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terça-feira, 30 de agosto de 2011

A Igreja e a Música


“A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao SENHOR com graça em vosso coração.” Cl 3.16


Alguns ramos da fé Reformada, impacientes por proteger a Igreja de acréscimos da tradição humana, impressionados pela continuidade entre Israel e a Igreja e notando que os termos "salmos", "hinos" e "cânticos" são usados no Livro dos Salmos, crêem que o apóstolo Paulo previu só o cântico dos Salmos do Antigo Testamento no culto público. Essa restrição, contudo, compreende mal o ensino de ensinamento de Paulo. Ele reúne os termos para realçar a ampla gama de expressão musical que o louvor a Deus agradecido e profundamente sincero suscita do Corpo de Cristo.
A palavra "salmos" se refere, no mínimo, ao uso do saltério do Antigo Testamento (Lucas 20.42; 24.44; Atos 1.20; 13.33), mas pode também referir-se a novas composições para cultos (1 Corintios 14.26). A palavra espiritual (pneumatikos, no grego) qualifica o potencialmente secular termo "cântico" como sendo ensinado ou dirigido pelo Espírito Santo (cf. 1 Coríntios 2.6;15.44-45).
A obra redentora de Jesus Cristo provocou uma efusão de hinos de louvor por parte de seu povo, freqüentemente moldados segundo os cânticos do Antigo Testamento (Lucas 1.46-53,67-79; 2.14,29-32). O apóstolo Paulo pessoalmente usou a música na sua própria adoração de culto ao Senhor (Atos 16.25), e tem sido, desde há muito, observado que suas cartas contêm porções de hinos cristãos primitivos (Efésios 5.14; Filipenses 2.6-11; Colosesses 1.15-20; 1 Timóteo 3.16). Cânticos de louvor do Cristianismo primitivo também parecem subjazer em Jo 1.1-14; Hb 1.3; 1 Pe 1.18-21;2.21-25; 3.18-22. Os "novos cânticos" do Apocalipse são, em si mesmos, um estudo da qualidade vibrante do culto cristão primitivo (Ap 4.8,11; 5.9-10,12-13; 7.10,12; 11.15,17-18;12.10-12; 15.3-4; 19.1-8; 21.3-4).

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O Amor e a Conduta Cristã


O Amor é básico na Conduta Cristã


"O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo suporta." (1 Coríntios 13.4-7)


O Cristianismo do Novo Testamento é essencialmente resposta à revelação do Criador como um Deus de amor. Deus é um Ser tríplice que ama de tal maneira os humanos incrédulos que o Pai de seu Filho, o Filho deu sua vida, e Pai e Filho juntos agora dão o Espírito para salvar os pecadores da miséria inimaginável e leva-los à glória inimaginável.

A crença nesta maravilhosa realidade do amor divino e a sujeição a ele geram e sustentam o amor das criaturas a Deus e ao próximo, que os dois grandes mandamentos de Jesus Cristo requerem (Mateus 22.35-40). Nosso amor consiste em expressar nossa gratidão pelo gracioso amor de Deus por nós, e ser moldados por ele (Efésios 4.32-5.2; João 3.16). O selo de legitimidade da vida cristã é, pois, o amor cristão. A medida e teste do amor a Deus é a obediência sincera e completa (1 João 5.3; João 14.15,21,23); a medida e o teste do amor do nosso próximo é dar a nossa vida por eles (1 João 3.16; João 15.12,13). Este amor sacrificial envolve dar-se, consumir-se e empobrecer-se até o limite do bem-estar do próximo. 

A história contada por Jesus da bondade do samaritano para com o odiado judeu permanece como sua definição-modêlo do amor ao próximo (Lucas 10.25-37).
O amor ao próximo está caracterizado em (1 Coríntios 13.4-8). Sua total falta de egoísmo é comovente. 

O amor ao próximo busca o bem do próximo, e sua verdadeira medida é o quanto ele dá para esse fim. O amor é um princípio de ação e não de emoção. É um propósito de honrar e beneficiar a outra parte. É uma questão de dar coisas para as pessoas por pura compaixão de sua necessidade, que sintamos ou não afeição pessoal por elas. É por seu amor ativo aos
outros que os discípulos de Jesus Cristo devem ser reconhecidos (João 13.34,35).

domingo, 28 de agosto de 2011

O Tribunal do Juizo


Deus julgará toda a humanidade!


"Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos" Mt 25.41

A certeza do julgamento final forma a moldura em que se coloca a mensagem do Novo Testamento sobre a graça salvadora. Paulo em particular acentua esta certeza ressaltando-a para os sofisticados atinienses (At 17.30,31) e expondo-a minuciosamente na primeira parte de Romanos, o livro do Novo Testamento que contém a apresentação completa do evangelho (Rm 2.5-16). É da "ira vindoura" no "dia da ira de Deus, quando seu justo juízo será revelado", diz o apóstolo Paulo, que Jesus Cristo nos salva (1 Ts 1.10; Rm 2.5; cf. Rm 5.9; Ef 5.6; Cl 3.6; Jo 3.36; Ap 6.17; 19.15). Por toda a indignação, ira, fúria de Deus, de que se fala com freqüência, é judicativa; estas palavras sempre indicam o santo Criador julgando ativamente o pecado, do modo como a ira faz aqui. A mensagem do juízo vindouro para toda a humanidade, com Jesus Cristo completando a obra de seu reino mediatário, agindo como juiz em nome de seu Pai, estende-se por todo o Novo Testamento (Mt 13.40-43; 25.51-46; Jo 5.22-30; At 10.42; 2 Co 5.10; 2 Tm 4.1; Hb 9.27; 10.25-31; 12.23; 2 Pe 3.7; Jd 6-7; Ap 20.11-15). Quando Jesus Cristo voltar e a história se completar, todos os humanos de todas as eras ressuscitarão para o juízo tomarão seu lugar perante o tribunal de Cristo. O evento é inimaginável, sem dúvida, mas a imaginação humana não é a medida do que o Deus soberano pode fazer e fará.
No juízo todos darão conta de si mesmo a Deus, e Deus, por meio de Cristo, "dará a cada um segundo o que tiver feito" (Rm 2.6; cf. Sl 62.12; Mt 16.27; 2 Co 5.10; Ap 22.12). O regenerado, que, como servos de Cristo, aprenderam a amar a justiça e desejar a glória de um céu sagrado, serão reconhecidos, e com base na expiação e mérito de Cristo em seu lugar, receberão o galardão que buscaram. Os restantes terão um destino proporcional ao modo de vida ímpia que escolheram, e esse destino lhe virá de acordo com seu próprio demérito (Rm 2.6-11). O quando eles conheceram da vontade de Deus será o gabarito pelo qual seu demérito ser medido (Mt 11.20-24; Lc 11.42-48; Rm 2.12).
O juízo demonstrará, e, portanto finalmente reivindicará, a perfeita justiça de Deus. Em um mundo de pecadores, em que Deus "permitiu que todos os povos andassem nos seu próprios caminhos" (At 14.16), não é de admirar que a impiedade seja desmedida e haja dúvida sobre se Deus, sendo soberano, pode ser justo, ou, sendo justo, pode ser soberano. Mas, para Deus, julgar com justiça é sua glória, e o Juízo Final será sua autodefesa final contra a suspeita de que Ele cessará de preocupar-se com a justiça (Sl 50.16-21; Ap 6.10; 16.5-7; 19.1-5)  No caso daqueles que professam que são de Cristo, o retrospecto de sua palavras e obras reais (Mt 12.36,37) terá o mérito especial de revelar a evidência que mostra se sua profissão é fruto de um coração regenerado honesto (Mt 12.33-35) ou meramente a repetição oral de um religiosidade hipócrita (Mt 7.21-23). Todas as coisas sobre todas as pessoas serão expostos no Dia do Juízo (1 Co 4.5), e cada um receberá de Deus segundo o que o realmente é. Aquele cuja fé professada não se expressou em um novo estilo de vida, marcado por aversão ao pecado e obras de serviço consagrado a Deus e aos puros, estarão perdidos (Mt 18.23-35; 25.34-46; Tg 2.14-16).
Os anjos caídos (demônios) serão julgados no último dia (Mt 8.29; Jd 6), e os santos serão envolvidos no processo (1 Co 6.3), embora a Escritura Sagrada não revele seu exato papel.

sábado, 27 de agosto de 2011

A TRINDADE


A Bíblia, em diversas passagens, deixa clara a verdade sobre a Trindade, embora o termo não apareça nas Escrituras Sagradas:

A Trindade é encontrada na Bíblia desde a primeira página, Gênesis 1:1-3,26, até a última, Apocalipse 22:3 e 17. Os cristãos verdadeiros não crêem que haja três deuses em um. Crêem, isto sim, que existe três Pessoas, todas da mesma substância, co-iguais, co-existentes e co-eternas. A doutrina da Trindade está implícita no V.T.. Considerando que a palavra “Elohim” (Deus) está no plural, a Trindade está implícita nesse nome. Leiamos:
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn.1:26).

Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro” (Gn.11:7).

Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós?” (Is.6:8).

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt.28:19).

A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (2 Co.13:13).

...e um só Espírito...um só Senhor...um só Deus e Pai ...”(Ef.4:4-6).

                   QUADRO DEMONSTRATIVO DA TRINDADE DE DEUS!

DEUS JEOVÁ
DEUS JESUS CRISTO
DEUS ESPÍRITO SANTO
Pai Onipresente, Jr.23:24
Filho Onipresente, Mt.28:20
E. S. Onipresente, Sl.139:7
Pai Onipotente, Gn.17:1
Filho Onipotente, Mt.28:18
E. S. Onipotente, Lc.1:35
Pai Onisciente, 1 Pe.1:2
Filho Onisciente, Jo.21:17
E. S. Onisciente, 1 Co.2:10
Pai o Criador, Gn.1:1
Filho o Criador, Jo.1:3
E. S. o Criador, Jó 33:4
Pai o Eterno, Rm.16:26
Filho  o Eterno, Ap.22:13
E. S. o Eterno, Hb.9:14
Pai o Santo, Ap.4:8
Filho o Santo, At.3:14
E. S. o Santo, 1 Jo.2:20
Pai o Santificador, Jo.10:36
Filho o Santificador, Hb.2:11
E. S. o Santificador, 1 Pe.1:2
Pai o Salvador, Is.43:11
Filho o Salvador, 2 Tm.1:10
E. S. o Salvador, Tt.3:5
Porque três são os que testificam no céu: O Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um” (1 João 5:7) – Tradução Almeida Revista e Corrigida.

- O Estudo da Trindade de Deus é um pouco complexo de ser estudado se não estivermos envolvidos pelo Espírito Santo de Deus, o qual nos dá a revelação e o discernimento sobre todas as coisas, haja vista a sua complexidade diante da visão humana busquemos o Espírito Santo para nos revelar este maravilhoso mistério de Deus...

MARIOLATRIA


           Por: (Mary Ann Collins - Ex-freira católica)

        Como católica fiel, e mais tarde freira, eu era devota de Maria. As orações e práticas marianas me eram muito familiares. Eram ensinadas por pessoas sinceras. Eu sempre rezava o rosário e fazia novenas. Usava o escapulário marrom e uma medalha milagrosa. Visitava os santuários marianos. Possuía uma bela imagem de Maria. Freqüentava os cultos especiais onde se invocava Maria, recitando a liturgia de títulos que a honravam. Lia livros sobre as aparições de Maria e sonhava em visitar os santuários de Lourdes e Fátima. Participava de procissões em honra a Maria. Uma imagem dela era colocada num andor decorado com flores. Havia suportes no andor, de modo que os homens pudessem carregá-lo. Esses homens percorriam as ruas carregando a imagem sobre o andor. Atrás da imagem seguiam os fiéis cantando hinos de louvor a Maria. Seria isso adoração? Naquele tempo esta pergunta jamais me ocorreu, mas hoje, relembrando tudo aquilo, eu acredito que sim!

