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sábado, 29 de fevereiro de 2020

Fascismo e Nazismo

Fascismo e Nazismo

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Após a I Guerra Mundial, a Europa foi tomada por uma onda de radicalização política. Regimes totalitários, à esquerda e à direita, apareceram por todo o continente. Os antigos regimes liberais foram, pouco a pouco, substituídos por regimes onde imperava a força. E isso ocorreu com o apoio popular, que, em diversos países, manifestou descrédito na democracia.

Após 1916, o constitucionalismo liberal e a democracia representativa batem em retirada, embora restaurados após 1945. Em 1939, os únicos dentre os 27 Estados europeus que podiam ser descritos como democracias parlamentares eram: Reino Unido, Estado Livre da Irlanda, França, Bélgica, Suíça, Holanda e os quatro escandinavos. Todos eles, salvo o Reino Unido, a Irlanda, a Suécia e a Suíça, logo desapareceriam temporariamente em virtude de ocupação ou de aliança com a Alemanha nazista.

O Tratado de Versalhes comprometeu as chances de recuperar a estabilidade capitalista da Alemanha e, portanto, da Europa, em bases liberais.

O comunismo, que já havia alcançado o poder na Rússia por ocasião da Revolução de 1917, apresentava-se, para muitos europeus, como a saída da esquerda. À direita, foi o fascismo que surgiu como o grande adversário dos regimes democráticos.

A Itália é o primeiro país em que um regime fascista estabeleceu-se e adquiriu importância. Benito Mussolini, antigo militante socialista, catalisou em torno de si toda a insatisfação do povo italiano com o resultado da I Guerra Mundial. Os italianos pouco poderiam comemorar dos resultados da Grande Guerra. Apesar de oficialmente vitoriosos, as baixas em vidas foram altíssimas. Além disso, a Itália não conseguiu obter o prestígio que há tanto tempo desejava. Para as outras potências europeias, a Itália ainda era uma nação de segunda categoria.

Também não se pode esquecer que a Itália chegou à década de 1920 em grave crise econômica: o desemprego grassava, empresas quebravam, a inflação era alta e os trabalhadores perdiam renda. Tratava-se de cenário bastante propício a soluções autoritárias. Mussolini aproveitou-se da oportunidade. Em 1921, fundou o Partido Fascista e, em 1922, realizou a Marcha sobre Roma, dizendo-se defensor da ordem contra o caos e a anarquia. Inicialmente, o discurso fascista manteve um aspecto de normalidade, mas, em 1925, os fascistas tomaram, definitivamente, o poder.
Sobre as questões relacionadas ao totalitarismo e ao autoritarismo da Europa, vide Mark Mazower, O continente sombrio: a Europa do século XX (São Paulo:Companhia das Letras, 2001). Obra teórica fundamental a respeito é Origens do Totalitarismo, de Hannah Arendt (São Paulo: Companhia das Letras, 1989).

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Evolução Histórica das Relações Internacionais - Da Segunda Guerra Mundial ao Século XXI - Continuação

Evolução Histórica das Relações Internacionais - Da Segunda Guerra Mundial ao Século XXI - Continuação


A Questão da Segurança

O Oriente Médio tornou-se um barril de pólvora após o fim da Guerra Fria ter “descongelado” o ambiente litigioso que se formara desde 1948, com a criação do Estado de Israel, na Palestina, pela ONU. A questão palestina tornou-se um dos principais motivos de instabilidade na região, contribuindo para o desenvolvimento de núcleos terroristas – alguns efetivamente apoiados por países islâmicos –, que viam não só em Israel e nos EUA, mas também nos valores ocidentais, um inimigo contra o qual se justificaria uma “guerra santa”. A Guerra do Golfo evidenciou a divisão dos mundos árabe e muçulmano, e uma comunidade de segurança ao estilo europeu ainda está longe do horizonte regional.

O Nordeste Asiático tornou-se um complexo regional em que se confrontam os interesses de três Grandes Potências (Japão, China e Rússia) e da Superpotência (EUA), os quais têm raízes na questão das duas Coreias, na questão de Taiwan e na rivalidade entre EUA e Japão relativa às políticas de comércio exterior e a outras questões econômicas, além da rivalidade econômica já sinalizada para o século XXI: EUA e China. A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e a América Latina compõem o que se denomina de “comunidade pluralista de segurança”, para usar expressão de Karl Deutsch: as duas regiões permaneceram à margem dos confrontos Leste-Oeste mais importantes e criaram instituições de controle da segurança, o que tornou o grau de tensão e de conflitos potenciais em seus territórios muito baixo. Já o Caribe e a América Central continuaram a ser, depois da Guerra Fria, zonas de intervenções unilaterais dos EUA, como demonstraram as operações no Panamá e no Haiti e a política de embargo ao regime de Cuba.



ASEAN foi estabelecida em 1967, atualmente é composta por 10 países (Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Miamar, Filipinas, Singapura,Tailândia e Vietnã). Entre seus objetivos, incluem-se acelerar o crescimento econômico e social na região e garantir a paz e a estabilidade entre seus membros por meio da cooperação entre eles.




PAX_AMERICANA 
A Pax Americana, por seus métodos e imposições unilaterais, vem sendo cada vez mais contestada pelo Ocidente, principalmente pelos países da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União Europeia. O papel dos EUA como principal agente do policiamento mundial, segundo muitos autores, tem pouca chance de vingar como novo paradigma geopolítico mundial, em virtude da sua visão unilateral e introspectiva da ordem internacional, da baixa capacidade de diálogo, do peso do xenofobismo (principalmente em períodos eleitorais) e da dificuldade em tolerar os interesses de outros povos e comunidades em jogo nas relações internacionais. Isso ficou ainda mais claro com o Governo Bush (2001-2008) e a sua política de “guerra preventiva” após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em território estadunidense.


Muitos livros buscam tratar das transformações das relações internacionais após a
Guerra Fria. Veja, por exemplo, O Lexus e a Oliveira, de Thomas Friedmann
(Quetzal, 2000).

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