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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

A Guerra Fria - Continuação

A Guerra Fria - Continuação



A Fase da Coexistência Pacífica: 1955-1968

Alguns autores conjugam as fases da coexistência pacífica com a dadétente. Outros, porém, consideram que essa segunda fase marca o início da flexibilização da ordem bipolar, e a terceira, mais tardia, marca um momento de deliberada atitude das duas Superpotências de pôr fim à era de diferenças. Por motivos didáticos, adotamos essa posição.

A coexistência pacífica foi a fase da flexibilização da política externa dos EUA e da URSS em que, respectivamente, Eisenhower substituiu Truman e Krushev substituiu Stalin.


Também caracterizaram essa segunda fase os seguintes acontecimentos:



Recuperação econômica e política da Europa Ocidental: tentava-se o retorno da Europa ao centro das relações internacionais, após a reconstrução proporcionada pelo êxito dos investimentos e doações norte-americanas por intermédio do Plano Marshall. A Europa deixava gradativamente de ser um centro de poder alinhado automaticamente aos EUA.






Início da desintegração do bloco comunista: a ruptura chinesa (com a disputa sino-soviética no início dos anos de 1960) e o casamento de crenças divergentes de alguns partidos comunistas com o nacionalismo (Albânia, Bulgária, Romênia e Tchecoslováquia) começavam a descaracterizar a unidade comunista na Europa Oriental. O condomínio comunista não deu sinais de expansão significativa entre a Revolução Chinesa e a década de 1970.




Descolonização das nações afro-asiáticas: a multiplicação repentina de Estados soberanos e o discurso de igualdade jurídica modificaram o quadro dos organismos internacionais, como a ONU. Traziam-se aos foros internacionais novas reivindicações por parte do chamado “Terceiro Mundo”.




O não alinhamento dos novos Estados pós-coloniais: a maior parte dos novos Estados não era comunista em sua política interna e considerava-se “não alinhada” em sua política externa (Movimento dos Países Não Alinhados, que conjugou seu discurso com o discurso do Grupo dos 77, criado pelos países do Terceiro Mundo, por uma nova ordem econômica internacional na década de 1970).




Articulação independente e própria dos países mais industrializados da América Latina: Brasil e Argentina começaram a construir seus próprios interesses na inserção internacional do período. A noção de “quintal” dos EUA foi substituída pela noção moderna de alinhamento negociado.




A crise dos mísseis em Cuba (1962): tentativa de Krushev, por meio da alocação de mísseis na ilha de Cuba, de alterar o equilíbrio de poder mundial em prol da URSS, tendo em vista o avanço do projeto de Mísseis Antibalísticos (ABMs) dos EUA e a nova doutrina militar da OTAN na Europa (nuclearização).




O declínio gradual das armas nucleares no equilíbrio de poder entre as Superpotências: após a crise de Cuba, criou-se um acordo tácito entre a Casa Branca e o Kremlin e iniciaram-se os processos de negociações de acordos para controle e limitação das armas nucleares, como os SALT I e II e o acordo sobre ABMs;




Surgimento de um novo Ator importante: a China de Mao Tsé-Tung. Ao explodir sua primeira bomba atômica, em outubro de 1964, a China mudava a correlação de forças no cenário internacional.




O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), de 1968: as Grandes Potências conclamavam os países não nucleares a não fazerem experimentos e os países nucleares a congelarem os seus arsenais.


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