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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Bíblia Sagrada traz o renovo em nossas vidas

O livro mais lido no mundo

A Bíblia Sagrada não é um livro comum!
Ela foi escrita por homens, mas a direção veio de Deus.
Lendo a Bíblia encontramos paz e felicidade em todas as situações.
Crendo nela temos segurança sobre nosso futuro.
A Bíblia se divide em: Velho e Novo Testamento. Cada uma dessas partes se divide em partes menores que se chamam livros.

A linda e verdadeira história de Jesus Cristo

Leia primeiro o Novo Testamento, começando nos Evangelhos.
Eles falam do nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
E contêm seus preciosos ensinos.
Depois, leia Atos dos Apóstolos, para saber como a igreja começou. E as Epístolas, são cartas escritas pelos apóstolos. Leia depois o Velho Testamento.
A leitura da Bíblia aumenta a nossa fé e nos aproxima de Deus.
Veja o que Jesus disse: Errais, não conhecendo as Escrituras ...” (Mateus 22:29)
“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.” (Marcos 13:31)


Mesmo que em nossas vidas as arvores tenham secado, e não tenham mais frutos e nem mesmo as sua verdes folhas, Deus certamente derramará sua chuva de bençãos e fará tudo novo em nossas vidas, e tudo o que parecia não ter solução como a escuridão da noite; se fará azul e claro como o céu, as arvores voltarão a dar frutos e terão suas folhas renovadas...



Convite Especial: Visite uma igreja evangélica. Lá as pessoas cantam,
oram e recebem bênçãos de Deus. Deus lhe espera o tempo todo, mas no entanto; não demore o seu tempo é agora.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Onde Buscar Direção


Onde buscar direção?

Muitos de nós discutimos as Escrituras Sagradas com pessoas, freqüentemente sem ter nenhuma idéia exata de qual seja o nosso objetivo. Ainda que o último alvo seja a conversão delas, é possível que sejamos vagos ou mesmo mal-orientados em como conseguir isso. O que é que queremos fazer com essas pessoas? Queremos que elas se tornem o quê? E como começamos para chegar nesse alvo?

Com certeza não sou nenhum perito no assunto. Homens, e mulheres também, que têm convertido mais pessoas do que eu, com certeza poderiam dizer-lhe coisas de que eu não seria capaz, e com o peso da experiência deles. Eu, contudo, passei muito tempo da minha vida convivendo com as Escrituras, tentando aprender como compreender e ensinar a Bíblia. E, com o passar dos anos, desenvolvi uma filosofia própria a respeito da leitura e do ensino da Palavra. Eu diria que o princípio mais elementar que sustenta todas as minhas tentativas acha-se em 2 Timóteo 3:16-17. Esses versículos apresentam dois pontos principais. Um é a importância de todas as Escrituras. O outro é a suficiência das Escrituras. Creio que alguém que tenha me ouvido ou lido depois de um tempo poderia deduzir serem esses os meus princípios, mesmo sem que eu mencionasse este texto.

Se as Escrituras, de fato, contêm todo o necessário para tornar completos os porta-vozes de Deus, para preparar o homem de Deus para toda boa obra, em que lugar da Bíblia poderíamos encontrar conselho e orientação que nos possibilitem executar a tarefa de evangelização com sabedoria e entendimento? Os textos em que Jesus afirma: "Portanto, vós orareis assim", nos parecem um início lógico para aprendermos a orar. A longa exortação de Paulo aos coríntios acerca da coleta (2 Coríntios 8-9) nos parece a fonte básica para aprendermos a dar. Onde, porém, encontraremos orientação sobre os objetivos da evangelização?

Reflita por alguns minutos, e perceberá que há dois lugares nas Escrituras Sagradas onde é mais provável encontrar este conselho. Um deles é a comissão apostólica, na qual Jesus dá ordens a seus apóstolos escolhidos ao enviar-lhes ao mundo. Se cuidadosamente lermos os vários relatos dessas ordens, conhecemos todos os fundamentos a respeito do que o Senhor de todo o universo quer que seja realizado no mundo. O outro é o relato da execução dessa comissão por parte dos apóstolos. O registro em Atos nos ensinará muito se, ao lermos, realmente estivermos querendo achar as orientações.

Sei que a comissão, no fim dos evangelhos, pertence sobretudo aos apóstolos e não se dirigia diretamente à igreja; e, por conseguinte, sei que alguns dos pormenores serão mal-interpretados se não levar em conta esse aspecto. (Aliás, não conheço ninguém que de fato pense que todo cristão deva ir "por todo o mundo", e assim a comissão tem sido em grande parte modernizada para uma ordem de enviar dinheiro.)
Por outro lado, será que Jesus ainda quer que todo o mundo seja evangelizado, mesmo após a era apostólica? Em caso afirmativo, então, como pressuponho que os alunos do Novo Testamento admitirão, todos nós, discípulos comuns, que temos alguma coisa que podemos fazer quanto a essa tremenda tarefa, devemos ser capazes de nos voltar para as ordens que Jesus deu aos apóstolos a fim de obter alguma orientação acerca do que Jesus quer exatamente que seja concretizado no mundo.

Já não tenho muito espaço neste artigo. O que farei a seguir é apresentar um resumo dos objetivos que Jesus estabeleceu na comissão apostólica. Enquanto isso, por que não ler e meditar em Mateus 28:16-20; Marcos 16:15-16; Lucas 24:44-49; João 20:21-23 e Atos 1:1-8, a fim de ver se você consegue analisar essas ordens apostólicas em algumas categorias básicas? Lembre-se: você está procurando o que Jesus queria ver realizado no mundo. Os resultados da minha análise conduzem a três objetivos principais. Veja se o seu resultado confere com o meu.

Nos anos recentes, contudo, além de usar essa comissão como parte de um manual de treinamento para obreiros (É só uma idéia! Não escreva pedindo!), também recorri esse material como ponto de partida para as minhas explicações do cristianismo aos de fora. Não é lógico? Se Jesus está aqui dando orientações sobre o que deseja ver realizado no mundo, isso não nos fala do que seja de fato o verdadeiro cristianismo?





