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sexta-feira, 31 de julho de 2020

A Guerra Fria - Continuação

A Guerra Fria - Continuação


A Fase “Quente”: 1945-1955 

 
História dos Estados Unidos: da colonização ao século XXI

O período inicial da Guerra Fria é marcado pelo início da rivalidade entre EUA e URSS e pela divisão do mundo em um modelo bipolar. Nos EUA, que entre 1945 e 1949 eram os únicos detentores da arma atômica, George Kennan denunciou as pretensões soviéticas de expandir o modelo socialista pelo mundo e formulou a “doutrina da contenção”.
Em termos militares, houve reformas na organização militar interna dos EUA, em 1947, e na estrutura militar da aliança atlântica. No campo doméstico, a Lei de Segurança Nacional (1947) criava o Departamento de Defesa, a Agência Central de Inteligência (CIA) e o Conselho de Segurança Nacional. Também foi criada a Força Aérea estadunidense.

No plano internacional, o bloco liderado pelos EUA constituiria um sistema mundial unificado de defesa, e foi criada, em 1949, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), composta por EUA, França, Grã-Bretanha, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega e Portugal. Tratava-se de um sistema de defesa que deveria fazer frente a uma eventual agressão soviética contra seus membros.

A contenção do avanço comunista deveria ocorrer nos campos político e militar, mas também nas áreas ideológica e econômica. Daí o advento do Plano Marshall, cujo objetivo era, por meio da ajuda econômica, garantir a presença norte-americana na Europa Ocidental e a sua reconstrução segundo os valores democráticos e capitalistas. Acompanhava o Plano Marshall o estabelecimento da Organização Europeia de Cooperação Econômica (OCDE), instituição que se encarregaria de aplicar a ajuda estadunidense e servir de foro para novas iniciativas de cooperação europeia. O Plano Marshall estabeleceria os alicerces da reconstrução europeia e do processo de integração, que teve como marco os Tratados de Roma de 1957, embrião da atual União Europeia.



terça-feira, 7 de julho de 2020

A Guerra Fria - Continuação

A Guerra Fria - Continuação


A Guerra da Coreia e a disputa bipolar na Ásia 

Pyongyang Coreia do Norte Ásia


Estavam, portanto, definidos os dois “condomínios” internacionais de influência. Entre 1950 e 1953, as duas Superpotências jogaram todos os seus esforços na demonstração de poder mundial na Guerra da Coreia. Com a proclamação da República Popular Democrática da Coreia pelos revolucionários comunistas, os EUA desembarcam tropas no sul do país e estabeleceram um governo antirrevolucionário de notáveis. A ONU reconheceu a divisão do país em dois pelo Paralelo 38 e uma guerra se iniciou em 1950, quando os norte-coreanos invadiram o território ao sul do paralelo em resposta ao envio norte-americano de esquadras para Taiwan e para a Coreia do Sul. Foi o maior conflito armado desde a II Guerra Mundial.
A ONU enviou tropas multinacionais sob o comando dos EUA, e os norte-coreanos recuaram de volta ao Paralelo 38. Migs soviéticos sobrevoaram e bombardearam a Coreia do Sul e, com o apoio de tropas chinesas, impuseram vitória sobre as tropas norte-americanas, as quais, por sua vez, por meio da Operação Killer, jogaram bombas de napalm e ameaçaram a China com o uso de armas atômicas. Só se chegou a um equilíbrio militar ao final de 1951, quando as tropas dos EUA se retiraram, e teve início uma política de acomodação.

Em 1953, foi assinado o armistício de Panmunjom, por meio do qual se criou uma zona de segurança separando as duas Coreias, compreendendo uma área de quatro quilômetros ao longo do Paralelo 38, sob a vigilância da ONU. Convém lembrar que o armistício apenas suspendeu os embates bélicos, de modo que, tecnicamente, a guerra continua até nossos dias. As duas Coreias se tornaram um monumento dos anos quentes da Guerra Fria (SARAIVA, 1997).

Outro país a se dividir foi o Vietnã, em 1954: Vietnã do Norte, comunista, e o do Sul, capitalista. A posição dos EUA na Ásia estava fragilizada, e os norte-americanos mais que nunca temiam o risco do “efeito dominó”, ou seja, de que o que acontecera na China, na Coreia e no Vietnã acabasse repercutindo por toda a Ásia, com o estabelecimento de regimes comunistas de influência soviética pelo continente e a consequente perda de poder estadunidense na região. Em virtude dessa ameaça, os tomadores de decisão nos EUA concluíram que o país deveria envidar todos os esforços possíveis para conter o avanço do comunismo pelo mundo. Essa decisão teria grandes repercussões pelas décadas da Guerra Fria, entre as quais a entrada dos EUA na guerra do Vietnã e o apoio estadunidense a regimes capitalistas do extremo oriente – Japão, Coreia do Sul e Taiwan, por exemplo
.
No que concerne à Guerra do Vietnã, dois filmes são sugeridos: Apocalipse Now,
de Francis Ford Copolla, estrelado por Marlon Brando, e Platoon, de Oliver Stone.
Ambos foram produções marcantes que revelaram muitos dos horrores da Guerra
do Vietnã, a grande chaga na política externa dos EUA na segunda metade do
século XX.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

A Guerra Fria - Continuação

A Guerra Fria - Continuação


A Gestação da Guerra Fria


"A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz, impossível."

