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segunda-feira, 16 de março de 2020

Filosofia e o Filósofo

Filosofia e o Filósofo

O filósofo investiga e questiona a essência e a natureza do universo, do homem e de fatos.


filósofo investiga e questiona a essência e a natureza do universo, do homem e de fatos, por meio de análise, reflexão e crítica. Este bacharel estuda as grandes correntes do pensamento e a obra dos principais filósofos.
Ele reflete sobre questões éticas, morais, políticas, metafísicas e epistemológicas, além de buscar compreensão teórica de conceitos, como os de espaço, o tempo e a verdade.
Pode fazer pesquisas e prestar consultoria para instituições científicas, artísticas ou culturais. E é habilitado a implantar projetos educacionais em escolas e empresas.

O que você pode fazer

Crítica: analisar obras artísticas e escrever artigos sobre elas. Analisar a sociedade, sua evolução e questões éticas, culturais e políticas.
Ensino: lecionar em escolas de Ensino Médio, com licenciatura. Para dedicar-se ao Ensino Superior, é preciso ter uma pós-graduação.
Pesquisa: desenvolver estudos acadêmicos sobre diversos temas nas áreas de lógica, filosofia da ciência, ética, estética, filosofia da arte ou da política, entre outros.

Mercado de Trabalho

A obrigatoriedade da disciplina no ensino Médio desde 2008, em todas as escolas particulares e públicas, ajudou a expandir o mercado para o licenciado em Filosofia em todo o país.
Esse quadro, no entanto, pode mudar com a aprovação da reforma do ensino Médio, que modifica a estrutura curricular desse nível de ensino.
Para os bacharéis, a docência em universidades ainda é um caminho natural, tanto em cursos superiores de Filosofia quanto em outras graduações que têm essa disciplina em suas grades curriculares, como Jornalismo, Administração, Direito, Ciências Sociais e até Medicina.
Nas duas últimas décadas, multiplicaram-se também os cursos de extensão e especialização em Filosofia para profissionais das mais diversas áreas. Mas o campo de atuação se amplia para além da docência.
Com domínio de línguas estrangeiras, por exemplo, o bacharel em Filosofia pode concorrer a bolsas de pesquisa em universidades ou trabalhar no ramo de tradução de obras clássicas.
A formação em Filosofa pode ser o diferencial competitivo em carreiras como as de jurista, psicólogo, neurocientista e linguista.
Graduados em Filosofa são requisitados para atuar em grupos interdisciplinares de pesquisa em ciências cognitivas e neurociências, bem como no campo da bioética – que estuda as questões éticas surgidas, principalmente, do avanço das ciências biológicas e médicas.
Em ONGs, eles são procurados para atuar, com profissionais de outras áreas, na implantação de projetos que visem à transformação da realidade social de determinados grupos da sociedade.
O filósofo também é solicitado para proferir palestras em empresas sobre transformações da realidade, motivação, sentido para a existência no trabalho e relação entre família e trabalho.
Os bacharéis também encontram trabalho em instituições culturais do governo ou naquelas mantidas por ONGs e pela iniciativa privada. A demanda pelo filósofo é grande no país, especialmente fora das capitais.

Curso

Prepare-se para ler e escrever muitas dissertações e monografias, além de participar de seminários e palestras. É preciso mergulhar de cabeça em obras de mestres como PlatãoAristótelesKant e Hegel, entre outros grandes filósofos da história.
No primeiro ano, a grade curricular é fundamentada em matérias básicas, nas quais você estuda introdução à filosofia e filosofia geral. No decorrer do curso, entram as matérias temáticas, como história da filosofia, lógica, teoria do conhecimento, filosofia da ciência e da linguagem e filosofia política.
No caso das licenciaturas, que constituem a maioria dos cursos ofertados no país, o currículo ainda possui disciplinas pedagógicas.
São exigidos trabalho de conclusão de curso e estágio.
Duração média: 4 anos


