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sábado, 8 de setembro de 2018

Sodoma e Gomorra

Por que Sodoma e Gomorra foram destruídas?

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          As cidades de Sodoma e Gomorra foram destruídas por causa da grande maldade do povo que morava lá. Seus pecados já não podiam ser tolerados. A destruição de Sodoma e Gomorra também serve como exemplo sobre a justiça de Deus.
           Deus é bondoso e paciente, mas quando os pecados se tornam demasiado grandes, sem haver arrependimento, Ele traz castigo. Quem continua a pecar deliberadamente corre o risco de sofrer castigo repentino. Foi isso que aconteceu com o povo de Sodoma e Gomorra.

Abraão e Ló em Sodoma e Gomorra
        Em certa altura de suas vidas, Abraão e seu sobrinho Ló seguiram caminhos separados. Ló se instalou na cidade de Sodoma, porque a região era muito fértil. Mas o povo da região era muito perversa (Gênesis 13:12-13).
             Depois de algum tempo, os habitantes de Sodoma e Gomorra foram derrotados em uma batalha. Ló e todos os outros residentes foram levados cativos. Quando ouviu o que tinha acontecido, Abraão juntou uma tropa e salvou Ló, junto com os outros habitantes de Sodoma. O rei de Sodoma ofereceu riquezas a Abraão, em gratidão, mas ele recusou toda recompensa (Gênesis 14:21-23). Abraão não queria se contaminar com as riquezas de Sodoma!
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         Em outra ocasião, o anjo do Senhor visitou Abraão e lhe contou que iria investigar os crimes de Sodoma e Gomorra e trazer castigo sobre o povo. Abraão pediu então por misericórdia pelas pessoas justas que moravam na região (Gênesis 18:23-25). Por isso, Deus disse que, se encontrasse apenas 10 homens justos, não destruiria Sodoma e Gomorra.
          Mas não havia nem 10 homens justos! Por amor a Abraão, Deus enviou dois anjos para tirarem Ló e sua família de Sodoma antes da destruição, porque ele era o único justo nesse lugar. Ló convidou os anjos (que se pareciam com homens) para passarem a noite em sua casa.
          Quando chegou a noite, todos os homens de Sodoma cercaram a casa de Lóe exigiram que ele trouxesse para fora seus dois hóspedes para serem estuprados (Gênesis 19:4-5). Ló tentou impedi-los mas os homens se tornaram violentos. Então os anjos feriram os homens de cegueira e retiraram Ló e sua família da cidade. Eles fugiram e Deus destruiu Sodoma e Gomorra.
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              Fogo e enxofre choveram sobre Sodoma e Gomorra, destruindo tudo(Gênesis 19:23-25). Na manhã seguinte, Abraão avistou a região de sua tenda e viu apenas uma densa fumaça subindo da terra!

Quais foram os pecados de Sodoma e Gomorra?

          O povo de Sodoma e Gomorra cometeram muitos pecados, que levaram à sua destruição. Eles não morreram apenas por causa de um pecado. Eles morreram porque abandonaram completamente o bem e a justiça, se dedicando por inteiro ao pecado.
Alguns dos pecados de Sodoma e Gomorra que a Bíblia menciona são:
  • Violência e imoralidade sexual – homossexualidade e estupro – Judas 1:7
  • Falta de vergonha – eles nem sentiam necessidade de esconder seu pecado! - Isaías 3:9
  • Arrogância e desprezo pelos necessitados – Ezequiel 16:49-50
            A destruição de Sodoma e Gomorra também serviu como exemplo. Assim como Sodoma e Gomorra foram destruídas, um dia Deus trará castigo sobre todas as pessoas. Deus fará justiça (2 Pedro 2:6). Os ímpios receberão aquilo que merecem mas Deus também tem poder para proteger os justos. Deus poupou Ló e também poupa aqueles que O amam, rejeitando o pecado que os rodeia (2 Pedro 2:7-9).

Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.respostas.com.br


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Filosofia: Um pensamento sistemático



Filosofia: Um pensamento sistemático




A filosofia não é um “eu acho que” ou um “eu gosto de”. Não é pesquisa de opinião à maneira dos meios de comunicação de massa. Não é pesquisa de mercado para conhecer preferências dos consumidores e criar uma propaganda.

As indagações filosóficas se realizam de modo sistemático.
Que significa isso?
Significa que a filosofia trabalha com enunciados precisos e rigorosos, busca encadeamentos lógicos entre os enunciados, opera com conceitos ou ideias obtidos por procedimentos de demonstração e prova, exige a fundamentação racional do que é enunciado e pensado. Somente assim a reflexão filosófica pode fazer com que nossa experiência cotidiana, nossas crenças e opiniões alcancem uma visão crítica de si mesmas. Não se trata de dizer “eu acho que”, mas de poder afirmar “eu penso que”.
O conhecimento filosófico é um trabalho intelectual. É sistemático porque não se contenta em obter respostas para as questões colocadas, mas exige que as próprias questões sejam válidas e, em segundo lugar, que as respostas sejam verdadeiras, estejam relacionadas entre si, esclareçam umas às outras, formem conjuntos coerentes de ideias e significações, sejam provadas e demonstradas racionalmente.
Quando o senso comum diz “esta é minha filosofia” ou “isso é a filosofia de fulana ou de fulano”, engana-se e não se engana.
Engana-se porque imagina que para “ter uma filosofia” basta alguém possuir um conjunto de ideias mais ou menos coerentes sobre todas as coisas e pessoas, bem como ter um conjunto de princípios mais ou menos coerentes para julgar as coisas e as pessoas. “Minha filosofia” ou a “filosofia de fulano” ficam no plano de um “eu acho” coerente.
Mas o senso comum não se engana ao usar essas expressões porque percebe, ainda que muito confusamente, que há uma característica nas ideias e nos princípios que nos leva a dizer que são uma filosofia: a coerência, as relações entre as ideias e entre os princípios. Ou seja, o senso comum pressente que a filosofia opera sistematicamente, com coerência e lógica, que a filosofia tem uma vocação para formar um todo daquilo que aparece de modo fragmentado em nossa experiência cotidiana.

Bibliografia


PRÉ-SOCRÁTICOS, Col. “Os Pensadores”, vol. 1, seleção de textos e supervisão do prof. Dr. José Cavalcante de Souza, São Paulo,

Abril Cultural, 1978.

Bibliografia Complementar


CHAUI, M. Filosofia, Série Novo Ensino Médio, Volume Único, São Paulo, Editora Ática, 2004.

CHAUI, M. Introdução à História da Filosofia – dos pré-socráticos a Aristóteles, Volume 1, São Paulo, Cia. das Letras, 2002.
COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia: História e Grandes Temas, São Paulo, Ed. Saraiva, 7a tiragem, 2005.

KIRK, G.S., RAVEN, J. E. & SCHOFIELD, M. Os filósofos pré-socráticos, Lisboa, Fund. Calouste Gulbenkian, 1994.

Fonte de referência, estudo e pesquisa: https://www.algosobre.com.br

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Condições Históricas para o Surgimento da Filosofia



Condições Históricas para o Surgimento da Filosofia





O que tornou possível o surgimento da filosofia aos arredores da Grécia no final do século VII e no início do século VI antes de Cristo? Quais as condições materiais, isto é, econômicas, sociais, políticas e históricas que permitiram o surgimento da filosofia?

