Senhor ia na frente deles numa coluna de nuvem, para lhes mostrar o caminho. Durante à noite ele ia na frente deles numa coluna de fogo, para iluminar o caminho, a fim de que pudessem caminhar de dia e de noite” (Êx 13.21, NTLH). Não havia pepinos, melões, verduras, cebolas, alhos, carnes (Nm 11.4-5) nem sobremesas e bebidas (Dt 29.6), mas o suculento maná caía do céu durante a noite simultaneamente com o orvalho, dia após dia, durante os quarenta anos de êxodo (Nm 11.7-9). Quando não havia oásis nem água, Deus fazia “com que o deserto se transformasse em lagos e a terra seca virasse fontes de água” (Sl 107.35). Quando havia água, mas água amarga, ele a tornava boa para beber (Êx 15.23-25). O cuidado de Deus abrangia outros setores menos cruciais, como destaca Moisés em seu discurso à entrada de Canaã: “Nesse tempo todo [os quarenta anos de deserto] não ficaram gastas as roupas que vocês vestiam nem as sandálias que calçavam” (Dt 29.5). Na passagem paralela, Moisés lembra mais um detalhe: “E os pés [de vocês] não ficaram inchados” (Dt 8.4; Ne 9.21).


Muito pecado
Embora sob o estrito cuidado de Deus e fartamente instruídos sobre como comportar-se, os israelitas caíram em pecado várias vezes durante o êxodo. Eles são acusados de incredulidade, ansiedade, ingratidão, reclamação, murmuração, provocação, rebelião, idolatria e orgia sexual. Entre os maiores escândalos, estão o caso do bezerro de ouro (Êx 32), a animosidade de Miriã e Arão contra Moisés (Nm 12), a incredulidade dos dez espias e o tumulto coletivo que eles causaram (Nm 14), a revolta dos 250 israelitas de fama liderados por Corá (Nm 16), a adoração de Baal-Peor e a relação sexual com as sacerdotisas moabitas (Nm 25).


Muita disciplina
Porque Deus é santo e justo, cada escândalo dos israelitas a caminho da terra prometida era severamente punido. No caso da murmuração coletiva, muitos foram picados por serpentes venenosas e morreram (Nm 21.6; 1Co 10.9). No caso de Baal-Peor e da imoralidade sexual com as moabitas, “vinte e três mil deles caíram mortos num dia só” (1Co 10.8). No caso do tumulto provocado pelos dez espias, Deus decretou o prolongamento do êxodo até que morressem no deserto os 600 mil homens de mais de 20 anos que saíram do Egito na noite do dia 14 de nissan.


Muito êxito
O êxodo de Israel foi um êxito de Deus. Foi um laboratório no qual se implantou o monoteísmo, o temor do Senhor, a religião judaica, o culto, o sacerdócio e a assembleia dos crentes. Nesse longo período de tempo, Deus se revelou de maneira marcante, acabou com a pluralidade de deuses, condenou a adoração de imagens, mostrou a sua soberania e providência, proclamou a sua justiça e misericórdia e providenciou os códigos de fé e de conduta. No êxodo nasceu a nação de Israel, com leis próprias e espaço próprio, com o propósito de ser luz para as outras nações (Is 49.6). Tudo isso foi acontecendo paralelamente a todos os outros episódios normais da vida e de uma sociedade: as meninas viravam mocinhas, as mulheres casadas engravidavam e as cinquentonas entravam na menopausa. Havia nascimentos, casamentos, mortes e enterros.

sábado, 25 de abril de 2015

Analisando Hebreus 9:12...

Analisando Hebreus 9:12: Jesus Entrou no Lugar Santo ou Santíssimo?

Santuário Celeste Santíssimo

Jesus Oficiando Oniscientemente no Lugar Santíssimo Celeste pós 1844.
A tradução de João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada de Hebreus 9:12 afirma que Jesus entrou no Lugar Santíssimo por ocasião de sua ascenção aos Céus:
Hebreus 9:12: não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.
Esta edição da Almeida se enganou em sua tradução do grego. Para fazer prova inequívoca deste fato iremos citar 10 traduções bíblicas que não concordam com a tradução da Almeida Revista e Atualizada:
A Edição em Espanhol Reina Valera afirma:
Hebreus 9:12: Y no por sangre de machos cabríos ni de becerros, mas por su propia sangre, entró una sola vez en el santuario, habiendo obtenido eterna redención.
A tradução mais exaltada da lingua inglesa, a King James, afirma que Jesus entrou no Lugar Santo:
Hebreus 9:12: Neither by the blood of goats and calves, but by his own blood he entered in once into the holy place, having obtained eternal redemption for us.
A tradução Italiana de Giovanni Diodati (1649) afirma:
Hebreus 9:12: e non per sangue di becchi e di vitelli; ma per lo suo proprio sangue, è entrato una volta nel santuario, avendo acquistata una redenzione eterna.
A própria João Ferreira de Almeida Atualizada, afirma:
Hebreus 9:12: e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção.
A Tradução das Testemunhas de Jeová (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas de 1986) dizem:
Hebreus 9:12: ele entrou no lugar santo, não, não com o sangue de bodes e novilhos, mas com o seu próprio sangue, de uma vez para sempre e obteve [para nós] um livramento eterno.