Prioridades
        Como podemos saber quais são as prioridades de alguém? Basta observar como ele reage numa situação crítica de sua vida.
         O Papa JP2 foi alvejado em 13/05/1981. Enquanto a ambulância corria para o hospital, o Papa não orava a Deus nem clamava pelo nome de Jesus. Em vez disso, ele ia o tempo inteiro repetindo: “Maria, minha mãe!” Os peregrinos poloneses colocaram um quadro de Nossa Senhora de Cracóvia, no trono onde o Papa costumava se sentar. As pessoas se reuniam ao redor desse quadro. Os porta-vozes do Vaticano transmitiam preces do rosário. Quando o Papa se recuperou, deu toda a glória a Maria, porque ela salvou sua vida, e fez uma peregrinação a Fátima para agradecer-lhe publicamente (1). Outro teste sobre a prioridade de uma pessoa é observar o que ela faz com o seu dinheiro. Jesus disse em Lucas 12:34: “Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração”.
        Algumas imagens de Maria usam coroas reais feitas de ouro (2). Vastas somas de dinheiro são gastas em imagens especiais de Maria. Por exemplo, a Catedral de Saragossa (Espanha) tem uma imagem de Maria usando uma coroa de 25 libras [12 kg] de ouro e diamantes, com tantos diamantes que mal se pode ver o ouro. Além desta, a imagem possui outras seis coroas de ouro, diamantes e esmeraldas. Ela possui 365 mantos bordados a ouro, decorados com diamantes e outras pedras preciosas. Ela tem 365 colares feitos de pérolas e diamantes e seis braceletes de ouro cravejados de diamantes (3).

                   Honrando Maria

         Em Savana Grande, Porto Rico, estão fazendo preparações para a construção de uma estatua de Nossa Senhora do Rosário com 365 pés [110 m] de altura (será tão grande como a Estatua da Liberdade). O plano inclui capelas, salões de conferências, apartamentos, praça de alimentação, plataforma de observação e estações de rádio e TV. A estátua vai fazer parte do complexo “Cidade Mística” de 500 acres [202 hectares] (4).
       
As procissões carregando a imagem de Maria são tradicionais. Elas reúnem algumas pessoas e até multidões. Em Fátima (Portugal), multidões acima de um milhão de pessoas se reúnem no aniversário da aparição de Nossa Senhora de Fátima. A celebração inclui a procissão de um milhão de pessoas acompanhando a estátua e cantando hinos em seu louvor. (5).
         Uma das orações tradicionais recitadas em honra a Maria é a “Salve Rainha”. Nela está incluída uma porção do rosário. Vejamos a oração e descubramos se ela é ou não um ato de adoração a Maria:

Salve Rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa. A vós bradamos, os degradados filhos de Eva, por vós suspirando, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Ó graciosa Advogada nossa, voltai vossos olhos e tende misericórdia de nós. E depois deste degredo, mostrai-nos o fruto do vosso ventre, Jesus. Ó clemente, amorosa e doce Virgem Maria!”
        Afonso de Ligório (1696-1787) foi o principal proponente do Movimento Mariano, o qual glorifica Maria. Seu livro “As Glórias de Maria” tornou-se famoso, influente e amplamente lido. Neste livro Ligório diz que a Maria foi entregue a metade do reino de Deus. Que ela governa o reino da misericórdia, enquanto Jesus governa o reino da justiça. Ligório diz que as pessoas devem recorrer a Maria como Mediadora e buscá-la como objeto de garantia em resposta às suas orações. O livro diz ainda que não há salvação fora de Maria.
        Algumas pessoas afirmam que essas visões são extremistas e não representam o ensino da Igreja Católica Romana (ICR). Contudo, em vez de silenciar Ligório como herege, a ICR o canonizou como santo e o fez “Doutor da Igreja” (uma pessoa cujos ensinos são carregados de autoridade). Além do mais, o seu livro é pública e oficialmente promovido pela Igreja e os seus ensinos têm influenciado muitos papas (6).
        
O Papa Pio IX reinou de 1846 até 1878. Ele disse que nossa salvação está alicerçada em Maria (7). O Papa Bento XV reinou de 1914 até 1922. Ele disse que Maria redimiu a humanidade junto com Cristo (8).
        O Catecismo da Igreja Católica diz que Maria tem um “múnus salvífico” e que “por sua múltipla intercessão, ela continua a nos alcançar o dom da salvação”. (#969).
        Um movimento leigo chamado “Vox Populi” (A Voz do Povo) tem coletado assinaturas num abaixo assinado a ser enviado ao Papa, para que ele declare oficialmente que Maria é Co-Redentora (Existem gravuras mostrando Jesus pendurado na cruz, de um lado, e Maria do outro lado. Ela não está pregada à cruz, mas visualmente ela se apresenta como essencial à nossa salvação, do mesmo modo como Jesus). Mais de 6 milhões de assinaturas já foram enviados ao Papa, representando 138 países de todos os sete continentes. Esta doutrina é apoiada por mais de 40 cardeais e 600 bispos do mundo inteiro (9). A ICR exalta Maria como tendo sido a mãe ideal e perfeita em toda a sua vida. Contudo, a Bíblia mostra que, em certa ocasião ela tentou atrapalhar o ministério de Jesus. Maria e os irmãos de Jesus tentaram fazê-Lo parar o Seu ministério. Esta passagem pode ser encontrada em Marcos 3:20-35 e vejam o que diz o verso 21: “E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si”.
Segundo a “Concordância Strong”, a palavra “seus” tem uma variedade de significações, podendo, inclusive, significar “parentes”. Mas não precisamos depender de tal significação, pois isso fica bem claro no verso 31: “Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e, estando fora, mandaram-no chamar”. Eles pensavam que Jesus não sabia o que estava fazendo. Então, resolveram tomar o controle da situação (Mateus 10:36).
         Em Marcos 3:32-35, vemos a reação de Jesus: “E a multidão estava assentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora. E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos? E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe”.

