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domingo, 30 de setembro de 2018

Cabo Daciolo Presidente

Cabo Daciolo Presidente




Entramos na reta final para às eleições de 2018, no próximo domingo dia 07 de Outubro de 2018, o seu e o meu voto estarão decidindo a vida de muitos brasileiros e o futuro da nossa Nação pelos próximos quatro anos ou quem sabe por um período até maior, vivenciamos no decorrer das campanhas políticas eleitorais momentos de tensão, de alegria, de violência mas agora está chegando o momento da decisão, por isso importa que você e eu façamos o nosso voto de forma inteligente e buscando em Deus a Sua melhor resposta para cada um de nós, lembre que o voto é pessoal mas do seu voto depende o futuro das próximas gerações brasileiras e o desenvolvimento do Brasil como uma grande Nação.        Que vença o Presidente escolhido e eleito por Deus, para que o próprio Deus o oriente durante o seu mandato... Que Deus abençoe o Brasil e o seu povo!


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A ESCOLA DE FRANKFURT: INTRODUÇÃO HISTÓRICA

A ESCOLA DE FRANKFURT: INTRODUÇÃO HISTÓRICA

A Escola de Frankfurt foi formada na metade do século XX por um grupo de intelectuais que produzia um pensamento conhecido como Teoria Crítica.
Em meio a um contexto histórico-político turbulento na Alemanha e no mundo, surgiu o embrião de um movimento intelectual cuja consolidação mais tarde foi denominada de Teoria Crítica. A Alemanha, após o estratagema político de uma direita - concentrada no Partido Nacional Socialista – marcada pelo fracasso e demérito popular, deu a vitória a Hitler em eleições diretas, abrindo caminho para a perseguição e destruição das organizações dos trabalhadores e de seus partidos representativos. A ascensão do Nazismo, a Segunda Guerra Mundial, o “Milagre Econômico” no pós-guerra e o Stalinismo foram os fatores que marcaram a Teoria Crítica da sociedade, tal como esta se desenvolveu do início de 1920 até meados dos anos 70.
Sob a iniciativa de Felix J. Weil, filho de um negociante de cereais que fizera fortuna na Argentina, houve a “Primeira Semana de Trabalho Marxista” que tinha como prerrogativa lançar a noção de um marxismo verdadeiro e puro. A partir deste evento nasceu a ideia de criar um instituto permanente na condição de órgão independente de investigação. Este instituto foi estabelecido com um donativo de Herman Weil (pai de Felix) e de um contrato com o Ministério da Educação que frisava a exigência de que o diretor do instituto deveria ser titular de uma cadeira na universidade. O Instituto de Pesquisa Social (como foi denominado) e que deveria se chamar Instituto para o Marxismo, foi criado oficialmente por um decreto do Ministério da Educação em 1923, tendo como diretor Kurt Albert Gerlach, falecido em outubro de 1923. Foi Carl Grünberg que ocupou o cargo até 1930. Em 1931, foi criada uma dependência do instituto em Genebra, por sugestão de Albert Thomas (diretor da Organização Internacional do Trabalho). Em 1933, um escritório com vinte e um indivíduos instalou-se em Genebra, tornando-se o centro administrativo do instituto, que foi fechado pelos nazistas. A partir de setembro de 1933, a Escola de Frankfurt deixou a cidade de Frankfurt e formou departamentos na França e na Suíça. Cabe aqui salientar que sem a consolidação do instituto não teria sido possível a existência da Escola de Frankfurt –sendo que este desenvolvimento se deu somente após a saída (obrigatória) do instituto de Frankfurt; embora o termo “Escola de Frankfurt” tenha sido instituído somente após o regresso do instituto à Alemanha, em 1950.
Quanto à terminologia, observa-se uma tradicional problemática, pois “escola” notifica um corpo intelectual cujos membros se concentram em uma mesma linha de pensamento, no caso da Teoria Crítica, de uma mesma avaliação crítica social da política vigente, o que não se pode determinar verdadeiramente quando observadas as teorias de seus membros. A Teoria Crítica tornou-se legítima como tal após a publicação da obra “Teoria Tradicional e Teoria Crítica” de Max Horkheimer, na Revista de Pesquisa Social entre 1932 e 1942. É sabido que Horkheimer foi o principal responsável pela consolidação da escola, não somente por sua posição intelectual e política no âmbito da Universidade de Frankfurt, mas, sobretudo, por sua situação financeira que lhe garantiu grandes realizações.