Os Objetivos da Evangelização


Os objetivos da evangelização

Aonde recorreremos para obter conselho e instrução acerca da obra de evangelizar o mundo? A comissão apostólica é o ponto de partida. Isso porque ela contém as ordens que Jesus Cristo deu aos seus apóstolos escolhidos ao enviá-los ao mundo. Ela apresenta a vontade dele — o que o Senhor de todo o universo queria ver executado no mundo. Embora não sejamos apóstolos, se somos encarregados de alguma outra forma das mesmas responsabilidades, então com certeza podemos encontrar nas ordens que Jesus deu aos discípulos o conselho para nos orientar.
Gostaria de examinar os vários relatos dessas ordens, dadas no decorrer de 40 dias (veja Atos 1:3), para ver o que se pode aprender. Diferentes textos expressam dessa ou daquela forma essas ordens, ressaltando esses ou aqueles aspectos. Mas me parece que as ordens de Jesus podem ser dispostas em três categorias. O que Jesus queria que se fizesse?
O relato de Mateus mostra uma coisa: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações..." (Mateus 28:19). A Versão Revista e Corrigida traz "ensinai", mas a palavra grega não é o termo para "ensinar" usado mais tarde no texto. A Versão Revista e Atualizada (2ª Edição) corretamente troca o primeiro "ensinai" por "fazei discípulos". Então, era isso que Jesus queria que se fizesse — ele queria que as nações entrassem num relacionamento pessoal com ele; queria que se tornassem seus discípulos. Marcos 16:15-16 apresenta o segundo elemento: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura". Jesus queria que o evangelho fosse pregado em todo o mundo.
O relato de Lucas (24:44-49), na verdade, não acrescenta nenhuma outra categoria principal. "Arrependimento para remissão de pecados" como o assunto da pregação é apenas uma expressão alternativa da essência do evangelho. As boas novas dizem respeito ao "arrependimento para remissão de pecados". A forma de expressão de Lucas em geral, no entanto, sugere outro ponto ao qual retornarei adiante.
O registro de João contém um relato do envio dos apóstolos (João 20:21-23), mas também aqui não apresenta nenhuma categoria nova. Os apóstolos tinham a autorização para perdoar ou não os pecados — basicamente, declarar as condições para o perdão dos pecados— mas Marcos 16:16 e Lucas 24:47 já mostraram quais pessoas seriam perdoadas e quais não, pelas condições estipuladas por Jesus Cristo. Se quiser mais, consulte a pregação dos apóstolos em Atos (Atos 2:38; 3:19; etc.).
A seção de abertura de Atos sobre põe-se ao desfecho de Lucas e também se refere à incumbência apostólica. Atos 1:8 acrescenta ainda outra categoria: "...e sereis minhas testemunhas...." Não somos, naturalmente, testemunhas como eram os apóstolos (Atos 1:3,21-22). Contudo, se pretendemos realizar a tarefa de evangelizar o mundo atual, devemos estar preparados para enfrentar um mundo incrédulo com o testemunho dos apóstolos no que se refere à ressurreição de Jesus Cristo. Era esse testemunho que deveria levar o mundo a crer (João 17:20; 20:30-31; Romanos 10:17).
Desse modo, para resumir, se você deseja usar os seus talentos a serviço do evangelho, você não precisa saber tudo no mundo. Mas deve ser capaz de explicar o discipulado e fazer discípulos das pessoas. Você precisa compreender o caminho da salvação apresentado no evangelho e ser capaz de explicá-lo. E deve ser capaz de apresentar a defesa que os apóstolos fizeram a favor da ressurreição. Esse resumo, pelo menos, estreita o terreno e mostra as áreas em que o preparo precisa ser feito. Eu lhe direi o que sei sobre essas três categorias em algumass das lições que se seguem.
Mas deixei fora dois pontos. Embora não pudessem ser chamadas "ordens" de Jesus, são, na verdade, questões importantes que formam o fundamento da comissão e a tornam inteligível. Além disso, mostram outras áreas de preparo que podem ser úteis.
A primeira é a autoridade do Messias (Mateus 28:18). Quem é esse que dá ordens às pessoas e exige que obedeçam a tudo o que ordena? É o Senhor de todo o universo, que detém toda autoridade, no céu e na terra. Normalmente trabalho com esse aspecto ao mesmo tempo que faço a defesa da ressurreição que demonstra que Jesus Cristo era (e é).
Depois observe que o relato de Lucas não trata a comissão como uma ordem, mas a incorpora numa explicação sobre o que está escrito no Antigo Testamento (Lucas 24:44-47). Tanto o sofrimento, a morte e a ressurreição do Messias quanto a pregação de arrependimento e remissão se mostram a serem cumprimento do Antigo Testamento. Isso denota a idéia de um propósito divino, um supremo e "eterno propósito" (Efésios 3:11), e me parece indicar outra área em que devemos nos preparar se quisermos tornar o cristianismo inteligível aos nossos alunos.


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

9º Congresso do Circulo de Oração ADET Asa Norte


Testemunho de Vida e Vitória com Jesus Cristo!


Assista a estes vídeos e testemunhe o que Deus é capaz de fazer, além de tudo o que já sabemos sobre o seu poder...

Busque mais a Deus! Até o encontrar, algo sempre vai te desviar do encontro com Ele, mas Ele por lhe amar te espera; você é que precisa ter pressa em encontrá-lo o tempo passa muito rápido, e no segundo seguinte pode ser tarde...

"Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.(Isaías 55:6) "


Grande lição de Vida e Bom para se Refletir!




Ó Poderoso Deus; o quanto somos dependentes do Senhor, 

por mais titulos que tenhamos, e por mais importantes que 

nos julguem e considerem, somos...

simplemente dependentes do Senhor!

Seminário de Ciências Bíblicas em Goiânia

Nos dias 26 e 27 de agosto, a capital goiana será palco de uma edição do Seminário de Ciências Bíblicas. Realizada há mais de uma década, a iniciativa visa contribuir para a ampliação do conhecimento sobre o Livro Sagrado. Para isso, reúne palestras que abordam aspectos sobre tradução da Bíblia e sua história, bem como a aplicação dos ensinamentos do Livro Sagrado em diferentes setores sociais: na igreja, na família e na escola, entre outros. Promovido pela SBB, o evento acontecerá na 2ª Igreja Batista em Goiânia. 


Organizados desde o ano 2000, esses encontros já alcançaram milhares de pastores, líderes cristãos, obreiros, professores de escola bíblica e seminaristas. A edição de Goiânia terá cinco painéis, além de espaço para uma sessão de perguntas e respostas. No da SBB, confira a programação completa e faça já a sua inscrição on-line


www.sbb.org.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Forçado pelas circunstâncias


Forçado pelas Circunstâncias

Saul, o primeiro rei de Israel, iniciou como um homem simples, que confiava em Deus.  Mas, depois que o primeiro sucesso militar reforçou sua popularidade, ele começou a confiar em sua própria sabedoria, mais do que na de Deus.  Quando ele se preparava para conduzir seus soldados na batalha contra a bem armada multidão dos filisteus, a confiança de Saul na palavra de Deus foi testada.

Samuel, profeta de Deus e mentor de Saul, estava a caminho para oferecer sacrifício a Deus.  Mas Samuel demorou.  Saul olhou para seu formidável inimigo e observou seus atemorizados soldados desertando de seu dever.  Em desespero, Saul ofereceu sacrifício para invocar o auxílio de Deus.  Samuel chegou imediatamente depois que Saul sacrificou, sem ter autoridade para isso, e reprovou a presunçosa ação do rei.  Saul explicou seu terrível apuro e sua necessidade do auxílio de Deus contra o inimigo avassalador.  Ele concluiu sua defesa com uma lembrança da situação: "e forçado pelas circunstâncias, ofereci holocaustos" (1 Samuel 13:12).

Muitas pessoas dão a mesma justificativa para o pecado, hoje em dia.  Alguns sugerem que, às vezes, somos forçados a escolher o menor de dois males.  Outros dizem que o pecado é simplesmente inevitável,  em algumas situações.  É isto o que Deus pensa?
Samuel condenou o ato de Saul.  Deus retirou o reino de sua família, por causa disso.  Seu argumento da circunstância não convenceu a Deus.
Nem este argumento funcionará hoje em dia.  Em 1 Corín-tios 10:13, Paulo garante-nos que se pode confiar em que Deus proverá uma via de escape de cada tentação.  Nunca somos forçados pelas circunstâncias a desobe-decer a Deus.  Nunca é certo proceder erradamente, não importa qual seja a situação.

Somente quando descartamos nossas desculpas e enfrentamos nossos pecados podemos ser reconciliados com Deus (veja Tiago 4:7-10)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Obediência ao Evangelho


Obediência ao Evangelho

Hoje, uma boa parte da população mundial acredita que Jesus Cristo veio à Terra, se sacrificou por todos e se apresentou como o Filho de Deus. O sacrifício de Cristo é de suma importância e alegria para todos nós devido à oportunidade de estarmos, um dia, no céu. Portanto, existe certa implicação quando falamos sobre o evangelho que Cristo nos deixou.

