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quarta-feira, 30 de abril de 2025

O Artigo 5º, Inciso XIII da Constituição Federal de 1988: Uma Análise Detalhada

 




O Artigo 5º, Inciso XIII da Constituição Federal de 1988: Uma Análise Detalhada




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O Artigo 5º, Inciso XIII da Constituição Federal de 1988: Uma Análise Detalhada




Texto Original:


"É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;"


Significado:


Este inciso consagra a liberdade de escolha profissional, permitindo que cada indivíduo busque e exerça a atividade que lhe seja mais adequada, desde que cumpra as qualificações estabelecidas pela lei.


Liberdade Profissional:

  • Direito de Escolha: A Constituição garante a todos o direito de escolher livremente sua profissão, seja ela um trabalho formal, um ofício artesanal ou qualquer outra atividade lícita.

  • Autonomia: Essa liberdade inclui a autonomia para decidir como e onde exercer a profissão, respeitando as normas e regulamentações aplicáveis.

Qualificações Profissionais:

  • Requisitos Legais: A lei pode estabelecer requisitos específicos para o exercício de determinadas profissões, como diplomas, certificados, registros em conselhos profissionais e aprovação em exames.

  • Proteção da Sociedade: Essas qualificações visam garantir que os profissionais possuam o conhecimento, as habilidades e a ética necessários para exercer suas atividades com segurança e qualidade, protegendo a sociedade de eventuais danos.

Exemplos de Qualificações Profissionais:

  • Médicos: Necessitam de graduação em Medicina, registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e, em alguns casos, especialização em determinada área.

  • Advogados: Devem ter bacharelado em Direito, aprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e inscrição na OAB.

  • Engenheiros: Precisam de diploma em Engenharia, registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e, dependendo da área, especialização.

  • Professores: Exigem formação específica em licenciatura ou pedagogia e, em alguns casos, pós-graduação e registro em conselhos de educação.

  • Contadores: Necessitam de graduação em Ciências Contábeis, registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e aprovação em exame de suficiência.

Outras Profissões Regulamentadas:


Além das citadas, diversas outras profissões possuem regulamentação específica, como arquitetos, enfermeiros, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, entre outras.


Importância:

  • Desenvolvimento Pessoal e Profissional: A liberdade de escolha profissional é fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional, permitindo que cada indivíduo busque uma carreira que lhe traga realização e contribua para a sociedade.

  • Segurança e Qualidade: As qualificações profissionais garantem que os serviços prestados à população sejam realizados por pessoas capacitadas e comprometidas com a ética, assegurando a segurança e a qualidade dos serviços.

  • Proteção do Consumidor: A regulamentação profissional protege o consumidor de profissionais despreparados ou mal-intencionados, que possam causar danos ou prejuízos.

Equilíbrio entre Liberdade e Responsabilidade:


O Artigo 5º, inciso XIII, busca equilibrar a liberdade individual com a responsabilidade social, permitindo que as pessoas escolham livremente suas profissões, ao mesmo tempo em que garante que essa escolha seja feita com responsabilidade e respeito ao interesse público.




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MARTINS, Julio Cesar. O Artigo 5º, Inciso XIII da Constituição Federal de 1988: Uma Análise Detalhada. 2025. Disponível em: https://www.profjuliomartins.com/ Acesso em: XX de XXXX de XXXX.


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Pacta de non evincendo: Pactos de não evicção

 


 


Pacta de non evincendo: Pactos de não evicção




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Pacta de non evincendo: Pactos de não evicção


O termo latino "pacta de non evincendo", cuja tradução para o português é "pactos de não evicção" ou "acordos contra a evicção", representa um instituto de significativa relevância no âmbito do direito civil, particularmente nos contratos onerosos que visam a transferência da propriedade de um bem. Essa cláusula ou acordo estabelece uma garantia fundamental em favor do adquirente, protegendo-o contra a eventual perda da posse ou propriedade do bem adquirido em virtude de uma decisão judicial ou ato administrativo que reconheça um direito anterior de um terceiro.


