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sábado, 30 de março de 2019

DISTINÇÃO MOSAICA: UMA DICA PARA ENTENDER O MONOTEÍSMO JUDAICO

DISTINÇÃO MOSAICA: UMA DICA PARA ENTENDER O MONOTEÍSMO JUDAICO

Um breve suporte conceitual que egiptólogos e assiriólogos bolaram para entender Yahweh

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Monoteísmo quer dizer "um único deus" e, hoje me dia, esse nome é associado a três grandes religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo. Porém, essas três religiões nem sempre existiram e a noção de deus-único tem uma origem e um sentido. 
Conhecida como primeira religião monoteísta, o judaísmo tem a chave para entendermos essa forma de religião e suas especificidades.
A Tradução Divina
A primeira base teórica útil para a análise é o conceito bolado por Jan Assmann, egiptólogo alemão, para entender os politeísmos no Egito e na Mesopotâmia: a Tradução divina (no original, Übersetzungsgötter). Segundo Assmann, no politeísmo, os deuses possuem uma capacidade de atribuírem a si mesmos os poderes e os atributos de outros. Esse absorvimento dos poderes aconteceria com a atribuição do nome dos outros deuses ao deus que receberá esses poderes e, com isso, esse deus acaba por ganhar mais relevância na hierarquia interna do panteão. Essa receptação do nome de outros deuses é a Tradução citada pelo alemão.
Um dos principais exemplos conhecidos de Tradução divina aparece na épica Enuma Elish, mito babilônio da criação, em que Marduk, deus de Babil, após matar Tiamat e criar o mundo ordenado, recebe o nome de diversos deuses e se torna figura principal de sua religião.
Representação de Marduk matando Tiamat

O monoteísmo
Desta forma, é possível entender que a assimilação dos nomes de deuses por um único deus gera a diminuição do número de deuses de um panteão, pois diversos seres distintos se tornam um. A partir desta lógica, Assmann considera que, no limite, é possível compreender esse processo para a formação de um panteão de um único deus, que assimila todos os outros nomes (e, portanto, poderes). 
Conceber, portanto, o monoteísmo seria compreender a receptação integral dos nomes de um panteão por uma única figura, matando todos os outros nomes e, assim, fazendo deles uma forma inútil de comunicação. Se só há um deus, não se faz necessário chamá-lo pelo nome em distinção aos outros, fazendo da própria necessidade do nome uma forma de negar a unicidade de deus. 
Judaísmo: a Distinção Mosaica
Dessa maneira, quando Assmann tenta entender o deus-único judaico, ele percebe esse exato processo: Yahweh assimila os nomes e poderes de qualquer deus concebível no Oriente Médio, tornando-o ser único e cujo nome faz-se desnecessário (ou mesmo contraindicado) citar. Nasce o tetragrama YHWH, como forma de identificar o deus sem um nome. 
Percebe-se que esta forma de panteão de deus-único se difere dos henoteísmos como o culto a Aton no Egito ou An na Suméria, pois só Yahweh atinge o status de deus-único cuja concorrência se faz impossível, dado que não há mais nomes para competir com ele. Principalmente pois, com YHWH, a necessidade de nomear os deuses é anulada. 
Na linha do tempo das religiões, só é possível ver esse fenômeno realmente acontecendo com a aparição de deus a Moisés durante o Êxodo. Nessa passagem, Yahweh afirmaria sua unicidade e a guerra santa aos outros nomes (outros deuses), fazendo do arco narrativo de Moisés o momento de distinção de Yahweh em relação a qualquer outro panteão. Por isso, haveria uma "distinção mosaica" no judaísmo que o faria o primeiro monoteísmo da história.

sexta-feira, 29 de março de 2019

QUANDO O PEQUENO VENCEU O GRANDE: 10 VITÓRIAS EM DESVANTAGEM

QUANDO O PEQUENO VENCEU O GRANDE: 10 VITÓRIAS EM DESVANTAGEM

Conheça 10 batalhas épicas, em que o exército mais numeroso foi derrotado.