Podemos apontar como principais condições históricas:
As Viagens Marítimas
Que permitiram aos povos descobrir que os locais que os mitos diziam habitados por deuses, titãs e heróis eram, na verdade, habitados por outros seres humanos; e que as regiões dos mares que os mitos diziam habitadas por monstros e seres fabulosos não possuíam nem monstros nem seres fabulosos. As viagens produziram o desencantamento ou a desmitificação do mundo, que passou, assim, a exigir uma explicação sobre a origem, explicação que o mito já não podia oferecer;

A Invenção do Calendário

Que é uma forma de calcular o tempo segundo as estações do ano, as horas do dia, os fatos importantes que se repetem, revelando, com isso, uma capacidade de abstração nova, ou uma percepção do tempo como algo natural e não como um poder divino incompreensível;

A Invenção da Moeda

Que permitiu uma forma de troca que não se realiza através das coisas concretas ou dos objetos concretos trocados por semelhança, mas uma troca abstrata, uma troca feita pelo cálculo do valor semelhante das coisas diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e de generalização;

O Surgimento da Vida Urbana

Com predomínio do comércio e do artesanato, dando desenvolvimento a técnicas de fabricação e de troca, e diminuindo o prestígio das famílias da aristocracia proprietária de terras, por quem e para quem os mitos foram criados; além disso, o surgimento de uma classe de comerciantes ricos, que precisava encontrar pontos de poder e de prestígio para suplantar o velho poderio da aristocracia de terras e de sangue (as linhagens constituídas pelas famílias), fez com que se procurasse o prestígio pelo patrocínio e estímulo às artes, às técnicas e aos conhecimentos, favorecendo um ambiente onde a filosofia poderia surgir;

A Invenção da Escrita Alfabética

Que como a do calendário e a da moeda, revela o crescimento da capacidade de abstração e de generalização, uma vez que a escrita alfabética ou fonética, diferentemente de outras escritas — como, por exemplo, os hieróglifos dos egípcios ou os ideogramas dos chineses — supõe que não se represente uma imagem da coisa que está sendo dita, mas a ideia dela, o que dela se pensa e se transcreve;

A Invenção da Política

Que introduz três aspectos novos e decisivos para o nascimentos da filosofia:
1. A ideia da lei como expressão da vontade de uma coletividade humana que decide por si mesma o que é melhor para si e como ela definirá suas relações internas. O aspecto legislado e regulado da cidade — da  — servirá de modelo para a filosofia propor o aspecto legislado, regulado e ordenado do mundo como mundo racional;
2. O surgimento de um espaço público, que faz aparecer um novo tipo de palavra ou de discurso, diferente daquele que era proferido pelo mito. Neste, o poeta-vidente, que recebia das deusas ligadas à memória (a deusa Mnemosyne, mãe das Musas que guiavam o poeta) uma iluminação misteriosa ou uma revelação sobrenatural, dizia aos homens quais eram as decisões dos deuses a que eles deveriam obedecer.
Agora, com a , isto é, a cidade política, surge a palavra como direito de cada cidadão de emitir em público sua opinião, discuti-la com os outros, persuadi-los a tomar uma decisão proposta por ele, de tal modo que surge o discurso político como a palavra humana compartilhada, como diálogo, discussão e deliberação humana, isto é, como decisão racional e exposição dos motivos ou das razões para fazer ou não fazer alguma coisa. A política, valorizando o humano, o pensamento, a discussão, a persuasão e a decisão racional, valorizou o pensamento racional e criou condições para que surgisse o discurso ou a palavra filosófica.
3. A política estimula um pensamento e um discurso que não procuram ser formulados por seitas secretas dos iniciados em mistérios sagrados, mas que procuram, ao contrário, ser públicos, ensinados, transmitidos, comunicados e discutidos. A ideia de um pensamento que todos podem comunicar e transmitir, é fundamental para a filosofia.

Bibliografia

PRÉ-SOCRÁTICOS, Col. “Os Pensadores”, vol. 1, seleção de textos e supervisão do prof. Dr. José Cavalcante de Souza, São Paulo, Abril Cultural, 1978.

Bibliografia Complementar


CHAUI, M. Filosofia, Série Novo Ensino Médio, Volume Único, São Paulo, Editora Ática, 2004.
CHAUI, M. Introdução à História da Filosofia – dos pré-socráticos a Aristóteles, Volume 1, São Paulo, Cia. das Letras, 2002.
COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia: História e Grandes Temas, São Paulo, Ed. Saraiva, 7a tiragem, 2005.
KIRK, G.S., RAVEN, J. E. & SCHOFIELD, M. Os filósofos pré-socráticos, Lisboa, Fund. Calouste Gulbenkian, 1994.