A maior prova, no entanto, vem das traduções católicas que foram feitas por pessoas que passaram a vida estudando grego e latim:
A Bíblia AVE MARIA diz:
Hebreus 9:12: sem levar consigo o sangue de carneiros ou novilhos, mas com seu próprio sangue, entrou de uma vez por todas no santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna.
A Bíblia da CNBB afirma:
Hebreus 9:12: Ele entrou no Santuário, não com o sangue de bodes e bezerros, mas com seu próprio sangue, e isto, uma vez por todas, obtendo uma redenção eterna.
The New American Bible (Católica)
Hebreus 9:12: he entered once for all into the sanctuary, not with the blood of goats and calves but with his own blood, thus obtaining eternal redemption.
A Revised Standart Version diz:
Hebreus 9:12: he entered once for all into the Holy Place, taking not the blood of goats and calves but his own blood, thus securing an eternal redemption.
A Bíblia Latino Americana atesta:
Hebreus 9:12: Y no fue la sangre de chivos o de novillos la que le abrió el santuario, sino su propia sangre, cuando consiguió de una sola vez la liberación definitiva.
Como podemos ver as traduções de Hebreus 9:12 constam que Jesus entrou no LUGAR SANTO ou no SANTUÁRIO por ocasião de sua ascenção. A razão é simples: quando se entra no Santuário o primeiro compartimento é o lugar santo. A Tradução Almeida Revista e Atualizada no Brasil está errada como mostra as demais edições internacionais, com destaque para a King James, que é exaltada por todas as igrejas dos países de fala inglesa. O testemunho das Bíblias católicas e da Bíblia das testemunhas de jeová é deveras interessante pois estas igrejas não possuem uma doutrina do Santuário e não sabem que Jesus apenas entrou no lugar santíssimo 18 séculos depois de sua ascenção.

Fontes de esudos e pesquisas: https://adventismoemfoco.wordpress.com/2009/06/13/analisando-hebreus-912-jesus-entrou-no-lugar-santo-ou-santissimo/

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Mapas do Mundo Bíblico - Para Estudos...

MAPAS DO MUNDO BÍBLICO

O campus é a seara...


O campus é a seara

Apesar das restrições e dos perigos, professores cristãos implantam universidades em nações fechadas como China e Coreia do Norte. 


O campus é a seara
Portas inusitadas para o Evangelho estão se abrindo em duas das nações que mais impõem restrições á fé cristã. Na China, celebrada por seu espetacular crescimento econômico, embora permaneça avessa à liberdade religiosa, e na ultrafechada Coreia do Norte – um dos últimos refúgios mundiais do comunismo ateísta –, é através do ensino superior que a Palavra de Deus ganha espaço. Universidades licenciadas pelo Estado, cuja administração e corpo docente são formados predominantemente por cristãos, estão colaborando para mudanças ainda pequenas, mas significativas. Através delas, por exemplo, cidadãos ocidentais podem entrar e sair livremente por fronteiras antes praticamente intransponíveis, levando consigo a Palavra de Deus. E tudo tem acontecido graças à iniciativa de empresários e intelectuais com forte senso de missão – tanto a educacional quanto a espiritual.
A poucos quilômetros da fronteira entre os dois países, no lado chinês, funciona, há 20 anos, a Universidade Yanbian de Ciência e Tecnologia (Yust, na sigla em inglês). Ela está localizada em Yanji, região com grande concentração de coreanos. Fundada pelo empresário James Kim, que tem cidadania americana e coreana, a instituição tem visto o número de estudantes crescer bastante nos últimos anos. Acusado, em 1998, de ser espião a serviço dos Estados Unidos, Kim escapou das ameaças de morte e hoje goza de respeito por parte das autoridades norte-coreanas. Seu maior desejo era o de fundar uma filial da universidade do lado de lá da fronteira. Há três anos, esse desejo tornou-se realidade, quando Kim, juntamente com administradores e conselheiros internacionais, fundou a Universidade Pyongyang de Ciência e Tecnologia (Pust), na capital do país.
A abertura de uma universidade privada no país mais refratário ao livre mercado é algo inédito, e pode ser considerado um milagre. A Pust cresce em ritmo acelerado, e à semelhança de sua congênere chinesa, tem corpo docente e funcionários majoritariamente cristãos. Em 2010, a universidade tinha 160 alunos. Desde então, o número de matriculados quase duplicou, tanto nos cursos de graduação como nos de pós. Além de engenharia elétrica e de informática, gestão internacional, agricultura e ciências humanas, a instituição planeja abrir cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de saúde pública, direito e engenharia mecânica. Kim montou uma sólida rede de colaboradores, quase todos cristãos, como o lorde britânico David Alton; Malcolm Gillis, ex-presidente da Universidade Rice e atual co-presidente do conselho de Pust; e Peter Agre, vencedor do Prêmio Nobel de Química e diretor do Instituto de Pesquisa de Malária Johns Hopkins. O reitor de Yanbian, Chan-Mo Park, já presidiu Universidade Pohang de Ciência e Tecnologia, prestigiada instituição norte-coreana.
Essas duas universidades irmãs estão se aproveitando de uma tendência crescente da educação superior global – a grande demanda por professores universitários falantes da língua inglesa. Daryl McCarthy, presidente do Instituto Internacional de Estudos Cristãos (IICS), diz que há, hoje, muitas oportunidades para que acadêmicos cristãos deem aulas no exterior: "Estive reunido com dezenas de autoridades de universidades públicas ao redor do mundo que, muitas vezes, imploraram para que professores viessem ensinar em suas instituições". A organização que ele dirige empregou docentes em universidades públicas de 23 países.
AMIZADE E EVANGELISMO

