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sábado, 29 de novembro de 2014

A Verdade é uma Pessoa...

 

Imagens, imagens, imagens. Vemo-las em toda a parte. Vemo-las em todas as formas. Outrora eram esculpidas em pedra. Mas hoje, a tecnologia nos dá diferentes aparelhos para criá-las e dar-lhes vida. Movem, falam, gritam, voam, comem, cantam e se alegram. As indústrias cinematográfica, de televisão e de computação prosperam pela nossa obsessão por imagens.
Mas, talvez, o fato mais surpreendente na história de imagens é que podemos finalmente interagir com elas de modo nunca dantes imaginados. Ainda recentemente, o presidente Barack Obama interagiu com um robô no Japão. Podemos criá-las, modificá-las, comunicar com elas e destruí-las. As imagens modernas são tão próximas do real que nos referimos a elas como “realidade virtual”.
Assim parece mais fácil para seres humanos lidarem com imagens do que com a realidade mesma. Mas se nos movemos para o plano cósmico, a questão fundamental é de imagem versus realidade, falsidade versus verdade. No pensamento adventista do sétimo dia, o grande conflito cósmico é sobre a natureza da realidade última. Seres inteligentes através do universo são confrontados com a imagem de Deus concebida na mente de uma criatura rebelde. Portanto, a questão mais importante no nível cósmico tem que ver com a verdade. Para uma resposta, nos volvemos a Jesus. Ele deu uma definição da verdade inteiramente diferente, nunca dantes feita neste planeta: “Eu sou...a verdade”, João 14:6, disse Ele. Esta pretensão chocante leva a algumas afirmações sobre a verdade.

1. A Verdade é transcendental
A realidade última é achada fora do universo e não dentro de sua unidade estrutural e funcional. Isto não quer dizer que não podemos apreender alguns elementos da verdade através do uso de nossas faculdades racionais. Podemos obter algum conhecimento. Contudo, conhecimento não é algo que criamos mas algo que descobrimos. Esse conhecimento é fragmentado. A fim de que seja realmente significativo, tem de ser posto dentro de um sistema de coordenadas maior, provido pela verdade última.
Essa perspectiva nos é inacessível porque requer que transcendamos o universo. Isso é simplesmente impossível. Mas a verdade desceu até nós, entrou em nosso mundo na forma de uma pessoa, e disse: “Eu sou...a verdade”. Sou o único capaz de integrar tudo dentro de um todo significativo; porque “por Mim todas as coisas foram criadas, no céu e na Terra, visíveis e invisíveis. Sou antes de todas as coisas, e em Mim tudo subsiste” (ver Colossenses 1:16,17).
Esta afirmação de Jesus era um golpe penetrante ao que os gregos chamavam deautárkeia ou suficiência própria. Eles criam que a verdade era a manifestação da eterna, imóvel e imutável essência das coisas e que os homens podiam descobri-la mediante análise racional. A verdade última era localizada no mundo imaterial de ideias, que era formado por abstrações racionais da mente humana. Em oposição a isto, Jesus proclamou que a verdade está além do alcance da mente humana por si só; é uma revelação.
Dizendo: “Eu sou...a verdade”, Jesus rejeitou qualquer tentativa de definir a origem, a natureza e o destino da raça humana de uma perspectiva natural.
Ademais, Ele Se arrogava a verdade absoluta. Ele não disse: “Sou uma dimensão da verdade, um aspeto da verdade, um elemento da verdade”. Aquele que falou era o Eterno “Eu sou”, Deus em forma humana. NEle todo conhecimento encontra seu centro e significado.
A Bíblia afirma que a verdade ou sabedoria só pode ser obtida se a pessoa está disposta a reconhecer que “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Provérbios 1:7. A Bíblia rejeita autárkeia como um caminho à verdade. À pessoa imatura tentada a ser autónoma, vem o conselho: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento” (Provérbios 3:5). Isto é realmente difícil para a pessoa auto-suficiente.

