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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Émile Durkheim e a crítica às perspectivas sociológicas de Comte e Spencer

Durkheim, um dos pais da sociologia moderna, criticou as perspectivas sociológicas de Auguste Comte e Herbert Spencer, porque, entre outros motivos, este sintetizou os fatos sociais; e aquele generalizou o termo “sociedade”.

Durkheim criticou a perspectiva comteana pela sua generalização do termo “sociedade”, proposto como objeto de estudo para as ciências sociais, que deveriam utilizar como método a observação dos fatos sociais.
Ao propor a sociedade como um organismo social, Comte a elevou à condição de SER, com uma natureza e leis próprias, mas não levou em consideração os diferentes tipos de sociedades existentes, colocando essas diferenças como etapas distintas de uma mesma evolução. Ele pretendia explicar o movimento social consolidado, colocando os fatos sociais como idênticos em todos os lugares, variando apenas na sua intensidade.
Durkheim, em contrapartida, sugeriu a observação das várias sociedades, não como pertencentes a uma evolução que desemboca no mesmo lugar, mas como espécies distintas de um organismo cujas observações e comparações nos levariam a conhecer tal organismo. Além disso, Comte não atribuiu ao termo “organismo” seu devido valor, pois não conseguiu explicar de onde veio ou como se consolidou esse novo ser que ele sugere, já que este não é uma evolução do indivíduo (continuidade).

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Spencer, por sua vez, percebeu e estudou as várias sociedades, classificando-as, procurando leis gerais da evolução social (as quais todas as sociedades deveriam enfrentar e utilizar), encontrando na analogia entre ser social e ser vivo (indivíduo) o modo de conhecer o organismo social, uma vez que a vida social deriva da vida individual e, portanto, guarda semelhanças para com ela. A crítica que Durkheim dispensa a Spencer é por ele não ter estudado os fatos sociais para conhecê-los, mas para deduzir deles leis gerais que pretendem explicar toda a realidade pelas leis da evolução. Desse modo, sintetizou e generalizou os fatos sociais, submetendo-os a uma mesma lei geral, quando cada fato social deveria ser estudado particularmente, com o objetivo de conhecê-lo e de estabelecer regras para aquele tipo determinado de sociedade, sem generalizações abstratas que de nada servem para o desenvolvimento dessa nova ciência.
Após uma breve análise do caminho percorrido pela sociologia desde o seu nascimento, Durkheim propôs para essa nova ciência um objeto determinado, a saber: os fatos sociais. Para estudá-los, ele propôs o método da observação e experimentação indireta, ou seja, o método comparativo, o único pelo qual a sociologia pode se tornar uma ciência positiva e chegar a resultados sólidos, livres das abstrações metafísicas.
Desse modo, a própria ciência nascente, à medida que se constitui, produz suas próprias divisões essenciais a fim de uma maior compreensão do tema abordado. A primeira delas é a psicologia social encarregada de estudar fenômenos de ordem psicológica que ultrapassam a esfera do indivíduo, tais como tradições religiosas, crenças políticas e linguagem. A segunda divisão é a moral que deve estudar as máximas e crenças morais como fenômenos naturais dos quais se buscam as causas e as leis. A terceira divisão se estende para a ciência jurídica criminologia que ficam responsáveis pelo estudo das leis morais que não devem ser infringidas. A quarta e última divisão diz respeito à economia política, que estuda os fenômenos econômicos.
Assim, as ciências sociais propõem explicar ao indivíduo o que é a sociedade, de maneira que ele se reconheça nela como um órgão em um organismo, ou seja, como uma parte essencial, mas não a única para o bom funcionamento do todo social.


Por João Francisco P. Cabral

Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

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CABRAL, João Francisco Pereira. "Èmile Durkheim e a crítica às perspectivas sociológicas de Comte e Spencer"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/Emile-durkheim-critica-perspectivas-sociologicas-comte-espencer.htm>. Acesso em 16 de agosto de 2017.


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A Física é uma ciência que estuda a interação entre matéria e energia e que está intimamente ligada com a tecnologia.

Por meio das teorias e estudos da Física, é possível conhecer e entender cada vez mais o universo que nos rodeia.


Por meio das teorias e estudos da Física, é possível conhecer e entender cada vez mais  o universo que nos rodeiaFísica é uma ciência que estuda as diferentes formas de interação entre matéria e energia, busca o conhecimento do universo, não só o universo cosmológico, mas em um sentido mais amplo o universo das atividades humanas, no qual a produção de conhecimento dessa ciência contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento tecnológico e, consequentemente, para a melhoria da vida humana. Podemos dizer que, a partir de um certo momento, passou a existir uma relação de mutualismo entre a Física e a tecnologia e que, à medida que uma avança, possibilita que a outra também o faça.
O avanço do estudo da Física permitiu ao homem ir mais longe tanto no universo macroscópico quanto no universo microscópico, pois foi a partir de seus princípios e de suas leis que se pôde construir equipamentos que nos fizeram enxergar tanto o que está muito distante (estrelas e galáxias) como o que está perto, mas que é tão pequeno que não podemos ver a olho nu (micro-organismos como vírus e bactérias).
Imagem do centro galático da Via láctea feita pelo telescópio Hubble

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Imagem de fungos e esporos obtida por um microscópio eletrônico de varredura

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A Física é uma ciência de grande abrangência e tem muitas outras implicações na vida humana. Ela contribui com diversas áreas, como a medicina, a engenharia, a biologia e tantas outras.
  • Ramos da Física
Um conhecimento tão vasto precisa ser dividido em áreas para que aqueles que se interessam por seu estudo encontrem uma organização didática que favoreça uma melhor compreensão de seus conceitos, princípios e leis. É importante ressaltar que essa divisão é apenas didático-pedagógica e que não existe ruptura de uma área para outra, pois os fenômenos estão interligados e a Física é uma só.
Os estudos da Física estão divididos da seguinte forma:
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  • Óptica: estuda os fenômenos relacionados com a luz;
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  • Física moderna: Trata da física desenvolvida no século XX, em que podemos incluir a relatividade, a física quântica e a física nuclear. 
Por Paulo Silva
Graduado em Física

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