No direito civil, especialmente em contratos de compra e venda, permuta, dação em pagamento e outros que envolvam a transferência da propriedade, um "pactum de non evincendo" configura uma disposição contratual específica através da qual o vendedor (alienante) assume, de forma expressa ou implícita (dependendo da legislação), a responsabilidade de assegurar ao comprador (adquirente) a posse pacífica e útil do bem transmitido, defendendo-o contra o risco de evicção.


Em termos mais simples e detalhados:

  • Evicção: A evicção consiste na perda total ou parcial da propriedade ou posse de um bem adquirido, por força de decisão judicial ou ato administrativo, que reconheça um direito preexistente de um terceiro sobre esse bem. Em outras palavras, o comprador é privado do bem que adquiriu porque um terceiro demonstra judicialmente ou administrativamente possuir um direito anterior e superior sobre ele. Essa situação gera insegurança jurídica e prejuízo ao adquirente, que investiu recursos na aquisição de um bem do qual é posteriormente despojado.

  • Objetivo do Pacto: O principal objetivo do "pactum de non evincendo" é reforçar a segurança jurídica da transação para o comprador. Ao incluir essa cláusula no contrato, o vendedor não apenas transfere a propriedade do bem, mas também se compromete a garantir que essa transferência seja plena e eficaz, protegendo o comprador contra a eventualidade de um terceiro reivindicar um direito melhor sobre o bem, um direito que já existia no momento da celebração do contrato e era desconhecido pelo comprador. O pacto funciona como uma espécie de seguro jurídico para o adquirente.

  • Obrigações do Vendedor: Na presença de um "pactum de non evincendo", se a evicção vier a ocorrer, o vendedor geralmente se torna responsável por indenizar integralmente o comprador pelos prejuízos sofridos. A extensão dessa indenização pode ser detalhadamente especificada nos termos contratuais, mas, em geral, abrange diversos aspectos, como:

    • A restituição integral do preço pago pelo bem ao tempo em que se evenceu.

    • A indenização pelos frutos que o adquirente foi obrigado a restituir.

    • O ressarcimento das benfeitorias úteis e necessárias que realizou no imóvel.

    • O pagamento das despesas do contrato e dos prejuízos que diretamente resultarem da evicção.

    • Em alguns casos previstos em lei ou no contrato, pode incluir também o ressarcimento por benfeitorias voluptuárias e até mesmo a imposição de penalidades adicionais ao vendedor, dependendo da sua má-fé ou de cláusulas específicas.

  • Ausência do Pacto: A ausência de um "pactum de non evincendo" no contrato acarreta consequências importantes para a responsabilidade do vendedor em caso de evicção. Em algumas legislações, a responsabilidade do vendedor pela evicção pode ser atenuada ou até mesmo excluída se o contrato não contiver tal pacto e se o comprador tinha conhecimento do risco de evicção ou assumiu expressamente esse risco. No entanto, é crucial ressaltar que, mesmo na ausência de um pacto expresso, muitas ordens jurídicas estabelecem uma garantia implícita contra a evicção em contratos onerosos translativos da propriedade. Essa garantia legal, embora possa ser renunciada ou modificada pelas partes, representa uma proteção mínima ao adquirente. A renúncia à garantia contra a evicção, para ser válida, geralmente exige que o adquirente tenha sido claramente informado sobre o risco específico de evicção e, mesmo assim, tenha optado por prosseguir com a aquisição, assumindo conscientemente esse risco.

No direito brasileiro, a garantia contra a evicção é considerada um efeito natural dos contratos onerosos translativos da propriedade, conforme expressamente previsto no artigo 447 do Código Civil. Isso significa que, mesmo que não haja uma cláusula específica no contrato mencionando o "pactum de non evincendo", o vendedor responde pela evicção, salvo disposição legal em contrário ou convenção expressa das partes que exclua ou limite essa responsabilidade. O Código Civil, nos artigos subsequentes (448 a 457), detalha as regras relativas à responsabilidade pela evicção, incluindo as hipóteses de reforço, diminuição e exclusão dessa garantia por meio de cláusula contratual. Contudo, a exclusão da responsabilidade do alienante pela evicção é condicionada à ciência do risco por parte do evicto e à assunção desse risco. Se não houver essa ciência e assunção, a cláusula de exclusão é considerada nula.


