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sexta-feira, 16 de abril de 2021

O sinal da besta

O sinal da besta




E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos. Esta parte nada mais é do que a totalização da sociedade. O sistema de governo da “besta” tinha poder sobre todos os cidadãos. Os papas usaram muito bem este poder através da excomunhão e interdição. Excomunhão se aplicava a uma pessoa e interdição a um reino.

Lhes seja posto um sinal na sua mão direita. O sinal na mão é simbologia de prática, ação e obras. A mão, na imensa maioria das vezes que aparece na Bíblia, tem este sentido e também um valor simbólico. Veja I Timóteo 2:8, Mateus 27:24. Muitas outras passagens mostram que “mão” figura uma prática, ou alguma ação, ou obra com algum sentido. Mão, nesta profecia, simboliza obras. O que identificava uma pessoa como adoradora da “imagem da besta” era seu comportamento coerente com as leis ordenadas por ela. Literalmente, se trata de práticas católicas.

Ou nas suas testas. Ser marcado na testa é uma simbologia de que a pessoa entendeu, compreendeu e aceitou alguma idéia, seja religiosa ou não, boa ou má, santa ou profana. Pois, tanto os salvos como os perdidos recebem o sinal na testa. Veja Apocalipse 7:3, 9:4 e 14:1. O sinal era primeiro observado nas ações cotidianas, (sinal nas mãos). Caso, isto não fosse evidente para a sociedade, a pessoa seria inquirida pelo tribunal da Santa Inquisição. Ela devia, então, confessar sua crença (confirmando o sinal na testa) nos dogmas da Igreja. De toda forma, as pessoas não somente aceitaram mentalmente como, também, suas ações concretas foram no sentido desta crença. Fé e prática juntas.

Para que ninguém possa comprar ou vender. O sinal servia para controlar o comércio. No tempo em que o Sacro Império esteve debaixo do controle papal, ser rico era uma heresia. O comércio foi proibido pelo Direito Canônico. Segundo este documento quem fizesse isto tinha cometido um crime condenado pelo próprio Cristo. A usura foi considerada um mal ainda pior.

A condenação do lucro no comércio era muito natural num sistema que produzia apenas para o consumo, e em que o comércio, realizado em épocas de calamidade, somente traria problemas. Isso porque os comerciantes inescrupulosos poderiam aproveitar-se da situação, se a Igreja não os tivesse ameaçado com as penas do inferno.” (Arruda, p. 367)

Senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Isto significa se identificar como um cidadão romano. Ter o “sinal” era uma identificação cultural e ter o “nome” era uma identificação civil. O “número” provém do nome, veremos mais detalhes à frente. Noutras palavras, as pessoas aceitavam a idéia de pertencer à Igreja Romana e se comportavam como membros dela. Foi através da Igreja Católica Romana medieval com seus credos e suas práticas religiosas que tudo aconteceu. De forma, que não havia como viver naquela sociedade sem respeitar os códigos espirituais da Igreja. A Igreja era a instituição universal da época. Ser católico era obrigação de todos, ou a única coisa que uma pessoa tinha como direito. As pessoas aceitavam o catolicismo, ou tinham que ir embora do reino.

Pessoas ou grupos religiosos que não comungavam do mesmo pensamento eram perseguidos, excomungados e expulsos, e aqueles que comungassem com eles eram ameaçados também: “Nós, A IGREJA ROMANA, … ordenamos e exigimos que os Valdenses, Sabatistas, a quem os chama ´os pobres do Lión, e  todos outros hereges que não podem ser enumerados, sejam excomungados da Santa Igreja… e saiam fora de nosso Reino e de todos nossos domínios.  Todos os que, de agora em diante intentem receber aos mencionados Valdenses Sabatinos, e alguns outros hereges de qualquer profissão, dentro de suas casas, ou assistir a seus perniciosos cultos, ou os dêem mantimentos, ou os favoreçam de alguma maneira, incorrerão na indignação do Deus Todo-poderoso”.  From Jones’ Church History (Copiado da História da Igreja por Jones), Diretório de Inquisidores, “Decreto do Ildefonso, ano 1194 D. de C.)[1]

Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem. A besta é um reino. O número não pode ser atribuído a um ser humano. E, mesmo que fosse uma pessoa, não poderia ser quem não viveu no Sacro Império. Nem mesmo o nome de um papa pode ser utilizado. Quanto menos o nome de Jesus Cristo, como alguns querem. Se alguns nomes de pessoas resultam em 666, não quer dizer que ela seja a Besta do Apocalipse, ou que tenha alguma ligação espiritual. O número provém do cálculo do nome da besta (reino), não do nome de pessoas. O número é utilizado para identificar quem marca, não quem é marcado. Isto sim, tem sentido! Quem tinha poder para marcar era a autoridade máxima dentro do Sacro Império Romano. Este poder era perseguidor da igreja. Deus não podia identificá-lo abertamente, por isso, usou de um código (uma criptografia) que seria encontrado através de um cálculo realizado pelos membros da igreja. Sendo assim, o sinal não é visível, um chip, por exemplo, como pensam muitos. O sinal já estava na besta, bastava identificá-lo. Foi isto que o povo de Deus fez. Calculou o número da besta e com o conhecimento deste código foi capaz de livrar-se das perseguições, fugindo para o deserto, ou seja isolando-se da sociedade romana. O resultado do cálculo, o número 666, é utilizado para identificar o poder de um homem. No mínimo, então, é de bom senso utilizar o “nome” (título/autoridade) atribuído a um cargo de governo dentro do Sacro Império Romano, pois a palavra “nome” é, muitas vezes, aplicada na Bíblia com o sentido de autoridade. E, este cargo tem que ser único, pois a Bíblia diz: “um homem”. O quer dizer que ocupa posição ímpar na sociedade.

E o seu número é seiscentos e sessenta e seis. O papado (cargo único na terra) responde perfeitamente por esta simbologia, pois a soma dos valores numéricos dos títulos atribuídos aos papas dá este número. Várias fórmulas de cálculo são sugeridas. Entre elas: VICARIVS FILII DEI (vigário filho de Deus), VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS (vigário geral de Deus na Terra), LATINVS REX SACERDOS (sacerdote e rei latino) e DVX CLERI (guia do clero). Utilizando o sistema de números romanos onde: D = 500, C = 100, L = 50, X = 10, V = 5 e I = 1, todos os títulos acima somam 666.

Concluindo. Quem recebeu o sinal? Aqueles que se identificaram como romanos, que viveram debaixo da autoridade do Sacro Império Romano, que aceitaram o papa como legítimo representante de Deus na Terra, que aceitaram o catolicismo com suas doutrinas e se comportaram em estrita obediência ao sistema vigente. Receberam o sinal aqueles que desejaram viver em paz dentro das fronteiras do Sacro Império Romano. Nos dias de hoje, também estão assinalados aqueles que não abandonaram aquelas crenças e práticas. “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pedados, e para que não incorras nas suas pragas” (Apocalipse 18:4), esse é o recado de Deus para aqueles que lá estão.

Em suma, isto é suficiente para entendermos que a besta de 2 chifres foi o Sacro Império Romano, que sua imagem foi o sistema papal governando como os antigos césares e que seu sinal era o comportamento ou crença que identifica a pessoa com o catolicismo romano.

Há tantas especulações sobre o sinal da besta no meio religioso. Em sua imensa maioria interpretações não apoiadas no esquema profético e histórico dado pela Bíblia. Deus deu a profecia e sua interpretação. Veja isto no livro de Daniel capítulo 2 e 4, nos capítulos 7 e 8, em Apocalipse 17. Em todos estes casos houve um anjo interpretando a profecia. Nós devemos seguir o esquema dado pela Bíblia e apenas juntar a história e tudo é revelado.

Fontes de referência, estudos e pesquisa:

O sinal da besta

Professor Julio Cesar Martins


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