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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 10/10

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 10/10








Bibliografia

Barrera,J.T.A Bíblia Judaica e A Bíblia Cristã. Introdução à História da Bíblia. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 276.

Brown, R E. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 2004.

Cavalcante, R.; Chevitarese, A. L. Jesus. São Paulo, Abril, 2003.

Chevitarese, A. L.; Cornelli, G.; Selvatici, M. Jesus de Nazaré, uma outra História. SãoPaulo, Annablume/FAPSP, 2006.

Chevitarese, A. L.; Cornelli, G. Judaísmo, Cristianismo e Helenismo. São Paulo, Annablume/Fapesp, 2007.

Crossan, D. O Jesus Histórico. Rio de Janeiro, Imago, 1994.

Ehrman, B. H. O que Jesus disse? O que Jesus não disse? Rio de Janeiro, Prestígio Editorial, 2008.

Gabel, J. B. e Wheeler, C. B. A Bíblia como Li teratura. Uma Introdução. São Paulo:Loyola, 1993.

Horsley,R.Arqueologia, História e Sociedade na Galiléia. O contexto social de Jesus e dos rabis. São Paulo, Paulus, 2000.

Horsley, R. Jesus e o Império. São Paulo, Paulus, 2004.

Meier, J. P. Um Judeu Marginal. Repensando o Jesus Histórico. Rio de Janeiro: Imago,1993.

Renan, E. Vida de Jesus. Porto, Lello e irmão, s.d.

Perrot, C. Jésus. Paris, Presses Universitaires de France, 1998.

 Theissen, G. e Merz, A. O Jesus Histórico. Um Manual.  São Paulo: Loyola, 2002.

Vermes, G. O Autêntico Evangelho de Jesus. Rio de Janeiro, Record, 2006.

Os Autores

André Leonardo Chevitarese 

Nascido no Rio de Janeiro, graduado em História pela Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (1986), continuou seus estudos no mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989) e doutoramento em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1997).  Participou de pesquisas arqueológicas na Grécia e desenvolve estudos sobre a Antiguidade, com diversos livros, capítulos e livros sobre o Cristianismo e o Jesus Histórico, tendo trazido ao Brasil Dominic Crossan.

Pedro Paulo A. Funari

Nascido em São Paulo,graduadoem História (USP 1981), seguiu para o mestrado em Antropologia Social (USP 1985), doutorado em Arqueologia (USP 1990), Livre-Docência em História (UNICAMP 1996), foi professor da Universidade Estadual Paulista (UNESP/Assis) (1986-1992), sendo hoje Professor Titular da Universidade Estadual deCampinas (1992 em diante), pesquisador associado da Illinois State University  (Estados Unidos) e Universitat de Barcelona  (Espanha), professor, também, do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Universidade de São Paulo. Atuou, ainda, como pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam/Unicamp) e no doutorado em Ambiente e Sociedade. Liderou o Grupo de Pesquisa do CNPq, sediado na UNICAMP. Organizou o livro Religiões que o mundo esqueceu  (São Paulo, Contexto, 2009) e publicou diversos artigos relativos às religiões e à religiosidade no mundo antigo.

Imagens

Mapa da Palestina, à época de Jesus(The Gospel According to Mark, commentary by C.F.D. Moule, Cambridge, Cambridge University Press, p. X; ou Geza Vermes, The Passion,  Londres, Penguin, 2005, fig. 1)

Planta de Jerusalém, à época de Jesus  (Vangelo Secondo Marco, a cura di Piero Rossano, Milão, BUR, 1984, p. 11 ou GezaVermes, The Passion, Londres, Penguin, 2005, fig. 2)

Manuscrito do Mar Morto(Millar Burrows, The Dead Sea Scrolls,  Nova Iorque, Viking, 1956, plate IV).

Escavações em Qumran (Millar Burrows, The Dead Sea Scrolls,  Nova Iorque, Viking, 1956, plate V).

Manuscrito do Evangelho de Mateus, do século III d.C. (Linda Woodhead, Christianity, Oxford, Oxford University Press, 2004, p. 8)

Inscrição de Pôncio Pilatus


Sarcófago de Caifás


Barco da Galiléia da época de Jesus



Se algum link das imagens não estiver disponível acesse aqui.



Fonte de referência, estudos e pesquisa:

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 9/10

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 9/10








Cronologia

27 - a.C. Otávio Augusto Imperador Romano.

6-4 - a.C. Quintilius Varo, legado romano na Síria.