Fonte de referência, estudos e pesquisa:



domingo, 1 de março de 2020

Teleologia

A Teleologia


Resultado de imagem para teleológico significado       A teleologia (do grego τέλος, finalidade, e-logía, estudo) é o estudo filosófico dos fins, isto é, do propósito, objetivo ou finalidade. Embora o estudo dos objetivos possa ser entendido como se referindo aos objetivos que os homens se colocam em suas ações, em seu sentido filosófico, teleologia refere-se ao estudo das finalidades do universo. Platão e Aristóteles elaboraram essa noção do ponto de vista filosófico.
     No Fédon, Platão afirma que a verdadeira explicação de qualquer fenômeno físico deve ser teleológica. Ele se queixa daqueles que não distinguem entre as causas necessárias e causas suficientes das coisas, que ele identifica, respectivamente, como a causa material e a causa teleológica. Ele diz que os materiais que compõem um corpo são condições necessárias para seu movimento e ação de uma determinada maneira, mas que os materiais não podem ser condições suficientes para seu movimento e ação, que seriam determinados pelas finalidades impostas pelo demiurgo (Deus-artesão).
       Aristóteles desenvolveu a ideia de causa final que ele acreditava que era explicação determinante de todos os fenômenos. Sua ética afirmava que o Bem em si mesmo é o fim a que todo ser aspira, resultando na perfeição, na excelência, na arte ou na virtude. Todo ser dotado de razão aspira ao Bem como fim que possa ser justificado pela razão. A teleologia de Aristóteles é estreitamente relacionada à sua teoria do ato e potência.[1]
        Ernst Mayr aponta que o conceito de teleologia, na história da filosofia e das ciências, é utilizado em diversos contextos, referindo-se a diversos fenômenos estruturalmente diferentes. Dentre os processos e fenômenos aos quais foi tradicionalmente utilizado o conceito de teleologia, Mayr aponta os seguintes:
       a) Teleomatismo: ocorre quando o investigador percebe que certas características de um fenômeno, sistema ou processo estudado apresentam uma tendência de mudança para um certo estado final. Ou seja, dado um estado inicial determinado, parece válido inferir que ele necessariamente se desenvolverá rumo a este termo previsto.
      b) Características seletivas: ocorre em situações em que vários objetos (como sistemas complexos) são produzidos aleatoriamente, com características e organizações diferentes entre si, e que, devido às restrições do ambiente, apenas um número limitado destes tipos de objeto consegue se manter ao longo do tempo. Neste caso, é comum, quando se pergunta o porquê de alguma característica do objeto existir, concluir-se que esta tem ou teve a função de assegurar a sobrevivência do objeto; embora, após uma análise mais aprofundada, seja preciso reconhecer que essa característica foi gerada aleatoriamente, ou ao menos, sem um “desejo premeditado” por parte do objeto.
     c) Teleonomia: ocorre quando um objeto ou sistema se orienta em direção a metas que devem ser alcançadas. Para alcançar estas metas (postas como causas finais), o objeto se adapta às características e restrições do meio onde está, calculando o que parece a melhor maneira de atingir seu objetivo. A teleonomia pode ser compreendida com uma analogia ao conceito de programa, pelo qual, através de uma organização especial do sistema em questão, o torna apto a buscar certas metas de maneira mais ou menos eficiente, as quais, portanto vão regular os processos e ações deste sistema. Mayr, dentro desta mesma analogia, propõe também a diferenciação entre programas fechados, isto é, em que as metas e a maneira de alcançá-las são definidas previamente ao início do processo, e os programas abertos, em que a programação ou mesmo as metas podem ser alteradas ao longo da história do sistema, dependendo de sua interação com o meio.
    d) Comportamento proposital: o entendimento deste tipo de fenômeno requer a pressuposição da existência de uma subjetividade pensante. Este pólo de subjetividade coloca para si metas a cumprir, e age com propósito (intenção) de alcançar estas metas. A característica principal do comportamento proposital é o reconhecimento de que o sistema complexo analisado seja consciente de suas metas (ou de parte delas), e que procure satisfazê-las a partir da atividade pensante.
   e) Teleologia cósmica: que recorre à imputação de uma finalidade, ou desígnio, transcendente encarnada na totalidade estudada (natureza, universo, cosmos, etc.), ou mesmo posta e dirigida por algo acima desta totalidade. Mayr criticou veementemente o uso desta suposta teleologia transcendente vinculada a teorias científicas.