Algumas pessoas reconhecem que Jesus veio ao mundo por elas, mas, quando destacamos que Cristo deixou também mandamentos para seguirmos, fica nítido o desinteresse por tais mandamentos. Infelizmente, boa parte da população acredita que Cristo é Filho de Deus e aceita o seu sacrifício, mas não está disposta a ouvir o que ele tem a dizer por meio do seu evangelho. Abre o coração com todo o egoísmo desejando a salvação, mas tapa os ouvidos para não saber como realizar esse desejo.

Vamos ver o que a Bíblia Sagrada diz sobre o evangelho tão renegado:

1) O evangelho será anunciado, mas muitos o rejeitarão. Muito tempo antes da vinda do Messias, os profetas já falaram sobre a rejeição da mensagem que Jesus Cristo anunciaria. Isaías proferiu “Quem creu em nossa pregação?” (Isaías 53:1) ao anunciar o sofrimento do Messias, palavras cumpridas quando Jesus pregava as Boas Novas e foi ignorado pelos ouvintes.
O salmista disse que “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra angular” (Salmo 118:22), pois Jesus veio anunciando o evangelho e foi rejeitado, mas Deus o colocou como pedra angular, a base da nossa vida hoje.

2) Cada alma será julgada pelas palavras do evangelho. Algumas pessoas acreditam que serão salvas por suas boas atitudes e ignoram a necessidade de fazer também o que Jesus mandou. O evangelho contém os ensinamentos de Cristo e é o nosso manual da salvação: “Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte” (João 8:51), porém “Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue, a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no ultimo dia” (João 12:48).
3) Não existe salvação, se não por meio do evangelho. Para entendermos o propósito da vinda de Jesus, temos que estudar o evangelho. Cristo veio com a missão de trazer as "Boas Novas" para um povo que estava preso ao pecado e não tinha uma esperança de salvação. Mas isso foi revertido, e agora temos que dar valor à morte de Jesus Cristo, aceitando não só o seu sacrifício como também a sua palavra.
Paulo afirmou: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê..." (Romanos 1:16).

Conclusão: Aceite os ensinamentos para que seja salvo por intermédio do evangelho, sabendo que sua vida será julgada pelas palavras de Jesus Cristo. Reconhecer Jesus como nosso salvador é uma tarefa fácil, mas devemos nos disciplinar para aceitar o evangelho ensinado por Ele, a fim de recebermos a salvação.


O mundo transtornado


O Mundo Transtornado

O apóstolo Paulo e Silas chegaram à cidade de Tessalônica e ensinaram sobre Jesus Cristo Alguns aceitaram esta mensagem, e outros tentaram impedir o trabalho destes servos de Deus. Os maiores problemas vieram dos líderes religiosos, pessoas que supostamente acreditavam na palavra de Deus. Até tentaram envolver autoridades do governo para silenciar as pessoas que pregavam o evangelho puro. Reclamaram sobre Paulo e Silas, dizendo: “Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui” (Atos 17:6).

Numa outra viagem, alguns religiosos acusaram o apóstolo Paulo de ter “persuadido e desencaminhado muita gente” (Atos 19:26). Todos que respeitam as Escrituras Sagradas hoje entendem que Paulo era um grande pregador da verdade, um servo de Deus fiel e dedicado. Mas, no geral, os líderes religiosos da sua época não aceitaram o ensinamento de Paulo, e difamaram este servo de Deus. Recomendaram que seus seguidores evitassem este homem e a que rejeitassem seus ensinamentos como doutrinas distorcidas.

As acusações destes líderes não mudaram a verdade. A mensagem de Paulo foi verdadeira, e não precisava da aprovação de homens considerados importantes. Estes homens temiam perder suas posições de autoridade e, por este motivo carnal, tentaram impedir a pregação da palavra de Deus! Paulo não desistiu, mas é provável que as táticas destes homens invejosos tenham dificultado a obediência de algumas pessoas. Pode ser que algumas “ovelhas obedientes” fossem dominadas por pastores infiéis e negadas oportunidades para ouvir a palavra de Deus na sua pureza.

É triste observar que homens carnais em posições de liderança espiritual continuam agindo da mesma maneira. Preocupados em perder sua posição, agem como alguns líderes religiosos do primeiro século, impedindo que outros entrem no reino dos céus (Mateus 23:13; 3 João 9-10).

Jesus Cristo e o apóstolo Paulo não desencaminharam ninguém. Mostraram o caminho para a verdade e a vida!

O corpo do Senhor

O corpo do Senhor

“A igreja é o corpo de Cristo, então somos apenas as ‘mãos’ que Ele tem para fazer seu trabalho” ou “Se alguém ajuda a igreja, é ajudar Cristo,” ou “Dividir a igreja é a mesma coisa que enfiar a lança no seu corpo na cruz.” Essas afirmações e outras iguais são ditados comuns entre “nós”, mas será que já pensamos bem no que falamos? 

Pergunta um: Qual igreja, universal ou local, é o corpo de Cristo? Passagens freqüentemente citadas (Efésios 1:23 e Colossenses 1:18) claramente referem-se à igreja universal ou santos agregados. Em 1 Coríntios 12:13 “batizados em um corpo” refere-se à igreja universal, pois somos “batizados em Cristo” (Gálatas 3:27), não na igreja local. Alguns dizem que 1 Coríntios 12:27 “vós sois o corpo...” refere-se à igreja local em Corinto, mas a linguagem não exige esta interpretação. Os apóstolos, profetas, etc. do versículo 28, estavam todos em Corinto; ou ele estava dizendo que “vós” santos são parte da igreja (universal), na qual todos estes estão? Com certeza é neste sentido que fala! 
Pergunta dois: Como somos seu corpo? Claramente, de modo figurado, isto é, os santos reunidos são semelhantes a um corpo físico. Mas isso significa que o ponto de semelhança é limitado pelo contexto e nós não temos nenhum direito de estender a figura além do uso feito no contexto. Por exemplo, 1 Coríntios 12:12-27 usa o corpo para ensinar a trabalhar juntos, cada membro equipado e preparado (versículo 24-27). Cristo não é “cabeça” nesta figura. Os membros são olhos, ouvidos, etc. 

Em passagens que enfatizam Cristo como o “cabeça” do corpo, o corpo corporativo pode ser a idéia, apesar de não fazer mal pensar num corpo físico. Em Efésios 1:23 “a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” enfatiza o que Ele faz por nós, não o que nós fazemos por Ele. E em Efésios 3:6 judeus e gentios são “co-herdeiros”, um “mesmo corpo” e também “co-participantes”. Aqui “corpo” refere-se à comunidade messiânica dos santos. 

Em Romanos 6:6 “corpo do pecado” aplica-se a figura de mais uma forma. Aqui refere-se à nosso passado de pecado, considerado como um “inteiro”. Ou em Colossenses 2:17corpo” (a substância verdadeira) é contrastado com a “sombra”. Apenas citamos esses lugares para mostrar que “corpo” pode ter muitos significados – tudo começa com a mesma palavra mas estende-se a um outro significado. No entanto, o Espírito Santo aprovou usar a figura, nós também temos que procurar determinar o sentido correto através do estudo do contexto, e então parar

Quando vemos que “o corpo de Cristo” refere-se à igreja universal, ou a todos os santos reunidos, podemos entender por que Moisés, uma vez argumentou que “o corpo de Cristo” não pode ser dividido. Ele sabia que as congregações podiam ser divididas, mas que o povo verdadeira e fiel do Senhor é unido. Numa igreja local de 300 pessoas, 285 podem seguir seu próprio caminho, ficar com o prédio e “expulsar” quinze verdadeiros seguidores de Cristo (3 João 9-10). O corpo do Senhor não foi dividido. Continuou junto, e reuniu-se em outro lugar para adoração. Mas os 285 podem dizer “eles dividiram o corpo do Senhor, como fizeram os soldados romanos que o crucificaram”. É claro que os 285 podem ser a igreja verdadeira, mas se forem é porque continuam fiéis ao Senhor, não porque eles são mais numerosos, ou porque tem “direito” a serem “o corpo do Senhor, que é a igreja”.