6-4 - a.C. Nascimento de Jesus.

4 - a.C. Morte de Herodes, o Grande.

4 - a.C. – 39 d.C. Heródes Antipas, tetrarca da Galileia.

6–41 d.C. Judeia torna-se província romana governada por um procurador.

6 - Quirino Legado Romano na Síria e nascimento de Paulo, em Tarso (S. Paulo).

14 - 19 de agosto, morte do imperador Augusto.

14-37 - Tibério imperador romano.

15-26 - Valério Grato prefeito da Judéia.

26-36 - Pônico Pilatus prefeito da Judéia.

27-28 - Pregação de João Batista e ministério de Jesus

30 - Crucificação de Jesus.

34-37 - Lapidação de Estevão e conversão de Paulo de Tarso.

36 - Retirada de Pôncio Pilatus para Roma.

37-41 - Calígula imperador romano.

41-54 - Cláudio imperador romano.

41-44 - Herodes Agripa rei da Judéia.

44-66 - Judéia como província romana.

45-52 - primeiras missões de Paulo de Tarso.

64 - 19 de julho, incêndio de Roma e perseguição dos cristãos.

65-67 martírio de Pedro e Paulo em Roma.

66 - revolta judaica na Palestina.

70 - escrita do Evangelho de Marcos e destruição de Jerusalém por Tito, assim como incêndio do Templo de Jerusalém. A Judeia torna-se província romana.

80-90 - escrita dos evangelhos de Mateus e Lucas e do Atos dos Apóstolos.90 Evangelho de João.

95 - Apocalipse.






Fonte de referência, estudos e pesquisa:

sexta-feira, 10 de abril de 2020

A Crucificação de Jesus - Mateus Capítulo 27

A Crucificação de Jesus - Mateus Capítulo 27


2 testemunhas não bíblicas da escuridão na crucificação de Jesus


1 E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem;
2 E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.
3 Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
4 Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo.
5 E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.
6 E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito colocá-las no cofre das ofertas, porque são preço de sangue.
7 E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura dos estrangeiros.
8 Por isso foi chamado aquele campo, até ao dia de hoje, Campo de Sangue.
9 Então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram,
10 E deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor me determinou.
11 E foi Jesus apresentado ao presidente, e o presidente o interrogou, dizendo: És tu o Rei dos Judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes.
12 E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu.
13 Disse-lhe então Pilatos: Não ouves quanto testificam contra ti?
14 E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o presidente estava muito maravilhado.
15 Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.
16 E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás.
17 Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?
18 Porque sabia que por inveja o haviam entregado.
19 E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.
20 Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus.
21 E, respondendo o presidente, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás.
22 Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado.
23 O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado.
24 Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso.
25 E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.
26 Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.
27 E logo os soldados do presidente, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a coorte.
28 E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate;
29 E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.
30 E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça.
31 E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado.
32 E, quando saíam, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz.
33 E, chegando ao lugar chamado Gólgota, que se diz: Lugar da Caveira,
34 Deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.
35 E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.
36 E, assentados, o guardavam ali.
37 E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: este e³ jesus, o rei dos judeus.
38 E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.
39 E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,
40 E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.
41 E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:
42 Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nele.
43 Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.
44 E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados.
45 E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.
46 E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
47 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias,
48 E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.
49 Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo.
50 E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito.
51 E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras;
52 E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados;
53 E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.
54 E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era o Filho de Deus.
55 E estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galiléia, para o servir;
56 Entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
57 E, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus.
58 Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado.
59 E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol,
60 E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se.
61 E estavam ali Maria Madalena e a outra Maria, assentadas defronte do sepulcro.
62 E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos,
63 Dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei.
64 Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro.
65 E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes.
66 E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.

