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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O Que o futuro dirá sobre nós?


Há algumas décadas adquiriu notoriedade nos Estados Unidos e na Europa um campo de estudos denominado “futurologia”. Seu objetivo era fazer projeções, tão científicas quanto possível, da evolução das diferentes áreas da sociedade e do mundo, principalmente em termos globais, nas décadas seguintes. O não cumprimento de algumas previsões, especialmente as mais catastróficas, levou ao descrédito dos futurologistas. A história recente tem demonstrado a dificuldade de se fazer tais previsões.

No final do século 20, com o declínio do comunismo e a derrocada da União Soviética, acreditava-se que o século seguinte seria menos conflituoso. Pois bem, já no primeiro ano do século 21 os atentados de 11 de setembro puseram um fim repentino e cruel a essas expectativas otimistas. Mas, e se fizermos o contrário: imaginar como o mundo futuro verá o nosso tempo? Aí não se trata de fazer especulações, mas de considerar fatos concretos, que estão em curso exatamente agora. Assim como, quando olhamos para o passado, emitimos um juízo sobre o mesmo e nos perguntamos por que as pessoas permitiram que certas coisas acontecessem, é lícito indagar como as próximas gerações irão avaliar os dias atuais e que perguntas farão sobre os mesmos.

Comecemos pensando em termos globais. O mundo do início do século 21 apresenta diversas contribuições positivas, principalmente os extraordinários avanços científicos e tecnológicos nas áreas da informática, comunicações, medicina e tantas outras. Apesar dos percalços, a democracia tem resistido em muitos países e a ênfase nos direitos humanos e de minorias tem se ampliado. No entanto, desde uma perspectiva global, o mundo está melhor? A vida está mais humana? Há indícios graves de que não. Apesar da atual ênfase no multiculturalismo, o nosso tempo está testemunhando o recrudescimento de ódios étnicos, religiosos e raciais como há muito não se via. A despeito de certos benefícios da globalização, está se aprofundando o fosso entre nações ricas e pobres. Uma única doença, a AIDS, tem matado mais pessoas, especialmente na África, do que muitas epidemias medievais. Outro aspecto alarmante do nosso tempo é a questão ecológica, a degradação crescente do meio-ambiente associada à superpopulação, poluição, desertificação e diminuição dos recursos hídricos.

O maior problema de todos é político: a incapacidade demonstrada pelas nações mais prósperas de gerar relações internacionais estáveis e harmoniosas, como fica evidente na guerra do Iraque e outros conflitos que podiam ser evitados. Certamente, daqui a muitos anos, as pessoas irão lamentar que os líderes do início do século 21 não tenham sido mais íntegros, corajosos e sábios nas suas decisões e iniciativas.Mas voltemos os olhos para uma realidade mais próxima. O Brasil certamente tem experimentado avanços localizados em alguns setores e existem ilhas de prosperidade em várias regiões. Porém, o país como um todo continua a lutar de maneira inglória contra o legado tremendamente negativo da sua formação histórica. Exatamente agora, estamos perdendo um dos seus recursos nacionais mais valiosos, a floresta amazônica, cuja devastação segue em ritmo acelerado e praticamente irreversível, sob os olhares complacentes das autoridades e da sociedade. As futuras gerações só irão conhecer resquícios do que foi um dia o maior patrimônio biológico do planeta. No entanto, pior que a destruição da floresta tem sido a devastação humana.

Apesar de todos os progressos, os índices sociais do Brasil estão entre os piores do mundo, com muita miséria, exclusão, violência, desemprego, falta de acesso à educação e à saúde, deplorável distribuição de renda.As autoridades insistem que o problema é principalmente econômico. Mantendo-se a inflação sob controle, aumentando as taxas de crescimento, elevando a renda per capita, ampliando o superávit da balança comercial e controlando a dívida externa, seremos um país próspero. Grande equívoco. O maior problema do Brasil não é econômico, e sim cultural, de mentalidade. Mesmo que a economia se fortaleça e muitas pessoas passem a viver melhor, se a cabeça continuar a mesma, o corporativismo, a corrupção, o individualismo e a ética da esperteza vão impedir que se usufruam todos os frutos do progresso. As gerações futuras irão emitir juízos severos sobre a sociedade atual, que tolera tantas injustiças e distorções, sobre os líderes do presente, que não têm sabido transformar o seu discurso e as suas promessas em conquistas efetivas.