Há muitos anos, Ray Lewis, um professor de biologia da Universidade Wheaton (EUA), conheceu Joshua Song, que trabalhava, na época, como professor auxiliar de física. Song, que também era professor da Yust, apresentou Lewis a vários estudantes daquela faculdade, inclusive a um aluno de graduação que havia se convertido ao cristianismo quando frequentava as aulas na Yanbian. As histórias que Song compartilhou com esses alunos chamaram a atenção de Lewis. Em 2011, o professor de biologia decidiu passar um período sabático na Yust junto com sua mulher, embora nenhum dos dois falasse coreano ou mandarim. Encontrou uma realidade totalmente nova e desafiadora. Vindo de um campus onde era normal iniciar as aulas com devocionais e reflexões bíblicas, ele agora se encontrava em um ambiente onde era obrigado a assinar um contrato pelo qual se comprometia a não evangelizar os alunos. Em Yanji, na China, a única opção que tinha para frequentar cultos era um serviço realizado em um crematório reformado.
Durante o dia, Lewis dava suas aulas de genética numa turma de uns 30 alunos, inclusive chineses e coreanos que apresentavam níveis variáveis de proficiência na língua inglesa. "Alguns deles nem deveriam estar ali, já que as aulas eram dadas em inglês", lembra. Teve, então, uma ideia. Resolveu convidar os estudantes para irem até sua casa jantar e desenvolver conversações em inglês. O interesse foi grande, e nessas ocasiões, o professor e sua mulher faziam pequenas reflexões bíblicas, tanto na língua inglesa quanto em coreano. Apesar das restrições existentes para testemunhar sua fé, Lewis e outros professores crentes da Yust conseguiam muitas vezes desenvolver relações de amizade com os alunos, o que acabava trazendo oportunidades para eles falarem de Cristo. O estudo bíblico doméstico incluía dois alunos coreanos, dois chineses e um outro professor.
Uma vez que se tornaram ainda mais próximos, essas aulas de idiomas se transformaram em verdadeiros estudos da Palavra de Deus. "Nós líamos as passagens bíblicas em voz alta. Eu explicava um pouco em inglês e o professor explicava depois em coreano". Devido à profundidade de seu relacionamento com os estudantes, Lewis era capaz de adequar o tema das aulas às suas vidas pessoais. "Além da tradução das palavras, nós tentávamos transmitir o significado das passagens que líamos, fazendo com que eles entendessem quem é Jesus Cristo e o que significa segui-lo.", explica Lewis. As reuniões terminavam com orações. Naturalmente reservados, os alunos orientais raramente perguntavam alguma coisa, mas estavam sempre dispostos a ouvir e aprender mais.
Com o tempo, outros professores crentes da faculdade também recebiam os estudantes em suas casas. Ficou logo evidente que, desde que fossem cuidadosos e não organizassem cultos mais explícitos, não seriam incomodados. "Se não realizarem batismos na banheira dos dormitórios e evitarem reuniões abertas, algo que as autoridades não poderiam ignorar, eles provavelmente não terão problemas", afirma o professor Daniel Bays, especialista em estudos asiáticos.
Não por acaso, a Coreia do Norte tem sido um grande foco dos cristãos no mundo inteiro há muitas gerações. Dominado pela ditadura hereditária implantada por Kim Il-Sung desde a fundação do país, em 1948 – quem está no poder agora é seu neto, Kim Jong-um –, a Coreia do Norte já nasceu comunista, com resultado da partilha do poder mundial entre as potências ganhadoras da II Guerra Mundial. Após um conflito que, oficialmente, ainda não terminou com a vizinha do sul, o país mergulhou num período de terror e miséria como vassalo da extinta União Soviética. Um número indefinido de cristãos foram mortos por causa de sua fé e pelo menos 3 milhões de pessoas sucumbiram à fome decorrente da pobreza e do isolamento mundial imposto pelo regime, que impede até a chegada de ajuda humanitária. O evangelismo tradicional é praticamente impossível e a missão Portas Abertas, dedicada à defesa da liberdade religiosa, classifica a Coreia do Norte como o país que mais persegue cristãos hoje.
"OUVIDOS NA PORTA"

Em um contexto como esse, os professores da Universidade Pyongyang de Ciência e Tecnologia lecionam dentro de um ambiente altamente estruturado e têm pouco contato com seus alunos fora da sala de aula. Segundo Bays, na China, um professor visitante que passasse dos limites seria deportado e os alunos envolvidos, chamados para uma conversa nos departamentos estatais de controle. Na Coreia do Norte, no entanto, a penalidade pode ser muito mais severa, incluindo a prisão do estrangeiro por praticar o cristianismo. "Pelo que já li a respeito, se você for pego em um pequeno grupo participando de um culto de adoração cristã, pode ser mandado para campos de prisão por vários anos", diz ele. É difícil levar informações para fora do país, uma vez que o governo central limita fortemente a comunicação com o mundo exterior, inclusive através de censura na internet. Há pouca consciência a respeito do sistema de ensino superior da Coreia do Norte. "Francamente, ninguém nos EUA tem uma sólida compreensão acadêmica sobre o que está acontecendo naquele país.", disse Bays.
Recentemente, as missões cristãs voltaram a focar nos norte-coreanos que vivem fora do país, principalmente naqueles que estão na China. A Yust acolhe a um pequeno contingente deles. "Eu sabia que havia alguns estudantes da Coreia do Norte", destaca Lewis. "Nunca tive a oportunidade de falar com eles, pois são muito fechados". Para piorar as coisas, a embaixada norte-coreana de Pequim se mantém atenta a seus cidadãos que vivem no exterior para se certificar de que não haja problemas. Contudo, o modelo de educação que James King implementou nas duas nações asiáticas mostra uma promessa para o futuro do evangelismo em países fechados para missões tradicionais. Apesar de esses governos serem avessos à religião, eles estão desesperados por ajuda, principalmente na área da educação superior. Um número cada vez maior de professores americanos está dando aulas no exterior. Mas não há uma quantidade suficiente de docentes qualificados, falantes do inglês, para suprir a demanda. "Há, portanto, uma grande oportunidade para professores, cristãos ou não, de lecionarem fora dos Estados Unidos", afirma Daryl McCarthy, do IICS. "Na Ásia e no Oriente Médio, esse desejo de falar inglês está impulsionando uma maciça explosão na educação. As principais publicações são em inglês, portanto essas pessoas precisam aprender a língua". As duas regiões ocupam grande parte da chamada Janela 10-40, imensa região imaginária do globo que abriga a maior parte da humanidade que não conhece a Cristo.
Apesar disso, e das iniciativas pioneiras das universidades fundadas na Coreia do Norte e na China, McCarthy acha que o imenso campo missionário, formado pelos mais de 100 milhões de estudantes universitários de fora dos EUA – que considera um grupo ainda não alcançado –, está sendo negligenciado. "Estamos percebendo que muitos acadêmicos cristãos preferem a segurança de lecionar em uma instituição cristã, ou até mesmo em uma secular dentro dos Estados Unidos. Eu até conheci gente que prefere trabalhar em lanchonetes a dar aulas no exterior. Muitos universitários são relutantes a mudar suas vidas e abandonar suas paixões acadêmicas para se dedicarem ao evangelismo em uma nação estrangeira". No entanto, ele acredita que sua missão seja educar as pessoas por inteiro, e não apenas a esfera espiritual. "Salvar as almas sem salvar as mentes não trará frutos em longo prazo", ele diz. "Somos, antes de tudo, universitários. Para nós, nosso ministério é ensinar, e fazemos isso porque esse é o nosso chamado. É isso que faz de nós um grupo de acadêmicos que pensam e vivem de maneira diferente".
Lewis vai na mesma direção e afirma que, para ele, o chamado é integrar a fé e o aprendizado, principalmente na Yust. "A missão é a educação", enfatiza. "O departamento onde trabalhei era todo formado por cientistas com Ph.D. Era, no entanto, totalmente conectado com os programas de evangelismo". Ele, agora, está buscando maneiras de estabelecer vínculos entre a Universidade Yanbian e a da Wheaton que também inclua os estudantes, e não apenas alunos. A Fundação Yust-Pust já funciona em Chicago, sob a liderança do professor Song. A ideia é adaptar o modelo até aqui bem sucedido para outras nações fechadas ao Evangelho. Porém, Lewis sabe que, sempre que o anúncio do Evangelho se torna um elemento presente no ambiente acadêmico, há uma série de pressões decorrentes disso – ainda mais em uma realidade de perseguição religiosa de fato. "Trata-se de uma pressão sutil; a pressão constante de saber que se está sob vigilância. Os e-mails e ligações telefônicas são monitorados", explica Daryl McCarthy. "Às vezes, as pessoas colocam seus ouvidos colados, literalmente, à porta para ouvir as conversas. Tem que haver sempre um equilíbrio entre a transparência e a discrição." (Tradução: Julia Ramalho)
Fonte de Estudos e Pesquisas: Andrew Thompson é formado em comunicação na Wheaton College e foi estagiário na revista Christianity Today