 = Sejamos nós verdadeiros corpos do Senhor! = 

domingo, 7 de agosto de 2011

Um Aviso Divino aos Pastores e Profetas!

Um Aviso Divino aos Pastores e Profetas!

Pastores qualificados e dedicados merecem o respeito e apóio das ovelhas por eles guiadas. Paulo disse: “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino” (1 Timóteo 5:17). O autor de Hebreus nos ensina: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hebreus 13:17). Homens fiéis que amam a Deus e aceitam a responsabilidade de ajudar seus irmãos chegarem ao céu devem ser tratados com respeito e apreço.

Infelizmente, alguns “pastores” não são dignos de honra. Alguns que se dizem conhecedores da palavra de Deus não são fiéis no seu ensinamento. Vamos considerar a mensagem de Jeremias 23 e algumas aplicações dela.
Jeremias profetizou nas últimas quatro décadas antes da queda de Judá à Babilônia. Ele chamou o povo, e especialmente os líderes dos judeus, ao arrependimento. Jeremias bem entendeu que o principal problema não foi uma questão de diplomacia ou poder militar. Este servo de Deus viu a corrupção do povo, de cima para baixo, como motivo do castigo divino iminente. No capítulo 23, ele apresenta uma mensagem de Deus que mostra a diferença entre o Pastor verdadeiro e fiel e os maus pastores que maltrataram as ovelhas do Senhor.

Ai dos pastores infiéis (Jeremias 23:1-4)

Deus falou aos líderes em Judá, dizendo que eram culpados de negligenciar e maltratar o rebanho dele. Preste atenção nos verbos que ele usa para descrever a conduta destes pastores: destruir, dispersar, afugentar e não cuidar. Pastores devem juntar, alimentar, cuidar, guiar e proteger, mas os pastores de Israel faziam tudo ao contrário!
Outra coisa marcante neste parágrafo é a maneira que Deus fala do rebanho. Ele o descreve como “o meu povo”, “as ovelhas do meu pasto” e “as minhas ovelhas”. A linguagem dele mostra o problema raiz do comportamento errado dos líderes. Eles não amavam o povo como Deus o amava! Para eles, ser pastor era uma posição de destaque, honra e privilégio. Para Deus, ser pastor era uma posição de responsabilidade, sacrifício e amor.
Hoje, ainda há muitos que olham para o cargo de pastor como uma posição de honra a ser cobiçada. Buscam o destaque e desejam a honra diante dos homens. Ao invés de agir humildemente como pastores no rebanho local (1 Pedro 5:1-3), apresentam-se em todo lugar com o “título” de pastor. Em outras palavras, “Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens” (Mateus 23:6-7). Tais pastores não qualificados não cuidam do rebanho como devem.

O Renovo de Davi (Jeremias 23:5-8)

Em contraste total com os pastores infiéis, Deus apresenta o Renovo de Davi, conhecido posteriormente como o Bom Pastor (João 10:11). As qualidades do Messias, destacadas neste trecho, identificam um pastor totalmente diferente daqueles corruptos em Judá. Este descendente de Davi é um Rei justo e sábio, que executa a justiça (5). Enquanto os nomes dos infiéis cairiam em podridão (Provérbios 10:7), o nome deste Pastor é o mais exaltado de todos: “...será este o seu nome, com que será chamado: Senhor, Justiça Nossa” (versículo 6). O Bom Pastor seria a manifestação perfeita da justiça de Deus, e é identificado claramente no Novo Testamento como Deus (YHWH, Yahweh, Jeová ou Javé – Hebreus 1:10-12, uma citação do louvor dirigido a Deus em Salmos 102; compare João 1:1; 8:24,58; etc.).
O Bom Pastor e seus servos fiéis (versiculos 3 e 4) alimentam e cuidam do rebanho, dando-lhe uma habitação segura. Este Pastor não é ladrão, salteador ou mercenário (João 10:8,10,13). Ele é o Filho sobre a casa, que dá esperança aos seus servos perseverantes (Hebreus 3:6).
Os líderes contaminados (Jeremias 23:9-15)
Jeremias sentiu o efeito da palavra do Santo Senhor e ficou doente por causa da maldade do povo (versículos 9-10). Ele viu o povo sofrendo o castigo merecido por ser adúltero e rebelde. Mas esta maldade não era apenas das multidões irreligiosas que não se importavam com as coisas de Deus. Os líderes espirituais praticavam e incentivavam a iniqüidade! “Pois estão contaminados, tanto o profeta como o sacerdote; até na minha casa achei a sua maldade, diz o Senhor (versículo 11). Aqueles que tinham o dever de mostrar o caminho da luz iam tropeçar e cair no escuro (versículos 12,15). Os falsos profetas de Judá eram piores do que os de Samaria (versículos 13-14), e Deus já havia destruído Samaria! Estes líderes apoiavam e até incentivavam práticas erradas.
Hoje, muitas pessoas que se dizem pastores e evangelistas fazem a mesma coisa. Pregando um evangelho diluído e atualizado para atrair pessoas carnais, continuam adulterando a palavra de Deus para manter a lealdade delas. A palavra de Deus não deve ser alterada e atualizada pelo homem, porque já é perfeita e eterna. Cabe a nós aceitá-la como servos humildes do Senhor.
Não ouça! (Jeremias 23:16-22)
Freqüentemente, pessoas me dizem que tem o costume de assistir a diversos programas religiosos, porque “todos falam da palavra de Deus”. Outros andam visitando várias igrejas, mesmo sabendo que ensinam e praticam coisas erradas, porque “se sentem bem”. Ainda outros dão pouca importância ao estudo cuidadoso e constante da palavra de Deus, preferindo ler e ouvir as idéias e os ensinamentos de homens. Mas é isso o que Deus quer? No ambiente da confusão religiosa de Judá, o Senhor não falou para as pessoas ouvirem a todos. Ele disse: “Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do Senhor” (versículo 16). Jeremias havia profetizado da dureza do castigo divino, e os falsos mestres negavam seus ensinamentos, dizendo que Deus não ia castigar assim (veja um exemplo disso na desavença entre Jeremias e Hananias no capítulo 28). Hoje, há muitos pastores que dão falsas esperanças. Vamos considerar apenas dois exemplos: ŒMinimizar ou negar a gravidade de pecados que Deus condena. Justificam práticas claramente condenadas nas Escrituras, dando aos praticantes falsas esperanças da salvação. Deste modo, alguns justificam relações homossexuais e realizam casamentos de gays, outros apóiam a fornicação de casais que vivem amasiados. Muitos inventam todo tipo de argumento para passar por cima das instruções de Jesus sobre o casamento, divórcio e segundo casamento (Hebreus 13:4; Lucas 16:18; Mateus 19:9; etc.), aceitando e até incentivando casamentos adúlteros. Enchem as pessoas de falsas esperanças, pois muitas pessoas que continuam nestas práticas condenadas acreditam que entrarão no céu. Foram enganadas e ensinadas que 1 Coríntios 6:9-10 (pessoas que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus) não se aplica a elas!  Negar as condições dadas por Deus para a nossa salvação. Muitos pastores pregam a salvação barata, usando o raciocínio humano para negar os mandamentos de Deus. É incrível, e incrivelmente triste, ver até que extremo pastores chegam hoje para anular simples instruções de Deus sobre o arrependimento e o batismo para remissão dos pecados (Marcos 16:16; Atos 2:38; 22:16; etc.). Como os falsos profetas 600 anos antes de Cristo, estes mestres enganadores vão correndo para falar, mas não falam a palavra de Deus (versículo 21). O Senhor disse na época de Jeremias: “Mas, se tivessem estado no meu conselho, então, teriam feito ouvir as minhas palavras ao meu povo e o teriam feito voltar do seu mau caminho e da maldade das suas ações” (versículo 22).

