A primeira besta não conseguiu o seu intento com os selados pelo Espírito Santo
Este capítulo foi escrito especificamente para estabelecer o contraste entre os verdadeiros adoradores do Senhor Jesus Cristo e os adoradores do anticristo.
O Monte Sião, onde o Cordeiro está em pé, e com Ele os cento e quarenta e quatro mil certamente é o Monte Sião celestial, conforme escreveu o autor da carta aos judeus cristãos: "Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembleia" (Hebreus 12.22).
Além do mais, não podemos esquecer que este é o período da segunda metade da Grande Tribulação, quando o mundo está sendo assolado com a presença do anticristo. E também ele está assentado no santuário em Jerusalém, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.
A descrição do Cordeiro e dos cento e quarenta e quatro mil selados de Israel nada mais é que o inverso celestial daquilo que vimos no capítulo 13. O comportamento das duas bestas é terreno, enquanto o Cordeiro e os selados de Israel são celestiais.
Apresenta-se o contraste entre o cruel e grosseiro monstro, que é o anticristo, e o Cordeiro de Deus imaculado sobre o Monte Sião. Os seguidores da besta, com a sua marca, são confrontados com a assembleia dos discípulos do Cordeiro, que têm escrito na fronte o Seu nome e o nome do Seu Pai.
Os cento e quarenta e quatro mil selados de Israel, que viveram aqui na Terra durante o período da Grande Tribulação, não puderam ser tocados pela besta. Mesmo com o domínio de todas as nações e povos, obrigando-os a adorá-la, por intermédio do falso profeta – caso contrário, sendo imediatamente executados – ainda assim a primeira besta não conseguiu o seu intento com os selados pelo Espírito Santo, a marca de Deus!
Estes "...foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro" (Apocalipse 14.4),razão pela qual puderam resistir vitoriosamente à fúria do anticristo. Eles se encontram agora diante do trono. Significa, portanto, que foram arrebatados para o Cordeiro, pois o Seu trono está no Céu.
É importante entendermos os dois tipos de arrebatamento, tanto o que ocorrerá com a Igreja do Senhor Jesus quanto o que acontecerá durante o período da Grande Tribulação.
Os que morreram crendo exclusivamente no Senhor Jesus Cristo como Único Senhor e Salvador serão ressuscitados, e, em seguida, unidos aos demais cristãos vivos. Então, todos serão arrebatados juntos. O Espírito Santo ensina isto, através do apóstolo Paulo, dizendo:
"Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." 1 Tessalonicenses 4.15-17
No próprio Apocalipse verificamos o arrebatamento dos convertidos durante a Grande Tribulação: a besta que surge do abismo pelejará contra as duas testemunhas e as vencerá, matando-as. Mas depois de três dias e meio elas ressuscitarão, e subirão ao Céu sob as vistas dos seus inimigos.
Os que se converteram durante a Grande Tribulação e tiveram de pagar com a própria vida, como as almas debaixo do altar (Apocalipse 11.7), estes também ressuscitarão e, em seguida, serão arrebatados.
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo
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