2. A Verdade é uma Pessoa
Dizer que a verdade final está localizada além da esfera da ação humana, é afirmar algo que não é popular ou facilmente aceito. A natureza transcendental da verdade põe limite a nosso orgulho e tende a nos deixar incomodados. Mas talvez ainda mais perturbadora à lógica humana é a afirmação de Jesus de que nEle reside a verdade — a verdade é uma Pessoa.
A filosofia busca a verdade em termos de abstrações, identificando a essência atrás do que experimentamos pelos sentidos. Mas Jesus contradiz tais noções dizendo que a verdade não é uma coleção de conceitos abstratos ou universais que podemos usar para integrar os fenômenos que observamos. Ele sugere que tudo que veio à existência foi o resultado da atividade da Pessoa da qual todas as outras pessoas derivam sua personalidade. O que mantém o universo coerente é uma Pessoa — não uma lei, não um princípio, não uma simples força.
A verdade como uma Pessoa significa que a verdade é racional e inteligível. Sua apreensão não requer rejeição das faculdades racionais. Ao contrário, através de nossa racionalidade podemos ter contato com a verdade. Isto é possível porque Jesus Se colocou à nossa disposição. Portanto, precisamos desenvolver nossas capacidades racionais ao máximo e fazê-lo dentro da esfera da verdade provida por Aquele que disse: “Eu sou a verdade”.
A verdade como uma Pessoa também significa que o universo não funciona de uma maneira mecânica, controlado por leis impessoais. Sim, há leis que governam todos os fenómenos, visíveis e invisíveis. Mas essas leis são a expressão da vontade e poder da Pessoa que é a verdade, que mantém o universo coerente. “Só Tu és Senhor, Tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a Terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e Tu os preservas a todos”. Neemias 9:6. O verbo traduzido “preservar” pode também ser traduzido por “manter em vida”. A vida é preservada pela vida; vida inteligente é preservada pelo poder e a própria fonte de vida inteligente. A realidade última cuida daquilo que existe; somente pessoas cuidam.
Verdade como Pessoa revela a natureza da realidade última: Deus é a verdade. Esta verdade humilhou-Se a Si mesmo de modo misterioso e entrou em nosso mundo na forma de um ser humano (ver Filipenses 2:5-11). A realidade última não é mais exclusivamente transcendental porque Ele esteve e está entre nós. João diz que nós O vimos “cheio de graça e verdade”. João 1:14. Assim a verdade se expressa em humildade. Ele assume a forma do necessitado e do humilde, e embaraça nosso orgulho e suficiência própria.
A natureza da verdade foi revelada não só na encarnação, mas igualmente na cruz. A Verdade morreu a fim de preservar em vida os fenómenos, o mundo criado. Aquele que mantém o universo coerente morreu, e não obstante o universo não entrou em colapso e não morreu com Ele! Uma vez mais o inesperado aconteceu, e foi revelado que a verdade pode Se sacrificar pela criatura e continuar ao mesmo tempo a manter o universo coerente.
A verdade como Pessoa revela ademais a realidade sublime que no centro mesmo do Ser divino só podemos achar amor, amor desinteressado (ver I João 4:8). Na cruz a mentira foi desmascarada: a imagem de Deus e de Seu amor criada por Satanás foi claramente demonstrada falsa. A verdade conquistou a mentira de Satanás.

3. A Verdade deve ser apropriada
Quando Jesus disse: “Eu sou a verdade”:, Ele esperava uma resposta. Visto que Jesus é a verdade, devemos nos relacionar com Ele não em termos de objetividade científica, mas em termos de um relacionamento “Eu - Tu”. Compreendemos as pessoas sendo envolvidas em suas vidas, participando com elas na experiência de sermos vivos; mediante koinonia. Podemos ter comunhão com a Verdade porque ela é uma pessoa. NEle está localizada a origem, alvo e natureza de nossa existência e de todo mundo. É nEle que uma visão global correta deve ser achada, porque é Ele que deu coerência e significado ao universo.
O que é necessário é disposição de render a Ele nossa autárkeia. Isto é de fato liberdade. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8:32. Somos escravos do pecado que se manifesta em nossa pretensão à suficiência própria. A mentira consiste na crença de que podemos achar nosso caminho no universo, que podemos descobrir significado permanente para nossas vidas mediante pesquisa científica, tecnológica ou filosófica. Submissão à verdade nos liberta da estreiteza da suficiência própria e nos integra na comunhão d´Aquele que disse: “Eu sou a verdade”.
A verdade é apreendida não só mediante um encontro pessoal com o Senhor, mas também através de Sua Palavra. A verdade pode ser conceptualizada, codificada e encarnada em palavras. Deus usa linguagem humana apesar de suas limitações, como um veículo válido para a comunicação da verdade. Isto ocorre sob a revelação e inspiração de Deus. Portanto, Paulo diz: “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”. II Timóteo 3:16,17.
A verdade determina não só nossa compreensão da realidade e do mundo ao nosso redor, mas também o modo como vivemos. Toda compartimentalização da verdade em termos de ética e religião, ciência e fé, é uma rejeição do fato de que a verdade é uma Pessoa e de que é Ele que integra todo conhecimento numa só totalidade significativa. Devemos viver segundo a verdade (ver I João 1:6). Precisamos exibir a verdade tanto na conversação como na conduta.

