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sábado, 25 de novembro de 2017

Filme Gospel 2015 - Quando Tudo Parece Perdido

O ceticismo religioso e seus arautos...

Diz o insensato no seu coração: O ceticismo religioso e seus arautos
  
Resultado de imagem para ceticismo e relativismo religiosoHá vários séculos a visão de mundo materialista e irreligiosa tem sido aceita de modo crescente como uma postura legítima ao lado de outras cosmovisões. Todavia, em anos recentes vem ocorrendo um desdobramento novo e preocupante: a afirmação cada vez mais insistente de que a perspectiva ateísta é a única defensável do ponto de vista científico e filosófico, e que, portanto, a religião, em qualquer de suas manifestações, deve ser banida para sempre e completamente do cenário humano. Hoje, cada vez mais a incredulidade religiosa é saudada como racional e esclarecida, ao passo que a fé é rotulada como retrógrada e obscurantista.

O impacto do Iluminismo

A atitude anti-religiosa não é nova na história da humanidade – e do Ocidente em particular. Ela vicejou em algumas correntes filosóficas da Grécia antiga, tais como os céticos (Pirro, Tímon, Arcesilau e Carnéades), descritos como os primeiros relativistas da filosofia, e os epicureus (Epicuro, Lucrécio), tidos como os primeiros humanistas liberais. Todavia, foi o Iluminismo do século 18 que lançou as bases para uma ampla aceitação da perspectiva materialista da vida no mundo moderno, ao fazer da razão e da experiência os árbitros da verdade, em detrimento da fé e da revelação. Os iluministas podiam até ser religiosos, como foi o caso de Descartes, Locke e Newton, mas as posturas racionalista e empirista prepararam o caminho para questionamentos cada vez mais ousados na esfera religiosa.

Foi curiosa a posição dos deístas, os iluministas que ainda queriam preservar um espaço para a religião. Sua solução foi postular um Deus absolutamente transcendente, que não tinha nenhum relacionamento com o mundo e a humanidade. Immanuel Kant (1724-1804), um dos filósofos mais brilhantes da modernidade, foi mais além. Ele colocou Deus e as realidades transcendentes na categoria dos “númenos”, ou seja, entidades que escapam à percepção sensorial e, portanto, não podem ser conhecidas em seu ser. Kant e os deístas tiveram em comum o fato de reduzirem a religião à ética. O único valor da religião seria auxiliar a moralidade. Certas doutrinas, como a existência de Deus, deviam ser consideradas verdadeiras porque são o fundamento da vida moral.

A ofensiva da incredulidade

O século 19 testemunhou o surgimento de filosofias explicitamente secularistas e anticristãs. Essa tendência havia começado com o filósofo empirista inglês Thomas Hobbes (†1679), considerado o primeiro materialista moderno, e se fortaleceu com David Hume (†1776), defensor da idéia de que não se pode ter certeza de nada (ceticismo). Na França, Voltaire e os enciclopedistas também de destacaram por seu questionamento da religião. Finalmente, o alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) foi o primeiro grande filósofo ocidental a ser abertamente ateu e o seu compatriota Ludwig Feuerbach (1804-1872) descreveu a religião como uma projeção dos ideais, anseios e temores do ser humano.

Eles foram seguidos por três grandes pensadores anti-religiosos que se tornaram ícones da cultura contemporânea, exercendo poderosa influência desde o final do século 19: Karl  Marx (1818-1883), Friedrich Nietzsche (1844-1900) e Sigmund Freud (1856-1939). Outro enorme desafio à cosmovisão cristã foi a teoria da evolução das espécies, proposta pelo naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), que propôs uma alternativa radical para a doutrina bíblica da criação. O impacto dessa mentalidade secularizante tem sido devastador em alguns países de formação cristã. Na Espanha, Alemanha e Inglaterra, menos da metade da população acredita em um Ser Supremo. Na França, os que crêem não chegam a 30%.

Popularização do ateísmo

De uns anos para cá, a mídia vem divulgando entusiasticamente o ideário secularista. Dessa maneira, conceitos que anteriormente se limitavam aos círculos acadêmicos e filosóficos, vão se tornando familiares ao público mais amplo. Isso ocorre principalmente através de periódicos de grande circulação, como é o caso, no Brasil, da conceituada revista Veja. Essa publicação, tão valiosa em diversos aspectos, tem articulistas, como André Petry, que freqüentemente se referem à religiosidade e à fé em Deus em termos depreciativos e irônicos. A religião é caracterizada como algo fantasioso e anticientífico, que mais prejudica do que beneficia o ser humano. Alguns argumentos favoritos são as guerras e a intolerância religiosas, os conflitos entre fé e ciência, e a resistência dos religiosos a determinados valores e comportamentos da cultura moderna (aborto, homossexualismo, pesquisas com embriões etc).

Outra maneira pela qual essa e outras publicações ajudam a difundir a mentalidade cética consiste no grande espaço dado a autores que pregam abertamente o ateísmo. Os exemplos mais conhecidos são o filósofo francês Michel Onfray (Tratado de ateologia), o biólogo inglês Richard Dawkins (Deus, um delírio), o jornalista inglês Christopher Hitchens (Deus não é grande) e o filósofo americano Sam Harris (Carta a uma nação cristã). As conhecidas “páginas amarelas” com freqüência apresentam entrevistas com alguns desses intelectuais, que defendem abertamente o fim da religião. Tais revistas também publicam regularmente matérias que mostram a aplicação da teoria evolutiva aos mais diferentes aspectos da vida pessoal e social. Um exemplo recente é a entrevista com o primatologista Frans de Waal, segundo o qual a moralidade, que muitos julgavam o último refúgio da religião, não tem origem religiosa e nem é exclusiva do ser humano (Veja, 22/08/2007).