sexta-feira, 27 de março de 2020

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 8/10

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 8/10



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O movimento batista estava aberto a estrangeiros e permitia o perdão dos pecados, sem o acordo e mesmo em oposição ao perdão centralizado no Templo de Jerusalém e oficializado pelo ritual do Yom Kipur (dia do perdão), celebrado no dia 10 de mês tishri (setembro/outubro no nosso calendário).
Tudo indica que houve um abandono, após algum tempo, da prática do batismo,por parte de Jesus e seus seguidores. Jesus será, como pregador, muito diferente de João Batista: não se vestirá como o profeta Elias (Marcos 1, 6), sairá do Rio Jordão para pregar ao povo em suas aldeias, não se apresentará como um homem consagrado a Deus (nazir), que deveria abster-se de vinho e fermentados.
Ao contrário, beberá e comerá carne. O próprio Jesus teria dito: “Com efeito, veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘um demônio está nele’.Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘eis aí um glutão e beberrão, amigo de  publicanos e pecadores’” (Mateus 11, 18-19).
Talvez se possa localizar a ruptura com o movimento batista nessa contraposição,em um movimento de afastamento do ascetismo, em direção ao engajamento com os impuros: “não são os que têm saúde que precisam de médicos, mas os doentes. Eu não vim chamar justos, mas pecadores” (Marcos 2, 17).
Jesus, porta-voz de Deus Jesus era conhecido, em vida, como emissário divino: “E, entrando em Jerusalém, a cidade inteira agitou-se e dizia: ‘quem é este?’ A isso as multidões respondiam: ‘Este é o profeta Jesus, o de Nazaré da Galileia’” (Mateus 21, 10-11). Era chamado de Nabi, traduzido para o grego (e depois para o português) como profeta.
A palavra significa, literalmente, borbulho, aquele que fala como se borbulhasse,como se a fonte das suas palavras fosse Deus, que borbulhava as palavras na boca daquele que era um emissário, um transmissor.
Havia longa tradição de profetas em Israel.
Eram homens que, desde o período dos reis, falavam para o povo, criticavam as autoridades, tanto políticas como religiosas, por se afastarem da justiça e da igualdade, comum a todos os filhos de Deus.
Sua mensagem inseria-se na linha dos antigos profetas de Israel, como um profeta itinerante, que se poderia caracterizar como carismático, para usar o termo difundido pelo sociólogo alemão Max Weber, com a seguinte definição:
“O carisma é uma qualidade de uma personalidade individual, por isso separado das pessoas comuns, pessoa tratada como se dotada de poder e qualidades super-humanas, além da natureza, ou ao menos excepcionais.
Estas não são acessíveis às pessoas comuns, massão consideradas de origem divina ou como modelos e, por isso, o indivíduo é considerado
um líder” (Economia e Sociedade, 3, parágrafo 10). O próprio termo carisma deriva do termo grego kharis, “graça, favor”, um termo muito usado no Novo Testamento. No entanto, a expressão usada para se referir ao carisma de Jesus era outra, exousía, traduzido como “autoridade”: “Os ouvintes ficavam admirados com a sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas” (Marcos 1, 22).
“Ele manda com autoridade até aos espíritos imundos, e obedecem-lhe” (Marcos 1, 27).
A palavra grega exousía designa um tipo de poder, mas não sabemos como essa sua potência mágica era chamada em aramaico. De qualquer modo, esse carisma exercia-se por meio das falas de Jesus, perdidas em sua forma original, em aramaico, mas cujo substrato oral se encontra preservado em muitas frases que parecem diretamente traduzidas da língua semita para o grego. Talvez a mais famosa seja: “o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” (Marcos 2, 27).
Mas muitas outras, curtas e diretas, ressoam o original aramaico que se perdeu, como: “Convertam-se, porque o Reino do Céu está próximo” (Mateus 4, 17). 
“Se alguém quer ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos” (Marcos 9,34).

“Se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir” (Marcos 3, 25).






Fonte de referência, estudos e pesquisa:

https://www.academia.edu/14777618/Jesus_Hist%C3%B3rico_alguns_trechos

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quinta-feira, 19 de março de 2020

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 7/10

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 7/10



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Este testemunho mostra o caráter popular da pregação do Batista e como o povo, além de acorrer ao profeta, interpretou o rei e a elite como ímpios. Jesus e alguns de seus discípulos pertenceram a este movimento batista, como André e Pedro: “No dia seguinte, João se achava lá de novo, com dois de seus discípulos. Ao ver Jesus que passava, disse: ‘eis o cordeiro de Deus’. Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. Jesus voltou-se e, vendo que eles o seguiam, disse-lhes: ‘que estais procurando?’ Disseram-lhe: ‘rabi (que, traduzido, significa mestre), onde moras?’ Disse-lhes: ‘vinde e vede’.         Então eles foram e viram onde morava e permaneceram com ele aquele dia. Era a hora décima, aproximadamente. André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus. Encontrou primeiramente Simão e lhe disse: ‘encontramos o Messias (que quer dizer Cristo)’. Ele o conduziu a Jesus. Fitando-o, disse-lhe Jesus: ‘tu és Simão, o filho de João; chamar-te-ás Cefas (que quer dizer pedra)” (João 1, 35-42). Eram, pois, membros do movimento batista e batizavam: “Depois disso, Jesus veio com os seus discípulos para o território da Judeia e permaneceu ali com eles e batizava” (João 3, 23).
A purificação pela água era regra ritual do judaísmo da época, com a necessidade de banhos rituais (mikvot) para purificar as pessoas, quando tivessem contatos impuros com estrangeiros, com mortos ou doentes, entre outras situações consideradas impuras.
Contudo, no seio do povo, nem sempre era possível manter tais rigores e o movimento batista se caracterizava pela limpeza do corpo, mas com ênfase nas intenções, não no contato ritual impuro.
Jesus e seus discípulos terão sempre contato com impuros: pecadores, leprosos, não-judeus, prostitutas ou mulheres em situação de impureza.
Isto se explica, em parte, pela origem popular desses movimentos sociais, pois artesãos e camponeses não podia se preocupar tanto com a pureza ritual.






