Desigualdade Social - Escravizados e Realeza

 

Desigualdade Social - Escravizados e Realeza

#Repost @filosofia_e_literatura

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Acima, time da XP investimentos, atualmente a empresa mais rentável na área.

Abaixo, time dos Garis da Comlurb, empresa pública de limpeza do Rio de Janeiro.

Apesar de não parecer, na foto acima, as pessoas estão no Brasil. Assim como na fotografia abaixo.

No sistema colonial, o Brasil foi o único país onde escravizados e realeza moraram no mesmo local. O que criou uma necessidade de distinção cotidiana.

Em nosso país, segundo o antropólogo Roberto da Matta, a distinção social passou a ser mostrada todos os dias, a todo o momento. Em nenhum lugar do mundo seria possível confundir um escravizado ou pobre com um nobre. Aqui sim. Por isso foram desenvolvidos mecanismos para deixar essas posições bem claras. O episódio se tornou uma nefasta herança.

Então, nessa perspectiva, fomos constituindo um sistema de organização social sobre as bases da escravidão. O que ajudou a separar em perspectiva desigual pessoas de cor e classe social diferentes, nos mais rudimentares aspectos da vida, como por exemplo, o emprego.

Temos um país, que em números, mostra, que negros ocupam as funções menos prestigiadas socialmente (apesar de muito essenciais), enquanto os brancos estão no topo da pirâmide social e nas profissões e empregos mais almejados e com maiores salários.

Texto - @joelpaviotti

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