Onde ficamos?

Essas considerações nos levam de volta à expressão do título deste artigo, extraída do Salmo 14.1. Hoje aqueles que negam a Deus não o fazem somente no seu íntimo, mas proclamam de modo explícito a sua incredulidade, buscando ativamente simpatizantes para a sua causa. Quais devem ser as respostas dos cristãos a esse desafio? Em primeiro lugar, eles não devem descartar tão rapidamente os ataques desses autores, mas exercer uma necessária autocrítica, reconhecendo que muitas de suas alegações contra os religiosos são legítimas. De fato, a história demonstra que muitas vezes os adeptos de diferentes religiões, inclusive o cristianismo, têm se portado de maneira presunçosa e intolerante. A religião com freqüência tem sido culpada de comportamentos negativos, como violência, discriminação e hipocrisia. Muita maldade tem sido cometida em nome de Deus e da fé, e isso não só entre os fundamentalistas islâmicos.

Em segundo lugar, o desafio desses críticos aponta para a necessidade de um criterioso trabalho apologético. Os cristãos não são obrigados a ficar numa atitude passiva, como se fossem cordeirinhos, achando que não têm como oferecer respostas convincentes aos inimigos da fé. O cristianismo e a crença em Deus são intelectualmente defensáveis, como já demonstraram muitos autores ao longo da história, desde os apologistas do 2º século, passando pelos escolásticos medievais (Anselmo de Cantuária e Tomás de Aquino, entre outros), até pensadores do século 20, como C. S. Lewis, Francis Schaeffer e Cornelius Van Til. Um exemplo atual na comunidade científica é o geneticista cristão Francis Collins (Veja, 24/01/2007).

Por último, essas manifestações de antipatia à religião são reveladoras do estado de ânimo do homem contemporâneo, com todas as angustiosas perplexidades do tempo presente. Existem questões para as quais simplesmente não há uma explicação naturalista, como a origem da vida. Outra área crucial em que a ciência e a filosofia têm falhado em dar respostas satisfatórias são as grandes questões existenciais, aquelas que dizem respeito ao sentido da vida e da pessoa humana. Por mais que os materialistas neguem, sua concepção do homem tende a trivializar a significado e a importância da vida, abrindo as portas para horríveis violações da dignidade humana. Esse estado de coisas oferece aos cristãos valiosas oportunidades de testemunho sobre a esperança que neles há.

Matérias de Veja sobre o assunto:

25-05-05 – Entrevista com Michel Onfray
24-01-07 – Entrevista com Francis Collins: “A ciência não exclui Deus”
07-02-07 – Okky de Souza: “Como a fé desempatou o jogo – os antepassados humanos que desenvolveram a capacidade de crer foram os únicos a sobreviver à Idade do Gelo. Isso explica porque a fé resiste mesmo quando a ciência prova que o sobrenatural nada mais é do que química e eletricidade”.
09-05-07 – Gabriela Carelli e Leoleli Camargo: “A revolução sem fim de Darwin” (Darwin como “herói da racionalidade”).
27-06-07 – Jerônimo Teixeira – “Queda de braço com Deus: os ateus fazem propaganda em livros que provocam os fiéis e afirmam que pode existir sentido em uma vida sem religião”.
22-08-07 – “A moral é animal” – entrevista com Frans de Waal
26-12-07 – André Petry: Religião: “Como a fé resiste à descrença”
26-12-07 – André Petry: “O conflito entre fé e ciência”
26-12-07 – Entrevista com Sam Harris: “A religião faz mal ao mundo. O filósofo Sam Harris, um dos ateus mais barulhentos dos EUA, diz que só com o fim da fé se poderá erguer uma civilização global”.

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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Teologia da Substituição x Dispensacionalismo

Teologia da Substituição x Dispensacionalismo

por Artigo compilado - qui mar 05, 12:04 am


O Dispensacionalismo* e a Teologia da Substituição* não são compatíveis. Atualmente, muitos cristãos defendem o ponto de vista da Teologia da Substituição, que tira a ênfase das profecias e da Escatologia* em favor da promoção da harmonia teológica e da solução de problemas pessoais, nacionais e globais observados. Embora amemos nossos irmãos em Cristo, devemos também seguir e sustentar a verdade e a doutrina correta. 
exegesisÉ extremamente importante entender por que a Teologia da Substituição é inadequada e por que o Dispensacionalismo fornece o ponto de vista correto. O Dispensacionalismo oferece o melhor entendimento da Palavra de Deus e de Seu plano para Sua criação porque apresenta uma Hermenêutica* superior, uma harmonização das Escrituras superior e uma historiografia* superior.