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Feliz dia da Terra...

Feliz Dia da Terra! Para todos nós, povos e nações de toda a face da Terra, que somos seus habitantes, que sejamos mais conscientes em nossos atos para preservação de nosso mundo, não somente hoje mais para todo o sempre...



Dia da Terra 2015


No princípio criou Deus o céu e a terra. Gênesis 1:1

terça-feira, 21 de abril de 2015

A Bíblia para o mundo todo...

A Bíblia para o mundo todo

Campanha do Último Idioma pretende iniciar a tradução das Sagradas Escrituras para todas as línguas até 2025.

    A Bíblia para o mundo todo

    Desde a Septuagintatradução da Torá hebraica para o gregorealizada por volta do 3º século antes de Cristo, nenhum outro livro foi tão traduzido,publicado e disponibilizado à humanidade quanto a Bíblia. Ao longo daHistória, a Palavra de Deus já foi traduzida, no todo ou em parte, paralínguas faladas em todas as latitudes da Terra. De idiomas globais, como o inglês e o espanhol, a dialetos falados por pequenas tribos com não mais de algumas centenas de indivíduos, as Sagradas Escrituras estão hoje acessíveis a mais de 90% da humanidade, numa linguagem que podem entender. No entanto, ainda há muitopor fazer. Estima-se em cerca de 4 mil as línguas e dialetos hoje existentes em que não há sequer um livro daBíblia traduzido. Fazer a Palavra de Deus chegar aos falantes desses idiomas – quase 350 milhões de pessoas – é um desafio fundamental para que se cumpram as profecias bíblicas que condicionam o segundo advento de Cristo à disseminação do Evangelho por toda a Terra.
    O primeiro passo já foi dado. Lançada em 2008, a Campanha do Último Idioma – Visão 2025 pretende que, até aquele ano, tenham sido iniciados trabalhos de tradução bíblica em cada uma das línguas em que ela ainda é inédita. O esforço, orçado em mais de US$ 1 bilhão (cerca de 1,8 bilhões de reais) é capitaneado pela Aliança Global Wycliffe, entidade internacional de tradução da Bíblia que congrega mais de 100 organizações em todo o mundo (ver quadro). Uma de suas parceiras na empreitada é a Sociedade Internacional de Linguística (SIL), tradicional organização cristã fundada em 1934 e que já realizou investigações científicas acerca de 2,6 mil línguas. E, passado três anos do início dessa mobilização, fica claro que não se trata de uma missão impossível. De acordo com Paul Edwards, diretor executivo da campanha, muitos passos já foram dados nesta direção. “Estamos no nosso melhor ano de todos em número de traduções já iniciadas”, garante. “Deus irá nos fornecer pessoas capacitadas e recursos para, finalmente, terminar esse esforço de mais de 2 mil anos.”
    Os números recentes alimentam o otimismo. Em 1999, a própria Wycliffe fez uma estimativa segundo a qual seriam necessários cerca de 150 anos até que a última tradução fosse iniciada. Apenas dez anos depois, quinhentas traduções já estavam em andamento, a um ritmo médio de setenta e cinco novos idiomas por ano. E a tendência é o aumento gradativo na produtividade e abrangência do trabalho. Edwards credita o avanço às modernas tecnologias e a novas abordagens para a tradução da Bíblia, mesmo que para idiomas que não possuem forma escrita – as chamadas línguas ágrafas, como as faladas pelos indígenas brasileiros (ver quadro na seção CH Informa, na página 7 desta edição). Softwares de última geração permitem que os tradutores consigam analisar com precisão as particularidades de cada idioma, facilitando o trabalho de elaboração escrita. Além disso, a tecnologia representou o fim do penoso trabalho com papel e caneta, feito muitas vezes em regiões remotas, que necessitavam de transporte físico até centros mais avançados para, só aí, serem catalogados. Agora, um estudioso que esteja embrenhado na selva pode enviar textos para análise e tradução a partir de laptops, com comunicação via satélite. “É extraordinário esse ganho de tempo”, entusiasma-se Edwards.
    MOBILIZAÇÃO INTERNACIONAL
    A Campanha do Último Idioma, na verdade, não é apenas um esforço de natureza religiosa. É, também, uma iniciativa que visa a levar a povos isolados, muitas vezes vivendo em condições semelhantes às da Idade da Pedra, projetos de saúde e desenvolvimento comunitário. Para isso, estão sendo formadas equipes multidisciplinares, contando com a maior quantidade possível de integrantes autóctones. Ao contrário de outros tempos, em que a presença do chamado “homem civilizado” representava o fim das traduções culturais locais e a imposição de um estilo de vida ocidental, hoje o trabalho é feito com rigores antropológicos. O objetivo é oferecer ferramentas para que cada indivíduo, seja em qual cultura for, possa conscientemente fazer sua escolha pessoal em relação ao Evangelho, sem abrir mão do próprio modo de vida.
    A Wycliffe também está usando uma nova abordagem, com tradução com equipes de grupos de tradução de línguas semelhantes ao mesmo tempo. Assim, é possível trabalhar com até uma dúzia de idiomas semelhantes, oriundas do mesmo tronco – como o italiano, o português e o espanhol, todas neolatinas – ao mesmo tempo. Outra inovação é não usar a cronologia para determinar o ponto de partida de tradução. Em vez disso, as equipes traduzem as histórias do Novo Testamento, que podem então ser rapidamente compartilhadas por contadores de história orais com os falantes daquele idioma. “Com uma mobilização adequada da Igreja, informações sobre as necessidades, engajamento do povo de Deus e muitas parcerias, é perfeitamente possível alocar uma equipe de tradutores em cada uma dessas línguas até o ano 2025”, atesta o pastor José Carlos Alcantara da Silva, secretário executivo da Associação Linguística Evangélica Missionária (Alem). A instituição atua no Brasil promovendo treinamento em linguística e missiologia e realiza traduções das Escrituras para idiomas indígenas (ver entrevista na pág ??). No momento, um de seus principais projetos é a Bíblia completa na língua kaiuá, falada por um dos maiores povos indígenas do país, que deve estar pronta em três anos.