Fonte de referência, estudo e pesquisa: https://www.algosobre.com.br

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Período Aristotélico

Período Aristotélico


Aristóteles nasceu em 384 a.C., na cidade antiga de Estágira, e morreu em 322 a.C. Filho de pais aristocráticos, nasceu em uma família rica, envolvida com políticos. Platão se interessou pela filosofia e pela política logo cedo. Tornou-se discípulo de Sócrates aos 18 anos e o acompanhou durante cerca de 10 anos, até que fosse condenado à morte.
Aristotoles
Platão acompanhou o processo de julgamento de seu mestre, acusado de corromper a juventude e de não acreditar nos deuses. Decepcionado com a democracia ateniense e também correndo risco de ser perseguido, por ter sido discípulo de Sócrates, Platão passou a viajar por diferentes lugares, em busca de novos aprendizados. Retornou para Atenas em meados de 387 a.C. e foi nessa época que fundou sua Academia, que tinha como objetivo o a educação de jovens que poderiam assumir cargos no governo e precisavam da experiência e conselhos de Platão, para desempenharem um bom trabalho. Aristóteles foi aluno de Platão e professor de Alexandre o Grande. Seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, a metafísica, a poesia, o teatro, a música, a lógica, a retórica, o governo, a ética, a biologia.

Aristóteles é visto como uma das figuras mais importantes, e um dos fundadores, da filosofia ocidental. Seu ponto de vista sobre as ciências físicas influenciou profundamente o cenário intelectual medieval, e esteve presente até o Renascimento, embora eventualmente tenha vindo a ser substituído pela física newtoniana. Nas ciências biológicas, a precisão de algumas de suas observações foi confirmada apenas no século XIX.
Suas obras contêm o primeiro estudo formal conhecido da lógica, que foi incorporado posteriormente à lógica formal. Na metafísica, o aristotelismo teve uma influência profunda no pensamento filosófico e teológico nas tradições judaico-islâmicas durante a Idade Média, e continua a influenciar a teologia cristã, especialmente a ortodoxa oriental, e a tradição escolástica da Igreja Católica.

Fonte de referência, estudo e pesquisa: https://www.algosobre.com.br

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Período Helênico

Período Helênico




Designa-se por período helenístico o período da história da Grécia e de parte do Oriente Médio compreendido entre a morte de Alexandre o Grande em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 146 a.C. Caracterizou-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central. De modo geral, o helenismo foi à concretização de um ideal de Alexandre: 
o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. As consequências foram percebidas por homens como Diógenes o Cínico, Zenão de Citio, Epicuro e Pirro. 
Foram homens que perceberam os problemas por assim dizer das sociedades da época, cujo feito por Alexandre foi de torná-las Cosmopolita. O problema filosófico foi o da busca da felicidade e o desapego as coisas materiais.