O Dispensacionalismo Contrastado com a Teologia Aliancista

Existem três formas principais de Teologia da Substituição: Amilenismo* Aliancista, Pós-Milenismo* Aliancista, e Pré-Milenismo* Aliancista (também chamado Histórico). Todas essas três formas são geralmente construídas com base na Teologia Aliancista*, que vê a Igreja como substituta de Israel no plano global de Deus para a história do mundo. Os judeus chamam essa doutrina de Supersessionismo.
A Teologia Aliancista é fundamentada na interpretação alegórica* das Escrituras. Ela vê a história humana como o relacionamento redentivo de Deus com a humanidade baseado em duas (ou três) alianças teológicas principais, e enfatiza a “continuidade” entre Israel e a Igreja – sendo que continuidade geralmente significa que a Igreja substitui Israel.
As alianças são obras (Gn 2), graça (Gn 3) e redenção. Todas estas estão implícitas nas Escrituras, e não explícitas. A aliança da graça governa a história humana desde a Queda até a Consumação como a estrutura unificadora mais importante do sistema, tornando a redenção da humanidade o tema máximo e o fator unificador da relação de Deus com a humanidade.
Todas as três formas minimizam o futuro de Israel. O Amilenismo prega que não há nenhum Reino terreno futuro, nem judeu nem outro. O Pós-Milenismo vê a Igreja como substituta de Israel, encarregada de trazer o Reino para esta terra para que Jesus possa voltar e tomar posse dele. O Pré-Milenismo Aliancista ensina que a Igreja é o Reino prometido, que foi inaugurado por Jesus durante Seu ministério na terra, sustentado em meio à Tribulação, arrebatado e estabelecido como alguma forma de Reino terreno que admitirá, em seu último estágio, muitos do povo judeu.
O Dispensacionalismo é construído com base na interpretação literal sólida e consistente das Escrituras.
Em contraste, o Dispensacionalismo é construído com base na interpretação literal* sólida e consistente das Escrituras. Ele vê o mundo como um lar administrado por Deus para Sua própria glória, através de uma série de dispensações* progressivas, mas distintas, enfatizando a descontinuidadeentre Israel e a Igreja. O tema unificador é o plano de Deus para exemplificar Seu amor e para glorificar Seu nome através de Sua criação, quando Ele responde ao desafio de Lúcifer apresentado contra Sua santidade (singularidade): “Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14.14).
Os elementos estruturais do Dispensacionalismo são as dispensações, as quais o teólogo Charles Ryrie definiu melhor como economias [administrações, mordomias] distinguíveis na realização do propósito de Deus. A redenção do homem é apenas uma maneira pela qual Deus manifesta Seu amor e glorifica Seu nome. Seu programa de santificação – administrado através de relacionamentos operacionais progressivos e distinguíveis – permite que os crentes em cada dispensação glorifiquem a Deus ao responderem à Sua revelação em obediência amorosa.
Além disso, o Dispensacionalismo enfatiza a descontinuidade entre Israel e a Igreja. Ele afirma que Deus tinha um plano o tempo todo (embora estivesse oculto no Antigo Testamento) para resguardar uma multidão de gentios para Sua glória. O apóstolo Paulo escreveu que Deus queria dar “a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios” (Rm 9.23-24). A seguir, Paulo cita o Antigo Testamento:
Assim como também diz em Oséias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo” (vv. 25-26).
Usando o termo grego oikonomia exatamente como ele é usado no Dispensacionalismo, Paulo declarou o propósito de seu ministério:
E manifestar qual seja a dispensação [oikonomia; administração] do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as cousas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Ef 3.9-11).
O plano eterno de Deus, desvendado logo depois da rejeição de Israel a seu Messias, não substitui Israel pela Igreja, mas acrescenta a Igreja por um período.
Assim, o Dispensacionalismo vê a história humana como administrações distintas e progressivas, reveladas divinamente (muito semelhantes a estágios no desenvolvimento da carreira de uma pessoa), por meio das quais as pessoas possam glorificar a Deus, respondendo a Seu amor com obediência fiel. A salvação é pela graça através da fé em cada estágio, mas a administração da santificação muda.

O Dispensacionalismo é Superior à Teologia Aliancista

Embora todos os sistemas teológicos sejam feitos pelo homem e, portanto, sejam limitados, o Dispensacionalismo é preferido pelo menos pelas razões abaixo:
Uma Hermenêutica Superior
Alguns sugerem falsamente que a distinção entre interpretação literal e interpretação alegórica das Escrituras já não é mais uma questão a ser debatida, porque todos os teólogos conservadores evangélicos têm o propósito de interpretá-las literalmente. A interpretação alegórica é o método de interpretar um texto literário observando seu sentido literal como veículo para um segundo significado, mais “espiritual”. Todo mundo reconhece as figuras de linguagem; mas, sempre que alguém toma figurativamente qualquer passagem das Escrituras que os autores divinos e humanos escreveram com a intenção de que fosse tomada literalmente, ocorre a interpretação alegórica.
Embora nenhum intérprete seja infalível, os teólogos da Substituição são muito mais propensos a interpretar alegoricamente.
Embora nenhum intérprete seja infalível, os teólogos da Substituição são muito mais propensos a interpretar alegoricamente. A integridade do sistema teológico deles requer que seja assim. Os dispensacionalistas não são sempre consistentes, mas buscam a interpretação literal de todas as passagens. Exemplos óbvios são as palavras o lobo e o cordeiro e o leão e o boi em Isaías 65.25 e a passagem sobre a ressurreição em Apocalipse 20.4-6.
Um segundo aspecto da Hermenêutica superior do Dispensacionalismo é a relação entre Teologia Bíblica* e Teologia Sistemática*. Embora a maioria concorde com Ryrie de que “A Teologia Bíblica seja fundamental para a Teologia Sistemática”[1], o Dispensacionalismo e a Teologia da Substituição usam procedimentos diferentes. A Teologia da Substituição desenvolve primeiramente a Teologia Bíblica do Novo Testamento e depois prossegue para estabelecer a Teologia Bíblica do Antigo Testamento, à luz do Novo Testamento.
O teólogo Michael Stallard argumentou corretamente que essa metodologia faz com que o Antigo Testamento seja interpretado através das lentes do Novo Testamento, o que resulta em três problemas: (1) a possibilidade de se minimizarem as experiências do Antigo Testamento; (2) a subordinação da interpretação gramatical-histórica às conclusões da Teologia Bíblica do Novo Testamento; e (3) o fracasso de incorporar a Teologia Bíblica correta do Antigo Testamento na Teologia Sistemática daquele que está interpretando.[2]
Observando a natureza progressiva da revelação, os dispensacionalistas têm o compromisso de desenvolver primeiramente sua Teologia Bíblica do Antigo Testamento pelas qualidades do próprio Antigo Testamento. Tal leitura entende a natureza eterna da escolha de Israel por Deus, Suas alianças com o Seu povo e Suas promessas para o Seu povo. A Igreja é, então, entendida como um programa previamente planejado e temporário, durante o tempo em “que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados” (Rm 11.25-27).
A escolha que uma pessoa faz de sua Hermenêutica tem ramificações que alcançam muito longe. Interpretar uma passagem alegoricamente abre caminho para que se interpretem outras passagens da mesma forma. Considerar Deus por Sua Palavra, mesmo quando não é algo confortável, é preferível a reinterpretar o que Ele disse.

