segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
sábado, 4 de janeiro de 2020
Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 2/10
Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 2/10
Fonte de referência, estudos e pesquisa:
https://www.academia.edu/14777618/Jesus_Hist%C3%B3rico_alguns_trechos
http://www.profjuliomartins.com
5. Conclusão: o Jesus Histórico e o Cristo da fé
Agradecimentos
Referências
Cronologia
Bibliografia
Os Autores
1. Introdução:
Jesus, um homem
Poucos personagens
históricos tiveram tanta repercussão, por tanto tempo, como Jesus de Nazaré. No
início do terceiro milênio – ou seja, tendo como ponto de partida esse mesmo
Jesus, cujo nascimento marca o início da Era Comum adotada em todo o mundo – cerca
de um terço da humanidade, mais de dois bilhões de pessoas, professam a fé cristã
e se reportam, portanto, ao homem de Nazaré.
No Brasil, mais de
150 milhões declaram-se cristãos. Pelo critério do número de seguidores, Jesus
ultrapassa, de longe, outros líderes,como Maomé, cujos seguidores são hoje mais
de um bilhão e quinhentos milhões. Jesus, à diferença de Maomé (570-632 d.C.),
não deixou nada escrito e, neste aspecto, está mais próximo do filósofo grego Sócrates (470-399 a.C.)
ou de Sidarta Gautama (624-544 a.C.), chamado por seus
seguidores de Buda.
O filósofo iluminista
francês e agnóstico Voltaire(1694-1778) afirmou sobre Jesus algo chocante, mas
que continua, em grande parte, válido: “Jesus de Nazaré foi um judeu obscuro,
proveniente da raia miúda; ele foi crucificado por blasfêmia, no tempo do
imperador romano Tibério, sem que se possa saber
em qual ano”.
Este livro procura
mostrar como Jesus de Nazaré, o homem que viveu há dois mil anos, um personagem
histórico, pode ser estudado e conhecido. Não se busca, aqui,abranger o
cristianismo, a religião que se originou, de alguma forma, do homem de Nazaré,a
não ser na medida em que a confissão cristã influiu na pesquisa sobre o Jesus
histórico. Nossa meta é mostrar o que se sabe e quais
as discussões, por parte dos estudiosos, sobre a vida de Jesus.
Nesta viagem,
convidamos o leitor a mergulhar em algumas das mais fascinantes histórias.
Muitas delas estão conosco até hoje, na forma de parábolas, imagens,rituais e
comportamentos coletivos e individuais.
Tantas vezes nos
pegamos a falar em “separar o joio do trigo”, ou a hesitar a “atirar a primeira
pedra”, ou ainda a “lavar as mãos”. Estas e outras passagens da vida de Jesus
estão conosco até hoje e indicam o início de nossa caminhada pela vida do
Nazareno.
Fonte de referência, estudos e pesquisa:
https://www.academia.edu/14777618/Jesus_Hist%C3%B3rico_alguns_trechos
http://www.profjuliomartins.com
Postado por Professor Julio Cesar Martins
Professor Julio Cesar Martins
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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
Filosofia
Filosofia
Sócrates, patrono da Filosofia.
A palavra Filosofia é de origem grega e significa amigo do saber, foi usada pela primeira vez pelo matemático grego Pitágoras, no século VI a.C. Os pensadores gregos dessa época foram os responsáveis pela criação da filosofia ocidental; quando deixaram de acreditar em mitos e passaram a pensar com a razão. Assim, a filosofia deu origem à ciência.
Porém, Sócrates é considerado o patrono da filosofia ocidental, sabe por quê?
Na Grécia antiga, na cidade de Delfos, existia um santuário dedicado ao deus Apolo, considerado o deus da luz, da razão e do conhecimento. Na entrada deste santuário havia uma grande mensagem que dizia: “Conhece-te a ti mesmo”. Em Atenas vivia um homem chamado Sócrates, que era considerado por muitos um homem sábio. Porém, Sócrates não tinha convicção de que era um homem sábio, por isso resolveu ir ao santuário consultar o oráculo. O oráculo perguntou-lhe: “O que você sabe?” e ele respondeu: “Só sei que nada sei”. Diante de tal afirmação, o oráculo afirmou: “Sócrates é o mais sábio de todos os homens, pois é o único que sabe que não sabe”.