                   Comparando as doutrinas católicas sobre Maria com a Escritura Sagrada

         As fontes de informação para esta seção são o Catecismo da Igreja Católica e a Bíblia.
         O Catecismo faz um resumo essencial dos ensinos da ICR. Ele foi aprovado pela Papa JP2, em 1992. Contém parágrafos numerados, de modo a facilitar as consultas. Ele está disponível na Internet e os assuntos podem ser buscados pelos parágrafos e pelos tópicos (10).  Para cada categoria doutrinária vou indicar a doutrina católica seguida pelas correspondentes referências no Catecismo, conforme os parágrafos indicados. Em seguida, darei a citação bíblica relacionada à doutrina.

                   Dogma da Imaculada Conceição

         A doutrina católica diz que Maria foi preservada do pecado original desde o primeiro instante de sua concepção (Catecismo, #491, 492, 508). Mas a Bíblia diz que Maria reconheceu que necessitava de um Salvador, conforme suas palavras dirigidas à prima Isabel, em Lucas 1:46-47: “Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador”. A doutrina da Imaculada Conceição de Maria foi primeiramente apresentada por um herege (conforme os ensinos oficiais da ICR). Durante séculos ela foi unanimemente rejeitada pelos Pais da Igreja e pelos teólogos católicos (11).

                   Maria Santíssima

         A doutrina católica afirma que Maria é “Santíssima”, tendo vivido uma vida absolutamente sem pecado (Catecismo #491,493 e 508). Contudo, a Escritura diz: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:23). “Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos (Apocalipse 15:4). “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer” (Romanos 3:10). Existe apenas uma exceção sobre alguém que não pecou. Jesus é o ser humano que jamais cometeu pecado algum. A Bíblia diz:  Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hebreus 4:15). “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus (2 Coríntios 5:21). “O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano (1 Pedro 2:22).
         A Bíblia diz que os pais de João Batista eram “justos perante o Senhor, andando sem repreensão...(Lucas 1:6. Se Maria fosse impecável não teria a Bíblia Sagrada afirmado isso? Ela diz que Maria foi ”agraciada” e diz: “O Senhor é contigo” (Lucas 1:28), mas não diz que ela era sem pecado. Ela mesma diz que necessitava de um Salvador. Ora, pessoas sem pecado não necessitam de um Salvador. No Livro de Apocalipse, quando estavam procurando alguém que fosse digno de abrir o livro selado com sete selos, a única pessoa encontrada com essa dignidade foi Jesus Cristo, o Cordeiro. “Ninguém mais no céu e nem na terra” era digno de fazê-lo (Apocalipse 5:1-5).

                   Virgem Perpétua

         A doutrina católica diz que Maria foi virgem, antes, durante e depois do nascimento de Jesus (Catecismo #3499, 510). Mas a Bíblia diz em Mateus 1:24-25: “E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus”. Esse “até” significa que, a partir daí, as coisas mudaram. Então, José passou, eventualmente, a “conhecer” Maria (Isto é, a ter relações sexuais com ela). Em Gênesis 4:1 vemos que Adão “conheceu” Eva, ela concebeu e gerou filhos. Além disso, a expressão “filho, o primogênito” significa que houve outros filhos, depois. Maria e José tiverem pelo menos seis filhos. A Bíblia fala dos quatro irmãos de Jesus Cristo e das irmãs. Ela diz: “E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? (Mateus 13:54-56). Marcos 6:2-3 diz o mesmo. Quando eu era católica, ensinaram-me que a palavra “irmãos” nesta citação poderia significar qualquer tipo de parente, inclusive “primos”. E que Maria não era a mãe desses ”irmãos”, portanto, eles não haviam interferido em sua virgindade. A língua hebraica tem um termo geral para irmãos, primos ou outros parentes. Contudo, o Novo Testamento não foi escrito em Hebraico. Ele foi escrito em Grego e a língua grega é muito exata. Ela sempre deixa bem claro se as pessoas têm ou não os mesmos pais. Conforme a “Concordância Strong”, a palavra grega usada para os irmãos de Jesus é “adelphos”, significando “do mesmo ventre”, isto é, pessoas nascidas da mesma mãe. “Adelphos” é a palavra usada para descrever os irmãos de Jesus, em Mateus 12:46; João 2:12; João 7:3; e Atos 1:14. “Adelphos” é também usada para falar de Tiago, o irmão do Senhor, em Gálatas 1:19. “Adelphos” ainda é usada quando fala dos irmãos Pedro e André (Mateus 4:18) e dos irmãos Tiago e João (Mateus 4:21). “Adelphe” (feminino de Adelpho) é usado para falar das irmãs de Jesus (Mateus 13:56). A língua grega tem outra palavra para significar parentes que não vêm do mesmo ventre. Essa palavra é “suggenes”, usada com Isabel, a prima de Maria (Lucas 1:36). “Suggenes” significa “parente consangüíneo”. Alguns católicos podem ficar admirados porque estou falando de palavras gregas e hebraicas, pois se lembram apenas da Bíblia escrita em Latim. O Velho Testamento foi escrito pelos israelitas que falavam Hebraico e Aramaico (os judeus que moram hoje em Israel falam o Hebraico). O Novo Testamento foi escrito em Grego. Esta era a língua comum dos povos que residiam na parte oriental do Mar Mediterrâneo. Ele era amplamente falado desde o reinado de Alexandre O Grande, no Século V. Jerônimo traduziu a Bíblia para o Latim. Até o Concílio Vaticano II (1962-1965), a Bíblia era lida em Latim, durante a Missa. O Grego é uma língua muito exata. As palavras gregas usadas para “irmãos” e “irmãs” de Jesus em Mateus 13:54-56, deixam claro que Maria era mãe deles. Ora, por que a ICR insiste em que ela não era?  Talvez por causa de Santo Agostinho. Sua tese “Sobre o Casamento e a Concupiscência” influenciou a ICR durante 1.500 anos. Agostinho disse que “se um casal tiver relações sexuais para gerar filhos, sem o desejo de gratificar os seus desejos sexuais, isso é bom. Se ele desejar ter filhos e ao mesmo tempo gratificar os seus desejos sexuais, esse é um pecado perdoável. Mas se ele desejar apenas gratificar os seus desejos sexuais, sem gerar filhos, então isso é igual ao pecado de adultério e prostituição” (12). Visto como o leito conjugal foi considerado pecaminoso, não é surpresa que os teólogos católicos romanos tenham desejado que Maria continuasse virgem para sempre, deixando de ser uma esposa normal.