estoicismo é uma doutrina filosófica fundada por Zenão de Cítio, que afirma que todo o universo é corpóreo e governado por um Logos divino. O estoicismo propõe viver de acordo com a lei da natureza e aconselha a indiferença (apathea) em relação a tudo que é externo ao ser. O homem sábio obedece à lei natural reconhecendo-se como uma peça na grande ordem e propósito do universo, devendo assim manter a serenidade perante as tragédias e coisas boas.
Epicurismo é o sistema filosófico ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C. Epicuro acreditava que o maior bem era a procura de prazeres modestos de forma a atingir um estado de tranquilidade (ataraxia) e de libertação do medo, assim como a ausência de sofrimento corporal através do conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. A combinação desses dois estados constituiria a felicidade na sua forma mais elevada. Embora o epicurismo seja doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo (já que declara o prazer como o único valor intrínseco), a sua concepção da ausência de dor como o maior prazer e a sua apologia da vida simples tornam-no diferente do que vulgarmente se chama “hedonismo” (prazer como bem supremo).
Epicuro também trabalhou na perspectiva atomista da qual os seres e coisas no mundo são átomos.
Ceticismo filosófico originou-se a partir da filosofia grega. Uma de suas primeiras propostas foi feita por Pirro de Élis (360-275 a.C.), que viajou até a Índia numa das campanhas de Alexandre, o Grande para aprofundar seus estudos, e propôs a adoção do ceticismo "prático".
Esta escola que questiona as bases do conhecimento metafísico, científico, moral e, especialmente, religioso. Nega a possibilidade de se conhecer com certeza qualquer verdade e recusa toda afirmação dogmática - aquela que é aceita como verdadeira, sem provas. Para os céticos, uma afirmação para ser provada exige outra, que requer outra, até o infinito. O conhecimento, para eles, é relativo: depende da natureza do sujeito e das condições do objeto por ele estudado. Costumes, leis e opiniões variam segundo a sociedade e o período histórico, tornando impossível chegar a conceitos de real e irreal, de correto e incorreto. Condições como juventude ou velhice, saúde ou doença, lucidez ou embriaguez influenciam o julgamento e, consequentemente, o conhecimento.
Cinismo foi uma corrente filosófica fundada por um discípulo de Sócrates, chamado Antístenes, e cujo maior nome foi Diógenes por volta de 400 a.C., que pregava essencialmente o desapego aos bens materiais e externos. A origem do termo, porém, é incerta: Alguns autores afirmam que o nome originou-se do local onde Antístenes teria fundado sua Escola, o Ginásio Cinosarge, ao passo que outros afirmam ser um termo derivado da palavra grega para cachorro: kynós, numa analogia com o fato de os cínicos pregarem uma vida como a dos cães, na ótica das pessoas contemporâneas.
Ao contrário da interpretação moderna e vulgar da palavra para o cinismo, o objetivo essencial da vida era a conquista da virtude moral, que somente seria obtida eliminando-se da vontade todo o supérfluo, tudo aquilo que fosse exterior. Defendiam um retorno à vida da natureza, errante e instintiva, como a dos cães. Afirmavam que dispunha o homem de tudo que necessitava para viver, independente dos bens materiais. A isto chamavam de Autarcia (ou a variante, Autarquia) - condição de autossuficiência do sábio, a quem basta ser virtuoso para ser feliz.
Os Cínicos desacreditam nas conquistas da civilização, e suas estruturas jurídicas, religiosas e sociais - elas não trariam qualquer benefício ao homem. Sendo autossuficiente, tudo aquilo que naturalmente não é dado ao homem pelo nascimento (como o instinto), não pode servir de base para a conceituação da ética. Este pensamento pode ser encontrado no mito do "bom selvagem", de Rousseau.
Deixando de lado um pouco do Helenismo, não podemos nos esquecer de que o pensamento Ocidental se deu principalmente por causa dos filósofos chamados de Pré-Socráticos. Embora alguns tenham sido contemporâneo de Sócrates, o que vai diferenciar lhes é a concepção filosófica a respeito do mundo. Pitágoras argumentava que tudo era numero, o universo é constituído de números. Os pitagóricos estudaram e demonstraram várias propriedades dos números figurados. Entre estes o mais importante era o número triangular 10, chamado pelos pitagóricos de tetraktys, tétrada em português. Este número era visto como um número místico uma vez que continha os quatro elementos fogo, água, ar e terra: 10=1 + 2 + 3 + 4, e servia de representação para a completude do todo.
A tétrada, que os pitagóricos desenhavam com um α em cima, dois abaixo deste, depois três e por fim quatro na base era um dos símbolos principais do seu conhecimento avançado das realidades teóricas. Representação toda perfeita em si de qualquer um dos lados que se observe.
A fama de Demócrito decorre do fato de ele ter sido o maior expoente da teoria atômica ou do atomismo. De acordo com essa teoria, tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos (do grego, "a", negação e "tomo", divisível. Átomo= indivisível). Não há certeza se a teoria foi concebida por ele ou por seu mestre Leucipo, e a ligação estreita entre ambos dificulta a identificação do que foi pensado por um ou por outro. Todavia, parece não haver dúvidas de ter sido Demócrito quem de fato sistematizou o pensamento e a teoria atomista. Demócrito avançou também o conceito de um universo infinito, onde existem muitos outros mundos como o nosso.
Fonte de referência, estudo e pesquisa: https://www.algosobre.com.br