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Formou-se, nessa linha, uma comunhão de pensadores críticos da sociedade, de sua condição subordinada a um processo de dominação, valendo-se do marxismo heterodoxo para fundamentarem suas críticas. O Instituto de Pesquisa Social teve como membros Pollock, Wittfogel, Fromm, Gumperz, Adorno, Marcuse e outros que passaram a contribuir com artigos, ensaios e resenhas para a revista. Muitos dos ensaístas, como foi o caso de Walter Benjamim, Marcuse e Adorno, somente se filiaram ao instituto na fase de sua emigração para os Estados Unidos.
Enfim, a partir de 1931 sob a direção de Horkheimer houve uma importante modificação na revista: a hegemonia dos estudos econômicos foi dada, neste momento, à filosofia. Foi, portanto, nessa linha que se norteou a compreensão da identidade do projeto da Escola de Frankfurt, já que ao tratar de problemas sobre história, política ou sociologia, os autores recorriam constantemente a Platão, Kant, Hegel, Schopenhauer, Bergson, Heidegger e outros.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
CABRAL, João Francisco Pereira. "A Escola de Frankfurt: introdução histórica"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-escola-frankfurt-introducao-historica.htm>. Acesso em 06 de agosto de 2017.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-escola-frankfurt-introducao-historica.htm

sábado, 29 de setembro de 2018

O JESUS ISLÂMICO...

O JESUS ISLÂMICO (PARTE II)

JESUS NO CORÃO






       Jesus é citado 19 vezes no Corão. Toda a base da opinião do Islam sobre Jesus se encontra nele, e por ser a Bíblia uma de suas fontes, alguns fatos registrados no Novo Testamento também fazem parte do Corão. O primeiro deles é o nascimento virginal de Jesus: Lembra-lhes de quando os anjos disseram: " Ó Maria! Por certo, Allah te alvissara um Verbo, vindo dEle; seu nome é o Messias, Jesus, Filho de Maria, sendo honorável, na vida terrena e na derradeira Vida, e dos achegados a Allah" E falará aos homens, no berço e na maturidade, e será dos íntegros. Ela disse: "Senhor meu! Como hei de ter um filho, enquanto nenhum homem me tocou?" Ele disse: " Assim é! Allah cria o que quer. Quando decreta algo, apenas diz-lhes: 'Sê', então é." [1]

       Mas acreditar no nascimento virginal não significa declarar que Jesus é o Filho de Deus. Isto seria blasfêmia, pois na concepção do Islam, para que isso ocorresse Deus teria que engravidar Maria da maneira carnal, ou seja tendo relações sexuais com ela: Ele é o Criador Ímpar do céu e da terra. Como teria Ele um filho, enquanto não tem companheira? E Ele criou todas as cousas. E Ele, de todas as cousas, é Onisciente. [2]
Eles dizem: " Allah tomou para Si um filho." - Glorificado seja Ele! Ele é o Bastante a si mesmo. DEle é o que há nos céus e o que há na terra - Não tendes comprovação disso. Dizeis acerca de Allah, o que não sabeis? [3]
Não é admissível que Allah tome para Si um filho. Glorificado seja! Quando decreta algo, apenas diz-lhe "Sê", então é- [4]
E eles dizem: " O Misericordioso tomou para Si um filho!" Com efeito fizestes algo horrente! Por causa disso, os céus quase se despedaçam e a terra se fende e as montanhas caem, desmoronando-se, por atribuírem um filho aO Misericordioso! E não é concebível que o Misericordioso tome para Si um filho.[5]

       Segundo o Corão, Deus quis que Maria engravidasse se  a intervenção masculina e assim aconteceu, um milagre que é comparado a criação de Adão: Por certo, o exemplo de Jesus, perante Allah, é como o de Adão. Ele  o criou  de pó; em seguida disse-lhe "Sê", então foi. [6]. Segundo Sami Armed Isbelle, diretor do Departamento Educacional e Divulgacional da Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro (SBMRJ) "... Adão foi criado sem pai e sem mãe, e não é difícil para Deus criar Jesus de mãe sem pai, então se fecha uma cadeia da criação de Deus, Adão foi criado sem pai e sem mãe, Eva foi criada de pai sem mãe, quer dizer foi criada de uma parte de Adão, nós criados de pai e mãe através da relação sexual, e Jesus de mãe sem pai, com isso Deus demonstrou o poder Dele na criação para os seres humanos..." [7]