                   Mãe de Deus

         A doutrina católica afirma que por ser a mãe de Jesus e Jesus sendo Deus,  Maria é Mãe de Deus (Catecismo #963, 971, 2677). Mas isso é contrário à Escritura. Pela Encarnação Jesus se tornou verdadeiro homem, assim como sempre foi verdadeiro Deus. Maria foi a mãe de Jesus homem. Ela não foi a Mãe de Deus. A Bíblia diz que o mundo foi criado através de Jesus Cristo e isso aconteceu muito antes de Maria ter nascido. A Escritura diz em Hebreus 1:1-2: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo”. Ela também diz em Colossenses 1:16-17: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele”. E em João 17:5: “E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse”.

                   Mãe da Igreja

         Conforme a doutrina católica, Maria é “Mãe da Igreja” (Catecismo #963, 975). Mas isso não consta na Bíblia. O Livro de Atos fala de um grupo de pessoas que estava em reunião de oração e Maria é mencionada como uma delas, porém nada indica que ela tivesse preeminência alguma na igreja primitiva. A Bíblia diz: “E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos (Atos 1:13-14).

         Provavelmente, Maria estava no cenáculo, quando as línguas de fogo desceram sobre os 120 discípulos. Mesmo assim ela nunca mais é mencionada no Livro de Atos, o qual é um registro histórico do nascimento da igreja. Ela também não é especificamente citada nas epístolas. Paulo enviou saudações a uma certa Maria; contudo “Maria” era um nome muito comum. O Evangelho de Lucas e o Livro de Atos se referem a “Maria, mãe de Jesus”, a fim de distingui-la das outra Marias. É notável que João, tendo levado Maria para a sua casa depois da crucificação de Jesus, jamais a tivesse mencionado em suas epístolas. Ele a menciona apenas duas vezes em seu Evangelho (nas bodas de Caná e na crucificação de Jesus). Ele menciona Maria Madalena com mais freqüência do que o faz com Maria, mãe de Jesus.

                   Assunção

         A doutrina católica ensina que no final de sua vida “Maria foi assunta em corpo e alma à glória celeste” (Catecismo, #966, 974). Mas na Bíblia não existe referência alguma sobre a assunção de Maria. Acredita-se que o evangelho de João tenha sido escrito uns 90 anos após o nascimento de Cristo. Se Maria tivesse sido levada ao céu de maneira sobrenatural, será que João (o discípulo com quem Maria residia) não teria mencionado esse maravilhoso evento em seu evangelho? [E no Livro de Apocalipse, será que João estava tão míope que não a enxergou sentada no trono de Deus Pai? – M.S.] Ora, quando Enoque e Elias foram arrebatados ao céu, a Bíblia fez um registro disso. No caso de Elias, o arrebatamento foi descrito com alguns detalhes. (Gênesis 5:24 e 2 Reis 2:1-2). A Assunção de Maria foi oficialmente declarada como dogma de fé da ICR, em, 1950. Isto significa que todo católico é obrigado a crer nessa doutrina sem questioná-la. Contudo, o dogma da Assunção foi originado em escritos heréticos oficialmente condenados pela igreja primitiva. Em 495, o papa Gelásio declarou que os homens que estavam ensinando essa doutrina eram hereges. Papas “infalíveis” consideraram essa doutrina como heresia. Foi então que, em 1950, o Papa Pio XII (outro infalível) [o qual, segundo o escritor Avro Manhattan, vivia encharcado de drogas medicinais] transformou essa “heresia” como dogma oficial da ICR.

                   Mediadora

         A doutrina católica diz que as pessoas devem invocar Maria como Advogada e Mediadora, pois suas orações contribuem para a nossa salvação (Catecismo #969). Ela diz que os fiéis devem confiar em Maria para solucionar os problemas e atender suas petições (Catecismo # 2677). Mas a Bíblia diz que ...há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo (1 Timóteo 2:5-6). E que Jesus “pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles (Hebreus 7:25). E ainda que “temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele(Efésios 3:12). Ora, se Jesus é “o único mediador”, “intercedendo sempre por nós”, Ele não precisa da ajuda de Maria. Se podemos nos achegar a Deus com ousadia e confiança, por causa de nossa fé em Jesus, não precisamos da ajuda de nenhum santo ou santa.

                   Rainha do Céu

         Diz a doutrina católica que Deus exaltou Maria à glória celestial, como Rainha do Céu e da Terra, e que devemos louvá-la com especial devoção (Catecismo 966, 971, 2675). A Bíblia diz que “Rainha dos Céus” é o título de uma deusa pagã. Deus ficou irado com o Seu povo porque este a adorava e o castigou duramente por causa desse pecado. (Jeremias 7:17-20; 44:17-28). A Bíblia Sagrada deixa claro que somente o nome de Deus (não o de Maria) deve ser exaltado. Ele diz: “Louvem o nome do SENHOR, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu (Salmos 148:13). Quando algumas pessoas tentaram dar honra e supremacia a Maria, porque ela era a mãe de Jesus, ele as corrigiu, conforme Lucas 11:27-28: “E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam. Aqui vemos Jesus dizendo que não se deve prestar honra especial à Sua mãe e que importante é obedecer à palavra de Deus. Precisamos nos concentrar nesta, a fim de não nos desviarmos da verdadeira meta por ela traçada (Hebreus 12:2). Nos capítulos 4 e 5 de Apocalipse, Deus está assentado no trono, rodeado dos 24 anciãos e dos 4 seres viventes. O Cordeiro (Jesus Cristo) está de pé no centro do trono. Miríades de anjos circundam o trono, cantando hinos de louvor a Deus. Maria não aparece em parte algum nessa descrição. Se ela fosse realmente a Rainha do Céu, por acaso não teria sido mencionada?