Com essa frase, o pensador Raymond Aron definiu o período em que a opinião pública mundial acompanhou o conturbado relacionamento entre os EUA e a URSS. O termo “Guerra Fria” deve-se ao fato de nunca ter ocorrido um enfrentamento bélico direto entre as duas Superpotências, o qual poderia acabar culminando na utilização dos arsenais nucleares e na consequente destruição massiva do planeta.

A Guerra Fria substituiu o jogo da hegemonia coletiva da Europa sobre as relações internacionais. Há muitas teorias sobre em que momento a ordem internacional da Guerra Fria foi gestada. Alguns defendem ter sido na Revolução Bolchevique e no cerceamento internacional da Rússia nos primeiros anos da Revolução, outros no “cordão sanitário” do Entre-Guerras, e há os que defendem ter sido gerada nos anos finais da II Guerra Mundial. O fato é que, após a liberação recente dos documentos, arquivos e memórias antes proibidos para pesquisas, os fatos que cercam a Guerra Fria passaram a ganhar novas interpretações, reforçando a tese da sua gestação ao final da II Guerra Mundial e como obra do erro estratégico dos aliados com relação ao flanco oriental a partir de 1943 e da rejeição da URSS à ajuda do Plano Marshall, promovido pelos EUA.

Josef StalinSeguindo os passos da História: Guerra Fria (1945-1991)O Realismo nas relações internacionais parece ter tido mais influência na política soviética do que a ideologia propriamente dita. Stalin, com seus mais de 20 milhões de mortos na guerra, ensaiava a reconstrução do país com base nas reparações de guerra e na política de zona de ocupação. As ações do líder soviético acabaram por confundir os formuladores da política externa dos EUA, que associaram os movimentos de Moscou à ótica de um projeto expansionista. A assistência norte-americana para a reconstrução soviética, acertada na conferência de Teerã de 1943, nunca aconteceu. O bloqueio de Berlim, em 1948, que marcou o início da tensão, foi feito por Stalin ao perceber o desenvolvimento da doutrina antissoviética por parte dos EUA, a Doutrina Truman, que pregava a necessidade de contenção da URSS e do expansionismo dos regimes comunistas a qualquer custo. Em resposta à Doutrina Truman, os soviéticos desenvolveram a Doutrina Idanov, que percebia a URSS como um baluarte do Estado proletário sob constante ameaça das Potências imperialistas e que não deveria poupar esforços para defender-se, sendo o maior deles a expansão do comunismo pelo mundo.





domingo, 26 de abril de 2020

A Guerra Fria - Continuação

A Guerra Fria - Continuação

Guerra Fria: causas, conflitos, consequências - Brasil Escola


No âmbito político, o mundo pós-1945 foi marcado pela hegemonia dos EUA e da URSS e um novo modelo de política internacional: o sistema de zonas de influência de raio planetário, característico do novo tipo de Ator – a Superpotência. O mundo seria, portanto, dividido em zonas de influência soviética e estadunidense. O continente americano e o Ocidente Europeu constituíram-se em zona de influência dos EUA, e o Leste Europeu, da URSS. No Mapa 28, é possível identificar com clareza essa zona sob a hegemonia soviética.


Mapa 28: A Europa em 1946

Um dos legados mais relevantes da II Guerra Mundial foi o fato do conflito ter trazido algumas soluções para o caos em que as relações internacionais se encontravam desde a I Guerra, época em que não se havia logrado criar um mundo pacífico e democrático. A partir de 1945, não houve mais guerra entre as Grandes Potências, apesar do estado de tensão constante entre as alianças militares ocidental e do bloco soviético, e o conflito armado foi transferido para o chamado Terceiro Mundo. O eurocentrismo chegou a termo, e os velhos impérios coloniais desapareceriam entre 1945 e a década de 1970.



As organizações internacionais após a II Guerra Mundial são Atores importantes da segunda metade do século XX. Veja os sítios da ONU e da OEA, a partir dos quais é possível ter acesso aos sistemas de organizações vinculadas a esses organismos mundial e regional.

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