Em resumo, o "pactum de non evincendo" é uma cláusula contratual de suma importância que visa a proteger o comprador em contratos de transferência de propriedade, fortalecendo a obrigação do vendedor de garantir a posse e a propriedade do bem alienado contra reivindicações de terceiros fundadas em direitos preexistentes. No contexto do direito brasileiro, essa garantia é um efeito intrínseco dos contratos onerosos translativos da propriedade, podendo ser adaptada pela vontade das partes, dentro dos limites estabelecidos pela lei, sempre com o objetivo de promover a segurança jurídica e a boa-fé nas relações contratuais. A compreensão e a correta aplicação desse instituto são essenciais para evitar litígios e assegurar transações imobiliárias e de outros bens de forma justa e equilibrada.





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terça-feira, 29 de abril de 2025

Artigo 106 do Código Civil Brasileiro: Uma Análise Detalhada

 


 


Artigo 106 do Código Civil Brasileiro:

Uma Análise Detalhada




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Artigo 106 do Código Civil Brasileiro: Uma Análise Detalhada


O Artigo 106 do Código Civil Brasileiro aborda a questão da impossibilidade inicial do objeto em um negócio jurídico, estabelecendo que essa impossibilidade não invalida o negócio se for relativa ou se cessar antes do cumprimento da condição a ele subordinada.


Desvendando o Artigo 106

  • Impossibilidade Inicial: Ocorre quando, no momento da celebração do negócio jurídico, o objeto do contrato é impossível de ser cumprido.

  • Impossibilidade Relativa: A impossibilidade não é absoluta e pode ser superada.

  • Cessação da Impossibilidade: Se a impossibilidade inicial desaparecer antes do cumprimento da condição estabelecida no contrato, o negócio jurídico é válido.

Exemplos Práticos

  • Contrato de Compra e Venda: Se alguém contrata para comprar um produto que está temporariamente fora de estoque, mas que será reposto em breve, o contrato é válido.

  • Contrato Condicionado: Se um contrato de compra e venda de um imóvel está condicionado à aprovação de um financiamento, e o financiamento é inicialmente negado, mas posteriormente aprovado, o contrato permanece válido.

Preservação da Validade dos Negócios Jurídicos


O Artigo 106 visa preservar a validade dos negócios jurídicos, desde que a impossibilidade inicial do objeto seja superável. Essa abordagem considera a possibilidade de mudanças nas circunstâncias e a superação de obstáculos, proporcionando segurança jurídica às partes envolvidas.


Distinção entre Impossibilidade Absoluta e Relativa


É fundamental distinguir entre a impossibilidade absoluta, que torna o negócio jurídico nulo, e a impossibilidade relativa, que não afeta a validade do negócio. A impossibilidade absoluta ocorre quando o objeto do contrato é intrinsecamente impossível, como a venda de um terreno na Lua. Já a impossibilidade relativa ocorre quando o objeto é temporariamente impossível, como a venda de um produto que está fora de estoque.


Condições e Prazos


O Artigo 106 também considera a relação entre a impossibilidade inicial e as condições e prazos estabelecidos no contrato. Se a impossibilidade cessar antes do cumprimento da condição ou do prazo, o negócio jurídico é válido.


Relevância para a Prática Jurídica


O Artigo 106 é de extrema relevância para a prática jurídica, pois permite que os negócios jurídicos sejam mantidos, mesmo diante de dificuldades iniciais. Isso evita a anulação de contratos e garante a segurança das relações comerciais.


Jurisprudência e Doutrina


A interpretação e aplicação do Artigo 106 são amplamente debatidas na jurisprudência e na doutrina jurídica. Diversos casos concretos e análises teóricas contribuem para a compreensão e o aprimoramento desse dispositivo legal.


Conclusão


O Artigo 106 do Código Civil Brasileiro representa um importante mecanismo para a preservação da validade dos negócios jurídicos, promovendo a segurança e a estabilidade nas relações contratuais.





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MARTINS, Julio Cesar. Artigo 106 do Código Civil Brasileiro: Uma Análise Detalhada. 2025. Disponível em: https://www.profjuliomartins.com/ Acesso em: XX de XXXX de XXXX.


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