Os sonhos e as visões (Jeremias 23:23-32)

Jeremias enfrentou um outro problema que ainda perturba as pessoas que buscam o Senhor hoje. Falsos profetas usavam seus próprios sonhos como se fossem revelações divinas, enganando as pessoas ingênuas. Deus disse: “Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, proclamando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei. Até quando sucederá isso no coração dos profetas que proclamam mentiras, que proclamam só o engano do próprio coração? Os quais cuidam em fazer que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu companheiro....Portanto, sou contra esses profetas, diz o Senhor, que furtam as minhas palavras..., que pregam a sua própria palavra e afirmam: Ele disse! Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor, e os contam, e com as suas mentiras e leviandades fazem errar o meu povo; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem, e também proveito nenhum trouxeram a este povo, diz o Senhor (versículos 25-32).
Não é a mesma coisa que acontece hoje? Supostos profetas preferem falar o que vem do próprio coração, alegando ter sonhos e revelações de Deus, e não ensinam a verdade eterna que Deus revelou para todos na Bíblia. E muitos ouvintes dão mais importância às revelações particulares do que à mensagem das Escrituras. “A palavra do Senhor, porém, permanece eternamente” (1 Pedro 1:25).

Como nos proteger dos falsos mestres

Como podemos nos proteger dos pastores infiéis e dos falsos profetas? É essencial: Œ 1) Ouvir a palavra do Senhor (Jeremias 22:29; Atos 28:25-27);  2) Acolher o amor da verdade (2 Tessalonicenses 2:10); Ž 3) Discernir entre o certo e o errado (1 Tessalonicenses 5:21-22); e  4) Ser praticantes da palavra (Tiago 1:21-25).

 Resumindo: Deixar que o Espírito Santo de Deus fale aos nossos ouvidos; nos dando o verdadeiro discernimento espiritual, e não nos deixar levar pelas aparências e emoções.

O que "é a Igreja"

O que é "a igreja"?

Uma pergunta simples deveria ter uma resposta simples, e esta tem. A igreja é o povo de Deus. A palavra "igreja" vem da palavra grega “ekklesia”, a qual significa "convocado", e foi aplicada, no grego secular primitivo, às pessoas "convocadas" com fim político ou outro, um tipo de conselho municipal. Aplicada ao povo de Deus em Cristo, tendemos a pensar neles como "convocados" pelo evangelho, o que é verdade; contudo, o conceito de "evangelho" não é inerente à palavra. O dicionário Aurélio diz: "Comunidade dos cristãos. O conjunto dos fiéis ligados pela mesma fé...." Esta é uma definição surpreendentemente boa, vindo de uma fonte secular. Primeiro e básico conselho: pense em povo quando você disser igreja."

"Igreja" é bem semelhante a "manada" ou "rebanho" ou "ninhada": um substantivo coletivo. Ela reúne ou considera suas unidades com uma só coisa. Uma vaca não poderia fazer um rebanho, mas muito gado é considerado como uma coisa quando chamado "rebanho". O criador pode vacinar seu rebanho, bastando vacinar seu gado. "Rebanho" não é algo à parte de gado: é gado. "Igreja" não é algo à parte de seus santos. Cristo comprou a igreja morrendo na cruz por quaisquer e todos que vierem a ele para a remissão dos pecados (Atos 20:28). Ele pagou o preço por pessoas, sejam elas Samuel, Ana, Nair, Tiago, Odair, Selma. Ele purifica a igreja purificando essas pessoas, lavando-a com água pela palavra (Efésios 5:25-26). Revestimo-nos de Cristo em fé obediente (Gálatas 3:26-27); e somos acrescentados aos que foram salvos (Atos 2:47).Porque "a igreja" é o povo (aprovado) de Deus, "igreja" pode ter um sentido qualitativo: o povo de Deus em contraste como o povo de Satanás; ou, a igreja contra o mundo. "E sobreveio grande temor a toda a igreja, e a todos quantos ouviram a notícia destes acontecimentos" (Atos 5:11), ou seja, sobre os santos e sobre alguns que não eram santos. Isto também é um exemplo de "igreja" no sentido distributivo: santos considerados individualmente. Era o povo que temia (Samuel temia, Ana temia, etc.); não há referência a uma instituição que temesse. Em Atos 9:31, "A igreja, na verdade, tinha paz...." Digo que o singular é, sem dúvida, a leitura verdadeira aqui; e "Lucas ou considera os discípulos na Palestina como sendo ainda membros de uma grande igreja em Jerusalém... ou ... num sentido geográfico ou coletivo, cobrindo toda a Palestina." Não creio que as Escrituras justifiquem a primeira alternativa, e a segunda poderá ser melhor entendida considerando "igreja" distributivamente: os santos na Palestina, assim como podemos falar da "igreja em todas as nações".

A igreja é composta de pessoas que mantêm um relacionamento aceitável com Deus através de Jesus Cristo; e este relacionamento é descrito por figuras diferentes. Os santos são assemelhados a cidadãos de um reino, com Cristo como Rei. Eles são comparados aos filhos de uma família, com Cristo como o irmão mais velho; com membros de um corpo, sendo Cristo a cabeça; com ramos, brotando da videira, Cristo; com pedras viventes, construídas sobre Cristo, a fundação; etc. A figura do reino ressalta o "domínio" de Cristo; a figura da família ressalta características de família de Deus; o corpo, unidade (1 Coríntios 12), ou primazia da cabeça (Efésios 1:22-23); ramos têm que permanecer e dar fruto; e Deus habita na casa construída sobre Cristo. Em todas estas figuras (há quinze ou mais) a unidade é um cristão individual. "A igreja" é uma irmandade, e não uma "igrejadade". É composta de santos individuais, e não de congregações. Viemos a Cristo como indivíduos, somos individualmente responsáveis pela adoração e o serviço, e seremos julgados como indivíduos (Romanos 14:12; Apocalipse 3:4-5).

O plano divino convoca todos para trabalhar com outros santos, e para esse fim dá instruções para a organização, a adoração e o trabalho da igreja local. A palavra "igreja" é aplicada a esta "equipe" de santos, e porque eles adoram e trabalham juntos (via um tesouro comum e supervisores/bispos) eles freqüentemente providenciam o local de encontro fixo e se tornam identificados com essa localização. Santos que assumem um compromisso para trabalhar como uma equipe devem desenvolver laços de intimidade, uns com os outros, e de fato se tornam uma entidade organizada. Cada membro tanto deve, como aceita obrigações com a equipe e, assim fazendo, abandona alguma independência. Mas a nossa primeira fidelidade tem que permanecer com Deus! Precisamos aprender, e ensinar aos novos convertidos, a ser fiéis ao Senhor, antes que "à igreja". Se a igreja local for o que deveria ser, e se formos fiéis ao Senhor, seremos um crédito para aquela igreja local (Atos 11:20-24).

