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quinta-feira, 19 de julho de 2018

10 Verdades Cruéis Sobre a Vida que Ninguém Quer Admitir - Do ponto de vista Filosófico




10 Verdades Cruéis Sobre a Vida que Ninguém Quer Admitir - Do ponto de vista Filosófico


A verdade dói, infelizmente nem todas as pessoas têm maturidade para aceitá-la. Não entraremos aqui no questionamento filosófico sobre o que é verdade? Para quê e Por que? Se fôssemos entrar por esse viés, esta matéria ficaria extensa. A principal questão que nós iremos abordar aqui, diz respeito aos problemas reais que afetam a nossa existência. Na vida real, existem muitas questões que são óbvias, contudo, a maior parte da população não está preparada psicologicamente para aceitar a dureza desses fatos.
Diz o ditado popular que “a vida está cheia de ilusões, escolha uma e divirta-se“. As pessoas não estão habituadas a ver a vida do jeito que ela realmente é. É muito mais fácil esconder nossos problemas do que encará-los.
Confira logo a seguir, as 10 verdades brutais que ninguém quer admitir, ou até mesmo querer pensar sobre o assunto.
1. Você vai parar de viver a qualquer momento
Todos  nós queremos pensar que somos invencíveis, mas infelizmente não somos. Evite estresse em sua vida, pare de desejar ansiosamente mais dias. Comece a aproveitar o que está acontecendo agora. Concentre-se no presente. A vida acontece agora! Não sofra com as preocupações do futuro. Valorize cada instante, a qualquer momento tua existência desaparecerá desse planeta.
2. Todo mundo ao seu redor vai morrer.
Sim, é muito obvio, no entanto, muitas pessoas não aceitam. Se você tem uma família, abrace sua mãe e seu pai e seus irmãos, se você realmente os ama. Seu smartphone pode estar sempre presente – e pode ser até substituído, caso necessário, contudo pode ser que eles não estejam para sempre ao seu lado. Diga às pessoas que importam para você o quanto eles importam.
3. “A felicidade depende mais do que você tem na mente do que no bolso”
Essa afirmação é de Schopenhauer, pai do pessimismo moderno. Não importa o quanto você tente, o dinheiro não vai lhe comprar felicidade. A vida é sobreviver, não acumular. Mude sua mentalidade, mude seu mundo.
4. Procurar a felicidade impede que você a encontre.
A felicidade é um tema muito abstrato, dentro da tradição filosófica nós encontramos diversas vertentes de pensamentos que tentam elucidar a importância desse conceito. Podemos dizer que a procura pela felicidade não traz felicidade, a menos que você esteja vivendo o agora, você está desperdiçando sua vida, se sua preocupação consistir em encontrar o caminho feliz, pois esse não existe. Pare de perseguir amanhã, comece aproveitar o hoje.
5. Gastar dinheiro é menos eficaz do que gastar tempo.
Se você quer fazer uma diferença real no mundo, doe seu tempo e economize seu dinheiro. Passar o tempo com as pessoas afeta aos outros e a você de maneiras que você sequer pode imaginar. Há sempre mais dinheiro, mas nunca haverá tempo suficiente. Nunca se esqueça: o tempo é mais importante do que o papel
6. Fazer com que todos sejam felizes.
Voltamos aqui com a problemática da concepção de felicidade, porém, desta vez, na convivência coletiva. Não se preocupe em tentar fazer todas as pessoas felizes. As pessoas nunca serão felizes completamente. Essa é uma tarefa impossível. Faça feliz a si mesmo, antes que seu tempo se acabe. Sua felicidade por si bastará para afetar quem quer que esteja ao seu redor.
7. Tentar ser perfeito irá matá-lo.
Somos seres imperfeitos, independente de sua concepção de perfeição. Se você ficar sempre na frente do espelho, apontando suas próprias falhas, você irá envelhecer antes do tempo! Não perca outro segundo tentando ser qualquer coisa exceto o que você está agora.
8. Os sentimentos também são importantes.
Fernando Pessoa certa vez afirmou que : a maioria pensa com a sensibilidade, e eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar.  Nem tudo precisa ser lógico e racional. Os sentimentos nos levam a fazer coisas bastante surpreendentes. Preste atenção em como você se sente, ao invés de tentar se esconder de seus sentimentos.
9. Você é responsável por você mesmo.
Ninguém vai viver sua vida por você. Não seja uma talentosa criança de 40 anos que vive na barra da saia de sua mãe. Inspire-se. Saia e faça algo de bom com a sua vida. Não espero se completado com a presença do outro. Seja grato e coerente consigo mesmo. Complete-se, não procure por completude sem estar inteiro.
10. Nada importará quando você se for.
Pode parecer absurda, contudo, é a pura verdade. A qualquer momento nos tornaremos memórias na mente de alguns, depois lembrança, e por fim, esquecimento. Algum dia, você perceberá que boa parte daquilo com que você passou sua vida se preocupando não importa mais. Espero que você perceba isso enquanto ainda tem tempo para fazer as coisas que você realmente quer fazer agora, neste momento presente.

