Visite nossa Página no JUSBRASIL

Site Jurídico

domingo, 19 de janeiro de 2020

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 4/10

Jesus histórico - Uma breve introdução - Parte 4/10



Resultado de imagem para jesus histórico pdf


A carta bem datada mais antiga é a Primeira aos Tessalonicenses, escrita entre 50 e 51, uns vinte anos após a morte de Jesus.
Paulo, contudo, não parece ter conhecido pessoalmente Jesus e pouco nos fala sobre a vida do nazareno. Por fim, o livro do Apocalipse consiste em uma visão profética do futuro etampouco se volta para o Jesus da Galileia.
Portanto, as fontes principais sobre a vida de Jesus são os Evangelhos.
Os Evangelhos:

Jesus falava o aramaico, uma língua semita, aparentada ao hebraico.
Assim: “E, tendo chegado à casa do principal da sinagoga, viu o alvoroço, e os que choravam muito e pranteavam. E, entrando, disse-lhes: por que vos alvoroçais e chorais? Amenina não está morta, mas dorme. E riram-se dele; porém ele, tendo-os feito sair, tomou consigo o pai e a mãe da menina, e os que com ele estavam, e entrou onde a menina estava deitada. E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi  – que, traduzido, é: menina, a ti te digo, levanta-te. E logo a menina se levantou, e andava, pois já tinha doze anos; e assombraram-se com grande espanto” (Marcos 5, 38-42).
Esta é uma das poucas passagens que reproduzem palavras originais de Jesus em sua língua. Talita significa “fresca”, pois era uma menina ainda, não era uma mulher adulta.
No entanto, já aqui se põe um problema, pois o termo grego usado no trecho para traduzir, "paidion", significa criança de ambos os gêneros.
Neste caso, temos a frase original, mas em todos os outros contamos apenas com o grego, língua que, ao que se sabe, Jesus nunca falou.
Como as palavras de Jesus, em aramaico, acabaram, décadas depois, sendo registradas nos Evangelhos? Antes de tudo, convém lembrar como as pessoas se relacionavam com a memória na Antiguidade.
A alfabetização não era expandida e a maioria das pessoas era analfabeta e mesmo as que dominavam a escrita nela não se fiavam para se lembrar do que liam.
Os livros já existiam, mas eram rolos que eram desenrolados para que pudessem ser lidos.
Era, portanto, impossível fazer uma consulta a passagens de obras, como se pode fazer com livros impressos e, mais ainda, com documentos digitais.
Hoje, e há já alguns séculos, estamos acostumados a consultar escritos, quando queremos nos informar ou mesmo rememorar algo que já lemos. Nada disso ocorria naquela época.
As pessoas decoravam, tendo lido ou ouvido um texto, e podiam reproduzir longas passagens, para não dizer obras inteiras e imensas. Em Lucas (4, 16-18), diz-se que: “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: o Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração”.
Muitos estudiosos modernos ponderam que o que se chama de sinagoga, palavra grega, representa, no caso de uma aldeia de 300 pessoas, como Nazaré, apenas uma casa usada para a reunião da comunidade.
Este, aliás, o nome da sinagoga em hebraico: "beitknesset",  casa de reunião. Não se sabe se haveria rolos com a Bíblia hebraica, mas, mesmo que houvesse, quem saberia ler? A passagem, contudo, sugere que Jesus tenha citado de cabeça Isaias 61.
Isaias era um dos profetas populares que defendiam os pobres, em versos que mais se assemelham a nossas canções rimadas populares.
Quem escreveu o Evangelho de Lucas, décadas depois, não conhecia de primeira mão as comunidades galiléias e, assim como em outras passagens, introduz detalhes, na narrativa, que refletiam a realidade das cidades gregas na qual se difundia o cristianismo.
Um segundo aspecto da memória antiga deve ser recordado, para além da capacidade de decorar frases: seu caráter subjetivo e religioso. A memória é sempre subjetiva e estamos sempre sujeitos a recordar determinados momentos da vida, manter certas frases e situações e a esquecer e suprimir outras.
Estes mesmos mecanismos fizeram com que os seguidores de Jesus recordassem episódios e ditos de Jesus, assim como suprimissem outros.
Isto garantiria a preservação, ainda que alterada pela experiência posterior, de muitas experiências com o nazareno.
Dentre os mecanismos de preservação e supressão, sobressaiam as crenças e convicções dos antigos, que não estavam sujeitas aos critérios da ciência moderna, que, claro, não existia naquela época. Muitos milagres são mencionados nos Evangelhos, como a cura da menina que acabamos de reportar.
       Tais episódios constituem experiências fortes e, portanto, inesquecíveis. 


Fonte de referência, estudos e pesquisa:

https://www.academia.edu/14777618/Jesus_Hist%C3%B3rico_alguns_trechos

http://www.profjuliomartins.com


sábado, 18 de janeiro de 2020

Introdução a Ciência Política - Terceira parte

Introdução a Ciência Política - Terceira parte


Resultado de imagem para introdução à ciência políticaNessa última parte, vamos abordar sobre o Governo, grupos políticos e sistema eleitoral.

Governo

Quanto à forma de governo temos:
Parlamentarismo ou Presidencialismo
Quanto ao regime político temos:
Democracia ou Aristocracia
Para Norberto Bobbio “Governo é o conjunto de pessoas que exercem o poder público e que determinam a orientação política de uma sociedade
Há uma separação entre Governo e Administração.
O Governo responde a uma pergunta: O que fazer?
A Administração responde a outra pergunta: Como fazer?