Uma Harmonização Superior

O Dispensacionalismo também proporciona uma superior harmonização das Escrituras.
A Teologia da Substituição debate-se com a questão de como utilizar muitas das passagens do Antigo Testamento.
A Teologia da Substituição debate-se com a questão de como utilizar muitas das passagens do Antigo Testamento. Ter uma única aliança da graça governando a Bíblia inteira cria tensão com os aspectos claramente culturais e cerimoniais da revelação do Antigo Testamento. A Lei Mosaica está dividida em categorias morais, cerimoniais e civis. A dificuldade em lidar com as leis referentes à alimentação e à lepra e sua aplicação para nossos dias, por exemplo, tende a fazer com que essas passagens sejam ignoradas. O Dispensacionalismo, por outro lado, com sua ênfase nos relacionamentos (dispensações) progressivos e santificadores, soluciona esse problema porque interpreta tais passagens no lugar adequado.
Embora algumas passagens sejam admitidamente difíceis para todos (Gn 38, por exemplo), a maior parte das passagens pode ser interpretada com base no que elas pretendiam ensinar ou em refletir o processo de glorificação de nosso Deus amoroso através da obediência dos crentes à revelação que lhes foi dada. Princípios eternos da verdade divina podem então ser extraídos do que Deus viu em Seu povo ou esperou de Seu povo, sem que danos sejam causados à natureza literal do texto. Levítico 14 mostrou em detalhes os cuidados de Deus com relação à “pureza” de Seu povo. Em vez de aderirem às leis meticulosas e freqüentemente físicas da santidade na administração mosaica, os crentes hoje deveriam exercitar os mesmos cuidados com a pureza através de um relacionamento mais adulto com o Espírito Santo que neles habita (Gl 4.1-7).

Uma Historiografia Superior

O Dispensacionalismo proporciona uma historiografia superior. A metanarrativa* do Dispensacionalismo é superior porque reflete mais precisamente a revelação bíblica do plano e da intenção de Deus. A promessa do profeta Jeremias de uma Nova Aliança contrasta claramente a Nova com a Velha, que foi mediada por Moisés. Essa Nova Aliança finalmente fará com que a Palavra de Deus seja escrita nos corações do Seu povo Israel, que havia causado tanto pesar ao Senhor.
Essa promessa não significa nada se for cumprida em um povo totalmente diferente; Israel seria desprovido de esperança e a graça de Deus teria diminuído. Os profetas Isaías e Ezequiel entenderam claramente a promessa de um Reino terreno no qual a glória de Deus encherá a terra e Seu Povo Escolhido O glorificará espontaneamente. Nenhuma dessas coisas aconteceu na Primeira Vinda do Messias.
O ensinamento da Teologia da Substituição de que há apenas um reino espiritual e/ou que o povo judeu está apenas minimamente envolvido não reflete adequadamente a historiografia da revelação de Deus. Jesus disse que irá retornar fisicamente (Mt 24.29-31) e assumirá Seu trono terreno (Mt 25.31-46), estando esses dois ensinamentos diretamente ligados à profecia de Daniel (Mt 24.15) e sendo judaicos por natureza. Se Jesus sabia que o Reino Judeu seria substituído, será que Ele iria enganar deliberadamente Seus discípulos judeus não lhes contando sobre isso, nem meros dois dias antes de Sua morte?
Entender que o Tempo da Angústia de Jacó ainda é futuro – e que será seguido pelo retorno visível do Messias para estabelecer Seu Reino Judeu, terreno, tendo Jerusalém como sua capital – é uma historiografia superior porque reflete melhor a revelação tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. João identificou com clareza o Reino de Jesus como o Milênio (1.000 anos), situado entre o julgamento da Besta (o Anticristo), do Falso Profeta (Ap 19.20) e do Dragão (Satanás; Ap 20.1-3,7-10), e entre duas ressurreições (vv. 4-6,11-15). Se a segunda ressurreição for física e literal, então a primeira ressurreição também deve ser.
A interpretação literal do Dispensacionalismo vê o relacionamento de Deus com Abraão fazendo um círculo completo, à medida que Jesus, o Segundo Adão e Filho de Davi, cumprir as alianças bíblicas no Reino Milenar* terreno do Messias. Depois de 1.000 anos, essa administração terrena será transferida para sua forma final e eterna nos novos céus e na nova terra. (Richard D. Emmons – Israel My Glory – Chamada.com.br)

Notas:

  1. Charles C. Ryrie, Biblical Theology of the New Testament [Teologia Bíblica do Novo Testamento] (Chicago: Moody Press, 1959), 12.
  2. Michael Stallard, “Literal Hermeneutics, Theological Method and the Essence of Dispensationalism” [Hermenêutica Literal, Método Teológico e a Essência do Dispensacionalismo], 1998, www.pre-trib.org/article-view.php?id=196.