Origem do termo

     A palavra teleologia foi criada pelo filósofo alemão Christian Wolff no livro Philosophia rationalis, sive logica (1728).
     Aristóteles [384–322 a.C.], em sua Metafísica, elenca vários tipos de explicações sobre os processos existentes no mundo, que respectivamente correspondiam a quatro tipos de causas. Nessa ordem, temos: 1ª – causa formal; 2ª – causa material; 3ª – causa eficiente. Como quarto e último tipo causal, temos a explicação teleológica ou finalista, que explica o fim (ou meta) ao qual o acontecimento, ou ser, se encontra destinado. No viés dessa explicação, Aristóteles afirma que todas as coisas tendiam naturalmente para um fim, o que trocando em detalhes, significa afirmar que a concepção teleológica da realidade torna possível explicar a natureza (o fim, ou meta) de todos os seres. Neste sentido, a concepção teleológica de Aristóteles se remete à essência de cada ser, a uma teleologia interna dos entes naturais. A causa final faz o objeto mover-se e até transformar-se, procurando a perfeição, e esta só se realiza na medida em que ele cumpre a função para o qual foi designado em essência. Essa mesma concepção será aplicada na sua obra Ética a Nicômaco, na proposição de que o ser humano tem como finalidade intrínseca buscar a sua própria felicidade.

O uso na Idade Média

     Dada as suas formações essencialmente religiosas, os pensadores da Idade Média tenderam a interpretar o conhecimento (incluindo o conhecimento da Natureza) por um viés teológico. Para religiosos medievais, todo o destino do homem e do universo estava nas mãos de Deus, e só restava aos fiéis reconhecer esta vontade divina. A Natureza, inclusive, será referida através dos sinais de Deus discerníveis nela, os quais evidenciariam a grandeza divina. E a correta compreensão da Natureza e do homem não se daria através da observação do mundo, mas sim pela interpretação das Sagradas Escrituras, que ensinariam sobre o sentido da vontade divina e, dessa maneira, de toda a Natureza criada. Portanto, faz sentido falar de uma teleologia transcendente na interpretação do mundo durante o período medieval, no sentido da percepção de que os fenômenos e os entes se enquadrariam dentro dos objetivos que Deus pretendia para o destino da Criação.[3]
      A visão de mundo teológica cristã mostrou-se bastante compatível com a interpretação teleológica de que o mundo possuiria uma tendência, através dos tempos, a um melhoramento ou perfeição. No caso cristão, ao longo dos tempos, o mundo convergiria, através das leis divinas, ao ideal de perfeição arquitetado por Deus. E mesmo após o período medieval, até os dias de hoje, essa visão originalmente cristã de uma teleologia cósmica influenciou marcadamente diversas interpretações, teológicas ou não, em que o universo, a natureza, e/ou a humanidade são considerados como tendendo a um progresso rumo a uma perfeição crescente ou a alguma meta ou ideal finalístico.[3]
     Depois de o Primeiro Concílio de Niceia (325) ter estruturado o cristianismo tal como o conhecemos hoje, a explicação por causas finais passou a ser considerada a única explicação conveniente para os mistérios divinos. Isso resultou da introdução da filosofia clássica nos contextos filosóficos e teológicos (praticamente indistintos naquele período), principalmente a introdução de Platão no pensamento do clero (tendo como principal representante Agostinho de Hipona)e, posteriormente, de Aristóteles (cuja obra foi redescoberta através dos mouros, chegando a Europa só no fim da idade média). Este movimento de inserção da filosofia clássica no pensamento medieval é o que hoje se conhece por escolástica, que procurava compreender a revelação divina mediante o uso dos conceitos herdados daquele período anterior.