Conclusão
A história do pensamento humano indica que somos por natureza pesquisadores. Sondamos a vastidão do universo, a profundidade dos oceanos. Procuramos também penetrar no microcosmo. Exploramos todos os domínios do conhecimento.

Contudo, nossa busca da verdade última findou. Sim, somos ainda desafiados a buscar uma compreensão mais profunda da verdade, a explorar suas formas ricas e complexas; mas a busca de sua essência findou. Findou porque Ele veio a nós e disse: “Eu sou a verdade”. Sua declaração põe limites à nossa suficiência própria, porque a verdade é transcendental, revelatória e pessoal. E podemos apreender aquela verdade mediante uma comunhão pessoal com Ele, e seguindo-O em obediência.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Danado e o seu significado oculto da palavra...

Você sabe o que quer dizer " Danado"?



Em nosso dia-a-dia utilizamos em nosso vocabulário muitas palavras que parecem simplesmente palavras, mas no entanto as palavras tem um grande poder positivo ou negativo.

Vejamos o que dizem alguns dicionários quanto ao significado da palavra "danado", para que você que tem sabedoria busque moderar o seu vocabulário independente da colocação e o que resultam certas palavras como "danado" em seus verdadeiros e ocultos significados em um contexto:

Significado de Danado - http://www.dicionariodoaurelio.com/danado

1 Hidrófobo.
2 Raivoso.
3 Perverso, malévolo.
4 Estragado.
5 Esperto.


O que é Danado: http://www.significados.com.br/danado/
O termo "danado" significa zangadoamaldiçoadoesperto ou extraordinário. Dependendo do contexto, pode ter diferentes acepções.
A palavra danado tem origem no latim damnatus, palavra que descreve um indivíduo condenado ou rejeitado.
As acepções negativas atribuídas ao termo são de ira ou fúria ou desespero. Um indivíduo pode estar danado porque algo não saiu como desejado, demonstrando no seu comportamento uma atitude de raiva ou indignação por alguma situação.
No meio religioso o termo é utilizado com alguma parcimônia, pois adquire o sentido negativo de amaldiçoadoperversoruimmalévolo; aquele que foicondenado ao inferno.
Danado designa ainda algo incômodo e muito forte, por exemplo, "um cansaço danado".
As acepções positivas do termo são utilizadas em sentido figurado, como forma de elogio, pois caracterizam um indivíduo habilidosoesperto ou que executou alguma ação digna de reconhecimento. É frequente a utilização do termo para falar de uma criança travessa, agitada ou que fez algo impressionante para a sua idade.
É muito comum a utilização informal da expressão "tive uma sorte danada!" para caracterizar a ocorrência de uma situação invulgarextraordinária, que não se esperava que fosse acontecer. Outra expressão popular frequentemente utilizada é "danado de bom!" para fazer referência a algo incrível, excelente.
No âmbito da música, existem várias canções com esta palavra, como por exemplo "Danado de Bom", da autoria de Luiz Gonzaga.

(latim damnatus-a-umcondenado)
adjetivo e substantivo masculino
1. [Religião]  Que ou quem foi condenado ao inferno (ex.: almas danadasas penas dos danados). = MALDITO
2. [Informal]  Que ou o que sofre de raiva (ex.: cães danadoscurador dos danados). = HIDRÓFOBORAIVOSO
3. Que ou o que tem  índole. = MALDITOMALÉVOLOMAURUIM
4. Que ou quem faz travessuras.
5. [Informal]  Que ou o que é espertohábil. = MALANDRO
6. [Brasil, Informal]  Que ou o que é corajosodestemido. = VALENTÃO
adjetivo
7. [Informal]  Que sente irritaçãoindignação (ex.: fiquei tão danada que fui falar com o gerente). = CHATEADOFULOFURIOSOIRRITADOLIXADOZANGADO
8. [Informal]  Que foi danificadoestragado.
9. [Informal]  Que é muito grande (ex.: o jantar deu uma trabalheira danada). = ENORMEIMENSO
10. Que tem grande disposição para ou muita vontade de (ex.: agora fiquei danado por uma ceveja geladaele é danado para a vigarice).

danado de• [Brasil, Informal]  Muito (ex.: lugar danado de lindo).
da·nar - Conjugar
(latim damno-aredanificarcondenarcensurarjulgar)
verbo transitivo
1. Danificarperverterestragar.
2. Tornar hidrófobo.
3. [Figurado]  Irritar.
4. [Pouco usado]  Condenar ao inferno.
verbo pronominal
5. [Brasil]  Ir-se embora.
6. [Brasil]  Ir para. = DIRIGIR-SE
verbo auxiliar
7. [Brasil]  Começar a.