*Glossário

Amilenismo Aliancista: Uma forma de Teologia Aliancista que crê que o reino espiritual da Igreja substitui o Reino Messiânico de Israel e que não haverá Reino Milenar.
Dispensação: Uma administração distinguível (relacionamento operacional) na realização do propósito de Deus (de Charles Ryrie em Dispensationalism[Dispensacionalismo]; uma mordomia.
Dispensacionalismo: Um sistema de teologia construído com base na interpretação literal e consistente das Escrituras. Vê o mundo como um lar administrado por Deus para Sua própria glória através de uma série de dispensações progressivas, mas distintas, enfatizando a descontinuidade de Israel e a Igreja (de Ryrie, em Dispensationalism).
Escatologia: A doutrina das coisas futuras. As profecias ainda não cumpridas entram nesta categoria.
Hermenêutica: A arte e a ciência de interpretar um texto literário; também entendida como a filosofia (ou o método) de interpretação de uma pessoa.
Historiografia: A apresentação narrativa ou a escrita da história baseada no exame que uma pessoa fez dos eventos e detalhes obtidos nas fontes.
Interpretação Alegórica: O método de interpretar um texto literário que dá ao texto um segundo significado, “mais espiritual”.
Interpretação Literal: O método de interpretar um texto literário que considera as palavras e as frases em seu significado normal, comum e costumeiro (a menos que o texto em si force a um entendimento figurado).
Metanarrativa: Princípios diretivos universais, sistemas de pensamento, histórias grandiosas que controlam e interpretam a realidade; a história completa, ou a figura completa.
Pré-Milenismo: A posição de que Cristo irá retornar antes da Era do Reino e estabelecerá Seu Reino Davídico, Messiânico.
Pré-Milenismo Aliancista (Histórico): Uma forma de Teologia Aliancista que crê que Jesus irá voltar em Sua glória para estabelecer a Igreja como Seu Reino sobre a Terra.
Pós-Milenismo Aliancista: Uma forma de Teologia Aliancista que crê que a Igreja constitui o reino físico de Jesus na Terra e que Ele retornará para governar na conclusão desse reino físico.
Reino Milenar: O Reino Messiânico de 1.000 anos, terreno, que Cristo estabelecerá e que estará sob Seu governo após os sete anos de incomparável tribulação na Terra. Para os pré-milenistas, esse período constitui a Era do Reino.
Teologia Aliancista: Um sistema de teologia construído com base na interpretação alegórica que vê a história humana como o relacionamento redentivo de Deus com a humanidade. É baseada naquilo que seus adeptos vêem como duas (ou três) alianças teológicas principais que enfatizam a continuidade entre Israel e a Igreja, à medida que a Igreja substitui Israel no programa de Deus (de Louis Berkhof emSystematic Theology [Teologia Sistemática]).
Teologia Bíblica: Uma correlação dos dados da revelação bíblica de um livro, ou seção, ou tema específico da Bíblia.
Teologia da Substituição: Vários sistemas de teologia, geralmente construídos sobre o fundamento da Teologia Aliancista. Vê a Igreja como substituta de Israel no plano global de Deus para a história do mundo.
Teologia Sistemática: Uma correlação de dados da revelação bíblica como um todo, em ordem, para apresentar sistematicamente a figura total da auto-revelação de Deus (de Charles Ryrie, em Basic Theology [Teologia Básica].



Cada autor é responsável pelo conteúdo do artigo.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: Centro Apologético Cristão de Pesquisas http://www.cacp.org.br/

Antroposofia e Cristianismo

Antroposofia e Cristianismo
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– “O que é a Antroposofia e em que se distancia do Catolicismo?” (M.A.P.M. – Piracicaba-SP).
A) A Antroposofia constitui uma Escola filosófica fundada por Rudolf Steiner (1861-1925). Este pensador até 1913 era o chefe da seção alemã da Sociedade Teosófica, então recém-fundada. Desentendeu-se, porém, com a Presidente desta, a Sra. Annie Besant, por causa das pretensões que Madame Besant nutria, de apresentar ao mundo o novo Messias na pessoa de um jovem hindu, Krishnamurti, o qual já estaria na sua trigésima encarnação… Steiner, julgando que Madame Besant abusava da credulidade de seus discípulos, resolveu separar-se da Sociedade Teosófica para ensinar uma Teosofia remodelada, à qual foi dado o nome de Antroposofia.
B) Quais as principais doutrinas desta Escola?
O termo “sofia” (“sabedoria”, em grego) indica tratar-se de “conhecimentos sapienciais”, isto é, adquiridos não propriamente pela experiência dos sentidos e pelo raciocínio da inteligência (de que se serve, por exemplo, a Teologia), mas sim por uma intuição superior mística, devida a faculdades especialmente apuradas de certos indivíduos. A fonte dessa sabedoria seriam tradições ocultas, oriundas da Atlântida (famoso continente que teria desaparecido) ou de arquivos e bibliotecas antiquíssimas e pertencentes ao Egito e ao Oriente. Essa sabedoria primordial haveria deixado de ser patrimônio comum dos povos, que em seu lugar foram criando as diversas formas de religião hoje conhecidas, todas inferiores à explicação do mundo dada pelas concepções antigas… Ora, a Teosofia, recorrendo no século XIX aos Mestres (Mahatmas) da Ìndia, do Tibet, da Caldeia, do Egito, propunha-se cultivar de novo essa sabedoria primordial, fazendo convergir a sua atenção para Deus (Theós); Steiner, ao separar-se do teosofismo, não abandonou grandes teses doutrinárias deste, mas preferiu explorar o que na ideologia primordial dizia respeito ao homem (donde Antroposofia, de “anthropos”, “homem”).