Nesta seção você encontrará muitos artigos que tratam deste fantástico ramo do conhecimento.
Aproveite nosso material e boa leitura!
Assista as vídeo-aulas no site da referência!
Postado por Professor Julio Cesar Martins
Professor Julio Cesar Martins
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DIREITO CIVIL - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS - CONCEITOS E PRINCÍPIOS
DIREITO CIVIL - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS - CONCEITOS E PRINCÍPIOS
TEORIA GERAL DOS CONTRATOS - CONCEITOS E PRINCÍPIOS
Olá, pessoal! Hoje vamos falar sobre a teoria geral dos contratos. Sabemos que o contrato é uma fonte mediata das obrigações, assim como a declaração unilateral de vontade e o ato ilícito, entretanto, em se tratando de lei, esta é uma fonte imediata das obrigações.
A primeira forma de contrato no Brasil foi à troca, esta era o principal meio de formação de contrato no período colonial. Depois veio a pecúnia (dinheiro), em que seria trocada por um bem (material), com isso surge o contrato de compra e venda, onde se entrega o dinheiro e em troca recebe o bem.
E o que seria um contrato?
De acordo com Antunes Varela o contrato é o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial.
Pablo Stolze conceitua como sendo um negócio jurídico bilateral, por meio do qual as partes, visando a atingir determinados interesses patrimoniais, convergem as suas vontades, criando um dever jurídico principal (de dar, fazer ou não fazer) e, bem assim, deveres jurídicos anexos, decorrentes da boa-fé objetiva e do superior princípio da função social.
A ilustre professora Maria Helena Diniz, a qual eu tenho muita admiração traz uma noção de contrato a partir de dois elementos, são eles:
a) O estrutural – Isto é, a alteridade, pois o contrato, como negócio jurídico bilateral ( ou plurilateral), requer a fusão de duas ou mais vontades contrapostas. Em outras palavras, este elemento estrutural traz o sentido do negócio jurídico bilateral ou plurilateral nos contratos, em que deverá haver mais de uma pessoa para a criação de um contrato. Todavia, há a possibilidade do autocontrato, por exemplo: Desde quando uma pessoa possa representar ambas as partes, como no caso do contratante que intervém por si mesmo, em seu próprio nome, e como representante, munido de poderes delimitados, de outrem, manifestando sua vontade sob ângulos diversos, de tal sorte que haja duas vontades jurídicas diferentes, embora expressa por uma única pessoa.
b) O funcional - Segundo Diniz, este caráter funcional seria a composição de interesses contrapostos, mas harmonizáveis, entre as partes, constituindo, modificando e solvendo direitos e obrigações na área econômica.
Resumindo: O contrato, em seus diferentes tipos, é instrumento jurídico que exerce função econômica específica, com o intuito de atingir fins ditados pelos interesses patrimoniais dos contratantes. Não esquecendo ser necessária a presença de requisitos subjetivos, objetivos e formais, para que o contrato seja válido. (art. 104, I, II, III do CC).
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL
Não podemos nos aprofundar no estudo dos contratos sem estudarmos os seus princípios fundamentais. Aquele aluno que domina os princípios sempre tem mais facilidade para entender o assunto, pois tudo deriva dos princípios, visto que estes dão lastro a toda fundamentação jurídica.
1 – Princípio da autonomia da vontade – Por este princípio se fundamenta a liberdade contratual dos contratantes, ou seja, eles poderão estipular qualquer coisa em seus contratos de acordo com seu bel prazer, disciplinando seus interesses nos quais terão efeitos jurídicos. Todavia, deve-se respeitar as normas legais estabelecidas. Essa liberdade contratual não é ilimitada ou absoluta, pois está limitada pela supremacia da ordem pública, que veda convenções que lhe sejam contrárias e aos bons costumes, de forma que a vontade dos contratantes está subordinada ao interesse coletivo. Com isso, evitam-se abusos do poder econômico, a desigualdade entre os contratantes e a desproporcionalidade, aos valores jurídicos, sociais, econômicos e morais, e ao respeito à dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, III).
Podemos chamar essas restrições à autonomia da vontade de dirigismo contratual, ou seja, é a intervenção do Estado para manter o interesse coletivo sobre os interesses individuais dos contraentes.
“Art. 421 do CC. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.”
Obs.: A finalidade coletiva ou social será analisada de acordo com o homem médio e não de acordo com a maioria.