Parlamentarismo x Presidencialismo

No Presidencialismo há uma separação absoluta dos poderes. O chefe do Governo também é o chefe do Estado.
Já no Parlamentarismo não há essa divisão absoluta dos poderes. O chefe do Governo não seria o chefe do Estado.
No Parlamentarismo o chefe do Estado seria o Rei ou a Rainha, e o chefe de Governo seria o primeiro ministro.

Parlamentarismo
O parlamentarismo inglês é o parlamentarismo mais antigo do mundo, tendo mais de 700 anos
.
Qual a diferença do parlamentarismo Inglês (clássico) para os outros tipos de parlamentarismos?

Bom, o poder executivo do parlamentarismo é representado por um conselho de ministro e não por um presidente da república. Aquele é presidido por um primeiro ministro que é escolhido pela maioria parlamentar (metade do parlamento mais um).
Quando tratamos de parlamentarismo na Inglaterra, já é de forma diferenciada. O executivo é produto do partido que tem a maior representação nas comarcas dos comuns (equivalente aqui no Brasil como as câmaras dos deputados). No parlamentarismo Inglês não importa que seja a metade mais um, porque mesmo que ele tenha só quarenta e trinta e oito por cento das cadeiras do parlamento, os demais partidos não se coligam contra este para assumir o governo, devido que a ascensão do governo é automática. O líder da bancada parlamentarista na câmara dos comuns é automaticamente escolhido o primeiro ministro, ou seja, ele vai à rainha, se apresenta e anuncia que estar constituindo o governo.
Há diferença nos outros sistemas parlamentaristas (Alemanha, Itália, França...). Se eles não conseguem um partido com a maioria, eles vão ter que se coligar. Um exemplo é a Alemanha, porque quando ela instituiu seu parlamentarismo só havia três partidos no parlamento (conservadores, liberais e sociais democratas), nenhum dos dois conseguiu maiorias absolutas, então se uniram a outro partido (coalizão).
O chefe de Estado (Rei, Rainha, imperador) é escolhido pelo parlamento de forma indireta, com exceção de cinco países (França, Áustria, Portugal, Finlândia, Irlanda), que mesmo sendo parlamentarista o seu chefe de Estado é eleito de forma direita . É como se fosse uma eleição do governo pela maioria absoluta parlamentar.

As figuras dos Reis e Rainhas no parlamento
Quem governa é o chefe do governo (Primeiro Ministro). Os Reis e Rainhas somente exercem funções cerimoniais, são aqueles que recebem os credenciamentos dos embaixadores, eles também exercem titularidade do comando das forças armadas.

Partidos políticos
Os partidos políticos são instituições “vitais” para a democracia, porque são eles quem fazem as intermediações entre a sociedade e o Estado. São eles quem viabilizam as eleições nos países democráticos.
O surgimento do primeiro partido foi em meados do Século XVIII, porém, eram distintos dos nossos partidos políticos. Eram chamados de partidos parlamentares, ou seja, só existiam os partidos dentro dos parlamentos. Isso se deve porque os interesses dos burgueses eram semelhantes (Burguesia mercantil, financeira, industrial). O que poderia haver eram algumas diferenças de interesses, mas não de ideais.
Os partidos só começam a se externarem nas ruas quando se universalizam o direito de voto na França em 1848. (Direito de voto a todos os cidadãos).

Grupos de pressão e grupos de interesse
O Lobby pressiona os congressistas de diversas maneiras, sendo de forma lícita ou até ilícita para os interesses dos particulares.
Foi nos EUA onde surgiu o Lobby e também onde pela primeira vez que foi regulamentado.

Grupos de Pressão: São as entidades organizadas que não atuam só politicamente. Como exemplo tem-se os Sindicatos, que atuam na representação dos trabalhadores, mas também atuam na representação no congresso.

Grupos de Interesse: Esses grupos atuam eventualmente, ou seja, quando se organizam para atuar. Temos como exemplo a política de proteção aos índios, na qual, um grupo vai à defesa dos índios. Esses grupos de interesses agem de forma informal (Não há representação no congresso), com exceção do grupo ”Sem Terra” que conseguiu virar um grupo de pressão.

Como é que os parlamentos tomam as decisões?
Enquanto o presidente da república toma decisões, o congresso toma deliberações, ou seja, exige a participação de todos os integrantes do parlamento.

Sistema eleitoral
Existem vários tipos de sistemas eleitorais. Entre esses vários sistemas temos:

Eleição majoritária: É aquele sistema na qual quem ganha é o que tem maior número de votos. É a regra através da qual se escolhe um titular ou mais de um titular para diferentes poderes. (Presidente da república, senadores, governadores, prefeitos)

Eleições proporcionais: É aquele sistema em que cada partido tem um número de cadeiras no parlamento proporcional ao número de votos que recebe. (Deputado Federal e Estadual).

Fonte de referência, estudos e pesquisa:

Visite Nossa Loja Parceira do Magazine Luiza - Click na Imagem

Mensagens de Bom Dia com Deus - Good morning messages with God - ¡Mensajes de buenos días con Dios

Bom Dia com Deus

Canal Luisa Criativa

Aprenda a Fazer Crochê

Semeando Jesus