Período Socrático

Período Socrático

Na história da filosofia, Sócrates serve como o divisor do pensamento, com ele as questões da natureza e principio das coisas, mudam para a questão do indivíduo, ou seja, o ser da polis.
Ateniense, Sócrates nasceu por volta do ano 470 a.C. Filho de pais humildes dedicou-se ao estudo da filosofia e à meditação, mesmo sem qualquer recompensa financeira.
Mas é difícil falar sobre Sócrates, não há registro de suas obras. Não escreveu nada sobre suas ideias, tudo que se sabe sobre seu pensamento foi transmitido pelos seus discípulos Platão e Xenofonte. Platão foi o responsável por disseminar a imagem de Sócrates como sendo um homem que andava pelas ruas e praças de Atenas, perguntando a cada um sobre ideias e valores que os gregos acreditavam e julgavam conhecer.
Socrátes
Sócrates é conhecido por ter se rebelado contra os sofistas, dizendo que esses não eram filósofos. Acusou-os de corromper o espírito dos jovens, ao fazer o erro e a mentira valerem tanto quanto a verdade. Os sofistas vendiam suas habilidades de oratória para os cidadãos. Defendiam a opinião de quem pagasse melhor, introduzindo a ideia de que a verdade nasce do consenso entre os homens.

O filósofo também teceu severas críticas à forma como a democracia ateniense implantada, bem como a aspectos da cultura grega, crenças religiosas e costumes. Passaram a ver o filósofo como uma ameaça ao funcionamento da sociedade grega vigente na época. Os jovens, por outro lado, passaram a seguir Sócrates, constituindo um grupo de discípulos. Não demorou muito para que Sócrates fosse acusado de subversão da ordem, corrupção da juventude e um profanador das crenças gregas. Foi condenado a beber veneno e ficou preso por cerca de um mês, até sua morte, em 399 a.C.

Fonte de referência, estudo e pesquisa: https://www.algosobre.com.br

segunda-feira, 12 de março de 2018

Filosofia Política

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Émile Durkheim e a crítica às perspectivas sociológicas de Comte e Spencer

Durkheim, um dos pais da sociologia moderna, criticou as perspectivas sociológicas de Auguste Comte e Herbert Spencer, porque, entre outros motivos, este sintetizou os fatos sociais; e aquele generalizou o termo “sociedade”.

Durkheim criticou a perspectiva comteana pela sua generalização do termo “sociedade”, proposto como objeto de estudo para as ciências sociais, que deveriam utilizar como método a observação dos fatos sociais.
Ao propor a sociedade como um organismo social, Comte a elevou à condição de SER, com uma natureza e leis próprias, mas não levou em consideração os diferentes tipos de sociedades existentes, colocando essas diferenças como etapas distintas de uma mesma evolução. Ele pretendia explicar o movimento social consolidado, colocando os fatos sociais como idênticos em todos os lugares, variando apenas na sua intensidade.
Durkheim, em contrapartida, sugeriu a observação das várias sociedades, não como pertencentes a uma evolução que desemboca no mesmo lugar, mas como espécies distintas de um organismo cujas observações e comparações nos levariam a conhecer tal organismo. Além disso, Comte não atribuiu ao termo “organismo” seu devido valor, pois não conseguiu explicar de onde veio ou como se consolidou esse novo ser que ele sugere, já que este não é uma evolução do indivíduo (continuidade).