Cena da série Game of Thrones

10. Batalha de Austerlitz - 1805
França x Sacro Império Romano-Germânico: 65 mil x 90 mil
Secretamente, Napoleão mandara o marechal Davout trazer 7 mil homens de Viena. Quando os aliados estavam prestes a destroçar a ala direita do Exército francês, Davout barrou o ataque. Napoleão pegou russos e austríacos no contrapé, e arrasou a linha inimiga. Os aliados tiveram suas forças partidas ao meio nas colinas de Pratzen, dando a Napoleão uma de suas maiores vitórias.
9. Batalha de Canas - 216 a.C.
Cartago x Roma: 56 mil x 86 mil
Aníbal dispôs suas tropas cartaginesas de forma que o Sol nascesse atrás de seus homens e ofuscasse os romanos. Agrupou a infantaria mais fraca no meio e deixou a poderosa cavalaria nos flancos. Ao atacar, os romanos caíram na armadilha: o centro cartaginês recuou, enquanto a cavalaria atacava a retaguarda romana. Prensados uns contra os outros, os inimigos não tinham condições físicas de lutar.
8. Guerra do Chaco - 1932-1935 
Paraguai x Bolívia: 150 mil x 250 mil


A disputa foi o maior conflito da América Latina no século 20. Além de superarem as tropas paraguaias em números, as tropas bolivianas tinham maior capacidade militar. No entanto, apresentaram dificuldades de logística e estratégias de guerra antiquadas. Deslocando-se mais rapidamente, com a ajuda da Marinha do Paraguai, os soldados paraguaios foram mais eficientes e derrotaram os bolivianos.
7. Batalha de Versinícias - 813
Império Búlgaro x Império Romano do Oriente: 12 mil x 30 mil
Mesmo sendo superiores numérica e estrategicamente, os bizantinos esperaram. Foram 13 dias até que o confiante general João Aplaces resolveu atacar. A tensão quebrou o moral. Quando o Exército búlgaro avançou com sua cavalaria pesada, os pelotões inimigos recuaram. A maioria dos soldados bizantinos morreu durante o contra-
ataque búlgaro.
6. Batalha de Agincourt - 1415 
Inglaterra x França: 9 mil x 30 mil
Cavaleiros franceses tomaram a iniciativa e atacaram os arqueiros inimigos, mas foram repelidos e tiveram muitas baixas. Logo depois, o terreno irregular e cheio de lama expôs a infantaria francesa ao arco longo inglês. Milhares foram mortos ou capturados. Para aterrorizar os inimigos, o rei britânico Henrique V deu a ordem de matar todos os prisioneiros. De noite, o Exército francês já estava longe.
5. Batalha de Okehazama - 1560
Oda Nobunaga x Imagawa Yoshimoto: 3 mil x 25 mil
Imagawa Yoshimoto levou seu grande exército até Kyioto, nos territórios do 
clã Oda, e acampou antes da grande batalha. Informado, Oda Nobunaga planejou um ataque-surpresa. Uma forte tempestade impediu que o exército de Yoshimoto percebesse a aproximação dos Nobunaga. Quando notaram a presença dos inimigos, fugiram. Imagawa Yoshimoto foi decapitado e seus oficiais desertaram.
4. Batalha de Didgori - 1121
Reino da Geórgia x Império Seljúcida: 55,6 mil x 500 mil
Quando o temível Império Seljúcida, que dominava da Turquia ao Afeganistão, invadiu a modesta Geórgia, os os georgianos propuseram negociar. O comandante muçulmano levou-os, então, à sua tenda, onde estava toda a liderança seljúcida. Que foi massacrada no ato pela comitiva. O exército entrou em ação. Pego de surpresa, 70% do exército foi morto e 25%, capturado.
3. Batalha de Watling Street - 61
Império Romano x Icenos: 10 mil x 100 mil
Caio Suetônio Paulino planejou uma armadilha contra os celtas liderados por Boadicea. Apesar da desvantagem numérica, romanos contavam com armamentos e disciplina superiores. Mais que isso, estratégia: eles se posicionaram num desfiladeiro, que impedia os celtas de os cercarem. Confiantes em seus números, os celtas atacaram. E perderam.
2. Batalha de Boju - 506 a.C.
Reino Wu x Reino Chu: 30 mil x 300 mil
Comandada por ninguém menos que Sun Tzu. Tzu desviou 20 mil de seus homens para a cidade de Ying, mas parou no meio do caminho. Ao chegar ao local, Nang Wa, 
o primeiro-ministro de Chu, foi surpreendido pelos soldados que surgiram dos bosques. Os 10 mil homens restantes apareceram logo em seguida. O choque abalou o Exército Chu, e poucos homens sobreviveram à batalha.
1. Batalha de Salsu - 612
Reino Goguryeo x Dinastia Sui: 10 mil x 1 milhão
Como superar números assim? Com destruição em massa. A estratégia do reino coreano foi a construção de uma barragem no Rio Salsu. O Exército chinês entrou pelo território seco sem perceber o perigo. Quando as comportas foram abertas, mais de 300 mil foram varridos pelas águas. As tropas sobreviventes foram obrigadas a recuar ou foram mortas pelas forças Goguryeo.