"danado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/danado [consultado em 28-11-2014].
Vejamos o que diz a palavra de Deus sobre os poderes do que se fala:

A MORTE E A VIDA ESTÃO NO PODER DA LÍNGUA
 
"A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto." (Provérbios 18:21)

1. A língua é fogo:

"Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade(1); a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno." (Tiago 3:6)

2. Estamos enredados com o que dizem os nossos lábios:

"Estás enredado(2) com o que dizem os teus lábios, estás preso com as palavras da tua boca." (Provérbios 6:2)

3. Não pode sair da nossa boca nenhuma palavra torpe:

"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe(3), e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem." (Efésios 4:29)
4. A boca do insensato é a sua própria destruição:
"A boca do insensato(4) é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma." (Provérbios 18:7)

5. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas:

"O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más." (Mateus 12:35)
6. De toda palavra frívola daremos conta no dia do juízo:
"Digo-vos que de toda palavra frívola(5) que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo." (Mateus 12:36)

7. Pelas nossas palavras seremos justificados ou condenados:

"Porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado." (Mateus 12:37)

8. Seja a nossa palavra: sim, sim; não, não:

"Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno." (Mateus 5:37) 
9. Quem quer amar a vida e viver dias felizes, refreie a sua língua do mal:
"Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie(6) a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente." (1 Pedro 3:10)
10. O que guarda sua língua guarda a sua alma das angústias:
"O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias." (Provérbios 21:23)

11. O que guarda a boca guarda a sua alma:

"O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína." (Provérbios 13:3)

12. O ímpio está atento às nossas palavras:

"Disse comigo mesmo: guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio." (Salmos 39:1)
13. O Senhor abomina a língua mentirosa:
"Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos." (Provérbios 6:16-19)
14. O Senhor não quer seus filhos semeando contendas:
"No seu coração há perversidade; todo o tempo maquina o mal; anda semeando contendas. Pelo que a sua destruição virá repentinamente; subitamente, será quebrantado(7), sem que haja cura." (Provérbios 6:14-15)

15. Os lábios do insensato entram na contenda:

"Os lábios do insensato entram na contenda, e por açoites brada a sua boca. A boca do insensato é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma. As palavras do maldizente são doces bocados que descem para o mais interior do ventre." (Provérbios 18:6-8)

16. As aves do céu podem levar a nossa voz e dar notícias da nossa palavra:

"Nem no teu pensamento amaldiçoes o rei, nem tampouco no mais interior do teu quarto, o rico; porque as aves dos céus poderiam levar a tua voz, e o que tem asas(8) daria notícia das tuas palavras." (Eclesiastes 10:20)

17. O que ocupa os nossos pensamentos é refletido nos lábios:

"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." (Filipenses 4:8)

18. A boca fala o que tem no coração:

"Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração." (Mateus 12:34)

19. Feliz o homem cuja a boca não transgride:

"Sondas-me o coração, de noite me visitas, provas-me no fogo e iniqüidade nenhuma encontras em mim; a minha boca nãotransgride(9)." (Salmos 17:3)
20. A boca deve falar do Evangelho com intrepidez:
"Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos(10) e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, comintrepidez(11), fazer conhecido o mistério do evangelho." (Efésios 6:18-19) 
 

VERDADES QUE DEVEMOS CONFESSAR:
"Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados." (Hebreus 10:14)
Abençoados:
"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo." (Efésios 1:3)
"De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão." (Gálatas 3:9)
Predestinados e escolhidos:
"Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor, nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade." (Efésios 1:4-5)

Sentados em lugares celestiais com Cristo:

"E, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus." (Efésios 2:6)
Livrados do diabo:
"Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor" (Colossenses 1:13)

Mortos ao pecado:

"Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus." (Romanos 6:11)
"Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus." (Colossenses 3:3)

Curados por suas chagas:

"Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos(12) por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras(13) fomos sarados." (Isaías 53:4-5)
Prósperos:
"Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma." (3 João 1:2)

Os anjos me servem:

"Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?" (Hebreus 1:14)
"O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra." (Salmos 34:7)
Completos em Cristo:

"Também, nele, estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade." (Colossenses 2:10)

O crente deve usar a sua confissão porque já está tudo feito em Cristo:

"Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão." (Hebreus 4:14)
Se pode usar a sua confissão também pode refrear todo o seu corpo:
"Pois todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, esse é homem perfeito, e capaz de refrear também todo o corpo." (Tiago 3:2)

(1) Iniqüidade: - Maldade, perversidade.
(2) Enredado: - Preso, envolvido, comprometido.
(3) Torpe: - Infame, repugnante, vergonhosa.
(4) Insensato: - Aquele que não tem bom senso. Demente.
(5) Frívola: - Leviana, vã, volúvel, fútil.
(6) Refreie: - Reprimir, conter, dominar.
(7) Quebrantado: - Quebrado, abatido, amolecido.
(8) O que tem asas: - Está se referindo aos anjos do Senhor.
(9) Transgride: - Infringe, posterga. Deixa de cumprir.
(10) Todos os santos: - Está se referindo aos irmãos em Cristo. Todos os eleitos, filhos santos de Deus.
(11) Intrepidez: - Ânimo, ousadia. Falta de temor.
(12) Reputávamos: - Julgávamos, considerávamos.
(13) Pisaduras: - Marcas de pisadas. Pegadas.




Não siga o exemplo dos pecadores...


"Não tenhas inveja dos pecadores; antes conserva-te no temor do Senhor todo o dia." Provérbios 23, 17

Essa é uma das maiores lições que se pode ter nos dias atuais, muitas vezes presenciamos pessoas que vivem no pecado mas aparentam serem bem sucedidos na vida, como por exemplo alguns famosos, tome muito cuidado para não seguirem os exemplos dessas pessoas, lembre-se largo é o caminho que conduz a perdição e estreita é o caminho que conduz a vida.

"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram."
Mateus 7, 13-14

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A Mulher de Jó

Os Sofrimentos da Mulher de Jó


Mulher esquecida e incompreendida pela modernidade, assim defino inicialmente a mulher de Jó. Este patriarca sim, paladino da fé, suportou todas as vicissitudes e flagelos dócil e humildemente. Ele é símbolo de perseverança, paciência e retidão (Jó 1.1,22), mas a mulher desse sofredor...., no mínimo, ainda é chamada de louca ou néscia (Jó 2.10).

Mulher anônima, a quem a tradição posterior chamou de Sitis, aparece em Jó 2.9,10 e não é mais mencionada no livro, embora nada sugira sua morte, ou abandono do lar.

Ela era uma mulher nobre, respeitada por todos, e considerada afortunada para os mais antigos e de sorte para as donzelas da região. Seu marido era um homem sábio, fiel à sua família, riquíssimo e temente a Deus. O homem mais poderoso do Oriente. Seus filhos, saudáveis e belos. Suas filhas eram mulheres decentes, educadas e belas. Centenas de servas e servos estavam espalhados pela bela casa, fazendas, plantações (Jó 1.3). Sitis era uma mulher riquíssima que ajudava na administração da casa, dos servos domésticos; um elo de unidade familiar (Jó 1.2). Seus sete filhos e três filhas periodicamente reuniam-se ao redor da mesa para desfrutarem de seus conselhos, sapiência e virtudes (Jó 1.2,4). No período patriarcal o número dez era símbolo de completude, de abundância e prosperidade. Era a mulher mais poderosa, afamada e respeitada de todo o Oriente (Jó 1.3). Jó amava-a muitíssimo; suas filhas provavelmente espelhavam-se no zelo, discrição, beleza e sabedoria da mãe. O lar de Sitis era um paraíso cravado no Oriente (Jó 1.10).

Essa mulher, “ossos dos ossos” e “carne da carne” de Jó, no entanto, viveu as primeiras calamidades da vida do patriarca. Próximo a Jó ouvira que seus servos foram mortos e os seus rebanhos confiscados pelos sabeus. A notícia era ruim, mas suportável. Note a descrição do versículo 13, que destaca a efusiva alegria da reunião familiar na casa de seus filhos (“comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito”), e a calamidade súbita que toma conta do restante da narrativa. Essa narrativa que antecede e moldura as tragédias de Jó será depois desconstruída no versículo 19.