O Brasil precisa de educação – educação para a vida comunitária, para a cidadania responsável, para o respeito à lei e à ordem, para o refreamento das ambições pessoais em benefício do interesse coletivo. Essa educação no sentido mais profundo – uma grande mudança de mentalidade e a criação de um novo sistema de valores – leva tempo, exige um enorme investimento e acima de tudo requer liderança. No entanto, quando olhamos para os formadores de opinião, para os transformadores da cultura, para aqueles que mais influenciam a juventude, o que vemos? O que os nossos políticos, intelectuais, artistas, esportistas, comunicadores e líderes religiosos têm ensinado com sua vida, palavras e conduta às novas gerações que estão se formando?Esta avaliação pode parecer excessivamente crítica e reducionista. Afinal de contas, alguém dirá, também há tanta coisa boa acontecendo.

O que não podemos nos permitir é aquela atitude típica de nossa cultura de reclamar dos problemas e depois esquecê-los, a passividade e o fatalismo que dizem: “O que se pode fazer? As coisas são sempre assim”. Precisamos adquirir a capacidade de nos indignarmos com as realidades negativas do nosso tempo de maneira séria e inteligente, não meramente passional, dando passos para alcançar soluções concretas e duradouras.

E isso começa conosco, com cada um de nós, em especial com aqueles que estão em posições de influência, como os administradores e os educadores. Busquemos mudar os nossos corações e mentes, imbuí-los de atitudes e valores corretos e construtivos, contagiando positivamente os que nos cercam. Caso contrário, o julgamento da história não nos será favorável.

O Tempo de Deus e o Tempo do Homem...

O Tempo de Deus e o Tempo do Homem - A grande diferença!
No Capítulo 3 do Livro de Eclesiastes o Autor (Rei Salomão filho do Rei Davi) devidamente inspirado por Deus relata absolutamente de forma explicita a grande diferença que há no Tempo de Deus e no Tempo do Homem, o tempo do homem é atribulado e o homem tem ansiedade em solucionar problemas, o homem tem pressa em adquirir riquezas, tem pressa em adquirir conhecimento e sabedoria, sendo que todas estas coisas só serão concretizadas e realizadas se forem colocadas na presença de Deus é preciso que tenhamos a verdadeira confiança no agir de Deus, conforme o Salmos 37:5 "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele,e ele tudo fará." O tempo do homem vem acompanhado de inúmeras tribulações e doenças físicas e mentais as quais são causadas pelo próprio homem a si mesmo e a outrem. Vemos milhares de pessoas com depressão, câncer, problemas de coração e uma série de outras enfermidades que acometem o homem pela sua ansiedade (pressa) natural do ser humano, também a questão da busca do corpo perfeito e sarado que temos visto e ouvido falar na mídia pessoas deteriorando e mutilando seus corpos ou ainda se matando, é a verdadeira pressa e necessidade  desnecessária de se tornarem mais bonitos ou parecidos com alguém famoso,  pela ansiedade e pressa de ter fama. O tempo de Deus tem ainda a maravilhosa diferença natural do tempo do homem, o tempo de nascer, crescer, viver, envelhecer e consequentemente morrer. Deus o dono e criador de tudo deu ao homem a ciência e a consciência para serem utilizadas de maneira correta e no tempo certo, Deus ensinou e ensina ao homem a lutar pela sua própria vida para preservação da raça humana a Sua maior e melhor criação pois fomos feitos a sua imagem e semelhança, você que está lendo este artigo notou que está sendo comentado o homem de uma forma genérica ou seja refere-se ao homem e a mulher às duas maiores criação que Deus criou pois deu-lhes a sabedoria, conhecimento e o discernimento nenhum outro animal é racional somente o homem, reflita sobre isto e coloque o tempo de Deus em sua vida, quando o salmista diz "entrega o teu caminho" ele está se referindo a sua vida toda; e tudo o que a de vir pois Deus em seu tempo lhe conhece desde antes do nascimento, Deus sabe do teu presente e principalmente sabe e conhece o teu futuro.


Veja o que diz o texto de Eclesiastes 3 a respeito do tempo, e principalmente não esqueça Deus é o Senhor do Tempo:

1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3 Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
4 Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5 Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
6 Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
7 Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8 Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
10 Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
11 ¶ Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
12 Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;
13 E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.
14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
15 O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.
16 ¶ Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.
17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.
18 Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.
19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.
20 Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.
21 Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?
22 Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?