A Filosofia da Ciência - Parte 2/2

A Filosofia da Ciência




Resultado de imagem para David HumeDavid Hume (1711-1776), filósofo escocês, criticou fortemente as bases da ciência e da filosofia. A partir do pensamento de John Locke (1632-1704), Hume levou o empirismo, isto é, a ideia de que todo o nosso conhecimento tem origem na experiência (nos cinco sentidos), até as últimas consequências. Para ele, se nosso conhecimento ocorre após a experiência significa que não podemos deduzir eventos futuros. Significa dizer que não há nada no mundo que garanta que as leis que regem o universo hoje serão as mesmas amanhã. Por mais que o homem observe há milênios o sol aparecer todos os dias, nada garante o seu aparecimento amanhã, e por isso a ciência não pode tomar suas conclusões como verdades absolutas.
          No século XX, o filósofo austríaco, Karl Popper (1902-1994) criticou a forma de fazer ciência a partir da indução, o método defendido por Bacon. Para Popper, o método indutivo não garante a validade de suas conclusões. Afirmou isso, pois não é possível ter acesso a todos os fatos particulares para ser possível chegar a conclusões. Um cientista pode observar cisnes durante 20 anos e perceber que todos os cisnes observados são brancos, mas ele não pode concluir que “todos” os cisnes são brancos.
         Se ele concluir isto, bastará a existência de apenas um cisne negro para invalidar sua tese. Com isto, Popper defenderá que o papel da ciência é falsear as suas conclusões a partir do método dedutivo, partindo de conclusões universais para a verificação particular. O papel da ciência é verificar se suas conclusões são verdadeiras, tentando falseá-las com a experimentação.
Filipe Rangel Celeti
Colaborador Mundo Educação
Bacharel em Filosofia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP
Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP


Fonte de referência, estudo e pesquisa: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/filosofia-ciencia.htm

MANTEIGA DE 3.500 ANOS ENCONTRADA NA IRLANDA AINDA É COMESTÍVEL

MANTEIGA DE 3.500 ANOS ENCONTRADA NA IRLANDA AINDA É COMESTÍVEL

Ao longo de quase quatro milênios, a substância foi enterrada e preservada em pântanos de turfa.

Barris onde eram colocadas as manteigas de pântano
Reprodução

Em um novo estudo, pesquisadores analisaram 32 amostras de manteiga do pântano (bog butter) armazenadas no Museu Nacional da Irlanda.
A manteiga do pântano é uma antiga substância, de origem animal, que costumava ser armazenada em recipientes feitos de madeira ou bexigas e peles de animais. Depois, era enterrada nos pântanos de turfa (uma espécie de musgo) da Irlanda e Inglaterra – esses locais são conhecidos por suas propriedades de preservação.
Manteiga datada de 360 a 200 a.C. / Museu Nacional da Irlanda
A pesquisa revelou que alguns dos globos de manteiga datavam de 1.700 a.C., enquanto outros teriam sido enterrados apenas no século 17. Os especialistas acreditam que a prática milenar pode ter continuado no início do século 20.
Os pântanos mantiveram a manteiga em um estado comestível por séculos. “Teoricamente, o material ainda é comestível, mas não diríamos que é aconselhável”, afirmou Andy Halpin, assistente do Museu, ao Irish Times.
Amostra de manteiga de pântano datada de 960 a 1040 d.C., envolvida em uma bexiga de animal / Museu Nacional da Irlanda


Segundo os pesquisadores, as pessoas não colocavam a manteiga no pântano necessariamente para comê-la mais tarde. É possível que o material tivesse algum significado religioso e fosse enterrado como uma oferenda, por exemplo.
“É improvável que haja uma única razão para que a manteiga fosse depositada em pântanos ao longo de quatro milênios”, afirma Jessica Smyth, da University College Dublin, principal autora do estudo. “Em certos períodos, o depósito da substância pode ter sido uma oferenda, enquanto em outros momentos, pode ter sido mais sobre armazenamento e até proteção de recursos valiosos.”




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