O mensageiro ainda não terminara o anúncio fúnebre quando imediatamente outro mordomo anunciou: “Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu” (v.16). A mulher de Jó fica espantada com a sucessão de tragédias que se sucedem sucessivamente sem cessar. Perde o fôlego, aproxima-se do marido para apoiá-lo... quando então, novamente, outro desastre, dessa vez arquitetado pelos caldeus que, em três bandos, roubam os camelos e ferem os servos (v.17). Mas o pior ainda estava para acontecer. Um servo aproxima-se esbaforido, com ar de cansaço e pesar. Tem receio do que vai dizer. Durante o trajeto ensaiara diversas vezes, até soltar o verbo flamífero: “Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo, eis que um vento muito forte sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram” (Jó 1.18,19). 
O vento da desventura e sortilégio, gélido como a morte, implacável como a desgraça. Quem é suficiente forte para resistir suas lanças inflamadas? Como reagir diante de tanta calamidade e dor? Sitis chora amargamente a morte de seus filhos. Se isso não bastasse, vê o seu marido rasgar suas vestes, rapar sua cabeça e cumpridas barbas, símbolos de sua posição social superior, e lançar-se em terra adorando a Deus. Apesar da dor que aflige sua alma abatida olha com carinho e respeito o gesto humilde e devoto de seu marido. Somente a fé e a comunhão com Deus dão ao aflito a esperança e a força para vencer as vicissitudes. É nessas ocasiões que a comunhão do crente com Deus faz toda a diferença. A resiliência e o ânimo para continuar a lida depois de uma grande calamidade são resultados de uma vida de fé, comunhão com Deus e relacionamentos corretos. Jó, como os pequenos ribeiros orientais em período de estio, vê a sequidão tomar conta de si, no entanto, estivera durante muito tempo da vida plantado junto a ribeiros de águas; suas folhas não murchariam e os seus frutos viriam na estação própria (Sl 1). Dizia um antigo provérbio oriental que o “justo nunca será abalado” (Pv 10.30).

Os dias de luto ainda não estavam completos. Parentes distantes e amigos próximos reuniam-se na casa de Sitis para apoiá-la e ao marido, Jó. Os melhores amigos nascem nos períodos de sequidão e angústia (17.17). Autoridades do Oriente chegavam à casa do infortúnio. Ouvia-se os murmúrios das carpideiras, que se revezavam em seus turnos. Os cancioneiros entoavam suas elegias, e os sábios do Oriente procuravam entender a tragédia humana. Sitis chorava desconsoladamente. A dor e angústia apertavam seu corpo, como se a estivessem comprimindo em um pequeno vaso de cerâmica. Olhava para Jó e se inspirava na fé, piedade e devoção de seu marido. Ele em nenhum momento blasfemou ou se queixou de sua sorte (Jó 1.22). Junto aos sábios do Oriente, ouvia-o dizer: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). Todos ouviam, admirados, a fé e perseverança de Jó em Deus. Procuravam algum altar na casa, ou artefatos que materializassem o Deus de Jó, mas nada encontravam. Diferente dos tolos adoradores de ídolos do Oriente, Jó confiava no Deus Invisível, Espírito eterno e imutável em seu ser.

Passados os dias de luto, Sitis e Jó procuravam retomar as atividades diárias. Todavia, sentiam dificuldades de recomeçar. Reconstruir a casa que desabara sobre as crianças era uma dúvida latente. Aquele lugar trazia boas recordações. O lugar que as crianças cresceram e a velha árvore com as marcas de suas brincadeiras traziam lembranças tão vívidas como o vento outonal que derrubava as folhas das árvores e pintavam o chão de tons marrons e cinza. Nada diziam um ao outro, apenas apertavam firmemente as mãos. Todas as palavras foram expressas naquele aperto de mãos. Nunca saberemos exatamente o que disseram. Apesar da tristeza, estavam unidos, apoiando um ao outro.

Alhures, absorto com os últimos acontecimentos, Sitis percebe que pequenas chagas começam alastrar-se sobre o corpo de seu marido. Imediatamente, os melhores médicos são consultados, especialistas na arte da cura entram e saem da casa do patriarca. Sitis se mantém firme cuidando de Jó; tratando das feridas de seu amado; procurando suavizar a dor com as especiarias, óleos de vários gêneros, alguns importados. A chaga se espalha mais ainda, desde a planta do pé até ao alto da cabeça (Jó 2.7). Longe de Jó ela chora, sente as lágrimas quentes caminharem pelas linhas de sua pele até caírem e se desfazerem lentamente ao chão. “Senhor porque me provas?”, murmurava. “Não basta os meus filhos?” “Agora tu queres o meu marido Jó?”, balbuciava. Os médicos diagnosticaram que a doença era maligna, incurável. Erupções e prurido intenso destilavam do corpo de Jó (2.7,8). Os bichos insaciáveis se alimentavam do corpo putrefato (7.5), e os ossos daquele homem forte se desfaziam como torrão de madeira apodrecida (30.17). A pele de Jó perdera toda elasticidade, suavidade e beleza (30.30). Até no sono era atormentado por pesadelos (7.14).