    “Qualquer projeto da Wycliffe, referência mundial para a tradução da Bíblia em todos os idiomas conhecidos, será sempre muito bem recebido pelo povo de Deus em todas as partes do mundo”, elogia, por sua vez, Almir dos Santos Gonçalves Jr, da Junta de Educação Religiosa e Publicações, entidade ligada à Imprensa Bíblica Brasileira e que já distribuiu mais de 20 milhões de exemplares no país. Com larga experiência na área, o professor Vilson Scholz, doutor em Novo Testamento e consultor de traduções da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), destaca a essencialidade desse trabalho na evangelização mundial: “Se nós valorizamos – e muito – o fato de podermos ouvir a palavra de Deus em nossa língua materna, por que não admitir que o mesmo vale para cada ser humano, mesmo que faça parte de menor comunidade linguística deste mundo?”, questiona.
    Para Rudi Zimmer, brasileiro que preside a Diretoria Mundial das Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) – entidade que congrega cerca de 150 associações nacionais voltadas à tradução, produção e distribuição das Escrituras em todo o mundo –, o esforço concentrado para disponibilizar conteúdos bíblicos em todas as línguas é o coração do trabalho missionário: “Só a partir da tradução pode-se levar a Palavra de Deus a todas as pessoas no mundo”, diz. Segundo ele, embora as SBU não tenham adotado especificamente a Visão 2025, a tendência é no sentido do maior envolvimento local no trabalho de tradução “Portanto, caberá às sociedades bíblicas nacionais a liderança nos projetos e na provisão de recursos”. Zimmer informa que as SBU estão promovendo consultas de âmbito mundial para definir estratégias orientadoras desse trabalho para as próximas décadas. “Por outro lado, estamos cientes de que a imensidão da tarefa exige a cooperação de todas as agências de tradução; por isso buscamos, sempre que for possível, fazer alianças, a fim de multiplicar os resultados”, conclui.
    O ministério da tradução
    Desde 1º de fevereiro deste ano, a Wycliffe Internacional, com sede em Cingapura, adotou novo nome: Aliança Global Wycliffe. A iniciativa visa fazer uma adequação aos novos tempos, em que qualquer atividade pode ser melhor desempenhada mediante parcerias, bem de acordo com o lema da entidade – “Parceiros na tradução da Bíblia”. Atualmente, cerca de 105 organizações internacionais, inclusive no Brasil – como a Associação Lingústica Evangélica Missionária (ALEM) e a Associação Internacional de Linguística no Brasil (SIL), entre outras –, são ligadas à Aliança Wycliffe, que conta com pessoal proveniente de mais de 50 países e envolve cerca de 6,5 mil pessoas em organizações parceiras de todo o mundo. Mais informações sobre a Campanha do Último Idioma e notícias sobre o que o ministério de tradução bíblica tem feito no Brasil e no mundo podem ser obtidas pelos siteswww.wycliffe.net/Home/tabid/37/language/pt-BRwww.sil.org/americas/brasil 
    “A Igreja brasileira tem muito a contribuir”
    O pastor José Carlos Alcantara da Silva, secretário-executivo da Associação Linguística Evangélica Missionária (ALEM), conversou com CRISTIANISMO HOJE sobre o desafio da tradução bíblica. Segundo ele, a Igreja brasileira, com todo seu dinamismo e recursos, tem muito a fazer por este tipo de ministério:
    CRISTIANISMO HOJE – Qual é o tempo que se leva para traduzir a Bíblia para um outro idioma?
    JOSÉ CARLOS ALCANTARA – O tempo médio para se concluir uma tradução depende do contexto e de outras variantes. Se a língua para a qual a Bíblia vai ser traduzida é um idioma que já foi analisado e já possui uma grafia, a tradução será feita em tempo menor. Caso contrário, o tradutor terá que fazer uma análise linguística, estabelecer um alfabeto e só então começara a traduzir. Temos casos de traduções que duraram 40 anos de trabalho e outras que foram feitas em até uma década – sobretudo, quando já existe uma tradução em língua próxima, da mesma família, ou porque a análise linguística já estava pronta.
    Entidades como a ALEM contam com a colaboração de igrejas, instituições e organizações missionárias?
    Contamos com algumas parcerias que têm contribuído significativamente para o avanço do trabalho de tradução no Brasil. Há igrejas que amam a Palavra de Deus e entendem o valor e significado das Escrituras Sagradas para a evangelização do mundo e o alcance do coração das pessoas. Elas nos apoiam de maneira prática, sustentando missionários tradutores, orando e até arcando com os custos de impressão de bíblias nas línguas autóctones. Também há colaboração entre organizações missionárias que entendem o valor da Bíblia na língua materna de cada povo. Organizações como a Associação Internacional de Linguística (SIL), Missão Evangélica da Amazônia (MEVA), Missão Novas Tribos do Brasil, Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Nacional e Aliança Global Wycliffe, dentre outras, são entidades que têm trabalhado juntas para que os povos do Brasil e no mundo tenham a Bíblia na língua que lhes fala ao coração. Por sua vez, o trabalho da Sociedade Bíblica do Brasil tem sido altamente relevante na parte técnica de diagramação e impressão das bíblias traduzidas pelas organizações parceiras.