Deus abençoe sua vida e o seu tempo!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Céu ou Inferno - Você Decide Sobre a Salvação ou Morte Eterna...

Céu ou Inferno - Você Decide Sobre a Salvação ou Morte Eterna
Nós todos independente de nossa religiosidade, crença ou fé temos algo de muito, muito mal encravado em nossos corações o pré-conceito, o julgamento e principalmente a condenação de outras pessoas; por suas condições sociais, financeiras ou de saúde, de raças ou de cor, este mal precisa ser eliminado de nossas vidas pois um simples ato de não perdoar ou julgar alguém até mesmo somente por pensamento pode nos levar ao inferno e a consequente morte eterna "Porque quem quebra um só mandamento da lei é culpado de quebrar todos. Tiago 2:10"
Portanto temos uma influência para achar que estamos fazendo o "certo", mas não adianta fazer o certo de forma errada, ou seja faço tudo certo mas deixo de fazer algo que Deus determina; de nada adianta pois no dia do Juizo Deus irá julgar a todos de igual modo, não somos perfeitos mas é uma grande necessidade esta busca pela perfeição para que vejamos a face de Deus. "Quando Deus julgar, não terá misericórdia das pessoas que não tiveram misericórdia dos outros. Mas as pessoas que tiveram misericórdia dos outros não serão condenadas no Dia do Juízo Final. Tiago 2:13" O que é a condenação mencionada neste versículo, com certeza não será uma penitência determinada por homens do tipo "reze 10 aves Marias ou 500 pai nosso" com certeza a Palavra de Deus esta se referindo ao inferno e a morte eterna no lago de fogo com dor e sofrimento eterno, "Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos - o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte. Tiago 2:8"  nem todos passaremos pela segunda morte mas com certeza muitos passarão pelas suas atitudes ou pelo que deixaram de realizar, "covardes" mencionado no versículo se refere àquelas pessoas (salvas por Jesus) que deixam de cumprir o seu Ide de levar as boa novas a todas as criaturas e o que é pior ainda ficam julgando e condenando quem o faz, Deus dá o seu Espírito Santo de uma forma diferenciada para cada pessoa ou seja cada pessoa é usada da maneira que o Espírito Santo de Deus à educa e ensina dando discernimento e visão para a Sua obra. Vemos muitas pessoas em altares de Igrejas pregando para julgar e condenar pessoas ao inferno aqui na terra, sendo que Deus nos envia para mostrar as pessoas que realmente existe um Céu "vida eterna" e um inferno "morte eterna" no entanto estamos ainda fazendo de maneira errada e já condenamos as pessoas a morte eterna por pré-conceito e discriminação, Deus diz as pessoas por nosso intermédio para se achegarem à Ele como estiverem com todos as suas falhas, com todos os seus erros e principalmente com todos os seus pecados, a purificação e a santificação é um processo longo e nós somos responsáveis pela sua conclusão ou não conclusão vivemos momentos na Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo em que muitas pessoas estão mais preocupadas com o seu eu do que com o seu próximo, vivenciamos irmãos fofoqueiros, mau pagadores de suas contas, que se utilizam de atos ilícitos para apresentar uma falsa prosperidade ou ainda adquiri benefícios sobre as outras pessoas, que furam filas em bancos e supermercados, que Deus tenha misericórdia de todos os que falham em alguma área de sua vida e que Ele dê uma luz de discernimento para estas pessoas que estão caminhando para o inferno "segundo a Bíblia Sagrada", que nós sejamos menos Juízes e sejamos mais verdadeiros Cristãos, Cristãos não perfeitos que reconhecem que não somos merecedores mas Deus por Seu amor nos concede a sua misericórdia e seu perdão, dai então nós seremos um povo que pode ser chamado povo de Deus e dignos de Seu perdão, cuidado você pode estar se afastando do Céu involuntariamente e se aproximando do inferno sem saber. 


