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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Salvação pela Graça! - O que é?

Salvação pela Graça! - O que é?


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A salvação pela graça é a forma como Deus nos livra da condenação do pecado, sem merecermos nem termos de pagar. Não podemos alcançar a salvação pelo mérito nem o podemos comprar. Deus nos oferece a salvação de graça.

Uma dívida impossível de pagar

Todos pecamos e merecemos castigo. O preço do pecado é a morte e a separação de Deus (Romanos 6:23). Ninguém consegue pagar por todos os seus pecados, ao ponto de ficar completamente puro e sem condenação. É impossível!
Mas Deus nos ama e não quer nos condenar. Por isso, em Sua graça, Ele decidiu pagar o preço. Deus enviou Jesus, que não tinha nenhum pecado, para morrer em nosso lugar (Romanos 3:23-24). Na cruz, Jesus pagou o preço de todos os nossos pecados! Não precisamos mais pagar por eles.

Salvos pela graça

A salvação é pela graça porque Deus não exige nada para merecermos a salvação. Não precisamos fazer nenhum ato de bondade, heroísmo nem penitência. Basta ter fé.
Em Sua graça, Deus oferece a salvação a todos gratuitamente. Pessoas “boas” não são favorecidas e pessoas “ruins” não são desprezadas. Em relação a Deus, todos estão na mesma situação e todos recebem a mesma oferta, sem custo. Tudo que temos de fazer é aceitar, pela fé (Efésios 2:8-9).
Assim, ninguém tem motivo para se achar superior aos outros, porque foi Jesus que fez o trabalho e conquistou a salvação por todos nós. Nossas obras não nos podem salvar porque são imperfeitas. Somente Deus é perfeito e somente Ele pode nos aperfeiçoar.

Graça e responsabilidade

Então, qual é nossa motivação para fazer o que é certo? Se nós cremos em Jesus e Deus perdoou todos os nossos pecados, podemos continuar no pecado, sem nos preocuparmos? Não!
Jesus veio para nos salvar da vida antiga, presa no pecado (Romanos 6:1-2). Quem é salvo pela graça de Deus fica purificado do pecado e agora deve ter uma vida diferente. Quando alguém acha que pode continuar no pecado, sem querer mudar, porque a salvação é pela graça, essa pessoa ainda não entendeu o que é a salvação.
Deus tem boas obras preparadas para nós fazermos. Não somos salvos pelas obras mas as boas obras são um sinal que já fomos salvos (Romanos 6:14). A graça de Deus nos salva e a graça de Deus nos capacita a fazermos Sua vontade.
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Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.respostas.com.br/salvacao-pela-graca/

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Auguste Comte

Auguste Comte

O filósofo francês Auguste Comte é considerado o pai da sociologia e o fundador do positivismo.
Considerado o “pai” da sociologia e fundador do método positivista, Comte é um dos pensadores de maior influência da França no século XIX.*
Considerado o “pai” da sociologia e fundador do método positivista, Comte é um dos pensadores de maior influência da França no século XIX.*
Quem foi Auguste Comte?