A vida é um sopro! Curta, divirta-se agora. O tempo está passando, não se esqueça disso.

Fontes de referência, estudos e pesquisa: http://omartelodenietzsche.com



segunda-feira, 16 de julho de 2018

Lição 04 - A Função Social dos Sacerdotes – 3º Trimestre 2018

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sexta-feira, 13 de julho de 2018

Os Sofrimentos da Mulher de Jó...

Os Sofrimentos da Mulher de Jó...


Mulher esquecida e incompreendida pela modernidade, assim defino inicialmente a mulher de Jó. Este patriarca sim, paladino da fé, suportou todas as vicissitudes e flagelos dócil e humildemente. Ele é símbolo de perseverança, paciência e retidão (Jó 1.1,22), mas a mulher desse sofredor...., no mínimo, ainda é chamada de louca ou néscia (Jó 2.10).

Mulher anônima, a quem a tradição posterior chamou de Sitis, aparece em Jó 2.9,10 e não é mais mencionada no livro, embora nada sugira sua morte, ou abandono do lar.

Ela era uma mulher nobre, respeitada por todos, e considerada afortunada para os mais antigos e de sorte para as donzelas da região. Seu marido era um homem sábio, fiel à sua família, riquíssimo e temente a Deus. O homem mais poderoso do Oriente. Seus filhos, saudáveis e belos. Suas filhas eram mulheres decentes, educadas e belas. Centenas de servas e servos estavam espalhados pela bela casa, fazendas, plantações (Jó 1.3). Sitis era uma mulher riquíssima que ajudava na administração da casa, dos servos domésticos; um elo de unidade familiar (Jó 1.2). Seus sete filhos e três filhas periodicamente reuniam-se ao redor da mesa para desfrutarem de seus conselhos, sapiência e virtudes (Jó 1.2,4). No período patriarcal o número dez era símbolo de completude, de abundância e prosperidade. Era a mulher mais poderosa, afamada e respeitada de todo o Oriente (Jó 1.3). Jó amava-a muitíssimo; suas filhas provavelmente espelhavam-se no zelo, discrição, beleza e sabedoria da mãe. O lar de Sitis era um paraíso cravado no Oriente (Jó 1.10).

Essa mulher, “ossos dos ossos” e “carne da carne” de Jó, no entanto, viveu as primeiras calamidades da vida do patriarca. Próximo a Jó ouvira que seus servos foram mortos e os seus rebanhos confiscados pelos sabeus. A notícia era ruim, mas suportável. Note a descrição do versículo 13, que destaca a efusiva alegria da reunião familiar na casa de seus filhos (“comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito”), e a calamidade súbita que toma conta do restante da narrativa. Essa narrativa que antecede e moldura as tragédias de Jó será depois desconstruída no versículo 19.