                   Como chegamos aqui


         Como foi que a moderna doutrina católica sobre Maria pôde afastar-se tanto do que a Bíblia realmente ensina? Por duas razões: 1.) - Por causa da importância que a ICR dá à Tradição. 2.) - Por causa da doutrina da Infalibilidade Papal. A ICR declara oficialmente que a Tradição Católica tem a mesma autoridade da Bíblia (Catecismo # 80, 84 e 97). Essa tradição está embasada nas práticas e crenças religiosas do povo católico (Catecismo # 78, 113, 2650 e 2661) e desse modo ela está sempre sujeita a mudanças e também a influências culturais e não cristãs. Por ser a tradição de difícil definição, os teólogos podem adaptá-la aos propósitos da Igreja, em determinados momentos. Os Pais da igreja primitiva usaram a Escritura como padrão contra o que era entregue como tradição. Contudo, a doutrina moderna da ICR diz que a tradição tem o mesmo peso da Escritura, contrariando, assim, os escritos dos Pais antigos (14). Conforme Jesus ensina, a Escritura é o modelo. Ele julgou as tradições religiosas comparando-as com a Escritura e quando estas contradiziam a Escritura, Jesus as condenava. Vejamos Marcos 7:1-13: “E ajuntaram-se a ele os fariseus, e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém. E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam.Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; e, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal e as camas. Depois perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar? E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim; em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição. Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá. Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor; nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas”. Como vemos, nada pode se igualar à Escritura. A Bíblia permanece como padrão de todas as coisas que forem julgadas. Conforme antes mencionado, o ensino oficial da ICR não permite que homens e mulheres acreditem no que eles lêem na Bíblia, sem antes passar pelo crivo da Igreja. Eles devem aceitar “com docilidade” tudo que os bispos interpretam, como se eles fossem o próprio Jesus Cristo. Eles não podem seguir a própria consciência e devem aceitar tudo sem questionar (Catecismo #85, 87, 100, 862, 891, 2034 e 2037). A ICR  (Igreja Católica Romana) ensina que o Papa é infalível, sempre que ele faz um decreto sobre assunto de fé e moral. Segundo a Igreja, é impossível que o papa ensine uma falsa doutrina. Os fiéis devem obedecer ao Papa, mesmo quando este não faz uma declaração “infalível” sobre doutrina. Suas mentes e vontade devem ser submetidas ao Papa sem questionamento algum (Catecismo #87, 892, 2037, 2051).

                   Aparições de Maria

Alguma coisa aparece às pessoas. Elas dizem que foi a Virgem Maria. Geralmente apenas uma pessoa (às vezes algumas) consegue vê-la. Tais aparições às vezes são acompanhadas de manifestações sobrenaturais, tais como curas físicas. Algumas, como as de Lourdes e Fátima, foram oficialmente aprovadas pela Igreja. Essa aprovação oficial significa que a aparição é um acontecimento sobrenatural válido e quem apareceu foi de fato a Virgem Maria e nada do que essa aparição tenha dito ou feito é contrário à ICR.  Se esses acontecimentos são de fato sobrenaturais, como podemos garantir que eles não procedam do Diabo? A Bíblia Sagrada nos diz: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras (2 Coríntios 11:14-15). Ela também nos admoesta para o fato de que Satanás também pode operar “sinais e prodígios de mentira”, conforme a 2 Tessalonicenses 2:9. Muitos católicos fazem peregrinações aos lugares onde “Maria” aparece. O Papa JP2 encorajou isso, quando visitou os locais de aparições. Ele tinha uma devoção especial por Nossa Senhora de Fátima e acreditava que foi ela quem o livrou da morte, quando foi alvejado em 1981. Ele viajou em peregrinação a Fátima e ali dedicou toda a raça humana à “santa” (15). O vídeo “Catolicismo, Crise de Fé” mostra o Papa ajoelhado diante da imagem de Maria, beijando-lhe os pés (16). Milhões de peregrinos vão aos santuários para honrar Maria. Cada ano, 15 a 20 milhões de peregrinos chegam a Guadalupe (México); 5,5 milhões vão a Lourdes (França); 5 milhões vão a Cracóvia (Polônia) e 4,5 milhões vão a Fátima (Portugal). Datas especiais atraem enormes multidões. Em 15 de agosto, meio milhão chega a Cracóvia; em 13 de outubro, um milhão chega a Fátima; em 12 de dezembro de 1999, cinco milhões de peregrinos foram ao México, a fim de honrar Nossa Senhora de Guadalupe (17). Esses peregrinos vão adorar Maria? Vocês podem observá-los e chegar à própria conclusão, através do vídeo “Mensagens do Céu” (18). Podem vê-lo on line (19). Quem observar o vídeo verá o Papa JP2 ajoelhado em frente a uma imagem de Maria, cobrindo a área de incenso. Verá muitos peregrinos cantando hinos de louvor a Maria. Verá milhões de pessoas em procissão, seguindo uma imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Verá a maior assembléia de bispos e cardeais, desde o Concílio Vaticano II, reunida ao redor do Papa, em solene consagração do mundo inteiro ao “Sagrado Coração de Maria”.
Conclusão:
        Nossas mentes podem ser enganadas e também as mentes dos papas e dos bispos. Somente a Bíblia Sagrada é totalmente confiável. Ela nos admoesta em Colossenses 2:8: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo.” Em Provérbios 14:12 e 16:25: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”.
Cap. 15 do livro “Catholicism Unveiled”, de Mary Ann Collins
Traduzido por Mary Schultze, em 15/01/2007.

Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).