Nascido em Montpellier, na França, no ano de 1798, Isidore Auguste Marie François Xavier Comte foi um filósofo francês que ficou conhecido por ter sido o primeiro a sintetizar a necessidade de uma ciência da sociedade (Sociologia) e por ter fundamentado, pela primeira vez, a teoria positivista.
Comte era filho de uma família monarquista francesa tradicional e católica. Estudou na cidade de Montpellier até mudar-se para Paris, onde ingressou na Escola Politécnica. Após o fechamento temporário da Escola Politécnica, Comte retornou à sua cidade natal para estudar na Faculdade de Medicina.
Em 1817, retornou à Escola Politécnica, em Paris, mas foi expulso por liderar manifestações dentro da instituição. Comte passou a escrever para jornais e dar aulas particulares, até que começou a trabalhar como secretário do Conde de Saint Simon, filósofo francês progressista que se autoproclamava um socialista (como ainda não existia o socialismo científico, de Marx e Engels, ele é classificado hoje como socialista ou socialista utópico).
Saint Simon introduziu Comte no círculo intelectual francês de sua época e influenciou-o em muitos aspectos, o principal deles é o entendimento de que haveria uma marcha progressiva constante na história da humanidade, ou seja, que a humanidade sempre caminharia para o desenvolvimento. Também são ideias de Saint Simon que influenciaram o jovem Comte: a noção de que existem leis sociais — assim como a natureza obedece às leis da Física — e de que o conhecimento científico aperfeiçoa o ser humano.
Comte passou a dedicar-se à formulação de sua doutrina positivista e, em 1822, publicou o Plano de trabalhos necessários para a reorganização da sociedade. O filósofo começou a redigir o seu Curso de Filosofia Positiva em 1830 e terminou o último dos seis volumes apenas no ano de 1842.
Nos primeiros escritos, Comte já planejava um esboço da Sociologia, a qual nomeou de “Física Social”, em referência à semelhante organização por leis entre as ciências da natureza e a ciência da sociedade. O termo “sociologia” surgiu somente nos volumes do Curso de Filosofia Positiva.
Comte já havia rompido o trabalho com Saint Simon devido à incompatibilidade de ideais. Em 1947, o filósofo fundou o que ele chamou de Religião da Humanidade, ou Religião Positivista. Essa seria uma doutrina que daria lugar à religião comum, colocando o homem e o desenvolvimento do estágio positivo da humanidade (a ciência e a crença no cientificismo) no lugar da ideia comum de Deus.
As ideias de Comte conquistam adeptos fora da França, inclusive no Brasil – os militares que lideraram a Primeira República inspiraram-se na doutrina positivista. O filósofo morreu no ano de 1857, em Paris, aos 59 anos.

Sociologia

Auguste Comte é considerado o “pai” da Sociologia. O filósofo é o primeiro a teorizar a necessidade de uma ciência que estudasse a sociedade, a fim de reorganizá-la e colocá-la nos trilhos certos para o maior desenvolvimento possível.
Mesmo sendo de família monarquista, o filósofo apostava no acerto da Revolução Francesa: o fim do Antigo Regime. Para ele, os ideais republicanos soavam como o despertar de um novo tempo que abriria caminho para as ciências e a tecnologia desenvolverem-se plenamente. Porém, a Revolução Francesa havia deixado um período de caos e instabilidade social na França.
Revolução Industrial, impulsionada na primeira metade do século XIX, principalmente pelo motor movido a vapor, também era crucial para o desenvolvimento. No entanto, muitos problemas tinham resultado da grande explosão demográfica dos centros urbanos decorrente da Revolução Industrial, como o desemprego, a miséria e a forte desigualdade social. Comte enxergava que seria necessário criar uma ciência que conseguisse teorizar todos esses fatores para apontar possíveis saídas para eles.
O motor a vapor foi a principal inovação que impulsionou a Revolução Industrial.
O motor a vapor foi a principal inovação que impulsionou a Revolução Industrial.

Comte propôs uma ciência chamada, em um primeiro momento, de Física Social e, depois, de Sociologia. Era essa que seria capaz de aplicar o método de observação e experimentação das ciências da natureza na sociedade. Esse método encontraria as mesmas estruturas e leis que existem na Física, porém na sociedade. Nascia aí a Sociologia, que seria mais bem delimitada, mais tarde, com o pensador Émile Durkheim, que criou um método de operação próprio para a Sociologia.

Positivismo

Comte também foi o primeiro teórico a estabelecer as raízes do positivismo. Segundo o pensador, o positivismo era o que o ser humano tinha criado de mais profundo e organizado: a observação e o entendimento da natureza com base no trabalho científico. Politicamente, o positivismo seria expresso pelo trabalho integrado entre ciência e política, visando ao desenvolvimento da sociedade. Para explicar a sua teoria positivista, o filósofo estabeleceu a Lei dos Três Estados, que descrevia os três estágios de desenvolvimento da humanidade.
  1. Estado teológico: o ser humano, em seus primórdios, necessitava encontrar explicações para os fenômenos naturais. Essas explicações eram fornecidas por narrativas mitológicas e religiosas, pois, ao não conseguirem explicar a natureza, os homens criaram seres sobrenaturais para fundamentarem as suas explicações.
  2. Estado metafísico: esse segundo ponto de desenvolvimento consiste no início da Filosofia. O ser humano já não se contentava mais com as explicações religiosas e passou a formular teorias racionais para conjecturar as possíveis causas dos efeitos observados na natureza. Nesse estágio, ainda há a prevalência do raciocínio sem a observação da própria natureza.
  3. Estado positivo: esse estágio seria o mais desenvolvido da humanidade. O ser humano entendeu que, para encontrar respostas sobre a natureza, ele deveria procurar as explicações na própria natureza. Nesse ponto, haveria o desenvolvimento das ciências e de um modo de pensar o mundo por meio do entendimento desse como algo que está dado fisicamente. O estágio positivo seria marcado pela Física, pela Biologia (ciência que, junto com a Sociologia, seria a mais desenvolvida para Comte) e pela busca incessante do progresso.