    Quantas pessoas, no contexto da Igreja brasileira, estão envolvidas com este tipo de trabalho?
    A Igreja brasileira ainda tem muito a contribuir com o movimento de tradução da Bíblia no Brasil e no mundo. Proporcionalmente, o número de missionários brasileiros que trabalham em campos transculturais é muito pequeno – eles não passam de quatro mil – em relação ao número de igrejas e de cristãos evangélicos no país. Se pensarmos em tradutores da Bíblia, este número será reduzido a algumas dezenas. Se a Igreja brasileira entender que tem uma grande oportunidade de servir a mais de 2 mil povos, proporcionando a eles a Palavra de Deus e todas as ações provenientes dela e se engajar neste movimento de tradução como uma tarefa sua, e não de terceiros, dará uma grande contribuição para a consumação da obra de Deus no mundo.
    Fonte de estudos e pesquisa: http://www.cristianismohoje.com.br/materias/missoes/a-biblia-para-o-mundo-todo

    segunda-feira, 20 de abril de 2015

    Entendendo as diferenças entre Rezar e Orar...

    Entendendo as diferenças entre Rezar e Orar...

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    O que é Reza?

    Segundo o dicionário informal Reza é: Repetição de palavras decoradas que nem sempre expressam o verdadeiro sentimento do coração.
    Quem reza geralmente fala a Deus aos Santos ou entidades, mas fala palavras escritas ou decoradas, ao contrário da Oração, que são palavras extraídas diretamente do coração.

    O que é Rezar?

    Também segundo do dicionário informal - rezar é Repetir várias vezes orações já feitas por outros.
    Exemplo: Ele aprendeu a rezar desde pequeno.

    O que é Orar?

    Segundo o dicionário informal Orar é: Falar com Deus... - Comunhão ativa com Deus, aprender a falar com Deus. - fazer um discurso.
    Exemplo: Vamos orar pelos necessitados.

    O grande diferencial!

    - Este é o grande diferencial entre rezar e orar, rezar são palavras que na maioria das vezes não são nossas próprias palavras, e, sim algo que se aprendeu por conta e imposição de uma religião, palavras decoradas que são expostas em folhas de papel para que sejam decoradas e repetidas por várias e várias vezes. Já a Oração é o falar com Deus, com o real sentimento do que vem do mais profundo do nosso coração expressando o nosso real pensamento, nossos sonhos, nossas ansiedades nossas fraquezas e até mesmo nossas rebeldias, a oração é a maior e melhor  forma de expressarmos os nossos sinceros sentimentos, com respeito e temor à Deus, demonstrando à Ele que temos a vontade e principalmente a necessidade de um relacionamento e uma aliança verdadeira. A oração é algo maravilhoso quando temos uma grande aliança com Deus, pois diferente de rezar que muitas vezes e certamente não são nossas palavras; a oração é  algo que agrada com certeza à Deus pois ele vê em nós a nossa necessidade e a nossa busca de um relacionamento com Ele. A oração deve levar ao conhecimento de Deus primeiro o nosso arrependimento, em seguida expressar o nosso amor e sinceridade para com Ele, não com palavras decoradas, mas sim, com todas as palavras que vierem do nosso coração para a boca. Deus está sempre disposto e com os Seus ouvidos atentos para nós, no entanto nas rezas decoradas com certeza estamos causando uma confusão para com o Deus que tanto nos ama, e Ele, mesmo nos dá esta liberdade de levarmos diretamente a Ele em oração tudo aquilo que necessitamos, sem intermediários e sem palavras decoradas.
    Em Sua oração modelo "O Pai nosso" o próprio Senhor Jesus, nos dá uma lição sobre como deve ser nossa oração pessoal ou coletiva "E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.
    Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.
    Mateus 6:7-8". Quando Jesus nos deu como exemplo este modelo de oração universal, não foi com a intenção de que nós o utilizássemos com "copiar e colar" mas sim com a instrução de como entrar em oração na presença de Deus ou seja, adorando, honrando e glorificando o nosso criador e em seguida levando a Ele os nossos anseios e necessidades, mesmo que Ele já os conheça desde antes do nosso nascimento. Lembre-se que muitas rezas foram e são criadas por homens, mas o relacionamento e a aliança verdadeira entre Deus e o homem é pessoal e intransferível. Se simplesmente abrir a boca e dizer "Pai nosso" Deus já ouviu e atendeu todos os nossos anseios e necessidades, mas, no entanto, Ele  quer ouvir de mim e de você que nós o amamos e adoramos somente a Ele, isso com as nossas palavras para Deus não importa se falamos bonito, com um português ou qualquer outra língua corretos, Ele quer é nos ouvir em oração.