" 9 Mas, se vocês tratam as pessoas pela aparência, estão pecando, e a lei os condena como culpados.
 10 Porque quem quebra um só mandamento da lei é culpado de quebrar todos.
 11 Pois o mesmo que disse: "Não cometa adultério" também disse: "Não mate". Mesmo que você não cometa adultério, será culpado de quebrar a lei se matar.
 12 Falem e vivam como pessoas que serão julgadas pela lei que nos dá a liberdade.
 13 Quando Deus julgar, não terá misericórdia das pessoas que não tiveram misericórdia dos outros. Mas as pessoas que tiveram misericórdia dos outros não serão condenadas no Dia do Juízo Final.
 14 Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que essa fé pode salvá-lo?
 15 Por exemplo, pode haver irmãos ou irmãs que precisam de roupa e que não têm nada para comer.
 16 Se vocês não lhes dão o que eles precisam para viver, não adianta nada dizer: "Que Deus os abençoe! Vistam agasalhos e comam bem."
 17 Portanto, a fé é assim: se não vier acompanhada de ações, é coisa morta. Tiago 2:9-10"

Algo tão simples como o perdão pode te levar ao Céu ou lhe afastar dele:

"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas. Mateus 6:14-15"


Se possível leia os capítulos mencionados neste artigo por completo. Reflita sobre este estudo e observe às áreas em que é preciso melhoras...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Leis no tempo de Jesus Cristo...

  

Texto principal:
"Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos" (Rm 2:14).
Na maioria das sociedades, várias leis funcionam ao mesmo tempo. Pode haver leis gerais que se aplicam a todos e leis que têm validade apenas em uma comunidade específica.
Nos tempos do Novo Testamento, quando uma pessoa usava a palavra comum para "lei" (nomos, em grego, lex em latim e Torah em hebraico), podia estar se referindo a qualquer uma de uma série de leis. Muitas vezes, o único indicador quanto à lei exata que estava em discussão era o contexto da conversa. Assim, à medida que estudarmos neste trimestre, sempre precisaremos ter em mente o contexto imediato, a fim de entender melhor qual lei está sendo discutida.
A lição desta semana examina as várias leis que estavam em vigência na comunidade durante o tempo de Cristo e da igreja primitiva. Estudaremos essas diversas leis, mas apenas no contexto de sua utilidade para estabelecer a base para o estudo da lei que será nosso foco principal neste trimestre: a lei moral de Deus, os Dez Mandamentos.