Steiner julgava que a Teosofia fazia perder ao homem um pouco de seu equilíbrio e o desviava dos respectivos deveres sociais; a Teosofia incutiria uma atitude passiva, prometendo a intervenção de misterioso poder do alto. Por isto, o fundador do antroposofismo quis despertar nos seus discípulos o amor de um método, de uma disciplina imposta às faculdades superiores do homem, a fim de ampliar o raio de alcance do espírito. As teses, porém, que Steiner ensinava como resultantes dessa disciplina, são em grande parte as mesmas que as da Teosofia, a saber:
1) O Panteísmo ou monismo: Deus seria a única realidade existente, da qual o mundo, espiritual e material, se originou por emanação; a substância divina seria impessoal, neutra, sempre em via de evolução no decorrer da História; em cada indivíduo humano ela estaria paulatinamente tomando consciência de si mesma, até chegar à plenitude ou à perfeição: o homem é destarte uma manifestação de Deus, manifestação identificada com a Divindade.

Fontes de referência, estudos e pesquisa: http://www.veritatis.com.br/antroposofia-e-cristianismo/


Macroevolução questionada - Parte 2

Macroevolução questionada - Parte 2

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Essa espécie de não-definição deveria ser deixada de lado. Apesar da "síntese neo-Darwinista", a ciência da Genética tornou desnecessário explicar a variabilidade em termos evolucionistas. Considere-se a seguinte afirmação de Gould:

“... há muito mais variabilidade genética dentro de populações naturais do que a escola clássica poderia possivelmente permitir, e mesmo mais do que muitos geneticistas de campo jamais ousaram imaginar. Em diversos organismos, mais da metade dos genes pesquisados existem em alelos alternados dentro de uma população, ao mesmo tempo em que os indivíduos podem ser variáveis em até 25% de seus genes (embora 5 a 15% por indivíduo seja o intervalo usual)” (67).

Assim, o que tem sido considerado como evidências de alterações evolutivas, pode ser explicado simplesmente como variação genética normal. E, como tentei mostrar, não há evidências, tanto no registro fóssil e nas observações da natureza, como na experimentação biológica, de que essas variações podem estender-se através das limitações genéticas naturais, e produzir alterações macroevolutivas.

Agradecimentos

As seguintes pessoas leram trechos deste artigo, durante sua preparação. Embora partilhem das dúvidas do autor a respeito da macroevolução, não são elas responsáveis, de modo algum, por quaisquer afirmações particulares feitas no artigo.

Phillip Coleman, Professor de Biologia no Sacramento City College.

Charles Dailey, Professor de Biociências no Sierra College.

De Witt Jayne, Professor de Jornalismo na California State University, Sacramento.

Ronald Schmidt, Chefe do Departamento de Ciências Comportamentais, no American River College.

Raymond Underhill, Professor de Biociências no Sierra College.

Bibliografia Geral

Sou devedor às seguintes fontes por muitas das idéias expressas neste artigo. São elas recomendadas para quem desejar aprofundar-se no assunto:

Gish, Duane T. 1972. Speculations and experiments related to theories on the origin of life: a critique. ICR Technical Monograph nº 1. Creation Life Publishers, San Diego, California.

Gish, Duane T. 1976. Artigos publicados na revista "Impact" sobre a origem da vida: nºs 31 (January), 33 (March), e 37 (July). Creation Life Publishers, San Diego, California.

Macbeth, Norman 1971. Darwin retried. Gambit, Inc., Boston. (1973). Delta Book 440-245. Dell Publishing Co., Inc., New York).

Morris, Henry M. Editor. 1974. Scientific Creationism. Creation Life Publishers, San Diego, California.

Referências

1) Lasker, Gabriel W. 1973. Physical anthropology. Holt, Rinehart, and Wilson, New York. Uma segunda edição do livro de Lasker acaba de ser publicada (em 1976). Há algumas diferenças na numeração das páginas. A tabela seguinte correlaciona os números das páginas da primeira edição (indicados neste artigo) com os da segunda edição:

tabela
Pode-se observar que na segunda edição foi omitida a afirmação feita na página 103 da primeira edição. Em seu lugar encontra-se na página 105 a declaração de que “Alguns estudiosos de genética molecular acreditam que uma evolução não-darwinista dessa espécie é um importante aspecto de mudança evolutiva”.

Com relação à referência 61, é mencionado na segunda edição, aparentemente sem citação específica, que Holloway estimou a capacidade craniana do Crânio 1470 entre 0,770 e 0,775 litros. 
2) Hulett, J. R. 1969. Limitations on prebiologic synthesis, Journal of Theoretical Biology 24(1) :56-72. (Ver também Hull, D. E. 1960. Thermodynamics and kinetics of spontaneous generation, Nature 186(4726) :693-695) .

3) Miller, S. L., and L. E. Orgel. 1973. The origins of life on the Earth. Prentice-Hall, Englewood Cliffs, New Jersey, p. 126.

