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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Os Tsunâmis e a Fé Cristã...

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As ondas gigantes que varreram o Oceano Índico no dia 26 de dezembro de 2004 foram uma das catástrofes naturais mais impressionantes das últimas décadas, ou mesmo dos últimos séculos. Os tsunamis foram causados por um colossal terremoto submarino ocorrido nas proximidades da Indonésia e inundaram regiões litorâneas de nove países, muitas delas com grande concentração populacional. As vítimas fatais totalizaram mais de 150 mil pessoas. No entanto, tais fenômenos são relativamente raros – nenhum grande tsunami havia atingido uma região densamente povoada nos últimos quarenta anos.

As catástrofes naturais sempre ocorreram na história da humanidade, desde tempos imemoriais. As mais comuns e devastadoras têm sido terremotos, erupções vulcânicas, tempestades e enchentes. Os observadores apontam que nas últimas décadas tem se verificado um aumento dessas catástrofes, tanto em termos de freqüência quanto de perda de vidas. As crescentes agressões ao meio-ambiente e o crescimento contínuo da população mundial, em particular no mundo subdesenvolvido, são fatores a serem considerados entre as causas e as conseqüências desses eventos.

As catástrofes chocam as pessoas profundamente por causa de sua violência e da tremenda devastação que produzem, principalmente em termos de vidas humanas. Os tsunamis da Ásia causaram enorme perplexidade na opinião pública devido à sua transmissão quase que ao vivo pela televisão, ao número sem precedentes de vítimas, desde turistas a comunidades nativas inteiras, e ao seu caráter incompreensível, quase surrealista, surpreendendo tantas pessoas de modo tão cruel e inesperado.

As ondas gigantes também suscitaram muitas indagações de natureza teológica. Surgiram muitos artigos na imprensa secular e religiosa expondo os mais variados pontos de vista sobre o assunto. Em particular, indagou-se acerca da natureza e do caráter de Deus à luz desses acontecimentos. Os materialistas aproveitaram para dizer que a Divindade não teve nada a ver com isso porque, afinal de contas, ela não existe. Outros observadores emitiram opiniões irônicas e zombeteiras em relação aos religiosos e suas crenças. Por outro lado, muitos cristãos se viram forçados a repensar certas noções e a responder aos questionamentos de tantas mentes perplexas.
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O que Deus teve que ver com tudo isto? É difícil responder. Talvez nunca se tenha uma resposta plenamente satisfatória. Desde uma perspectiva bíblica e reformada, há vários pontos a serem considerados. Em primeiro lugar, Deus é o criador e o dirigente supremo do universo. Ele é onipotente, onipresente e onisciente. Nada escapa à sua direção e ao seu controle. Portanto, os acontecimentos do mundo, inclusive as tragédias, não são alheios à sua vontade e aos seus desígnios. O que não conseguimos entender é exatamente como um acontecimento doloroso pode cumprir os propósitos de Deus, como pode encaixar-se no seu plano mais amplo para a humanidade e o mundo. Existe um grande elemento de mistério no sofrimento, principalmente quando envolve tão grande número de pessoas.

A Bíblia fala de grandes flagelos naturais que foram ordenados por Deus com propósitos de juízo, disciplina e advertência. Indivíduos, grupos ou povos que se rebelaram abertamente contra Deus, e cometeram atos condenados por ele, receberam a manifestação da sua ira, da sua indignação. São exemplos clássicos o Dilúvio e as dez pragas do Egito. Em outras ocasiões, Deus usou seres humanos como instrumentos da sua justiça e da sua punição. Um exemplo conhecido foram os violentos ataques dos israelitas contra os cananeus durante a conquista da Palestina. O povo de Israel também foi, muitas vezes, objeto de grandes e dolorosos castigos divinos.