É lógico que um assunto tão grande não poderia ser discutido aqui, em seus pormenores; e para economizar espaço eu limitei as citações bíblicas. Mas este é um assunto sempre novo, e sua importância continuará. Dê-lhe atenção com oração, e sem preconceitos doutrinários. A "igreja" é gloriosa porque é a culminância do plano de Deus para salvar todos que vierem a Ele através de Jesus Cristo (Efésios 3).


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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Jesus foi rejeitado pelos Lideres Religiosos

Jesus foi Rejeitado pelos Líderes Religiosos

Deus aqui na terra! A vinda de Jesus Cristo ao mundo não foi nada menos do que isso. Deus vivendo como homem no meio dos seres humanos!
A presença do Deus de amor no meio dos homens, sem dúvida, seria o suficiente para levar todos à conversão, certo? Como poderia algum mero homem resistir à presença do seu Criador?
Mas o apóstolo João afirma: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1:11). Jesus foi rejeitado pelos homens que ele mesmo criou!
Rejeitado pelos Líderes Religiosos
Imaginamos que os líderes religiosos seriam as pessoas mais próximas de Deus. Realmente deveriam ser.
Pessoas em posições de liderança religiosa freqüentemente alimentam estas idéias de uma posição especial, mais perto de Deus. Jesus descreveu tais pessoas como as que “praticam . . . todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens”, se vestem de maneiras especiais, “amam o primeiro lugar” em atividades sociais e reuniões religiosas, e gostam de ser chamados por títulos de destaque (Mateus 23:5-7).
Hoje, apesar das advertências de Jesus, muitos homens defendem seus títulos (reverendo, pastor, padre, apóstolo, etc.) e afirmam ter um lugar especial que mereça um respeito maior. É comum ouvir líderes religiosos abusarem da palavra "ungido" como defesa para esconder suas falhas, rejeitando qualquer questionamento ou crítica com afirmações de uma posição isenta de avaliação: “Não toque no ungido de Deus”. Mas, assim como os fariseus e escribas criticados por Jesus, os religiosos que, hoje, roubam e abusam das ovelhas são os reais culpados. São eles que estão “tocando nos ungidos de Deus”, pois a palavra de Deus mostra que todos os cristãos – e não somente os pastores – são seus ungidos (1 João 2:20).
Mesmo quando Jesus andava aqui na Terra, sua presença mostrou como estes líderes estavam vazios e longes de Deus. Quando aquele que realmente está cheio da glória de Deus passou perto, a podridão dos hipócritas ficou evidente. Jesus ensinou seus servos a se comportarem de uma maneira totalmente diferente, não agindo para serem vistos por homens, seja nos seus atos de caridade ou nas suas orações (Mateus 6:1-8).
Quando o Senhor observou o comportamento dos líderes dos judeus, ele criticou a sua religião por contrariar a vontade do Pai: “Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição? . . . E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição. . . . E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:3-9). Com certeza muitos destes líderes se sentiram ofendidos quando Jesus falou que seriam rejeitados por Deus. Os discípulos perceberam que os fariseus se escandalizaram, mas Jesus não amenizou a sua mensagem. Ele continuou: “Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco” (Mateus 15:12-14). Na sua censura mais forte, Jesus chamou estes líderes de hipócritas e avisou o povo do perigo de os seguir (Mateus 23:8-12). Se Jesus tivesse agido como um político esperto, falando palavras suaves para ganhar o apoio dos homens influentes, se tivesse oferecido para eles posições de influência no seu reino ou se tivesse procurado fazer acordos entre partidos para evitar ofensas, certamente a reação dos líderes teria sido bem mais favorável. Se ele tivesse participado do “clube dos pastores” e respeitado todos como colegas, estes não teriam motivo para se voltar contra Jesus. Mas quando ele falou a verdade sem acepção de pessoas, trouxe sobre si a ira dos religiosos mais influentes.
Rejeitado pelo Povo Escolhido
A rejeição pelos líderes conduziu muitas das “ovelhas” de Israel a também rejeitarem o Senhor. Da mesma maneira que observamos hoje, muitas pessoas naquela época tinham receio de contrariar os líderes (João 9:22; 19:38). Os judeus tiveram muitas vantagens em poder conhecer de perto o Deus do universo, recebendo mais informações sobre seus planos e vivendo numa posição privilegiada entre as nações. Mas Jesus viu a rejeição provinda do próprio povo: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mateus 23:37). Anos depois, Paulo também lamentou o fato dos judeus terem rejeitado Jesus (Romanos 9:1-6; 10:3).
Rejeitado pelas Multidões
Em várias situações, Jesus foi rejeitado pelas multidões que ouviram suas pregações e presenciaram suas grandes obras. Quando demonstrou seu poder sobre os servos do próprio diabo, os gerasenos não queriam que Jesus ficasse na sua terra (Marcos 5:16-17). Quando Jesus não correspondeu às expectativas materialistas da multidão, pregando sobre temas celestiais para pessoas carnais, o povo o abandonou (João 6:66). E quando chegou o momento de decisão sobre o Filho de Deus que andou no seu meio, a multidão chegou a gritar e insistir na morte de Jesus (Lucas 23:18-23).
Exaltado por Deus
Independente da rejeição por parte dos homens, Jesus foi exaltado pelo seu próprio Pai. O salmista havia predito isso: “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos” (Salmos 118:22-23). Os povos, os reis e os príncipes poderiam rejeitar o Filho, mas Deus o constituiu Rei (Salmos 2:1-12). Ele foi rejeitado pelos homens, mas aprovado por Deus (Atos 2:22-24; 4:12; 1 Pedro 2:7-8).
E Nós? O Que Faremos com Jesus?
É comum, talvez até normal, para os homens se iludir e acreditar que são superiores aos outros que fizeram mal no passado. Os próprios hipócritas condenados por Jesus pensavam assim: “Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas!” Mas Jesus disse: “Assim, contra vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas” (Mateus 23:30-31).
Devemos fazer uma avaliação pessoa honesta e profunda. O que fazemos com Jesus Cristo? Rejeitamos ou aceitamos? A moda do ceticismo, agnosticismo, ateísmo, humanismo e materialismo da nossa época busca algo mais sofisticado do que a simples fé de uma religião antiga. Não era tão diferente no primeiro século, quando as filosofias e suposto conhecimento dos homens ocultaram a palavra de Deus (1 Coríntios 1:18-25). Mas hoje, como naquela época, esta pedra rejeitada é o único caminho à salvação (1 Pedro 2:4-7).
O que faremos? Seremos levados pelas dúvidas de homens cegos, conduzidos pelas ambições de líderes religiosos, ou guiados pela luz do Verbo que se fez carne e habitou entre nós? O que você fará com Jesus Cristo?