    Resultado de imagem para orar

    Para simples reflexão quanto à criação de Deus e a criação pelo homens:

    Uma doutrina para ser verdadeira, tem que estar de acordo com a palavra de Deus. "À lei e ao Testemunho; Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles." (Isaías 8:20) Com a Reforma do Século XVI, estas heresias foram repudiadas por não fazer parte da Religião de Jesus, conforme ensina o Velho Testamento.
     HeresiasAno
    1. DE TODAS AS TRADIÇÕES HUMANAS ensinadas e praticadas pela Igreja Católica Romana, que são contrárias à Bíblia, as mais antigas são as preces para os mortos e o sinal da Cruz.
    Ambas surgiram 300 anos após Cristo
    310
    2. As Velas de parafina foram introduzidas na igreja cerca de300
    3. A Veneração aos anjos e santos mortos cerca do ano375
    4. A Missa, como uma celebração diária, adotada em394
    5. A Adoração a Maria, mãe de Jesus, e o uso do termo, "Mãe de Deus", como aplicado a ela, teve origem no conselho de Efésios em
    431
    6. Os Padres passaram a se vestir diferentemente dos leigos em500
    7. A doutrina do Purgatório foi estabelecida primeiro, por Gregório o Grande, a cerca do ano de  593
    8. O Latin, como língua das orações e dos cultos nas igrejas, foi também imposto pelo Papa Gregório I. 600 anos após Cristo.

    A palavra de Deus proíbe a oração e a pregação em uma língua desconhecida. ( I Cor. 14:9).
    600
    9. A Bíblia ensina que oremos a Deus apenas. Na igreja primitiva, nunca houveram orações dirigidas a Maria, nem aos santos mortos. Esta prática começou na Igreja Romana cerca de

     (Mateus 11:28; Lucas 1:46; Atos 10: 25-26; 14: 14-18).
      600
    10. O Papado é de origem pagã. O título papa ou bispo universal, foi dado ao bispo de Roma, pelo cruel imperador Phocas, primeiramente no ano de

    Ele deu este nome a ele com o objetivo de causar um descontentamento ao Bispo Ciriacus de Constantinopla, quem justamente o excomungou por ter causado a morte de seu antecessor, imperador Mauritus. Gregório I, o então bispo de Roma, recusou o título, mas seu sucessor, Bonifácio III, foi o primeiro a assumir o título de "papa." Jesus não apontou Pedro ao comando de seus apóstolos, e proibiu qualquer um a tal posto. (Lucas 22: 24-26; Efésios 1:22-23; Colossenses 1:18; I Coríntios 3:11).
    Nota: - Nem há qualquer menção nas Escrituras, nem na história, que afirma que Pedro em algum momento esteve em Roma, tampouco que ele fora papa lá por 25 anos; Clemente, 3º Bispo de Roma, ressalta que não há nenhuma evidência real do século I, de afirmar que Pedro em algum momento esteve em Roma.
    610
    11. O ato de beijar os pés do Papa começou em
    Era um costume pagão beijar os pés de imperadores. A palavra de Deus proíbe tais práticas. (Leia Atos 10: 25-26; Rev. 19:10; 22:9).
    709
    12. O poder Temporal dos Papas começou em

    Quando Pepin, o usurpador do trono da França, dirigiu-se a Itália, convocado pelo Papa Stephen II, para a guerra contra os Longobards Italianos, ele os dizimou, e deu a cidade de Roma e suas vizinhanças ao papa. Jesus expressamente proíbe tal coisa, e Ele mesmo recusou ser posto rei do mundo. (Leia Mateus 4: 8-9; 20: 25-26, João 18:38).
    750
    13. Veneração da cruz, de imagens e relíquias foi autorizada em

    Isto foi por ordem da Imperatriz Irene de Constantinopla, quem causou a extirpação dos olhos de seu próprio filho, Constantino VI, e então
    chamou um conselho da igreja, por solicitação do papa de Roma Hadrian I, naquele tempo. Tal prática é simplesmente chamada de IDOLATRIA na Bíblia, e é severamente condenada. (Leia Êxodos 20:4; 3:17; Deuteronômio 27:15: Salmos 115).
    788
    14. A Água Benta, misturada com uma pitada de sal e abençoada pelo padre, foi autorizada em
    850
    15. A Veneração a São José começou em890
    16. O Batismo dos sinos foi instituído pelo papa João XIV, no ano de
    965
    17. A Canonização dos santos mortos, foi feita pelo Papa João XV.

     Todos os crentes e seguidores de Cristo, são chamados de santos pela Bíblia. (Leia Romanos 1:7; I Coríntios 1:2).
    995
    18. Jejuar as sextas-feiras e durante as Quaresmas, foram tradições impostas no ano de

    pelos papas, que se disseram interessados pelo comércio de peixe. (bula papal, ou permitir que se coma carne), algumas autoridades dizem, que começou no ano de 700. Isto é contra o claro ensino do Evangelho. (Leia Mateus 15:10; I Coríntios 10:25; I Timóteo 4:1-3).
    998
    19. A Missa foi desenvolvida gradualmente como um sacrifício; passou a ser obrigatória no Século XI.

    O Evangelho ensina que o sacrifício de Cristo foi oferecido uma vez para todos, e não é para ser repetido, mas apenas lembrado na Ceia do Senhor. (Leia Hebreus 7:27; 9:26-28; 10:10-14).
     
    20. O celibato do sacerdócio foi decretado pelo Papa Hildebrand, Bonifácio VII, no ano de

    Jesus não impôs nenhuma regra parecida, nem os seus apóstolos. Pelo contrário, São Pedro foi um homem casado, e São Paulo diz que convém que os bispos tenham mulher e filhos. (Leia I Timóteo 3:2,5, e 12; Mateus 8: 14-15).
    1079
    21. O Rosário, ou o terço de oração, foi introduzido pelo Pedro o Eremita, no ano de 1090. Copiado dos Hindus e Muçulmanos

    A diversidade de orações é uma prática pagã, e é expressamente condenada por Cristo. (Mateus 6 :5-13).
    1090
    22. A Inquisição dos hereges foi instituída pelo Conselho de Verona, no ano de 1184.