A crise na Idade Moderna

     Na Idade Moderna verificou-se uma mudança de tendências: considerava-se que a explicação teleológica era antropomórfica, pois o fato de o ser humano atribuir objetivos (causas finais, projetos) às suas próprias ações (por exemplo, o trabalhador impondo seus objetivos sobre a matéria trabalhada) não justifica supor que o universo como um todo seja do mesmo modo submetido a alguma finalidade imposta. No entanto, no início da idade moderna difundiu-se o mecanicismo e o deísmo, que tentaram explicar o mundo pelas causas eficientes com o propósito de descobrir as causas finais que teriam sido arquitetadas por Deus (metáfora do mundo como um relógio e de Deus como relojoeiro). O nascimento da ciência moderna relaciona-se ao estudo das causas eficientes dos fenômenos e um crescente abandono da ideia de causa final, considerada antropomórfica. Em suma, a explicação dos fenômenos deixou de ser feita pela teleologia e, em seu lugar, buscou-se explicar os fenômenos como emergentes.
     Nessa seara, o pensamento da modernidade propunha, em linhas gerais, uma nova metodologia para o conhecimento. As teorias e asserções sobre o mundo deveriam estar estritamente ligadas à observação dos fenômenos empíricos e à sua submissão ao raciocínio lógico e matemático. Suposições que não se sustentassem nesses critérios deveriam ser questionadas; e a partir disso é que tanto Galileo quanto Descartes eliminam a causa final aristotélica (e com isso os modelos de explicação teleológica imanente e transcendente) da ciência. Para Descartes, à ciência só restaria a causa eficiente (modelos de explicação estritamente de causa e efeito), enquanto o questionamento da causa final, tanto de cada ser quanto do universo enquanto todo, seria relegado aos teólogos. Ademais, atribuir vontade e finalidade à matéria seria conceber, ao material, atributos que são específicos da subjetividade (alma), o que não se adequaria ao método científico.

A Seleção Natural

       Quando Charles Darwin escreveu A origem das espécies uma revolução começou. Segundo a teoria sintética da evolução, que inclui a teoria darwiniana, a genealogia dos seres vivos é afetada por mutações aleatórias no passar das gerações, e, ao longo desta história, os mais adaptados ao ambiente se propagarão. Desta maneira, explica-se que os objetivos dos seres vivos, como auto-preservação e reprodução, assim como a eficácia e o desejos finalista por estes, podem ter emergido nos seres vivos de maneira aleatória, contudo, por ajudarem na perpetuação destas espécies, continuaram cada vez mais presentes nos seres vivos.
        Parafraseando Darwin com uma terminologia mais atualizada, seu postulado pode ser enunciado da seguinte maneira: "os indivíduos de uma espécie que obtêm, de uma série de traços aleatórios (mutações), uma adaptação mais adequada (eficácia biológica) que outros membros da mesma espécie com os quais competem pelo mesmo alimento, serão os que transmitirão sua carga genética às gerações seguintes, causando assim, ao largo de muito tempo, a variação das espécies sobre a Terra".
        É assim que Darwin fala de uma “teleologia não consciente da natureza”, não-finalista em relação ao todo natural, e que marca passagem da teleologia (em seu sentido estrito) para uma espécie de teleonomia, que estudaria os fins dos seres vivos a partir de uma história de evolução natural, a qual está encarnada em um mundo objetivo e sem uma teleologia última no fundo. Após a síntese evolucionista, na década de 1940, completa-se o cenário da teleonomia na biologia evolutiva, considerando que os fins dos seres vivos se dão por uma espécie de programação, em parte advinda do código genético transmitido geracionalmente, e em parte devido ao efeito da interação contínuo do indivíduo com o meio (esta última é notadamente marcante em animais com cérebro e sistema nervoso mais desenvolvido).
      Como se pôde observar, a explicação darwiniana é naturalista e eficientista. Ela não se baseia em fins determinados que possam ser perseguidos. Tal postura ia de encontro à doutrina criacionista defendida pela igreja, o que provocou uma reação desta. A compreensão mais difundida, na qual se ridiculariza a pretensão darwiniana de que a espécie humana descende do macaco, não passou de uma estratégia da igreja para ocultar o verdadeiro ponto de ataque contra a então nova teoria.

Usos contemporâneos

       Atualmente, muitos grupos e doutrinas seguem utilizando as explicações teleológicas para oferecer explicações alternativas às explicações contemporâneas denominadas "científicas". O exemplo talvez mais difundido disto é o Design inteligente.
    Tem se tornado comum as proposições de teorias de forte tendência teleológica totalizante ou cósmica, tanto como a hipótese Gaia (de um planeta “inteligente” e finalista), e mesmo diversas correntes espiritualistas-ecológicas que procuram conciliar a teleologia conservacionista com aspectos finalistas mais amplos. É preciso atentar para que as argumentações não partam de concepções confusas e pouco definidas de teleologia, sob pena de resultarem raciocínios falhos e da conseqüente desconfiança frente meio acadêmico tradicional.