Lei romana
1. Leia Lucas 2:1-5. De que forma José e Maria interagiram com o poder político? Que lições podemos aprender com isso?
Desde o tempo da primeira república, os romanos reconheciam a importância das leis escritas para o governo da sociedade. Na verdade, o sistema de direito constitucional estabelecido pelos romanos continua sendo a base dos sistemas jurídicos encontrados em muitas sociedades democráticas atuais.
Na maior parte das vezes, Roma permitia que os reinos vassalos mantivessem os próprios costumes, mas todos os súditos deviam obedecer às leis do império e do senado romano. Obviamente, isso era válido também para José e Maria.
A ênfase da lei romana era a ordem na sociedade. Por isso, ela não abordava apenas questões de governo, mas também estabelecia regras para o comportamento no âmbito doméstico. Além de estipular os procedimentos para a seleção de pessoas para cargos públicos, o direito romano também lidava com coisas como o adultério e a relação entre senhores e escravos. Muitos dos códigos sociais são semelhantes aos encontrados no Antigo Testamento e em outras sociedades.
Todas as tentativas de entender a cultura em que os livros do Novo Testamento foram escritos devem levar em conta o fato de que o Império Romano formava o cenário político para o mundo em que viveram Jesus e a igreja primitiva. Muitas coisas que ocorreram no Novo Testamento, desde a morte de Jesus até a prisão de Paulo, fazem muito mais sentido quando conhecemos o contexto de seu tempo. Não é preciso ser especialista em história romana a fim de compreender o que precisamos para a salvação. No entanto, o conhecimento histórico é realmente útil.
Apesar do milagre da gravidez de Maria e da atuação do Senhor nesse acontecimento, o casal ainda obedeceu à lei, que exigia que eles deixassem seu lar, mesmo quando Maria estava em um estágio avançado da gravidez. Não teria sido melhor simplesmente ter ficado em casa, considerando as circunstâncias extraordinárias? O que suas ações ensinam sobre a atitude que devemos ter para com a lei civil? Pense na facilidade que eles teriam para justificar a desobediência.
Lei civil do Antigo Testamento
Embora os judeus estivessem sob o domínio romano na época de Jesus, eles receberam autoridade sobre questões exclusivas de seus costumes e religião (At 18:15). O órgão legislativo responsável pela administração da lei judaica era chamado Sinédrio. Às vezes mencionado como conselho (Jo 11:47; At 5:27, ARC), o Sinédrio era composto por 71 homens escolhidos entre os sacerdotes, anciãos e rabinos e era presidido pelo sumo sacerdote. Servia como uma espécie de Supremo Tribunal Federal que lidava com costumes, tradições e leis dos judeus.
A lei civil judaica estava fundamentada nos códigos civis revelados nos cinco livros de Moisés. Porque Moisés foi o autor dos cinco primeiros livros bíblicos, as leis são mencionadas como a lei de Moisés. Quando Deus originalmente deu as leis a Moisés, planejou um estado em que Ele seria o governante e o povo cumpriria Seus mandamentos. Na época de Jesus, os judeus estavam sujeitos ao direito romano. No entanto, o governo romano permitia que eles usassem a lei mosaica a fim de resolver questões relacionadas com seus costumes. Nesse aspecto, o trabalho do Sinédrio era especialmente importante.
O Novo Testamento apresenta vários exemplos de aplicação da lei mosaica, ou de referências a ela, em questões civis: homens judeus ainda deviam pagar o imposto de meio siclo para o templo (Mt 17:24-27; Êx 30:13); divórcios ainda eram regidos pelas disposições estabelecidas por Moisés (Mt 19:7; Dt 24:1-4); as pessoas ainda seguiam a lei do levirato, em que a viúva devia se casar com o irmão de seu marido (Mt 22:24; Dt 25:5); meninos ainda eram circuncidados no oitavo dia (Jo 7:23; Lv 12:3) e os adúlteros deviam ser punidos por apedrejamento (Jo 8:5; Dt 22:23, 24).
2. Leia Mateus 26:59-61; Hebreus 10:28; Deuteronómio 17:2-6. Que princípio importante é visto nesses textos? O que isso nos diz a respeito dos conceitos bíblicos de justiça e igualdade?
Leia algumas leis civis encontradas nos primeiros livros da Bíblia. Algumas dessas leis não nos parecem estranhas? Veja, por exemplo, Deuteronómio 21. Considerando que Deus é o autor dessas leis, o que isso nos diz sobre a confiança que devemos ter nEle em todas as coisas, principalmente naquilo que não compreendemos completamente?
Lei cerimonial do Antigo Testamento
3. Leia Levítico 1:1-9; 2:14-16; 5:11-13. A que essas leis se referiam? Que importantes verdades elas ensinavam?
Além das leis civis de Israel, havia também o que é geralmente chamado de "lei cerimonial". Essa lei estava centralizada no santuário e em seus rituais, os quais foram projetados para ensinar aos filhos de Israel o plano da salvação e apontar para eles o Messias que viria. Nas passagens bíblicas acima, por duas vezes é mencionado que a "expiação" seria feita por intermédio dessas cerimônias. Essas leis foram consideradas "mini-profecias" de Cristo e Sua obra expiatória pelos pecados do povo.
"A lei cerimonial foi dada por Jesus Cristo. Mesmo depois que ela não mais devia ser observada, Paulo a apresentou aos judeus em sua verdadeira posição e valor, mostrando seu lugar no plano da redenção e sua relação com a obra de Cristo. E o grande apóstolo declara gloriosa essa lei, digna de seu divino Autor. O serviço solene do santuário tipificava as grandiosas verdades que seriam reveladas durante gerações sucessivas. [...] Assim, através de séculos e séculos de trevas e apostasia, a fé se conservou viva no coração dos homens até chegar o tempo para o advento do Messias prometido" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 367).