Influências

Auguste Comte foi fortemente influenciado por Saint Simon, principalmente pelo entendimento da História enquanto marca de uma marcha constante rumo ao progresso. Também foi influenciado por cientistas, como Newton e Galileu. Algumas especulações positivistas podem ter relação com a teoria evolucionista, de Darwin, mas não como as ideias de Herbert Spencer (também um dos primeiros postuladores da Sociologia), que formulou o Darwinismo Social. No entanto, não se pode dizer que Comte tenha sido influenciado por Darwin, até mesmo por questões cronológicas.
Comte influenciou a teoria sociológica de Émile Durkheim, que elaborou uma crítica ao pensamento comtiano. O positivismo junto ao Materialismo Histórico Dialético, de Karl Marx, representam dois expoentes antagonistas, mas que explicam os dois rumos principais pelos quais a Filosofia e a historiografia do século XIX caminharam.

Curso de Filosofia Positiva

Comte organizou um curso de Filosofia que resultou na escrita da obra Curso de Filosofia Positiva, dividida em seis tomos e escrita entre 1830 e 1842. O livro trata de diversos assuntos, como a necessidade do estabelecimento da Sociologia e a importância de recorrer-se à ciência, pois o progresso inteiro e pulsante da humanidade estaria no conhecimento científico.
No entendimento de Comte, a ciência não deveria ser vista como uma forma de acúmulo de conhecimento pelo próprio conhecimento, mas porque esse acúmulo resultaria no desenvolvimento da humanidade. O ser humano consegue, por meio da ciência, entender a natureza, a complexa sociedade (com a Sociologia), desenvolver as tecnologias que melhoram a sua vida e modificar o seu meio político. A política seria, na teoria comtiana, fortemente influenciada pelo conhecimento científico, que ensinaria a necessidade da ordem para a obtenção da glória e do progresso.

Frases

"O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim."
"Todos os bons intelectos têm repetido, desde o tempo de Bacon, que não pode haver qualquer conhecimento real senão aquele baseado em fatos observáveis."
"Viver para os outros não é somente a lei do dever, mas também a da felicidade."
"Saber para prever a fim de poder."
*Credito da imagem: Lefteris Papaulakis / Shutterstock
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
PORFíRIO, Francisco. "Auguste Comte"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/auguste-comte.htm>. Acesso em 27 de abril de 2019.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Crítica de Nietzsche à moral cristã

Crítica de Nietzsche à moral cristã

Na filosofia de Friedrich Nietzsche, encontra-se um elemento que, talvez, seja o mais polêmico de todos: a crítica à moral cristã.
Nietzsche considerou a moral cristã como enfraquecedora e antinatural
Nietzsche considerou a moral cristã como enfraquecedora e antinatural
Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em Röcken, cidade do então Reino da Prússia, em 1844. Descendente de pastores luteranos, o pensador contemporâneo dedicou-se aos estudos de teologia desde a sua juventude. Em sua adolescência, porém, ele começou a encontrar contradições nos escritos cristãos e passou, pouco a pouco, a questionar a religião em que foi doutrinado.
Na década de 1860, Nietzsche concluiu seus estudos de filologia clássica na Universidade de Leipzig, voltando-se para a investigação da cultura e língua grega. Nesse período, o filósofo foi fortemente influenciado pelo professor Friedrich Ritschl e pela leitura do livro O Mundo Como Vontade e Representação, do filósofo alemão Arthur Schopenhauer. Apesar da formação em filologia, Nietzsche aprofundou cada vez mais seus estudos em filosofia grega e em Schopenhauer, fato que o fez ser reconhecido pela posteridade como filósofo.
Em 1868, Nietzsche tornou-se professor de filologia da Universidade da Basileia e, em 1872, publicou o seu primeiro livro, intitulado O Nascimento da Tragédia, no qual analisou a cultura e a vida dos gregos clássicos a partir das tragédias produzidas no período. Seus estudos também apontaram para a vida moral daquele povo e o modo como eles encaravam a religião, as vontades e desejos corpóreos e a diferenciação entre as pessoas.