Fonte de referência, estudos e pesquisa:


sábado, 15 de fevereiro de 2020

Direito na Filosofia Grega - Quarta parte

Direito na Filosofia Grega - Quarta parte



Dando continuidade, iremos abordar sobre Platão Aristóteles.

Platão

A vida de Platão foi dividida em três fases:

1ª FASE: Socrática ou da Juventude. Principal obra - “Protágoras”
Platão usa muitos pensamentos de Sócrates. Essa fase classifica a justiça de maneira latíssimo senso.

2ª FASE: É a fase média. (Usa Sócrates como porta-voz da sua doutrina). Principal obra – “A República”
A justiça é classificada como lato senso.

3ª FASE: É a fase de Maturidade. Platão usa mais suas idéias. Principal obra - “As Leis”
A justiça é classificada como Estrito senso
.
Vamos especificar mais sobre as obras de Platão.
v A obra Protágoras da primeira fase aborda sobre as virtudes cardinais (quatro virtudes).
1 – Justiça
2 – Sabedoria
3 – Coragem
4- Temperança (É o controle dos apetites do corpo e da alma)

Obs.: Coragem é diferente de Audácia
Coragem – É quando sabemos o risco que corremos (está ligada a Sabedoria)
Audácia – É quando não sabemos o risco que corremos
Na obra Protágoras se diz que essas virtudes são inseparáveis, ou seja, quem tem uma tem todas.

v A obra A República da segunda fase vem como resposta à separação das virtudes proposta por Protágoras.

ü    Uma coisa interessante é que Platão já dizia que homens e mulheres eram iguais, falava que a educação era algo muito importante para o desenvolvimento da sociedade.

Platão propõe um modelo de cidade justa, chamado Modelo Meritocrata.
O modelo Meritocrata era uma organização social com papéis divididos em que se dizia: Que a partir de provas, avaliações, a cada sete anos, nós vamos revelando os papéis de cada pessoa. Cada uma das pessoas nessa relação será revelada...
·        Homens de bronze - Os produtores (pessoas que possuem a virtude temperança)
·        Homens de Prata - Os guardas (Pessoas que possuem duas virtudes, coragem e temperança)
·        Homens de ouro - Os governantes (São os sábios, corajosos e são temperantes)

“A Justiça consiste em cada um exercer o seu papel”.
Sendo um bom Governante um bom guarda e um bom produtor... E essas pessoas se submetem a avaliação que todos se submeteram.
 Para Platão e Kant - A igualdade não está no ponto de chegada, mas no ponto de partida.
Platão é absolutamente contrário as pessoas que fazem artes. Para ele quem faz artes deve ser apenas o governante. Porque a arte está ligada ao saber.

Conhecimento x Opinião
O conhecimento - Sempre vai ser verdadeiro 100% (papel do jurista)
A opinião - Pode ser verdadeira ou falsa

Platão vai a Sicilia siracusa e com a obra a República tenta aplicar seu método. O governante pergunta quem vai governar? Platão diz que seria o filósofo. O governante fica angustiado e diz: E se eu não for o filósofo?
Com isso Platão foi escravizado e comprado por um grande amigo admirador seu que o libertou. Com isso Platão volta a escrever.
Platão percebe que a obra A República repousava muito mais no campo da alma do que no campo do corpo. É assim que ele ver a necessidade de fazer um rebaixamento teórico de sua obra.

Aristóteles

Aristóteles escreveu sobre diversos assuntos. Discípulo de Platão, mas logo rompeu com este por apresentar a sua própria doutrina.
“Platão parte da ideia para a realidade e Aristóteles parte da realidade para a ideia”
Aristóteles escreve vários livros sobre Ética. A ética “Nicômacos”(está muito ligado ao Direito)

Esse livro conta a história de Nicômacos, filho de Aristóteles. Na qual, tratava-se das aulas em que Aristóteles lecionava ao seu filho a como se tornar uma pessoa ética.
Aristóteles diz: Uma pessoa é feliz, quando pratica habitualmente atos éticos, a fim de se alcançar a eudaimonia (Felicidade).  

A bipartição da alma
Aristóteles fala que alma é dividida em duas virtudes ou excelências.
Duas virtudes (ou Excelências):
Moral         É mais ligada ao sentimento. É saber controlar os apetites da minha alma (temperança).