Isso não significa que toda e qualquer catástrofe natural ou provocada tenha essa finalidade. Nem sempre se vê uma clara relação entre pecado e castigo em certos tipos de sofrimento. Muitas vezes os indivíduos ou grupos atingidos pela dor e pela morte não são particularmente pecaminosos aos olhos de Deus. Nas tragédias coletivas é comum morrerem lado a lado cristãos e não-cristãos, pecadores empedernidos e filhos de Deus. Deus não está ausente, mas os seus propósitos são insondáveis. Tentar entender tudo racionalmente não é o melhor caminho. No século 20 e início do século 21, o mundo vem testemunhando horrendas tragédias, não só causadas pelos elementos da natureza, mas por ações humanas. Conflitos bélicos, genocídios, atentados terroristas e outras crueldades do homem contra o homem deixaram um rastro de indescritível sofrimento.

Os cristãos entendem que vivem em um mundo caído, rebelado contra o seu Criador e sujeito a todos os males decorrentes dessa alienação. Todavia, o Deus que se manifesta em justiça e juízo possui outros atributos igualmente importantes como a graça, a misericórdia e o amor. Isto se percebe de maneira especial em Jesus Cristo, a suprema manifestação do Pai. Nas palavras de Isaías 53, entendidas pelos cristãos como uma referência ao Messias, este é descrito como o “homem de dores e que sabe o que é padecer”. Alguns teólogos falam sobre o Deus sofredor, o Deus que sofreu com a humanidade e pela humanidade na pessoa do seu Filho. O Cristo compassivo e misericordioso manifesta o amor de Deus pelas suas criaturas e desafia os seus seguidores a terem a mesma compaixão e solidariedade pelos que sofrem.
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Diante da dor, seja qual for a sua origem, surgem questionamentos angustiosos. Se existe um Deus justo e bom, por que há tanto mal no mundo? Por que Deus permite o sofrimento das suas criaturas? Entendemos que Deus tem o poder para eliminar todo o mal num piscar de olhos. Se não o faz, é porque tem as suas razões, que nem sempre conseguimos vislumbrar. Nos seus sábios e santos desígnios, é preciso que o mal siga o seu curso até o fim, até o momento determinado por Deus. Mas a fé cristã não é fatalista – existem claras promessas de restauração, de esperança de um mundo melhor. Escrevendo aos romanos, o apóstolo Paulo afirma que “toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora”, mas também expressa a esperança de que a criação “será redimida do cativeiro da corrupção” (Rm 8.21,22).

Que conclusões podemos tirar de tudo isto a respeito dos tsunamis na Ásia? Deus não foi pego de surpresa e nem ficou impotente diante da tragédia, sem poder impedi-la. O maremoto devastador não estava fora do seu controle ou dos seus propósitos. O que não devemos fazer, diante do caráter incompreensível da calamidade, é tentar sondar os desígnios divinos nesse evento. Foi um prenúncio dos tempos do fim? Não temos como saber de modo conclusivo. A Escritura nos autoriza a crer que, apesar de estar no controle de tudo, Deus ficou pesaroso com o que ocorreu, com a morte de tantas criaturas suas, entre as quais muitas pessoas tementes a ele.
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Além disso, nunca podemos esquecer que vivemos em um mundo imperfeito e decaído, no qual as tragédias forçosamente acontecem, com diferentes graus de amplitude. Quase todas as pessoas e famílias, uma vez ou outra na vida, enfrentam os seus próprios tsunamis particulares. Tanto cristãos quanto não-cristãos estão sujeitos a isso, porque partilham do mesmo habitat, estão sujeitos às mesmas limitações. Nesse contexto inevitável, duas realidades são importantes: primeiro, Deus conhece pessoalmente a realidade do sofrimento e se mostra solidário com os sofredores, por meio de Cristo; segundo, os que crêem no Senhor, e têm experimentado o seu consolo nos momentos de aflição, são exortados a se solidarizarem com os que padecem (2 Co 1.3,4), por meio da oração, do auxílio material e da presença pessoal.
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Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador!

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