       O maior pilar do Islam é a crença na Unicidade Divina, ou seja, Deus é único, não existindo outra divindade além d'Ele e não sendo aceito nenhum tipo de mediador entre Ele e o homem. De acordo com este conceito o Corão considera o Deus Trino Cristão como uma forma de politeísmo: Com efeito, são renegadores da Fé os que dizem: " Por certo, Allah é o Messias, filho de Maria". E o Messias diz: " Ó filhos de Israel! Adorai a Allah, meu Senhor e vosso Senhor." Por certo, a quem associa outras divindades a Allah, com efeito, Allah proíbe-lhe o Paraíso, e sua morada é o Fogo. E não há para os injustos socorredores. Com efeito, são renegadores da Fé os que dizem: "Por certo, Allah é o terceiro de três." E não há deus, senão um Deus Único. E, se não se abstiverem do que dizem, em verdade, doloroso castigo tocará os que, entre eles, renegaram a Fé. [8]
Ó seguidores do Livro! ( os cristãos) Não vos excedais em vossa religião, e não digais acerca de Allah, senão a verdade. O Messias, Jesus filho de Maria não é senão o Mensageiro de Allah e seu Verbo, que Ele lançou a Maria, e espírito vindo dEle. Então, crede em Allah, e em Seus Mensageiros, e não digais: "Trindade". Abstende-vos de dizê-lo: é-vos melhor. Apenas, Allah é Deus único. Glorificado seja! Como teria Ele um filho?! Dele é o que há nos céus e na terra. E basta Allah por Patrono! [9]

       Para o Corão a Trindade Cristã é composta pelo Pai, por Jesus e por Maria: E lembra-lhes de quando Allah dirá: "Ó Jesus, filho de Maria! Disseste tu aos homens. 'Tomai-me e a minha mãe por dois deuses, além de Allah?' " Ele dirá: Glorificado sejas! não me é admissível dizer o que não me é de direito. Se o houvesse dito, com efeito, Tu o haverias sabido. Tu sabes o que há em mim, e não sei o que há em Ti. por certo, Tu, Tu és O profundo Sabedor das cousas invisíveis. [10]

       O Corão aceita os milagres realizados por Jesus que foram narrados no Novo Testamento, mas o Jesus descrito no Corão também realizou milagres que foram apenas narrados nos evangelhos apócrifos: E fá-lo-á mensageiro para os filhos de Israel, aos quais dirá; " Chegai-vos com um sinal de vosso Senhor. Eu vos criareis do barro uma figura igual ao pássaro e nela, soprarei e será pássaro, com a permissão de Allah. E curarei o cego de nascença, e o leproso, e darei vida aos mortos, com a permissão de Allah. E informar-vos -ei do que comeis e do que entesourareis em vossas casas. Por certo, há nisso um sinal para vós, se sois crentes." [11]

       Jesus também deu vida à pássaros de barro no Evangelho Pseudo-Tomé:  Este Menino Jesus, que na época tinha cinco anos, encontrava-se um dia brincando no leito de um riacho, depois de haver chovido. E represando a correnteza em pequenas poças, tornava-as instantaneamente cristalinas, dominando-as somente com a sua palavra.
Fez depois uma massa mole com o barro e com ela formou uma dúzia de passarinhos. Era então um Sábado e havia outros meninos brincando com ele. Porém, um certo homem judeu, vendo o que Jesus acabara de fazer num dia de festa, foi correndo até o seu pai José e contou-lhe tudo: " Olha, teu filho está no riacho e juntando um pouco de barro fez uma dúzia de passarinhos, profanando com isso o dia do Sábado.
José veio ter ao local e, ao vê-lo, ralou com ele dizendo: " Por que fazes no Sábado o que não é permitido fazer?" Mas Jesus batendo palmas, dirigi-se às figurinhas ordenando-lhes; "Voai!" E os passarinhos foram todos embora gorjeando. Os judeus, ao verem isso, encheram-se de admiração e foram contar aos seus superiores o que haviam visto Jesus fazer. [12]