Intelectual         Está ligado a razão.

Para Aristóteles “A justiça é a virtude mais completa”
O bom juiz de Direito é aquele que conhece a realidade social. Devendo também ter experiências de vida.
Obs. Quando ele diz experiência de vida, não é necessariamente ser uma pessoa com mais idade, mas aquela pessoa que é experiente em conhecer as realidades da vida.

Tipos de justiça para Aristóteles

Justiça em sentido geral (É aquela que toca a Excelência e a deficiência moral em seu todo com relação ao próximo.
Justiça no sentido geral se divide em:
Estrito  - Distributiva ou Condecorativa

             Corretiva ou Comutativa  - Voluntária ou Involuntária

Política - Legal ou Material

Social
Doméstica

Vamos falar mais detalhadamente sobre cada um desse sentido da justiça.

Estrito - Distributiva (O indivíduo recebe alguma gratificação da Polis por ter agido de alguma maneira)
             - Corretiva voluntária (Vontade das partes. É o direito privado)
             - Corretiva involuntária (É ligada mais a força. É o direito público)
Política - Legal (É o direito particular, levando em consideração cada ramificação)
              - Natural (É o direito universal)
Doméstica - (É a justiça que você tem para com seu escravo) - Obs.: Aristóteles via a escravidão como algo natural.
Justiça Social - (Está ligado à equidade. O juiz estabelece a pena proporcional ao delito, para restabelecer a paz social (Justiça aritmética).
Aristóteles diz que para diminuir as desigualdades é preciso usar da discriminação. 

“Tratar desigualmente os desiguais, na medida da sua desigualdade” (Aristóteles)

Fonte de referência, estudos e pesquisa:


sábado, 1 de fevereiro de 2020

Significado de Filosofia

Significado de Filosofia

O que é Filosofia:

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Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.
Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade.
Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser.
A filosofia foca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé, e sim na razão.
Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da existência humana, individual e coletivamente, com base na compreensão do ser.
Apesar de ter algumas semelhanças com a ciência, muitas das perguntas da filosofia não podem ser respondidas pelo empirismo experimental.
Saiba mais sobre conhecimento empírico.
A filosofia pode ser dividida em vários ramos. A “filosofia do ser”, por exemplo, inclui a metafísica, ontologia e cosmologia, entre outras disciplinas.
A filosofia do conhecimento inclui a lógica e a epistemologia, enquanto filosofia do trabalho está relacionada a questões da ética.
Diversos filósofos deixaram seu nome gravado na história mundial, com suas teorias que são debatidas, aceitas e condenadas até os dias de hoje.
Alguns desses filósofos são Aristóteles, Pitágoras, Platão, Sócrates, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas e muitos outros.
Cada um desses filósofos fez suas teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, filosofia política, estética e outras.
De acordo com Platão, um filósofo tenta chegar ao conhecimento das Ideias, do verdadeiro conhecimento caracterizado como episteme, que se opõe à doxa, que é baseado somente na aparência.
Segundo Aristóteles, o conhecimento pode ser divido em três categorias, de acordo com a conduta do ser humano: conhecimento teórico (matemática, metafísica, psicologia), conhecimento prático (política e ética) e conhecimento poético (poética e economia).
Nos dias de hoje a palavra "filosofia" é muitas vezes usada para descrever um conjunto de ideias ou atitudes, como por exemplo: "filosofia de vida", "filosofia política", "filosofia da educação", "filosofia do reggae" e etc.

Origem da Filosofia

A Filosofia surgiu na Grécia Antiga, por volta do século VI a.C. Naquela época, a Grécia era um centro cultural importante e recebia influências de várias partes do mundo.
Assim, o pensamento crítico começou a florescer e muitos indivíduos começaram a procurar respostas fora da mitologia grega. Essa atitude de reflexão que busca o conhecimento significou o nascimento da Filosofia.
Antes de surgir o termo filosofia, Heródoto já usava o verbo filosofar e Heráclito usava o substantivo filósofo. No entanto, vários autores indicam que Tales de Mileto foi o primeiro filósofo (sem se descrever como tal) e Pitágoras foi o primeiro que se classificou como filósofo ou amante da sabedoria.
Veja também o significado de Ciências Sociais e filosofia antiga.
Fonte de referência, estudos e pesquisa:

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