O mensageiro ainda não terminara o anúncio fúnebre quando imediatamente outro mordomo anunciou: “Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu” (v.16). A mulher de Jó fica espantada com a sucessão de tragédias que se sucedem sucessivamente sem cessar. Perde o fôlego, aproxima-se do marido para apoiá-lo... quando então, novamente, outro desastre, dessa vez arquitetado pelos caldeus que, em três bandos, roubam os camelos e ferem os servos (v.17). Mas o pior ainda estava para acontecer. Um servo aproxima-se esbaforido, com ar de cansaço e pesar. Tem receio do que vai dizer. Durante o trajeto ensaiara diversas vezes, até soltar o verbo flamífero: “Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo, eis que um vento muito forte sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram” (Jó 1.18,19). 
O vento da desventura e sortilégio, gélido como a morte, implacável como a desgraça. Quem é suficiente forte para resistir suas lanças inflamadas? Como reagir diante de tanta calamidade e dor? Sitis chora amargamente a morte de seus filhos. Se isso não bastasse, vê o seu marido rasgar suas vestes, rapar sua cabeça e cumpridas barbas, símbolos de sua posição social superior, e lançar-se em terra adorando a Deus. Apesar da dor que aflige sua alma abatida olha com carinho e respeito o gesto humilde e devoto de seu marido. Somente a fé e a comunhão com Deus dão ao aflito a esperança e a força para vencer as vicissitudes. É nessas ocasiões que a comunhão do crente com Deus faz toda a diferença. A resiliência e o ânimo para continuar a lida depois de uma grande calamidade são resultados de uma vida de fé, comunhão com Deus e relacionamentos corretos. Jó, como os pequenos ribeiros orientais em período de estio, vê a sequidão tomar conta de si, no entanto, estivera durante muito tempo da vida plantado junto a ribeiros de águas; suas folhas não murchariam e os seus frutos viriam na estação própria (Sl 1). Dizia um antigo provérbio oriental que o “justo nunca será abalado” (Pv 10.30).

Os dias de luto ainda não estavam completos. Parentes distantes e amigos próximos reuniam-se na casa de Sitis para apoiá-la e ao marido, Jó. Os melhores amigos nascem nos períodos de sequidão e angústia (17.17). Autoridades do Oriente chegavam à casa do infortúnio. Ouvia-se os murmúrios das carpideiras, que se revezavam em seus turnos. Os cancioneiros entoavam suas elegias, e os sábios do Oriente procuravam entender a tragédia humana. Sitis chorava desconsoladamente. A dor e angústia apertavam seu corpo, como se a estivessem comprimindo em um pequeno vaso de cerâmica. Olhava para Jó e se inspirava na fé, piedade e devoção de seu marido. Ele em nenhum momento blasfemou ou se queixou de sua sorte (Jó 1.22). Junto aos sábios do Oriente, ouvia-o dizer: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). Todos ouviam, admirados, a fé e perseverança de Jó em Deus. Procuravam algum altar na casa, ou artefatos que materializassem o Deus de Jó, mas nada encontravam. Diferente dos tolos adoradores de ídolos do Oriente, Jó confiava no Deus Invisível, Espírito eterno e imutável em seu ser.

Passados os dias de luto, Sitis e Jó procuravam retomar as atividades diárias. Todavia, sentiam dificuldades de recomeçar. Reconstruir a casa que desabara sobre as crianças era uma dúvida latente. Aquele lugar trazia boas recordações. O lugar que as crianças cresceram e a velha árvore com as marcas de suas brincadeiras traziam lembranças tão vívidas como o vento outonal que derrubava as folhas das árvores e pintavam o chão de tons marrons e cinza. Nada diziam um ao outro, apenas apertavam firmemente as mãos. Todas as palavras foram expressas naquele aperto de mãos. Nunca saberemos exatamente o que disseram. Apesar da tristeza, estavam unidos, apoiando um ao outro.

Alhures, absorto com os últimos acontecimentos, Sitis percebe que pequenas chagas começam alastrar-se sobre o corpo de seu marido. Imediatamente, os melhores médicos são consultados, especialistas na arte da cura entram e saem da casa do patriarca. Sitis se mantém firme cuidando de Jó; tratando das feridas de seu amado; procurando suavizar a dor com as especiarias, óleos de vários gêneros, alguns importados. A chaga se espalha mais ainda, desde a planta do pé até ao alto da cabeça (Jó 2.7). Longe de Jó ela chora, sente as lágrimas quentes caminharem pelas linhas de sua pele até caírem e se desfazerem lentamente ao chão. “Senhor porque me provas?”, murmurava. “Não basta os meus filhos?” “Agora tu queres o meu marido Jó?”, balbuciava. Os médicos diagnosticaram que a doença era maligna, incurável. Erupções e prurido intenso destilavam do corpo de Jó (2.7,8). Os bichos insaciáveis se alimentavam do corpo putrefato (7.5), e os ossos daquele homem forte se desfaziam como torrão de madeira apodrecida (30.17). A pele de Jó perdera toda elasticidade, suavidade e beleza (30.30). Até no sono era atormentado por pesadelos (7.14).