Fugindo de Deus

Fugindo de Deus

O livro de Jonas relata uma história fascinante, com uma mensagem poderosa.  Deus disse a Jonas para ir à ímpia cidade de Nínive para adverti-la contra a destruição iminente.  O profeta temia e desprezava os ninivitas tanto, que tentou fugir de Deus e da sua responsabilidade dada por Deus.
Jonas não entendeu que não há lugar para se escapar de Deus.  Ele encontrou um barco que podia levá-lo a milhares de quilômetros para longe de Nínive, mas ele não podia esconder-se de Deus.  Jonas achou-se no meio do mar e depois na barriga de uma baleia, porém nunca achou um lugar onde Deus não o pudesse ver.
Depois de quase morrer dentro da baleia, Jonas se arrependeu e obedeceu a ordem do Senhor.  Ele pregou aos ninivitas e Deus poupou a cidade.  Jonas, que ainda desprezava o povo daquela grande cidade, queixava-se da misericórdia e compaixão de Deus.  Ele não entendia que a mesma misericórdia que o salvou do ventre da baleia também deveria salvar os ninivitas da ira de Deus.
Deus é maior do que o profeta relutante e reconhecia a necessidade de salvação dos moradores daquela cidade.  Ele vê tudo (Hebreus 4:12-13).  Ele quer salvar a todos (2 Pedro 3:9).  Sua misericórdia e amor ultrapassam a nossa capacidade de entender (Efésios 3:17-21).  Um tal grande e poderoso Deus merece nossa completa submissão e nossa contínua adoração. O povo daquela cidade chegou a falar assim após receber a mensagem. Assim como Jonas quantos de nós continua relutando e fugindo do Seu chamado.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

VII FÓRUM DE CIÊNCIAS BÍBLICAS

Acesse ao site Sociedade Bíblica do Brasil para maiores informações.
www.sbb.org.br

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Batismo e a Salvação

O Batismo e a Salvação
O batismo é um assunto importante nas Escrituras Sagradas. Muitos textos mostram que o batismo está intimamente relacionado com outros temas fundamentais do evangelho. Quando Jesus Cristo encarregou os apóstolos da Grande Comissão, Ele fez o batismo ser um elemento central da mensagem que eles deveriam pregar ao mundo: "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" (Mateus 28:18-20). Quando Paulo apresentou os sete fundamentos da unidade cristã, o batismo era um deles: "Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos" (Efésios 4:4-6). Você pode perceber a importância do batismo por causa da sua ligação com aqueles outros elementos vitais do cristianismo. Infelizmente, poucos entendem o que a Bíblia afirma acerca da relação entre batismo e salvação. O objetivo desta lição é mostrar que o batismo é um requisito para a salvação.
As Escrituras Sagradas ensinam que há vários requisitos para a salvação: a graça de Deus, o amor de Deus, o sangue de Jesus Cristo, o ouvir a palavra, o arrependimento, a confissão, a fé, a obediência, etc. Nenhum dos elementos acima salva sozinho; todos são, no entanto, imprescindíveis. Em meio a tudo o que o homem tem que fazer para ser salvo está o batismo. Ninguém pode ser salvo sem fé, sem a graça de Deus, sem o sangue de Jesus Cristo, sem o arrependimento, etc., mas também não pode ser salvo sem o batismo. O batismo é um dos vários requisitos indispensáveis para a salvação.
O Batismo é Necessário para a Salvação
Marcos 16:16­ "Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado." O texto é claro. É necessário que creiamos e sejamos batizados. Alguns acreditam que o batismo não é essencial porque na segunda metade do versículo Jesus não disse que aquele que não crê e não é batizado será condenado. A questão obviamente é se queremos ser salvos ou condenados. Para sermos salvos duas coisas são necessárias: a crença e o batismo. Para sermos condenados basta uma: a descrença. Examine este paralelo: quem for contratado pela fábrica e trabalhar esforçadamente receberá a promoção; quem não for contratado não receberá a promoção. Na verdade, não importa quão arduamente um homem trabalhe, se nunca for contratado, certamente não receberá a promoção.
João 3:5­ "Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus." Não é possível entrarmos no reino do céu sem nascermos de novo da água e do espírito. O único nascimento pela água de que falam as Escrituras é o batismo (Romanos 6:3-4). Nascer do espírito diz respeito à transformação espiritual que devemos experimentar. Sem o batismo das águas e sem a mudança espiritual, é impossível entrarmos no reino.
Atos 2:38­ "Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo." O contexto aqui é muito importante. Pedro tinha acabado de pregar um sermão no qual acusava os que o ouviam de haverem assassinado ao Senhor. Seus ouvintes perguntaram o que tinham que fazer então para serem salvos. Pedro mandou que se arrependessem e fossem batizados para receber o perdão dos pecados e o dom do Espírito Santo. Sem arrependimento e sem batismo, permanecemos perdidos, sem perdão.
Atos 22:16­ "E agora, porque te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele." Esse texto nos mostra como invocar o nome do Senhor e ser salvo. Certamente devemos invocar o nome do Senhor para sermos salvos (Romanos 10:13; Atos 2:21). Mas isso significa mais que simplesmente gritar "Jesus" (Mateus 7:21-23; Lucas 6:46; Atos 19:13-16; Romanos 10:1-3). Invocar o nome do Senhor significa voltar-se para Ele e submeter-se a Ele para receber a salvação. O modo pelo qual fazemos isso é para ser batizados e lavar os pecados. Uma vez que não é possível sermos salvos tendo ainda o pecado e uma vez que o batismo é exigido para ser lavado dos pecados, fica claro que o batismo é necessário para a salvação.
Romanos 6:3,4­ "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." Essa passagem compara o batismo do cristão com a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo. Jesus morreu. Nós temos que morrer com respeito ao pecado. Jesus ressuscitou; devemos também ressurgir do nosso sepulcro do batismo para vivermos uma vida nova. Está claro que a nossa nova vida segue o nosso batismo. Como não se enterra ninguém vivo, mas sim os mortos, assim também os batizados são aqueles que estão mortos no pecado e não os que já estão vivos em Cristo. A vida nova é recebida após o batismo.
1 Pedro 3:21: "A qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de um boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo." O batismo compara-se ao dilúvio dos dias de Noé. O dilúvio salvou a Noé da corrupção e da perversidade do velho mundo. O batismo nos salva da corrupção e do pecado de nossa velha vida. Uma vez que o texto afirma que o batismo nos salva, a questão é indiscutível.
Objeções
"O batismo não é batismo de fato." Algumas pessoas tomam os textos acima e tentam desidratá-los, dizendo que não se referem ao batismo nas águas. Isso é difícil fazer de forma convincente. João 3:5, por exemplo, afirma claramente: "nascer da água e do espírito". As pessoas tentaram dar toda sorte de significados à água nesse texto. Algumas dizem que Jesus estava falando do nascimento físico e que a água é o líquido amniótico de que tratamos quando dizemos que rompeu a bolsa d'água de uma grávida. Mas seria um pouco estranho que Jesus dissesse a homens vivos que eles tinham de nascer de novo fisicamente para entrar no reino dos céus. Informar Nicodemos que precisava nascer fisicamente para entrar nos céus era visivelmente desnecessário; isso obviamente já havia ocorrido! No contexto, Jesus mostrou categoricamente que estava falando de um nascimento espiritual e não físico. Foi Nicodemos, não Jesus, que imaginou entrar de novo no ventre da mãe para nascer. Alguns dizem que água em João 3:5 significa a palavra. Mas isso é arbitrário. Podemos dizer que água significa qualquer coisa ­ iogurte, por exemplo ­ e ensinar que as pessoas devem ser batizadas no iogurte para ser salvas! Mas Jesus disse água, e não há por que mudar isso.
Deve ficar claro que 1 Pedro 3:21 se refere ao batismo nas águas. No contexto, ele estava falando sobre como o mundo dos dias de Noé se encheu de água. Alguns defendem a idéia de que Noé foi salvo das águas e não pelas águas. O ponto do contexto, entretanto, não é a preservação de Noé na arca, mas sua salvação pela água do pecado do mundo.
Alguns tentam interpretar essas passagens como se fosse uma referência ao batismo com Espírito Santo. É verdade que a Bíblia menciona o batismo do Espírito Santo. Há, no entanto, diferenças significativas entre o batismo nas águas e o batismo do Espírito Santo que devem deixar claro a qualquer estudioso qual é qual. O batismo do Espírito Santo era uma promessa, nunca uma ordem (observe Atos 1:4-5,8). Se um batismo é ordenado, sabemos que não se trata do batismo do Espírito Santo. Com base nisso, Atos 2:38 e Atos 22:16 têm que referir-se ao batismo nas águas. Jesus Cristo é quem batizava com o Espírito Santo, não o homem. Se o batismo tratado é um batismo feito por homens, sabemos tratar-se do batismo nas águas. Por essa razão, Marcos 16:16 deve referir-se ao batismo nas águas (Mateus 28:18-20; Marcos 16:15-16). Romanos 6:3-4 é o batismo nas águas porque implica um sepultamento e uma ressurreição para uma nova vida.
"A salvação não é salvação de fato." Às vezes as pessoas negam que esses textos realmente ensinem que o batismo é essencial para a salvação. Com muita freqüência, fazem-no com Atos 2:38: "Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo". Dizem que a expressão "para remissão dos pecados", no grego, significa ser batizado porque os seus pecados já foram perdoados e não para receber o perdão dos pecados. O interessante é que a mesma expressão, tanto em português quanto em grego, é usada em Mateus 26:28: "Porque isto é meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados". O sangue de Jesus foi vertido para remissão dos pecados. Teria seu sangue sido derramado porque os nossos pecados já haviam sido perdoados ou para recebermos o perdão? Sem dúvida, para recebermos. Atos 2 já em si afirma que devemos arrepender-nos e ser batizados para o perdão. Se devíamos ser batizados porque os nossos pecados já foram perdoados, então o arrependimento também se daria porque já recebemos a remissão dos pecados. Sabemos, porém, que o arrependimento é um requisito para recebermos o perdão; também o batismo.
"Salvos pela fé." Muitas pessoas fazem vistas grossas a todos os textos que tratam do batismo ao tentarem decidir se o batismo é ou não imprescindível para a salvação. Elas ressaltam os versículos bíblicos que ensinam que somos salvos pela fé (João 3:16; 5:24; Atos 16:31; Romanos 5:1; 10:9-10, etc.). Sem dúvida somos salvos pela fé. A Bíblia deixa isso bem claro. Mas esse fato nada fala sobre o batismo ser ou não também necessário para a salvação. Somos salvos por Jesus Cristo (Romanos 5:9-10), mas isso não significa que a fé seja dispensável. Somos salvos pelo arrependimento (Atos 3:19), mas isso não invalida a graça de Deus. Mateus 5:9 ensina que somos salvos por sermos pacificadores, mas isso não nos autoriza a descartar a fé, o arrependimento e o batismo, crendo que o fato de sermos pacificadores seja em si o que nos vai salvar. Se desejo saber sobre a relação que há entre o batismo e a salvação, devo estudar os textos que tratam do assunto do batismo e da salvação. Os textos que abordam a relação entre a fé e a salvação não responderão à pergunta.
Conquanto a Bíblia Sagrada inequivocamente ensina que somos salvos pela fé, ela também nos mostra que nem todo tipo de fé salva. Tiago 2:14-26 sustenta com convicção que a fé sem a obediência é uma fé morta incapaz de salvar. João 12:42,43 apresenta algumas pessoas que creram, mas não professaram a Cristo: "Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele, mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus". Será que foram salvas? Certamente, nem todo tipo de fé salva, apenas a fé que obedece ao que as Escrituras ensinam (Gálatas 5:6; Hebreus 5:9).
O que realmente importa perguntar é: quando é que a fé salva? A fé de Josué e dos homens de Israel causaram a ruína dos muros de Jericó quando obedeceram ao Senhor e marcharam ao redor dos muros 13 vezes (Hebreus 11:30). A nossa fé salva quando obedecemos ao Senhor (Romanos 6:17-18) e somos batizados (Gálatas 3:26-27).
"Não salvo pelas obras." As Escrituras ensinam que não somos salvos pelas obras (Efésios 2:8-9; Romanos 4:1-5), mas também que somos salvos pelas obras (Tiago 2:24). Não há dúvida de que esses textos falam de diferentes tipos de obra. A Bíblia, aliás, aborda muitos tipos diferentes de obras. Há as obras da carne (Gálatas 5:19-21). É claro que não somos salvos por estas obras. A Bíblia trata de obras para ganhar ou merecer a salvação. Com estas obras, a salvação seria uma questão de salário e aquele que a recebesse poderia gabar-se de ter merecido a salvação porque trabalhou para conquistá-la. Esse tipo de obra não salva (Romanos 4:1-5). Mas as obras de uma fé obediente são imprescindíveis para a salvação (Tiago 2:14-26). Devemos sempre analisar o tipo de obra que se acha em discussão no contexto. Tito 3:5 ensina que não somos salvos pelas obras, mas pelo batismo: "Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo". Paulo estava aqui usando obras no sentido de Efésios 2 e de Romanos 4, afirmando que o batismo não é uma obra de merecimento, pela qual não somos salvos. O batismo é um ato de obediência pelo qual somos salvos.