Embora instituído por Jesus, o sistema cerimonial foi concebido para funcionar apenas como um tipo, um símbolo de uma realidade futura: a vinda de Jesus, Sua morte e ministério sacerdotal. Uma vez que Ele completasse Sua obra na Terra, esse antigo sistema, com seus sacrifícios, rituais e festas já não seria necessário (Hb 9:9-12). Embora já não observemos a lei cerimonial, ao estudá-la, podemos reunir ideias sobre o plano da salvação.
No centro do serviço do santuário estava o sacrifício de animais, que apontava para a morte de Jesus. Por que nossa salvação depende da Sua morte em nosso favor? O que isso diz sobre o
custo do pecado?
Lei rabínica
Além das leis mosaicas, os judeus da época de Jesus também estavam familiarizados com a lei dos rabinos. Estes eram o braço acadêmico dos fariseus, e assumiam a responsabilidade de garantir que a lei mosaica permanecesse relevante para o povo. Os rabinos contaram 613 leis nos cinco livros de Moisés (incluindo 39 relacionadas ao sábado). Eles usavam essas leis como base para sua legislação e complementavam as leis escritas com uma lei oral que consistia em interpretações dos principais rabinos.
A lei oral é conhecida como halakha, que significa "caminhar". Os rabinos consideravam que, se o povo seguisse suas numerosas halakoth (plural de halakha), eles iriam andar no caminho das 613 leis principais. Embora tenham surgido como lei oral, as halakoth rabínicas foram organizadas e registradas em forma de livro. Algumas das interpretações da época de Jesus sobreviveram em comentários conhecidos como Midrash, enquanto outras estão registradas em uma coleção de leis chamada Mishná. Muitos judeus religiosos ao longo dos séculos, e até hoje, procuram cumprir rigorosamente essas leis.
4. Leia Lucas 14:1-6; João 9. Embora Jesus tenha sido acusado de transgredir o sábado com Seus milagres de cura, será que o Antigo Testamento considerava pecado curar no dia de sábado? Como podemos evitar os erros dos judeus enquanto procuramos "andar fielmente no caminho"?
Embora seja fácil, da nossa perspectiva, ridicularizar muitas dessas leis orais, especialmente porque elas foram usadas contra Jesus, a falha estava mais na atitude dos líderes, não nas leis. Ainda que fosse cumprida de maneira legalista, as halakoth foram feitas para ser muito espirituais, infundindo um elemento espiritual nas atividades mais rotineiras, dando-lhes um significado religioso.
Como podemos dar um significado religioso às mais corriqueiras atividades de nossa vida?
A lei moral
Por mais que o direito romano, a lei mosaica e a lei rabínica impactassem a vida dos judeus que viveram em Israel no primeiro século, muitas pessoas que seguiam a religião de Israel viviam fora da Palestina e além das fronteiras do Império Romano. Assim, muitas dessas leis não teriam desempenhado um papel importante em sua vida.
No entanto, todo seguidor do Deus de Israel teria sido fiel aos Dez Mandamentos. "Os Dez Mandamentos proviam a estrutura moral que sustentava Israel. A metáfora que a Bíblia usa para expressar essa relação é aliança. Embora a metáfora venha da esfera do direito internacional, é errado compreender os mandamentos apenas como um resumo das obrigações de Israel para com Deus. [...] A obediência de Israel aos mandamentos era mais uma resposta ao amor do que uma questão de submissão à vontade divina" (Leslie J. Hoppe, "Ten Commandments" [Dez Mandamentos], Eerdmans Dictionary of the Bible [Dicionário da Bíblia]; Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2000, p. 1.285).
Os Dez Mandamentos superavam qualquer sistema jurídico conhecido por judeus no primeiro século. Mesmo os fariseus, que tinham memorizado meticulosamente as 613 leis mosaicas, reconheciam a importância dos Dez Mandamentos. A divisão da Mishná chamada Tamid (5:1) contém um mandamento rabínico de recitar os Dez Mandamentos diariamente. Acreditava-se que todas as outras leis estavam contidas nos Dez Mandamentos. Na verdade, o filósofo judeu Filo, contemporâneo de Jesus, escreveu um livro sobre a posição central que os Dez Mandamentos tinham entre todas as leis bíblicas.
5. Leia Mateus 19:16-19; Romanos 13:8-10; Tiago 2:8-12. O que esses versos dizem sobre o papel dos Dez Mandamentos na vida dos seguidores de Cristo?
À semelhança de seus irmãos judeus, os escritores do Novo Testamento reconheciam o propósito dos Dez Mandamentos para o povo de Deus. Algumas das lições deste trimestre falarão sobre a maneira pela qual Cristo interagiu com outros sistemas de leis do Seu tempo. No entanto, a ênfase principal será Sua relação com os Dez Mandamentos, conhecidos como a "lei moral".
Leia:

"Se Adão não tivesse transgredido a lei de Deus, nunca teria sido instituída a lei cerimonial. O evangelho das boas-novas foi primeiramente dado a Adão na declaração que lhe foi feita, de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente; e foi transmitido através de sucessivas gerações a Noé, Abraão e Moisés. O conhecimento da lei de Deus e do plano da salvação foi comunicado a Adão e Eva pelo próprio Cristo. Entesouraram cuidadosamente a importante lição, transmitindo-a verbalmente aos filhos e aos filhos dos filhos. Assim foi preservado o conhecimento da lei de Deus" (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 230).

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