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domingo, 22 de julho de 2018

CONFLITO ENTRE RAZÃO E FÉ




A filosofia inicia o conflito entre razão e fé quando tenta deixar para trás a fé cega nos mitos, explicando racionalmente tais fenômenos.

Tradicionalmente, o capítulo da História da humanidade relativo ao tema “conflito entre razão e fé” é atribuído a um período medieval em que se travava um confronto entre os adeptos da boa nova, isto é, a religião cristã, e seus adversários moralistas gregos e romanos, na tentativa de imporem seus pontos de vistas. Para estes, o mundo natural ou cosmos era a fonte da lei, da ordem e da harmonia, entendendo com isso que o homem faz parte de uma organização determinada sem a qual ele não se reconhece e é através do lógos que se dá tal reconhecimento. Já para os cristãos, a verdade revelada é a fonte da compreensão do que é o homem, qual é sua origem e qual o seu destino, sendo ele semelhante a Deus-pai, devendo-lhe obediência enquanto sua liberdade consiste em seguir o testamento (aliança).
Desse debate, surgem as formas clássicas de combinação dos padres medievais: aqueles que separam os domínios da razão e da fé, mas acreditam numa conciliação entre elas; aqueles que pensam que a fé deveria submeter a razão à verdade revelada; e ainda aqueles que as veem como distintas e irreconciliáveis. Esse período é conhecido como Patrística (filosofia dos padres da Igreja).
No entanto, pode-se levantar a questão de que esse conflito entre fé e razão representa apenas um momento localizado na história. A filosofia, tendo como característica a radicalidade, a insubordinação, a luta para superar pré-conceitos e estabelecer conceitos cada vez mais racionais através da história, mostra que, desde seu início, esta relação tem seus momentos de estranhamento e reconciliação. Por exemplo, na Grécia antiga, o próprio surgimento da filosofia se deu como tentativa de superar obstáculos oriundos de uma fé cega nas narrativas dos poetas Homero e Hesíodo, os educadores da Hélade. A tentativa de explicar os fenômenos a partir de causas racionais já evidenciava o confronto com as formas de pensar e agir (fé) do povo grego que pautava sua conduta pelos mitos. O próprio Sócrates, patrono da filosofia, foi condenado por investigar a natureza e isso lhe rendeu a acusação de impiedade. Mais tarde, a filosofia cristã se degladiou para fundamentar seu domínio ideológico, debatendo sobre os temas supracitados. Na era moderna, com encrudescimento da inquisição, surge o renascimento que apela à razão humana contra a tirania da Igreja. Basta olhar os exemplos de Galileu, Bruno e Descartes, que reinventaram o pensamento contra a fé cega que mantinha os homens na ignorância das trevas e reclamava o direito à luz natural da razão. A expressão máxima desse movimento foi o Iluminismo que compreendia a superação total das crenças e superstições infundadas e prometia ao gênero humano dias melhores a partir da evolução e do progresso.
Hoje, essa promessa não se cumpre devidamente. O homem dominou a natureza, mas não consegue dominar as suas paixões e interesses particulares. Declarado como expropriado dos meios de produção e forçado a sobreviver, eis que o homem se aliena do processo produtivo e se mantém em um domínio cego, numa crença inconsciente de si e do outro (ideologia). O irracionalismo cresce à medida que se promete liberdade aos seres humanos a partir de outra fé: o trabalho. O homem explora e devasta o mundo em que vive e não tem consciência disso. E tudo isso para enriquecer uma classe dominante, constatando o interesse egoísta e classista.
Parece, pois, que a luta entre razão e fé não é apenas localizada, mas contínua, já que sempre há esclarecidos, esclarecimentos e resistência a esses esclarecimentos. A razão se rebela com o estabelecido e quando se impõe, torna-se um dogma incutido nos homens de cada tempo. Numa linguagem hegeliana, uma tese que se torna antítese e necessita já de uma síntese para que a razão desdobre a si mesma.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
CABRAL, João Francisco Pereira. "Conflito entre Razão e Fé"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-conflito-entre-fe-razao.htm>. Acesso em 06 de agosto de 2017.

Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-conflito-entre-fe-razao.htm

quinta-feira, 19 de julho de 2018

10 Verdades Cruéis Sobre a Vida que Ninguém Quer Admitir - Do ponto de vista Filosófico




10 Verdades Cruéis Sobre a Vida que Ninguém Quer Admitir - Do ponto de vista Filosófico


A verdade dói, infelizmente nem todas as pessoas têm maturidade para aceitá-la. Não entraremos aqui no questionamento filosófico sobre o que é verdade? Para quê e Por que? Se fôssemos entrar por esse viés, esta matéria ficaria extensa. A principal questão que nós iremos abordar aqui, diz respeito aos problemas reais que afetam a nossa existência. Na vida real, existem muitas questões que são óbvias, contudo, a maior parte da população não está preparada psicologicamente para aceitar a dureza desses fatos.
Diz o ditado popular que “a vida está cheia de ilusões, escolha uma e divirta-se“. As pessoas não estão habituadas a ver a vida do jeito que ela realmente é. É muito mais fácil esconder nossos problemas do que encará-los.
Confira logo a seguir, as 10 verdades brutais que ninguém quer admitir, ou até mesmo querer pensar sobre o assunto.
1. Você vai parar de viver a qualquer momento
Todos  nós queremos pensar que somos invencíveis, mas infelizmente não somos. Evite estresse em sua vida, pare de desejar ansiosamente mais dias. Comece a aproveitar o que está acontecendo agora. Concentre-se no presente. A vida acontece agora! Não sofra com as preocupações do futuro. Valorize cada instante, a qualquer momento tua existência desaparecerá desse planeta.
2. Todo mundo ao seu redor vai morrer.
Sim, é muito obvio, no entanto, muitas pessoas não aceitam. Se você tem uma família, abrace sua mãe e seu pai e seus irmãos, se você realmente os ama. Seu smartphone pode estar sempre presente – e pode ser até substituído, caso necessário, contudo pode ser que eles não estejam para sempre ao seu lado. Diga às pessoas que importam para você o quanto eles importam.
3. “A felicidade depende mais do que você tem na mente do que no bolso”
Essa afirmação é de Schopenhauer, pai do pessimismo moderno. Não importa o quanto você tente, o dinheiro não vai lhe comprar felicidade. A vida é sobreviver, não acumular. Mude sua mentalidade, mude seu mundo.
4. Procurar a felicidade impede que você a encontre.
A felicidade é um tema muito abstrato, dentro da tradição filosófica nós encontramos diversas vertentes de pensamentos que tentam elucidar a importância desse conceito. Podemos dizer que a procura pela felicidade não traz felicidade, a menos que você esteja vivendo o agora, você está desperdiçando sua vida, se sua preocupação consistir em encontrar o caminho feliz, pois esse não existe. Pare de perseguir amanhã, comece aproveitar o hoje.
5. Gastar dinheiro é menos eficaz do que gastar tempo.
Se você quer fazer uma diferença real no mundo, doe seu tempo e economize seu dinheiro. Passar o tempo com as pessoas afeta aos outros e a você de maneiras que você sequer pode imaginar. Há sempre mais dinheiro, mas nunca haverá tempo suficiente. Nunca se esqueça: o tempo é mais importante do que o papel
6. Fazer com que todos sejam felizes.
Voltamos aqui com a problemática da concepção de felicidade, porém, desta vez, na convivência coletiva. Não se preocupe em tentar fazer todas as pessoas felizes. As pessoas nunca serão felizes completamente. Essa é uma tarefa impossível. Faça feliz a si mesmo, antes que seu tempo se acabe. Sua felicidade por si bastará para afetar quem quer que esteja ao seu redor.
7. Tentar ser perfeito irá matá-lo.
Somos seres imperfeitos, independente de sua concepção de perfeição. Se você ficar sempre na frente do espelho, apontando suas próprias falhas, você irá envelhecer antes do tempo! Não perca outro segundo tentando ser qualquer coisa exceto o que você está agora.
8. Os sentimentos também são importantes.
Fernando Pessoa certa vez afirmou que : a maioria pensa com a sensibilidade, e eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar.  Nem tudo precisa ser lógico e racional. Os sentimentos nos levam a fazer coisas bastante surpreendentes. Preste atenção em como você se sente, ao invés de tentar se esconder de seus sentimentos.
9. Você é responsável por você mesmo.
Ninguém vai viver sua vida por você. Não seja uma talentosa criança de 40 anos que vive na barra da saia de sua mãe. Inspire-se. Saia e faça algo de bom com a sua vida. Não espero se completado com a presença do outro. Seja grato e coerente consigo mesmo. Complete-se, não procure por completude sem estar inteiro.
10. Nada importará quando você se for.
Pode parecer absurda, contudo, é a pura verdade. A qualquer momento nos tornaremos memórias na mente de alguns, depois lembrança, e por fim, esquecimento. Algum dia, você perceberá que boa parte daquilo com que você passou sua vida se preocupando não importa mais. Espero que você perceba isso enquanto ainda tem tempo para fazer as coisas que você realmente quer fazer agora, neste momento presente.

A vida é um sopro! Curta, divirta-se agora. O tempo está passando, não se esqueça disso.

Fontes de referência, estudos e pesquisa: http://omartelodenietzsche.com



segunda-feira, 16 de julho de 2018

Lição 04 - A Função Social dos Sacerdotes – 3º Trimestre 2018

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