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Spencer, por sua vez, percebeu e estudou as várias sociedades, classificando-as, procurando leis gerais da evolução social (as quais todas as sociedades deveriam enfrentar e utilizar), encontrando na analogia entre ser social e ser vivo (indivíduo) o modo de conhecer o organismo social, uma vez que a vida social deriva da vida individual e, portanto, guarda semelhanças para com ela. A crítica que Durkheim dispensa a Spencer é por ele não ter estudado os fatos sociais para conhecê-los, mas para deduzir deles leis gerais que pretendem explicar toda a realidade pelas leis da evolução. Desse modo, sintetizou e generalizou os fatos sociais, submetendo-os a uma mesma lei geral, quando cada fato social deveria ser estudado particularmente, com o objetivo de conhecê-lo e de estabelecer regras para aquele tipo determinado de sociedade, sem generalizações abstratas que de nada servem para o desenvolvimento dessa nova ciência.
Após uma breve análise do caminho percorrido pela sociologia desde o seu nascimento, Durkheim propôs para essa nova ciência um objeto determinado, a saber: os fatos sociais. Para estudá-los, ele propôs o método da observação e experimentação indireta, ou seja, o método comparativo, o único pelo qual a sociologia pode se tornar uma ciência positiva e chegar a resultados sólidos, livres das abstrações metafísicas.
Desse modo, a própria ciência nascente, à medida que se constitui, produz suas próprias divisões essenciais a fim de uma maior compreensão do tema abordado. A primeira delas é a psicologia social encarregada de estudar fenômenos de ordem psicológica que ultrapassam a esfera do indivíduo, tais como tradições religiosas, crenças políticas e linguagem. A segunda divisão é a moral que deve estudar as máximas e crenças morais como fenômenos naturais dos quais se buscam as causas e as leis. A terceira divisão se estende para a ciência jurídica criminologia que ficam responsáveis pelo estudo das leis morais que não devem ser infringidas. A quarta e última divisão diz respeito à economia política, que estuda os fenômenos econômicos.
Assim, as ciências sociais propõem explicar ao indivíduo o que é a sociedade, de maneira que ele se reconheça nela como um órgão em um organismo, ou seja, como uma parte essencial, mas não a única para o bom funcionamento do todo social.


Por João Francisco P. Cabral

Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
CABRAL, João Francisco Pereira. "Èmile Durkheim e a crítica às perspectivas sociológicas de Comte e Spencer"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/Emile-durkheim-critica-perspectivas-sociologicas-comte-espencer.htm>. Acesso em 16 de agosto de 2017.


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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

MACETES E DICAS DE MATEMÁTICA PARA O ENEM


Preparamos alguns macetes e dicas de Matemática para você arrasar no Exame Nacional do Ensino Médio!