Sitis olhava para todo aquele sofrimento. O cheiro dos florais da primavera paulatinamente foi expulso por uma mistura de pus, sangue e carne putrefata. Nem ela mesma conseguia cuidar de seu marido. A praga alastrara por toda casa. Ela gastara as últimas reservas financeiras no tratamento do marido moribundo. Investira todos os seus recursos para curar a Jó, mas a sentença médica era apenas uma: “Nada podemos fazer, só um milagre”. Sitis sofria, inconsolável... A esperança escapava por entre os seus dedos como as águas ribeirinhas. Lembrava dos momentos em que ela era considerada uma mulher bem-aventurada, rica, com filhos e filhas para lhe consolar, um marido próspero que a amava. Mas agora, tudo lhe havia sido tirado, à uma. O que você faz quando a calamidade bate à sua porta e, sem pedir licença, carrega para sua família toda desventura conhecida? A quem você recorre?


Certo dia, Sitis vê o seu marido no meio da cinza com um pedaço de cerâmica raspando as feridas. Olha e um sentimento acre-doce lhe invade a alma aflita. O grande príncipe Jó no monturo da cidade, como um pária. Sitis perde definitivamente a esperança. Aproxima-se do moribundo, sente pena do marido, fecha os olhos, aperta-os e a seguir dispara: “Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2.9). Nenhum sofrimento pode ser maior do que a confiança e fidelidade a Deus. O Senhor jamais permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças. Sitis achava que já havia chegado ao limite. Assim como os servos de Jó foram preservados da morte para levarem a notícia calamitosa ao patriarca, a esposa parece que fora guardada todo esse tempo para destalingar esse último chicote. Sem o saber, pensando que a morte seria a melhor solução para o marido, Sitis empresta sua boca ao Tentador incitando Jó a se rebelar e amaldiçoar a Deus. O que você faz quando toda a esperança se esgota? Sitis em vez de confiar em Deus acima de todas as coisas; em vez de amar ao Senhor pelo que Ele é, deixou-se levar pelas circunstâncias atrozes, fundamentada em um relacionamento de troca com Deus. Para muitos a morte é a solução para uma vida de infortúnios e desajustes domésticos. Contudo, sempre há uma esperança para aqueles que confiam em Deus.

Jó olha para sua esposa, e a fita com ternura e carinho. Sitis sente o tempo congelar por alguns instantes. Embora o tabernáculo terrestre de Jó estivesse se desfazendo, seu edifício eterno estava preparado por Deus (2 Co 5.1). Os olhos de Jó traziam um brilho vivaz, contagiante, embora todo o restante dissesse o contrário. Lembrava muito o olhar de Jesus quando Pedro o negou. Carinhosamente afirma: “Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal?” (Jó 2.10). O sábio Jó afirmara que sua esposa, em seu desespero e dor, falava como uma pessoa sem entendimento; como alguém que ele não conhecia. Sitis fica desconcertada diante da afirmação do marido. Reflete a respeito do assunto. Lembra das muitas orações de Jó feitas em gratidão ao Senhor. E ali mesmo reconsidera... Cala-se e desaparece do cenário até o final do livro de Jó quando Deus restitui-lhe todas as coisas. Embora não seja mencionada no final do livro, não há razões para se duvidar de sua presença. Ela é a esposa incansável que esteve com o marido nos piores momentos e circunstâncias, mas que, em certo momento, perdeu as esperanças, mas a recobrou através da piedade e devoção de seu marido.
(Prezados coblogueirantes, por recomendação de nosso irmão e amigo João Paulo Mendes, segue o link do blog do irmão Carlos Augusto Vailatti: Livrando a Mulher de Jó do Banco dos Réus. Esse artigo ajudará a compreender melhor a pergunta feita pelo Pr. Marcello de Oliveira.

Pode o Cristão Participar de Festas Carnavalescas?