4) Brinkman, R. T. 1969. Dissociation of water vapor and evolution of oxygen in the terrestrial atmosphere, Journal of Geophysical Research 74(23) :5335-5368.

5) Abelson, P. H. 1966. Chemical events on the primitive Earth, Proceedings of the National Academy of Sciences 55(6) :1365-1372.

6) Abelson, P. H., J. P. Ferris, and D. E. Nicodem, 1969. Ammonia photolysis and the role of ammonia in chemical evolution, Nature 238(5362) :268-269.

7) Oparin, A. I. 1968. Genesis and evolutionary development of life. Academic Press, New York, p. 105.

8) Miller, S. L. and L. E. Orgel, 1973. The origins of life on the Earth, Prentice-Hall, Englewood Cliffs, New Jersey, p. 145.

9) Mora, Peter T. 1965. Random polycondensation of sugars (in) The origins of prebiological systems and their molecular matrices. (Fox, Sidney W. Editor) , Academic Press, New York, p. 287.

10) Schramm, Gerhard. Synthesis of nucleosides and polynucleotides, Ibid., p. 307.

11) Miller, S. L., and L. E. Orgel, 1973. The origins of life on the Earth,. Prentice-Hall, Englewood Cliffs, New Jersey. Nota de rodapé na página 144.

12) Bernal, J. D. 1967. The origin of life. World Publishing Co., Cleveland, p. 144. [Ver também Oparin, A. I. 1961) . Life, its nature, origin, and development. Academic Press, New York, pp. 59 e 60].

13) Schramm, referência 10, p. 300.

14) Ver Dobzhansky, Theodosius, 1967. The biology of ultimate concern. New American Library, New York, p. 48. Dobzhansky assume a mesma posição, embora um tanto mais tolerante, na discussão que seguiu ao artigo de Schramm, referência 10.

15) Mora, Peter T. 1965. The folly of probability (in) The origins of prebiological systems (Fox, Sidney Editor) Academic Press, New York., p. 45.
16) Ibid., pp. 50 e 51.

17) Huxley, Julian, 1953. Evolution in action. Harper and Brothers Co., New York, p. 41.

18) Simpson, George Gaylord, 1953. The major features of evolution, Columbia University Press, New York, pp. 118 e 119.

19) Matthews, L. Harrison, 1971. Introduction to Darwin’s Origin of Species. J. M. Dent and Sons, Ltd., London, p. xi.

20) Ehrlich, Paul W., and Richard W. Holm, 1963. The process of evolution. McGraw-Hill, New York, p. 130.

21) Bishop, J. A., and Laurence M. Cook. 1975. Moths, melanism, and clean air, Scientific American, 232(1) 98.

22) Gould, Stephen Jay, 1975. A threat to Darwinism. Natural History, December, p. 9.

23) Darwin, Charles, 1859. The origin of species. Edição facsímile impressa pela Harvard University Press, 1966, p. 9.

24) Mayr, Ernst, 1963. Animal species and evolution. Harvard University Press, p. 290.

25) Ibid., pp. 586, 613 e 615.

26) Stebbins, G. Ledyard, 1950. Variation and evolution in plants. Columbia University Press, p. 118.

27) Ibid., p. 506.

28) Mayr, Ernst, referência 24, p. 190.

29) Simpson, G. G. 1953. The major features of evolution. Columbia University Press (Paperback por Simon and Schuster, 1967) . p. 278.

30) “(A seleção natural) tem sido criticada por implicar sempre uma tautologia (citando Waddington, C. H. 1957. The strategy of the genes. Allen and Unwin, London, p. 64) ... enquanto a aptidão for definida em termos da sobrevivência e a seleção for medida em termos de freqüência de genes”. Harris C. Leon, 1975. An axiomatic interpretation of the neo-Darwinian theory of evolution, Perspectives in Biology and Medicine, Winter, p. 182.

31) Mayr, Ernst, referência 24, pp. 204-214.

32) Mayr, Ernst 1970. Populations, species and evolution. Belknap Press of Harvard University Press, Cambridge, Mass., p. 128.

33) Simpson, George Gaylord, 1960. (in) The evolution of life (Tax, Sol, Editor) . University of Chicago Press, p. 149.

34) George, T. Neville, 1960. Fossils in evolutionary perspective, Science Progress, 48(189) :1, 3.

35) Kitts, David B. 1974. Paleontology and evolutionary theory, Evolution, 28(3) :467.

36) Mayr, Ernst 1969. Principles of systematic zoology. McGraw-Hill, New York, pp. 91 e 92.

37) Richards, G. W. 1970. A guide to the practice of modern taxonomy, Science, 167(3924) :1477-1478.

38) Simpson, G. G. 1949. The meaning of evolution. Yale University Press, p. 130.

39) Hardin, Garret, 1961. Nature and man’s fate. Mentor Books, p. 225 e 226.

40) Simpson, G. G., referência 38, pp. 133-136.

41) Ibid., p. 137.

42) Pelas razões dadas no texto que acompanha a referência 56, questiono o uso da palavra “primitivo” feito por Simpson aqui. No contexto, penso que ele deve significar simplesmente “distante”.

43) Simpson, G. G. 1945. The principles of classification and a classification of mammals. Bulletin of the American Museum of Natural History, 83, p. 254.

44) Simpson, G. G. 1944. Tempo and mode in evolution. Columbia University Press, New York, p. 105.

45) Ibid., p. 107.

46) Simpson, G. G., referência 38, p. 231.