Hoje apresentamos para você algumas dicas e macetes que podem fazer a diferença para aqueles que pretendem fazer o Enem. É sabido que o Exame contém muitas questões para serem resolvidas em poucas horas. Desse modo, quanto mais tempo o candidato economizar em questões mais fáceis, mais tempo terá para concentrar-se naquelas que precisam de um pouco mais de atenção.
A maioria das questões de Matemática e Física do Enem exige que o estudante tenha conhecimento de algum conteúdo específico e de outros conteúdos fundamentais que devem ser utilizados nas resoluções. Desse modo, não há dúvidas de que conteúdos como equaçõesjogo de sinais,adição, multiplicação e divisão, entre outros, caem em praticamente todas as questões de Matemática e Física do Enem.
Vamos às dicas?!
→ Jogo de sinais
Em vez de decorar todas as regras para multiplicação entre números positivos e negativos, por que não aprender a regra?
Sinais iguais, resultado positivo
Cuidado! Essa regra só é valida para multiplicação. Nada de aplicá-la às somas e subtrações. A regra para a adição é diferente:
Com sinais iguais, some e conserve-os.
Com sinais diferentes, subtraia e mantenha o sinal do maior módulo.
Observe que módulo é quando o sinal é ignorado. Por exemplo, entre 8 e – 9, o número que tem maior módulo é o – 9, apesar de o 8 ser maior em um sentido geral.
→ Multiplicação por potência de 10
Na hora de multiplicar qualquer número por uma potência de 10, pense apenas na vírgula. O número de casas decimais que ela se deslocará para a direita é igual ao expoente da potência de 10 pelo qual o número está sendo multiplicado. Observe:
4,58·1000
4,58·103
4 580,0
Observe no exemplo acima que a vírgula deslocou-se três casas decimais. No caso da divisão por potência de 10, a vírgula deve deslocar-se para a esquerda.
O segundo caso é aquele em que não há vírgula. Para calcular esse tipo de multiplicação, basta colocar zeros no final do número. A quantidade de zeros é igual ao expoente da potência de 10. Observe:
458·1000000
458·107
4580000000
→ Multiplicação por múltiplo de 10
Quando os números multiplicados são múltiplos de 10, o procedimento é similar ao anterior. Contudo, separe os números em duas partes: início e zeros. Multiplique os números iniciais e coloque exatamente a mesma quantidade de zeros que eles possuem no resultado final. Exemplo:
2800·32000
28·32 = 896, logo:
2800·32000 = 89600000
Cuidado! Se houver zeros entre os números iniciais, eles não vão parar no final do resultado. Observe:
101·208
21008
→ Multiplicação pela propriedade distributiva
Unindo esse tópico ao anterior, com um pouco de treino, é possível realizar muitas divisões dificílimas “de cabeça”. Para utilizar a referida propriedade na multiplicação, decomponha um dos números em múltiplos de 10, multiplique todos os fatores obtidos pelo outro número e some os resultados. Observe:
325·22
325·(20 + 2)
É possível realizar esses cálculos “de cabeça”. Observe que utilizamos o tópico anterior para facilitar o cálculo:
6500 + 650
7150
Essa simplificação pode ser extremamente útil para não perder tempo com longas multiplicações no dia do Enem. Observe que transformamos uma multiplicação difícil em duas outras multiplicações fáceis que, somadas, dão o mesmo resultado.
→ Tabela trigonométrica
tabela a seguir sempre é explorada em algumas questões de Trigonometria do Enem. Entretanto, poucas vezes os resultados presentes nela são dados no exercício. Por isso, é importante que o candidato a tenha em mente antes de se dirigir aos locais de prova.
Para aprender essa tabela, sugerimos a seguinte música:
Um, dois, três.
Três, dois, um...
Tudo sobre dois
Só não tem raiz o um.
Note que essa música pode ser usada como passo a passo para construir essa tabela para os valores de seno e cosseno. Os valores de tangente podem ser obtidos dividindo-se seno por cosseno.
→ Adição de arcos
seno da soma de dois ângulos não é obtido apenas com a soma desses ângulos e cálculo do valor de seno. Existem fórmulas para a adição de arcos. A mais recorrente delas é a que envolve seno. Para memorizá-la, podemos utilizar o início da Canção do Exílio, de Gonçalves Dias:
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
Seno a, cosseno b
seno b, cosseno a
Isso deve ser transcrito da seguinte maneira:
sen(a + b) = sena·cosb + senb·cosa
sen(a – b) = sena·cosb – senb·cosa
→ Juros simples
Muitas vezes aparecem problemas envolvendo juros simples no Enem. A fórmula para o cálculo de juros simples é a seguinte:
J = C·i·t
J = juros; C = capital; i = taxa e t = tempo.
Para memorizar essa fórmula, utilize o seguinte macete:
Jota City”
Perceba que esse macete é justamente a pronúncia da fórmula, o que torna impossível esquecê-la. Observe também que a fórmula para juros compostos pode enquadrar-se em um macete parecido:
“M-ciity”
A fórmula para juros compostos é a seguinte:
M = C(1 + i)t
Observe que os juros compostos não são obtidos diretamente dessa fórmula, mas, sim, pela diferença entre Montante (M) e Capital (C):
M = C + J
J = M – C

Por Luiz Paulo Moreira
Graduado em Matemática
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
SILVA, Luiz Paulo Moreira. "Macetes e dicas de Matemática para o Enem"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/macetes-dicas-matematica-para-enem.htm>. Acesso em 07 de agosto de 2017.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/matematica/macetes-dicas-matematica-para-enem.htm

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