Conclusão e interpretação Pessoal: Com base nos textos bíblicos é imprescindível que a mãe de Jesus Cristo (Maria) seja reconhecida e respeitada por todos como a mãe de Jesus Cristo e não idolatrada e adorada como sendo Deus, pois o próprio nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nos diz que ninguém vem ao Pai senão por Ele: Em João, 14:6 através desta frase "Ninguém vem ao Pai senão por mim" Jesus indica que ninguém vai evoluir se não agir conforme os ensinos que ele nos trouxe, ou seja, ninguém poderá crescer espiritualmente se não fizer da maneira como ele nos ensinou, além disso tudo devemos respeitar as pessoas que receberam ensinamentos de idolatria e ainda devemos buscar tirar as vendas dos seus olhos ensinando a verdade sobre Deus, esta tarefa não será fácil mas não é impossível quando formos persistentes sempre respeitando os pensamentos pois a nossa luta descrita em “Efésios 6:12 pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes...” 

Que Deus tenha misericórdia de todos nós pelo sangue de Jesus Cristo! Amém!

Quando tudo diz que não; e o seu problema parece o maior do mundo

Deus é a resposta positiva e a verdadeira solução para todos os problemas, pois para Ele o maior dos problemas não existe...

 




 Deus está sempre ao nosso lado, nós é muitas vezes fugimos d'Ele...



Seja feliz, e faça pessoas felizes, busque mais a Deus antes de todas as coisas, e todas as coisas lhes serão dadas...

Que Deus lhe abençoe, em nome de Jesus Cristo! Amém!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Reinado de Deus é todo o bem e amor!


= O Reino dos Céus na Terra =

OBJETIVO: Aprendermos o que existe entre o Reino de Deus e Reino dos Céus.
O reino de Deus na Terra é um reino celestial. O evangelho de Mateus usa a expressão “reino dos céus” mais de trinta vezes. Quase todas as vezes se refere ao reino que está próximo. “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 3:2).
Jesus pregou a maravilhosa mensagem da chegada iminente do reino. “Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mateus 4:23). A palavra de Deus e a palavra do reino podem ser usadas indiferentemente. “A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho” (Mateus 13:19; veja Lucas 8:11). Os discípulos são guiados pela “doutrina dos apóstolos” (Atos 2:42), porque Deus lhes deu a obra de ordenar a vontade do céu sobre os cidadãos do reino na terra (veja Mateus 18:18). E por essa razão, Jesus disse aos seus discípulos: “Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio” (Lucas 22:29).
O domínio do Rei Jesus Cristo chegou às mentes e corações do povo de Deus durante o primeiro século. E lhes disse: “Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus” (Marcos 9:1). Homens e mulheres ouviram a mensagem do reino e se tornaram cidadãos do reino do Senhor. “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1:13).
O reino dos céus na terra não é um reino terrestre. Jesus disse: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (João 18:36). O que significa “não é deste mundo”? “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17:20-21). “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17).
O que é o reino? Reino, basileia, significa monarquia, império, poder real, domínio. Portanto, o governo do céu chegou à terra. Mas o reino celestial não é como os reinos mundanos. O governo de Deus se dirige ao coração (espírito) do homem. Deus governa seu povo em seu Filho pela persuasão moral que é dada através de escritos sagrados, a Bíblia. Os cidadãos do reino são aqueles que renasceram. “A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus...Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (João 3:3,5). “Tendo purificado a vossa alma pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pedro 1:22-23).
Os cidadãos do reino de Deus deixam que a palavra dele tenha domínio sobre suas vidas. Eles seguem a Bíblia e formam hoje, coletivamente, o território da nação de Deus. Assim, nesse sentido, eles são o território que Deus governa. Eles não têm autoridade, pois todo o governo e domínio pertencem a Cristo. “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28:18). Assim, quando se olha para a palavra reino, deve-se primeiro estar se lembrando do rei que governa.
A igreja forma o território do governo espiritual de Jesus Cristo. O que significa igreja? A assembleia de cristãos que foram libertados das trevas do pecado pelo sangue de Jesus Cristo. A igreja e o reino são intimamente ligados, mas não são palavras sinônimas. Reino destaca o governo do Rei. Igreja salienta o povo de Deus que está sob o governo de seu Senhor e Rei, Jesus Cristo.