Sitis olhava para todo aquele sofrimento. O cheiro dos florais da primavera paulatinamente foi expulso por uma mistura de pus, sangue e carne putrefata. Nem ela mesma conseguia cuidar de seu marido. A praga alastrara por toda casa. Ela gastara as últimas reservas financeiras no tratamento do marido moribundo. Investira todos os seus recursos para curar a Jó, mas a sentença médica era apenas uma: “Nada podemos fazer, só um milagre”. Sitis sofria, inconsolável... A esperança escapava por entre os seus dedos como as águas ribeirinhas. Lembrava dos momentos em que ela era considerada uma mulher bem-aventurada, rica, com filhos e filhas para lhe consolar, um marido próspero que a amava. Mas agora, tudo lhe havia sido tirado, à uma. O que você faz quando a calamidade bate à sua porta e, sem pedir licença, carrega para sua família toda desventura conhecida? A quem você recorre?


Certo dia, Sitis vê o seu marido no meio da cinza com um pedaço de cerâmica raspando as feridas. Olha e um sentimento acre-doce lhe invade a alma aflita. O grande príncipe Jó no monturo da cidade, como um pária. Sitis perde definitivamente a esperança. Aproxima-se do moribundo, sente pena do marido, fecha os olhos, aperta-os e a seguir dispara: “Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2.9). Nenhum sofrimento pode ser maior do que a confiança e fidelidade a Deus. O Senhor jamais permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças. Sitis achava que já havia chegado ao limite. Assim como os servos de Jó foram preservados da morte para levarem a notícia calamitosa ao patriarca, a esposa parece que fora guardada todo esse tempo para destalingar esse último chicote. Sem o saber, pensando que a morte seria a melhor solução para o marido, Sitis empresta sua boca ao Tentador incitando Jó a se rebelar e amaldiçoar a Deus. O que você faz quando toda a esperança se esgota? Sitis em vez de confiar em Deus acima de todas as coisas; em vez de amar ao Senhor pelo que Ele é, deixou-se levar pelas circunstâncias atrozes, fundamentada em um relacionamento de troca com Deus. Para muitos a morte é a solução para uma vida de infortúnios e desajustes domésticos. Contudo, sempre há uma esperança para aqueles que confiam em Deus.

Jó olha para sua esposa, e a fita com ternura e carinho. Sitis sente o tempo congelar por alguns instantes. Embora o tabernáculo terrestre de Jó estivesse se desfazendo, seu edifício eterno estava preparado por Deus (2 Co 5.1). Os olhos de Jó traziam um brilho vivaz, contagiante, embora todo o restante dissesse o contrário. Lembrava muito o olhar de Jesus quando Pedro o negou. Carinhosamente afirma: “Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal?” (Jó 2.10). O sábio Jó afirmara que sua esposa, em seu desespero e dor, falava como uma pessoa sem entendimento; como alguém que ele não conhecia. Sitis fica desconcertada diante da afirmação do marido. Reflete a respeito do assunto. Lembra das muitas orações de Jó feitas em gratidão ao Senhor. E ali mesmo reconsidera... Cala-se e desaparece do cenário até o final do livro de Jó quando Deus restitui-lhe todas as coisas. Embora não seja mencionada no final do livro, não há razões para se duvidar de sua presença. Ela é a esposa incansável que esteve com o marido nos piores momentos e circunstâncias, mas que, em certo momento, perdeu as esperanças, mas a recobrou através da piedade e devoção de seu marido.
(Prezados coblogueirantes, por recomendação de nosso irmão e amigo João Paulo Mendes, segue o link do blog do irmão Carlos Augusto Vailatti: Livrando a Mulher de Jó do Banco dos Réus. Esse artigo ajudará a compreender melhor a pergunta feita pelo Pr. Marcello de Oliveira.

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