Carnaval, segundo o dicionário Michaelis/UOL é : Período de três dias de folia que antecede a quarta-feira de cinzas, orgia.
Pode o Cristão Participar de Festas Carnavalescas?Historicamente o carnaval era o período que antecedia o período da quaresma, que se iniciava na quarta-feira de cinzas. Para quem não sabe quaresma quer dizer quadragésima; é o período de quarenta dias que se inicia na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de páscoa, neste período os católicos apostólicos romanos se abstêm de bebidas, alguns de carnes e de excessos. A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da semana santa pela igreja católica apostólica romana, antecedida pela quaresma, que consistia de quarenta dias de jejum. Este período longo de privações acabou por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a quarta-feira de cinzas.
A palavra carnaval está relacionada a com a idéia de deleite dos prazeres da carne (carne no sentido de corpo humano e não só o alimento); a palavra original “carnis valles” em que carnis significa carne e vallis significa prazeres, acabou por formar uma nova palavra: carnaval.
O carnaval da antiguidade não difere quase nada da festa dos dias atuais; era marcado por festas “alegres” onde se comia e bebia em excesso, e a busca incessante dos prazeres. Nas ruas e praças da antiga Roma, o carnaval se prolongava nos dias de 17 a 23 de dezembro.
Todas as atividades comerciais eram suspensas, um “rei” (momo) era eleito por brincadeira e as restrições morais eram relaxadas. No carnaval aqui no Brasil, é costume entregar a “chave da cidade” ao rei Momo.
Mas o que é o rei Momo? Segundo a mitologia, Momo era um “deus” menor, filho da “deusa” Nix, que era a representação da própria noite. Momo é o maior homenageado no carnaval, pois é um “deus” alegre, comilão e beberrão, ideal para representar o carnaval.
E como fica o cristão diante dessa festa de origem pagã? Bem, não acho que seja indicado um cristão se embrenhar no meio de pessoas bêbadas, fazendo uso de drogas, seminuas ou até mesmo completamente nuas, em um frenesi danças que frequentemente terminam em brigas e sexo descompromissado.
Mas vamos buscar embasamento bíblico que indique não ser adequado para o cristão estar neste meio: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm.  1 Coríntios 6:12
Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma, ou seja, temos liberdade para fazer de tudo, mas nem tudo é bom que se faça. Podemos pecar, mas de nosso pecado vamos prestar contas a Deus.
” Não entres pela vereda dos ímpios, nem andes no caminho dos maus.” Provérbios_4:14
No carnaval milhares e milhares de pessoas saltam e pulam atrás dos trios, blocos e escolas de samba: Até quando os ímpios, SENHOR, até quando os ímpios saltarão de prazer? Salmos 94:3
Também no salmo 1.1-6, temos preciosos conselhos para não andar segundo os pecadores: Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
A alegria do carnaval é passageira, acaba na quarta feira de cinzas, ou antes. Cessa o folguedo dos tamboris, acaba o ruído dos que exultam, e cessa a alegria da harpa.
Isaías 24:8; mas a alegria dos que estão com o Senhor dura para sempre e é verdadeira quando se tem o espírito santo: E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo. At 13:52.
O crente (separado e salvo por Jesus Cristo) não precisa ser triste; as alegrias não estão só nas coisas mundanas. Podemos servir a Deus com muita alegria, sem bebedices, sem prostituição ou brigas, podemos participar de festas saudáveis com muita alegria, sem exibicionismo com manifestação de sensualidade e depravações, a todo o momento o cristão deve estar ciente de que o seu corpo é templo do Espírito Santo (ou seja sagrado e consagrado à Deus) podemos fazer tudo aquilo que o Espírito Santo pode ver e aplaude, a alegria é viver alegre  na presença de Deus e lutando contra os nossos desejos pessoais. Então irei ao altar de Deus, a Deus, que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu. Salmos 43:4
Não é fácil, principalmente para os jovens, que estão começando a viver, ávidos por experimentar de tudo, permanecerem na presença do Senhor, pois o mundo e o próprio Satanás oferece várias bandejas com manjares que a primeira vista parecem deliciosos, mas possuem veneno suave que contamina a alma e embriaga até perdermos os sentidos de uma vida santa. Mas não é impossível fugir das tentações; é uma questão de praticar e orar, pedindo a Deus forças para resistir às tentações e mergulhar na bíblia sagrada, buscando entendimento da vontade do Senhor.
Não entre no bloco do diabo, pois vão desfilando para o inferno.
Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. Mateus 7:13
- Participe de festas, de atividades sociais, não seja um alienado; mas no entanto tenha sempre em mente que um separado por Deus (salvo por Jesus) a todo momento e a cada segundo de sua vida vive para adorar e cultuar à Deus em todas as situações e suas manifestações.

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