Fonte de referência, estudos e pesquisa:

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Êxodo Capítulo 20 - Os Dez Mandamentos

Êxodo Capitulo 20


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1. Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2. Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3. Não terás outros deuses diante de mim.
4. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
6. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.
7. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
8. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.
10. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.
11. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.
12. Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
13. Não matarás.
14. Não adulterarás.
15. Não furtarás.
16. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
17. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
18. E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe.
19. E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos.
20. E disse Moisés ao povo: Não temais, Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.
21. E o povo estava em pé de longe. Moisés, porém, se chegou à escuridão, onde Deus estava.
22. Então disse o Senhor a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: Vós tendes visto que, dos céus, eu falei convosco.
23. Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata ou deuses de ouro não fareis para vós.
24. Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas, e as tuas vacas; em todo o lugar, onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti e te abençoarei.
25. E se me fizeres um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas; se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás.
26. Também não subirás ao meu altar por degraus, para que a tua nudez não seja descoberta diante deles.

Êxodo 20:1-26

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Gênesis Capitulo 06

Gênesis Capitulo 06


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E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,
Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.
Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.
E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração.
E disse o Senhor: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.
Estas são as gerações de Noé. Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus.
E gerou Noé três filhos: Sem, Cão e Jafé.
A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.
E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.
Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.
Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume.
E desta maneira a farás: De trezentos côvados o comprimento da arca, e de cinqüenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura.
Farás na arca uma janela, e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares, baixo, segundo e terceiro.
Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará.
Mas contigo estabelecerei a minha aliança; e entrarás na arca, tu e os teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo.
E de tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás entrar na arca, para os conservar vivos contigo; macho e fêmea serão.
Das aves conforme

Gênesis 6:1-20


Fonte de referência, estudos e pesquisa:



domingo, 9 de fevereiro de 2020

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 6/10

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 6/10



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Em aramaico, a palavra ah era usada para designar um irmão ou um primo, mas em grego, o termo usado, adelphos, restringe-se ao irmão de sangue.
Jesus nasceu no tempo de Herodes (Mateus 2, 1; Lucas 1, 5),   de Belém, na Judeia (Mateus 2, 5-8; Lucas 2, 4-11), ainda que esta informação possa ter sido adicionada posteriormente, para ligar Jesus à casa do rei Davi. De fato, o certo é que Jesus e sua família viviam em Nazaré, na Galileia (Mateus 2, 23; Lucas 2, 39). Não se pode saber quando surgiram as tradições referentes à concepção de Jesus pelo Espírito Santo (Mateus 1,18-20; Lucas 1, 26-38), mas elas estão ausentes de Marcos. O movimento batista e Jesus na Palestina, à época de Jesus, pululavam os movimentos sociais, de caráter religioso, voltados às insatisfações e agruras, em especial das pessoas humildes.
O domínio romano, em todo o Império, estabelecia clivagens entre aqueles que se beneficiavam da associação com Roma – as elites – e as pessoas excluídas e queixosas da situação social em que se encontravam.           Roma adotava, havia muitos séculos, uma política de alianças com os grupos dominantes locais, visando à sua incorporação ao exercício do poder, sentido da palavra imperium.
Na Palestina, os judeus constituíam uma população heterogênea, comum a aristocracia, ligada ao Templo de Jerusalém, em sintonia com o império, mas também com amplas massas camponesas excluídas.
Os camponeses, artesãos e pobres em geral inspiravam-se nos antigos profetas de Israel, que se opunham à opulência dos sacerdotes e hierarcas ligados ao Templo de Jerusalém. O escritor judaico-romano, Flávio Josefo (37-101 d.C) menciona João Batista e sua morte, provavelmente em 28 d.C.: “Alguns judeus pensavam que a destruição do exército de Herodes veio de Deus, de forma justa, como punição pelo que ele havia feito contra João, chamado Batista: pois Herodes o matara, ele que era um homem bom e pregava para que os judeus praticassem a virtude, tanto pela justiça de uns para com os outros, como pela reverência a Deus, para isso vindo ao batismo.             Esta lavagem era aceita por ele, não se fosse para terem alguns pecados perdoados, mas para a purificação do corpo.
A alma devia estar purificada antes pela retidão.
Quando muitos vieram em multidão até João, movidos por suas palavras, Herodes, que temia a grande influência de João sobre o povo, o que permitiria que estimulasse uma revolta (pois pareciam prontos a fazer o que ele dissesse), pensou ser melhor matá-lo.
Isto impediria qualquer ação contrária causada por João e não traria dificuldades para o rei, que poderia arrepender-se muito tarde de tê-lo deixado vivo. Assim,foi aprisionado em Maquerus, castelo que mencionei antes, e morto. Os judeus consideraram que a destruição do exército de Herodes foi uma punição, para mostrar o desagrado de Deus” (Antiguidades Judaicas  18, 5, 2, parágrafos 116-119).