     Jesus nunca ensinou o uso da força para difundir Sua religião
    1184
    23. A venda de Indulgências, usualmente considerada como a compra do perdão que permite indultar o pecado, começou no ano de

    O Cristianismo, conforme o que ensina o Evangelho, condena tal comercio, e foi o protesto contra este tráfico que trouxe a tona a Reforma Protestante no Século XVI.
    1190
    24. O Dogma da Transubstanciação foi decretado pelo Papa Inocêncio III, no ano

    Através desta doutrina, o padre pretende fazer um milagre diário, de transformar uma hóstia no próprio corpo de Cristo, e então, ele finge come-lO vivo na presença do povo durante a Missa. O Evangelho condena tais absurdos; A Ceia do Senhor é simplesmente um memorial do sacrifício de Cristo. A presença espiritual de Cristo está implicada no Sacramento. (Leia Lucas 22: 19-20; João 6:35; I Coríntios 11:26).
    1215
    25. A Confissão dos pecados ao padre, uma vez ao ano, foi instituída pelo Papa Inocêncio III, no Conselho de Lateran, no ano de

    O Evangelho nos ordena que confessemos nossos pecados diretamente a Deus. (Leia Salmos 51: -10; Lucas 7:48; 15:21; I João 1:8-9).
    1215
    26. A adoração à Hóstia, foi decretada pelo Papa Honório, no ano de

    Deste modo, a Igreja Romana adora um Deus feito pelas mãos do homem. Isto é grossa idolatria, e absolutamente contrária ao espírito do Evangelho. (Leia João 4:24).
    1220
    27. A proibição da Bíblia aos leigos, e a sua inclusão na lista de livros proibidos pelo conselho de Valência em

    Jesus ordena que as Escrituras sejam lidas por todos. (João 5:39; I Timóteo 3:15-17).
    1287
    28. O Escapulário foi inventado por Simon Stock, um monge inglês, no ano de

    Trata-se de uma tira de tecido marrom, com o desenho da Virgem, que supõe conter virtudes sobrenaturais para proteger de todos os perigos, aqueles que as vestirem sobre a pele nua. Isto é feiticismo.
    1287
    29. A Igreja Romana proibiu o cálice aos fiéis, pela instituição de um tipo só no Conselho de Constância em

     O Evangelho nos ordena que celebremos a Ceia do Senho com pão e fruto da vide. (Leia Mateus 26:27; I Coríntios 11: 26-29).
    1414
    30. A Doutrina do Purgatório foi proclamada como dogma de fé, pelo Conselho de Florença em

    Não existe nenhuma palavra na Bíblia que ensina o purgatório dos padres. O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todos os pecados. (Leia I João 1:7-9; 2:1-2; João 5:24, Romanos 8:1).
    1439
    31. A doutrina dos 7 Sacramentos foi afirmada em

    O Evangelho diz que Cristo instituiu apenas duas ordenanças, o Batismo e a Ceia do Senhor. (Leia Mateus 28:19-20; 26:26-28).
    1439
    32. A Ave Maria, parte da última metade de

    Cinqüenta anos depois, e então, foi finalmente aprovado pelo Papa Sixtus V, ao final do Século XVI.
    1508
    33. O Conselho de Trento, ocorrido no ano de 1545, declarou que a Tradiçãotivesse autoridade igual à Bíblia

    Pela tradição quer dizer os ensinamentos dos homens. Os Fariseus creram do mesmo modo, e Jesus amargamente os condenou, pois por ensinar tradições humanas, eles negaram os mandamentos de Deus. (Leia Marcos 7:7-13; Colossenses 2-8; Apocalipse 22:18).
    1545
    34. Os livros apócrifos também foram incluídos à Bíblia pelo Conselho de Trento, em

    Estes livros não foram reconhecidos como canônicos pela Igreja primitiva (Leia Apocalipse 22: 8-9).
    1546
    35. O Credo do Papa Pius IV, foi imposto como credo oficial 1560 anos após Cristo e os Apóstolos, em

    Os verdadeiros Cristãos mantêm as Escrituras Sagradas e o Credo dos Apóstolos, como seus únicos credos. Sendo assim, o credo deles é 1.500 anos mais antigo do que o credo dos Católicos Romanos. (Leia Gálatas 1:8).
    1560
    36. A Concepção Imaculada da Virgem Maria foi proclamada pelo Papa Pius IX no ano de

    O Evangelho diz que todos os homens, com a única exceção de Cristo, são pecadores. A própria Maria, necessitou de um Salvador. (Leia Romanos 3:23; 5:12; Salmos 51:5; Lucas 1:30; 46-47.)
    1854
    37. No ano 1870 após Cristo, o Papa Pius IX proclamou o dogma daInfalibilidade Papal

    Isto é uma blasfêmia, e um sinal da apostasia e do anticristo, previstos pelo apostolo São Paulo. (Leia II Tessalonicenses 2:2-12; Apocalipse 17:1-9; 13:5-8, 18).
    1870
    38. O Papa Piu X, no ano de 1907, condenou junto com o "Modernismo", todas as descobertas da ciência moderna, as quais não eram aprovadas pelas Igreja

     Pius IX fez a mesma coisa no Sílabo de 1864.
    1907
    39. No ano de 1930, Pius XI condenou as Escolas Públicas 
    40. No ano de 1931, o mesmo Papa, Pius XI, reafirmou a doutrina a qual Maria era "a Mãe de Deus"

     Esta doutrina foi primeiramente inventada pelo o Conselho de Efésios, no ano de 431. Isto é uma heresia, que contradiz as próprias palavras de Maria. (Leia Lucas 1:46-49; João 2:1-5).
    1931
    41. No ano de 1950, o último dogma foi proclamado pelo Papa Pius XII, a Assunção da Virgem Maria
    1950


    Fonte de Estudos e Pesquisas: http://www.dicionarioinformal.com.br/


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