A moral

Em seus escritos do fim da década de 1870 e dos anos 1880, o filósofo passou a investigar, minuciosamente, a moral. Segundo o pensador, a história do ocidente deparou-se com um fenômeno bastante peculiar e que influenciou toda a posteridade: o advento do cristianismo. A partir do momento em que a religião cristã se institucionalizou, passou a vigorar um modo de viver e de criar valores morais voltado para os ensinamentos cristãos.
É importante ressaltar que Nietzsche, em momento algum, tenha criticado Jesus Cristo, mas sim o que fizeram do cristianismo a partir do momento em que a vida de Jesus se torna um fundamento para uma religião, ou seja, a partir dos apóstolos Paulo, Pedro e da fundação da Igreja Católica. Nietzsche afirmava que o cristianismo, imperioso a partir da Idade Média, impôs uma inversão de valores morais que culminaria no enfraquecimento do ser humano por ser a negação dos impulsos morais que falam mais alto em qualquer animal. Afirmações polêmicas como “o cristianismo é a revolta de tudo o que rasteja pelo chão contra aquilo que tem altura1condensam o pensamento nietzschiano.

A moral grega, a moral cristã e a inversão de valores morais

Para o filósofo, a vida humana não se dissocia da vida natural, o que requer o abandono da ideia iniciada por Sócrates de que o ser humano, por ser racional, diferencia-se completamente dos demais animais e da natureza. Para Nietzsche, esse modo de encarar a vida é negador da própria vida, pois retira do ser humano a sua força que reside justamente nos impulsos e nas paixões naturais. Os gregos antigos eram capazes de relacionar com uma religião que os permitia conviver com os impulsos naturais, o que refletia no seu modo de criar valores morais.
Para os gregos antigos, a força e a fraqueza eram os fatores constituintes da bondade e da ruindade dos homens: o forte era bom, e ser fraco era ruim. Ter altivez e coragem eram características dos homens considerados bons, e ser submisso e humilde eram características dos homens considerados ruins. Esse modo de valorar reflete o tipo de sociedade grega: uma sociedade aristocrática. Nietzsche não defendia o retorno de uma aristocracia e, tampouco, que o modo de valorar grego voltasse à tona. Ele apenas apresentava, como recurso didático, a moral grega para mostrar que o ser humano já foi capaz de uma moral fortalecedora.
A moral cristã opera, segundo o filósofo, uma completa inversão desses valores antigos: o que era considerado bom (forte, corajoso, altivo e contestador) passou a ser considerado característica do homem mau. O que era considerado ruim (submissão, humildade e fraqueza) passou a ser considerado característica do homem bom. Esse movimento não só inverte os valores, como também troca o termo “ruim” por “mau”. Segundo Nietzsche, essa inversão de valores se torna regra para a sociedade contemporânea e é capaz, a partir do momento em que se tornou a regra moral para o ocidente, de castrar a natureza humana e enfraquecer as pessoas, pois ela tira a centralidade da vida na própria vida (natural, fisiológica e biológica) e concentra-se em uma vida voltada para o além (a promessa cristã de uma vida eterna após a morte).

A transvaloração dos valores morais

Nietzsche criticou os valores morais e, em seguida, apontou uma solução: um passo a passo que se inicia na genealogia dos valores morais e passa pela transvaloração. A transvaloração não é uma atividade isolada e não se encerra em si mesma. É um processo contínuo que deve ser praticado ininterruptamente, visando sempre o fortalecimento do ser humano.
Transvalorar, segundo o filósofo, é, em suma, analisar os valores morais tendo em vista a manutenção daquilo que pode ser benéfico ao ser humano e a troca daqueles valores prejudiciais. Essa seria uma forma possível e viável de se estabelecer uma valoração moral capaz de fortalecer novamente o ser humano e torná-lo capaz de explorar a plenitude de sua potência.
1 NIETZSCHE, F. O Anticristo e ditirambos de Dionísio. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 51.
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
PORFíRIO, Francisco. "Crítica de Nietzsche à moral cristã"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/critica-nietzsche-moral-crista.htm>. Acesso em 27 de abril de 2019.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/critica-nietzsche-moral-crista.htm
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