47) Ver, e.g., Stanley, Steven M. 1975. A theory of evolution above the species level, Proceedings of the National Academy of Sciences, 72(2) :646-650.

48) Goldschmidt, Richard B. 1940. The material basis of evolution. Yale University Press.

49) Mayr, Ernst, referência 32, p. 253.

50) Simpson, G. G., referência 29, p. 96.

51) Simpson, G. G., referência 38, p. 31.

52) Schaeffer, B., M. K. Hecht, and N. Eldredge, 1972. Phylogeny and paleontology. Capítulo 2 in Evolutionary Biology, vol. 6, editado por T. Dobzhansky, M. K. Hecht, e W. C. Steere. Appleton-Century Crofts, New York, p. 33.

53) Ibid., p. 35.

54) Ibid., p. 39. O mesmo ponto de vista é defendido por Kitts, David B. 1974. Paleontology and evolutionary theory, Evolution 28(3) :466.

55) Ibid., pp. 39 e 40.

56) Ibid., p. 37.

57) Leakey, Richard 1973. Skull 1470 - new clue to earliest man? - National Geographic, 143(6) :819.

58) Ibid., comentários acompanhando a ilustração da página 829.

59) Para uma descrição mais completa das descobertas de Leakey, ver Leakey, Richard 1974. Further evidence of Lower Pleistocene hominids from East Rudolf, North Kenya, 1973, Nature 248(5450) 653-656; também Leakey, Richard, 1973. Evidence for an advanced Plio-Pleistocene hominid from East Rudolf, Kenya, Nature 242(5398) 447-450. (Ver também itens de autoria de Day, M. H., and Richard Leakey, em 1973: American Journal of Physical Anthropology, 39, p. 341; e 1974: American Journal of Physical Anthropology, 41, p. 367.

60) A idade deste crânio é algo controvertida. A idade dada por Leakey é de 2.6 milhões de anos, baseada na datação de uma camada de tufo vulcânico pelo método do Potássio-Argônio. As idades de 1,6 ± 0,05 e 1,82 ± 0,04 milhões de anos foram obtidas pelo mesmo método na Universidade da Califórnia, em Berkeley. (Ver também Curtis, G. H., T. Cerling Drake, and Hampel. 1975. Age of KBS tuff in Koobi Fora formation, East Rudolf, Kenya, Nature 258(5534) :395-398.

61) Rensberger, Boyce 1976. Riddles in ancient skulls, San Francisco Sunday Examiner and Chronicle, 2 May, Sunday Punch, p. 5. (Rensberger, que detém os direitos autorais, está hoje no New York Times) .

62) Molnar, Stephen, 1975. Races, types, and ethnic groups - the problem of human variation. Prentice-Hall, Inc., Englewood, Cliffs, New Jersey, pp. 56 and 57. [Ver também Robinson, J. T. 1967. The origins and adaptive radiation of Australopithecines (in) Human Evolution (Korn, N., and F. Thompson, Editors) Holt, Rinehart, and Winston, New York, p. 296. Eles mostram que foram detectados cérebros de idiotas com 800 cc.] Ver também Clark, W. E. Le Gros, Op. Cit., p. 305. O autor indica que se conhecem anões com o volume do cérebro menor do que cerca de 300 a 400 cc. Aparentemente, o valor exato do cérebro de Anatole France era de 1017 gramas [Ver Cobb, Stanley 1960. Brain and personality, American Journal of Psychiatry, 116(10) :938].

63) Pilbeam, David, and Stephen Jay Gould 1974. Size and scaling in human evolution, Science, 186(4167) :892-901.

64) Oxnard, Charles F. 1974. Australopithecus vs. The computer, University of Chicago Magazine, Winter, p. 8. [Ver também Oxnard, Charles F. 1975. The place of Australopithecines in human evolution - grounds for doubt? Nature, 258(5534) :389-395. O assunto foi resumido em 1976: Disinheritance, Scientific American 234(2) :54B].

65) Wolpoff, Milford H., e C. Loring Brace 1975. Allometry and early hominids, Science, 189(4196) :61-63.

66) Dobzhansky, Theodosius 1958 (in) Julian S. Huxley, et al. A book that shook the world: anniversary essays on Charles Darwin’s Origin of Species. University of Pittsburg Press, p. 16.

67) Gould, Stephen Jay, 1975. A threat to Darwinis, Natural History, December, p. 9

LITERATURA COMPLEMENTAR

(Esta Nota foi acrescentada à primeira edição deste número da Folha Criacionista)

Relativamente à questão da evolução, em conexão com o que foi tratado neste artigo, recomendamos a leitura dos artigos específicos publicados na Folha Criacionista, relacionados a seguir:
1 – Observação sobre a natureza insatisfatória da série do cavalo como evidência da evolução – Frank W. Cousins – Folha Criacionista número 9, pp. 31-53.
2 – O homem fóssil à luz do relato bíblico – Arthur C. Custance – Folha Criacionista número 15, pp. 17-50.
3 – O homem neandertalense – Erich A.von Fange – Folha Criacionista número 34, pp. 14-51.
Além desses artigos específicos, recomendamos também os demais que se encontram sob o tópico “Ancestrais do Homem”.
E não poderíamos deixar de recomendar também o livro de autoria de Fernando De Angelis intitulado “A Origem da Vida por Evolução – Um Obstáculo ao Desenvolvimento da Ciência”, editado pela Sociedade Criacionista Brasileira.
Artigo publicado na
Folha Criacionista 16



Fonte de referência, estudo e pesquisa: http://www.scb.org.br/artigos/FC16_MacroEvolucao.asp

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