Fonte de referência, estudos e pesquisa:

https://www.academia.edu/14777618/Jesus_Hist%C3%B3rico_alguns_trechos

http://www.profjuliomartins.com


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 5/10

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 5/10



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Quem se esquece de um milagre? Neste contexto, começa-se a compreender como a vida de Jesus foi escrita décadas depois de sua pregação.
De início, tudo era lembrado e contado em aramaico, apenas oralmente, pelos primeiros seguidores analfabetos de Jesus. Contudo, não foram eles que escreveram os Evangelhos: foram falantes de língua grega que não tinham conhecido Jesus ao vivo, apenas o Cristo após a Ressurreição. Jesus foi um homem crucificado, mas seus seguidores acreditaram que ele ressuscitou e subiu aos Céus, tendo ganhado, após sua morte, um novo nome: Cristo, que em grego quer dizer “ungido” por Deus, tradução de Messias, em hebraico.             Nunca, em vida, Jesus foi chamado de Cristo ou Messias, mas, após sua morte, no relato da sua vida, ele passou a ser chamado com os dois nomes: “Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Marcos 1, 1).    Isto significa que toda a memória sobre a vida de Jesus foi conformada pela crença na Ressurreição de Jesus e na sua  divindade.
Não sabemos se teria havido escritos em aramaico com ditos e relatos da vida de           Jesus.
O que parece mais seguro é a existência de escritos com recordações de Jesus traduzidas para o grego, já quando a nova fé começou a expandir-se fora da comunidade judaica da Palestina.

3 - A vida de Jesus

A infância de Jesus

O Evangelho de Marcos não menciona nada sobre a infância de Jesus, pois sua narrativa começa com o batismo no rio Jordão: “aconteceu, naqueles dias, que Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado por João no rio Jordão” (Marcos 1, 9).
Isto significa que os seus seguidores imediatos deviam ter poucas informações sobre a vida pregressa de Jesus ou consideravam pouco importante tudo que antecedeu o seu encontro com o movimento batista.
O mesmo se pode dizer do último Evangelho, pois João também inicia o relato da vida de Jesus com João Batista (João 1, 29).
Mas há outras informações, fornecidas mesmo no Evangelho mais avaro de Marcos, quando relata uma estada de Jesus em sua aldeia: “Saindo dali, foi para sua pátria e os seus discípulos o seguiram. Vindo o sábado, começou ele a ensinar na sinagoga e numerosos ouvintes ficavam maravilhados, dizendo:
‘De onde lhe vem tudo isso? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais milagres por suas mãos? Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós?” (Marcos 6, 1-3). A historieta pode parecer ilógica, se Jesus tivesse vivido toda sua vida adulta em Nazaré, mas não sabemos quanto tempo antes do seu encontro com o Batista Jesus tinha deixado a sua cidade.
De todo modo, ficamos sabendo o nome da sua mãe Maria, sua profissão ou a de seu pai – pois Mateus 13, 55 menciona neste episódio que ele era “o filho do carpinteiro”, assim como o nome de seus parentes.





Fonte de referência, estudos e pesquisa:

https://www.academia.edu/14777618/Jesus_Hist%C3%B3rico_alguns_trechos

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