Resumindo: O jurista Joaquim José C. de Sousa Ribeiro diz ser o princípio da autonomia da vontade um poder conferido aos contratantes de estabelecer vinculo obrigacional, desde que se submetam às normas jurídicas e seus fins não contrariem o interesse geral, de tal sorte que a ordem pública e os bons costumes constituem limites à liberdade contratual.
2 – Princípio do consensualismo - Este princípio nos traz uma ideia em que para se fazer um contrato válido basta a simples vontade das partes sem ter a entrega do bem. Diferentemente do contrato real, o qual precisa entregar o bem. Entretanto, não olvidando o respeito aos contratos especiais que necessitam de uma solenidade para ter a devida validade.
3 – Princípio da obrigatoriedade da convenção, intangibilidade ou da Força Vinculante dos Contratos - Por este princípio já lembramos de cara do pacta sunt servanda ( o contrato faz lei entre as partes tornando-se inatingível e inalterável), o qual diz que as estipulações no contrato devem ser respeitadas fielmente, sob pena de ficar inadimplente e sofrer todas as consequências jurídicas. Porém, este princípio não é absoluto, até porque temos o dirigismo contratual que limita a abrangência de obrigações, mantendo, assim, o equilíbrio contratual.
Lembrando que a teoria da imprevisão, também expressa pela cláusula rebus sic stantibus, impõe algumas restrições e dar ao juiz a possibilidade de revisar o contrato por haver uma superveniência de uma imprevisibilidade em que uma das partes não tem como arcar com as mudanças contratuais. ( CC ,art. 317).
4 – Princípio da relatividade dos efeitos do negócio contratual - O nome já é bem sugestivo, ou seja, o negócio jurídico só faz efeito entre as partes ( inter partes) , todavia, pode ocorrer que eles também afetem terceiros, como nos exemplos de Diniz: Herdeiros universais de um contratante que, embora não tenham participado da formação do contrato, sofrem seus efeitos.
5 - Supremacia da Ordem Pública – Este princípio liga-se ao Direito Administrativo, nos casos em que houver interesse público o Estado deverá intervir nas relações privadas. Ex.: A usucapião.
6 – Princípio da boa-fé - É uma exigência de comportamento leal dos contratantes. As partes devem agir com lealdade, honestidade, honradez, probidade, esclarecer as cláusulas, procurando o equilíbrio das prestações, respeitando o outro contratante etc.
“Art. 422 do CC. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.”
6.1 – Boa-fé objetiva: Não analisa a culpa, ou seja, se um princípio for violado não haverá necessidade de prova.
6.2 – Boa-fé subjetiva: Analisa a culpa, ou seja, se uma norma for violada haverá a necessidade de se provar a culpa.
6.3 – Fases da boa-fé: Pré-contratual (Seriam as negociações preliminares, nessa fase não há nada que se falar em ação de indenização ou outra coisa do tipo, salvo se se criar uma expectativa de contratar no outro contratante)--------Execução (é o inicio do contrato definitivo até a conclusão) ---------Pós-contratual (Obviamente é depois do contrato, em que todos os contratantes devem se respeitar mesmo depois de dar fim ao contrato. Ex.: do contrato de trabalho quando é chegado o fim, o ex-empregado não pode ficar denegrindo a imagem da empresa na qual trabalhou. Outro exemplo é quando uma empresa fabrica vários carros, vende-os e depois deixa de fabricá-los. Poderá deixar de fabricar as peças? Não, deve-se respeitar o princípio da boa-fé pós-contratual.
Atenção: Há em muitos contratos preliminares todos os requisitos da lei, mas é o registro que dará publicidade ao contrato. Dessa forma, evita-se em casos como, por exemplo: A de venda de uma residência a duas pessoas, sendo que nenhuma sabia da outra, aquela em que tiver o contrato registrado fará jus ao direito de compra.
Os deveres jurídicos anexos ou laterais podem ser : lealdade, confiança, assistência, informação, e sigilo.
Obs.: Todos os princípios aqui expostos estão ligados ao princípio da dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, III), efetivando a função social da propriedade (CC, art.1.118), do contrato (CC, art. 421) e da justiça social (CF, art. 170).
Fonte de estudos, referência e pesquisa:
Postado por Professor Julio Cesar Martins
Professor Julio Cesar Martins
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11:38:00
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