= Que Deus lhe abençoe, em nome de Jesus Cristo! Amém! =

Entendendo a Palavra de Deus


"Dá-me entendimento, guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei". Salmo 119.34. Todos os cristãos tem o direito e o dever não só de aprender a respeito da herança da fé ensinada pela Igreja, mas também de interpretar as Escrituras Sagradas por si mesmos. A igreja de Roma, durante certa época, proibiu essa prática, alegando que os indivíduos facilmente interpretariam mal as escrituras.
A Confissão de Westminster concorda que, nas Escrituras, "não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do mesmo modo evidentes a todos", mas afirma também claramente a autoridade dos crentes individualmente de lerem a Bíblia por si mesmos..."não só os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas". Os "meios ordinários"incluem princípios de interpretação tais como os que seguem. A Bíblia é inspirada por Deus, e suas palavras continuam sendo palavras de Deus, mas a Bíblia é também produto de escritores humanos. Compreender isso é essencial. Nenhuma alegoria ou outro método fantasioso que ignora o sentido original expresso do escritor será apropiada. Cada livro foi escrito, não em código, mas de um modo que pudesse ser entendido pelos leitores a quem foi dirigido. Isso é verdade mesmo a respeito de livros tais como Daniel, Zacarias e Apocalipse, que se valem principalmente de simbolismo; mas a verdade principal é sempre clara, mesmo que os detalhes sejam nebulosos. Por isso, quando entendemos as palavras usadas, o fundo histórico, as convenções culturais do escritor e de seus leitores, estamos na direção certa para entender os pensamentos comunicados. Porém uma compreensão espiritual , isto é, o discernimento da realidade de Deus, seu modo de tratar com o seu povo, sua vontade presente e o próprio relacionamento do homem com Ele não chegará a nós, a partir do texto, a menos que o véu seja removido do nosso coração e sejamos capazes de participar da própria paixão que o escritor tem por Deus( 2 Coríntios 3.16; 1 Coríntios 2.14). Devemos orar para que o Espírito de Deus gere em nós essa paixão e nos mostre Deus no texto. (Ver Salmo 119 versículos 18, 19, 26,27,33,34,73,125,144 e 169 - Efésios 1.17-19 e 3.16-19). Cada livro tomou a sua forma em um tempo específico no processo da revelação da graça de Deus. Esse tempo e lugar dever ser levados em conta quando se interpreta o  texto. Os Salmos, por exemplo, apresentam o coração piedoso de qualquer época, mas expressam suas orações e louvores em termos das realidades da vida da graça antes da vinda de Jesus Cristo - Tal como a lei cerimonial, o sistema sacrificial e o papel de Israel como um reino teocrático. Cada livro procedeu da mesma mente divina; por isso o ensino dos sessenta e seis livros (66) da Bíblia é complementar e coerente. Se ainda não podemos perceber isso, a falta está em nós e não nas Escrituras. As Escrituras em parte alguma se contradizem; mais do que isso, uma passagem explica outra. Esse sadio princípio de interpretar as Escrituras pelas Escrituras é, às vezes, chamado de analogia das Escrituras ou analogia da fé. 2 - Cada livro mostra a imutável verdade a respeito de Deus, sobre o mundo e sobre a vontade de Deus para as pessoas, aplicada e ilustrada por situações particulares. O estágio final da interpretação bíblica é a reaplicação de suas verdades às situações de nossa vida hoje. Este é o modo de discernir aquilo que Deus, nas Escrituras, nos está dizendo neste momento. Exemplos de tais reaplicações são a compreensão por Josias da ira de Deus ante o fracasso de Judá em observar a sua lei (2 Reis 22 - 8-13), a argumentação de Jesus sobre Gênesis 2.24(Mateus 19.4-6) e o emprego que Paulo fez de Gênesis 15.6 e Salmo 32.1-2, para mostrar a realidade da presente justificação pela fé(Romanos 4.1-8). Nenhum significado deve ser atribuído às Escrituras que não possa, com certeza, ser encontrado nela, isto é, que não possa ser mostrado como inequivocamente por um ou mais dos escritores humanos. A observação cuidadosa e piedosa dessas regras é uma marca de todo cristão que "maneja bem a palavra da verdade"  ( 2 Timóteo 2.15
Fonte : Bíblia de Estudo de Genebra, página 703, Ed. Cep. Compre esta maravilhosa
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Origem da Biblia Sagrada


A Bíblia não é um livro qualquer. A origem dela está em Deus, que falou através de homens separados para registrar sua Palavra. Sabemos que a questão do caráter humano das Escrituras é algo acidental ou periférico: os homens escolhidos por Deus para registrar as Escrituras eram pessoas de carne e osso, que viveram em determinado período histórico enfrentando problemas específicos. Não há lugar para nenhum docetismo: os autores secundários tiveram um papel ativo e passivo. No entanto, devemos também acentuar, e este é o nosso ponto neste texto [1], que o Espírito chamou seus servos, revelou a si mesmo e sua mensagem, dirigiu, inspirou e preservou os registros feitos por esses homens. Como afirmou Gerard Van Groningen: O Espírito Santo habitou em certos homens, inspirou-os, e assim dirigiu-os que eles, em plena consciência, expressaram-se na sua singular maneira pessoal. 
O Espírito capacitou homens a conhecer e expressar a verdade de Deus. Ele impediu-os de incluir qualquer coisa que fosse contrária a essa verdade de Deus. Ele também impediu-os de escrever coisa que não eram necessárias. Assim, homens escreveram como homens, mas, ao mesmo tempo, comunicaram a mensagem de
Deus, não a do homem [2].
Essa compreensão, que advém das próprias Escrituras, caracteriza distintamente o cristianismo: os profetas não falaram aleatoriamente o que pensavam; antes, “testificaram a verdade de que era a boca do Senhor que falava através deles” [3].
Sobre essa questão Calvino declarou: Eis aqui o principio que distingue nossa religião de todas as demais, ou seja: sabemos que Deus nos falou e estamos plenamente convencidos de que os profetas não falaram de si próprios, mas que, como órgãos do Espírito Santo, pronunciaram somente aquilo para o qual foram do céu comissionados a declarar. Todos quantos desejam beneficiar-se das Escrituras devem antes aceitar isto como um principio estabelecido, a saber: que a lei e os profetas não são ensinos passados adiante ao bel-prazer dos homens ou produzidos pelas mentes humanas como uma fonte, senão que foram ditados pelo Espírito Santo [4].
Nas Escrituras temos todos os livros que Deus quis que fossem preservados para nossa edificação: Aquelas [epístolas] que o Senhor quis que fossem indispensáveis à sua Igreja, Ele as consagrou por sua providência para que fossem perenemente lembradas. Saibamos, pois, que o que foi deixado nos é suficiente, e que sua insignificância não acidental; senão que o cânon das Escrituras, o qual se encontra em nosso poder,
foi mantido sob controle através do grandioso conselho de Deus [5].
Nota:
[1] Veja, para uma perspectiva mais ampla, Hermisten M. P. Costa, Inspiração e inerrância das Escrituras: uma perspectiva reformada, Casa Editora Presbiteriana (www.cep.org.br)
[2] Revelação messiânica no Velho Testamento, p. 64-65.
[3] João Calvino, As pastorais, p. 262.
[4] As Pastorais, p. 262. E outro lugar Calvino diz que os apóstolos foram “certos e autênticos amanuenses do Espírito Santo” (As institutas, IV.8.9). No entanto, devemos entender que Calvino usa essa expressão não para sustentar o “ditado” divino, mas para demonstrar que os apóstolos não criaram da própria imaginação sua mensagem, antes a 2 receberam diretamente do Espírito. Ou seja, ele se refere ao resultado do registro, não ao processo em si. Entedia que Moisés escreveu os cinco livros da Lei “não somente sob a orientação do Espírito do Deus, mas porque Deus mesmo os tinha sugerido, falando-lhes com palavras de sua própria boca” (Calvin’s Commentaries, vol. III, p. 328).
[5]João Calvino, Efésios, p. 86, Editora Parakletos Autor: Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa Fonte: Fundamentos da teologia reformada, pg. 42-44, Editora Mundo Cristão. Compre este Maravilhoso livro em www.mundocristao.com.br.

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