       No Corão, Jesus ainda bebê e estando no berço, fala revelando sua missão neste mundo. É encontrada uma passagem semelhante no Evangelho Árabe da Infância:"Então, ela apontou para ele. Eles disseram; "Como falaremos a quem está no berço, em sendo infante?" 
O bebê disse: " Por certo, sou o servo de Allah, Ele me concederá o Livro (o Evangelho), e me fará Profeta" [13]
...Jesus falou quando estava no berço e que disse a sua mãe Maria; " Eu, que nasci de Ti, sou Jesus, O filho de Deus, o Verbo, como te anunciou o anjo Gabriel, e meu Pai me enviou para a salvação do mundo." [14]

       Jesus tem um papel de destaque na escatologia islâmica, pois no Corão Jesus não foi crucificado, tendo sido levado aos céus pelo próprio Deus e um sósia teria sido crucificado em seu lugar, mas quando o juízo final estiver próximo ele retornará. Para oIslam Jesus retornará em um momento em que os muçulmanos estarão sendo muito perseguidos pelo falso Messias e seu exército de 70 000 judeus. Jesus irá derrotá-los e implantará um governo islâmico mundial, passando a viver nesta terra por quarenta anos, se casando e tendo filhos. Depois morrerá.
E por seu dito: " por certo matamos o Messias, Jesus, Filho de Maria, Mensageiro de Allah." Ora, eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado. E, por certo, os que discreparam a seu respeito estão em dúvida acerca disso. Eles não tem ciência alguma disso, senão conjecturas, que seguem. E não o mataram seguramente;
Mas, Allah ascendeu-o até Ele. E Allah, é Todo -Poderoso, Sábio. [15]
E, por certo, ele será indício da Hora [16]: então, não a contesteis, e segui-me. Isto é uma senda reta. [17]

       Estas afirmações do Corão estão de acordo com o evangelho Apócrifo de Barnabé, que segundo o Islam, é o único evangelho digno de confiança por afirmar que Jesus não era filho de Deus, somente um mensageiro, e que não foi crucificado.

        O Corão deixa bem claro que a posição do Islam de que Jesus foi apenas um profeta enviado aos israelitas:
Ele não é senão um servo, a quem agraciamos e de quem fizemos um exemplo para os filhos de Israel. [18]
O Messias, filho de Maria, não é senão um Mensageiro: antes dele, com efeito, outros Mensageiros passaram. E sua mãe era veracíssima. ambos comiam alimentos como os demais. Olha como tornamos evidentes, para eles, os sinais; em seguida, olha como se distanciam destes. [19]


Notas:

[1] Corão, 3.45-47

[2] Idem, 6.101

[3] Idem, 10.68

[4] Idem, 19.35

[5] Idem, 19.88-92

[6] Idem, 3.59

[7] Declaração feita durante uma visita realizada a uma mesquita muçulmana localizada no município do Rio de Janeiro, no dia 05/06/2009 onde após a oração do meio-dia me foi gentilmente concedida uma entrevista.

[8] Corão, 5.72-73

[9] Idem, 4.171

[10] Idem, 5.116

[11] Idem, 3.49

[12] Capítulo dois do Evangelho Pseudo-Tomé

[13] Corão, 19. 29-30 ( O contexto da passagem é o seguinte: Maria está sendo acusada de fornicação pelo fato de ter tido um filho estando ainda solteira, então ela aponta para o berço onde esta o seu filho recém nascido, para que os seus acusadores o interrogassem, e este lhe serviria de testemunha de defesa.)

[14] Evangelho Árabe da infância capítulo 1

[15] Corão 4. 157-158

[16] O Islam usa o termo "Hora" para designar o dia do juízo final.

[17] Corão, 43.61

[18] Idem, 43.59

[19] Idem, 5.75


Referências Bibliográficas:


ISBELLE, Sami Armed. Islam, A sua crença e a sua prática. 1. ed. Rio de Janeiro: Azaan, 2003.

NARS, Dr. Helmi. Tradução do Sentido do nobre Alcorão para a língua portuguesa, com a colaboração da Liga Islâmica Mundial, em Makkah Nobre.

PROENÇA, Eduardo de (org.). Apócrifos e Pseudo-epígrafos da Bíblia.  1. ed. São Paulo: Fonte Editorial, 2005.

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