A confusão surge do nosso uso da palavra obra. Suponhamos que eu lhe prometa dar um milhão de reais sob certas condições. Você tem de limpar toda a minha casa. Minha casa não é muito grande, nem está muito suja, então está claro que o pagamento se trata de um presente e não um salário. Você fez obras suficientes para merecer um milhão? Claro que não. Seria absolutamente impossível você ganhar um milhão de reais limpando uma casa. Você fez obras para cumprir as condições e receber um milhão de presente? Sem dúvida. Você o recebeu só depois de limpar a casa. Nossa palavra obra às vezes só faz referência a algo feito. Outras vezes, refere-se a algo feito para merecer salário. Precisamos fazer algo para ser salvos, mas não podemos ganhar a nossa salvação como um pagamento.

"O ladrão na cruz." Às vezes, ouvimos a objeção de que o ladrão da cruz não foi batizado, mas foi salvo. O ladrão foi salvo antes de Jesus morrer. Ninguém podia ser batizado na morte de Jesus antes que Ele mesmo tivesse morrido. Portanto, nem Abraão, nem Moisés, nem Davi, nem ninguém antes de Jesus Cristo foi batizado para ser salvo. Os requisitos bíblicos para a salvação mudaram com a morte de Jesus Cristo. Nem Abraão, nem Moisés, nem Davi, nem o ladrão acreditaram que Jesus Cristo tinha ressuscitado dentre os mortos. Mas ninguém pode ser salvo hoje sem crer que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos.

Hebreus 9:15-18 afirma que o testamento de uma pessoa passa a vigorar após sua morte. Antes de eu morrer, posso distribuir os meus bens da maneira que eu bem entender. Após minha morte, minhas propriedades serão distribuídas de acordo com as disposições do meu testamento. Antes da morte de Jesus Cristo, Ele deu a salvação àqueles que quis. Mas, após morrer, a salvação é dada de acordo com as condições de seu testamento. Após sua morte, Jesus claramente afirmou que aquele que crê e se batiza será salvo (Marcos 16:15-16).Conclusão
Muitas vezes Deus fez uso da água como linha divisória. Nos dias de Noé, a água do dilúvio separava o mundo pecaminoso da nova vida num mundo purificado (Gênesis 6-8). No êxodo, a água do mar Vermelho era a linha divisória entre a escravidão e a liberdade (Êxodo 12-15). Nos dias de Naamã, a água do rio Jordão era a linha divisória entre a lepra e a purificação (2 Reis 5). Nos dias do cego, a água do Tanque de Siloé era a linha divisória entre a cegueira e a capacidade de ver (João 9). Por que Deus usou a água nesses casos, eu não sei. Mas, sem dúvida, não nos deve parecer estranho que Deus tenha feito a água no Novo Testamento ser a linha divisória entre a velha vida de pecado e a nova vida em Jesus Cristo.

O batismo não é o único requisito para a salvação hoje, mas não podemos ser salvos sem ele. "Respondeu Jesus Cristo: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (João 3:5).


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