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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Vamos Orar...

 Vamos Orar pelos cristãos perseguidos AGOSTO DE 2014

Faça o download deste boletim de oração em  www.portasabertas.org.br/vo
Em toda a aflição do seu povo ele também se afligiu, e o anjo da sua presença os salvou. Isaías 63.9a
* O número ao lado dos países mostra sua posição na Classificação da Perseguição Religiosa 2014
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Destaque este encarte da revista e dobre ao meio
Sexta-feira, 1º de agosto Coreia do Norte (1°) - Ser um pai cristão na Coreia do Norte pode ser devastador. As crianças são encorajadas pelo governo a delatar qualquer atividade cristã em sua casa. Interceda em favor de cada um deles, para que lancem a semente do evangelho no coração de seus filhos, e que Deus a faça florescer ao longo da vida. Sábado, 2 de agosto Síria (3º) - Ore pelas igrejas de diferentes denominações, para que continuem a exalar o bom perfume de Cristo nesses tempos em que a morte se faz conhecida em cada rua do país. Domingo, 3 de agosto Iraque (4º) - Suplique para que o círculo de violência seja interrompido nesse país imerso em um sério conflito, e para que a paz seja visível e real. Segunda-feira, 4 de agosto Marrocos (44º) - Interceda pelo treinamento de jovens marroquinos que acontecerá entre os dias 10 e 15 de agosto. Peça por comunhão entre eles e pela segurança do evento. Terça-feira, 5 de agosto Maldivas (7°) - Nesse país, terríveis violações dos direitos humanos são 
praticadas e até legalizadas. Clame para que os poucos cristãos lá existentes sejam preservados. Ore também para que ONGs locais e internacionais posicionem-se contra a injustiça. Quarta-feira, 6 de agosto Sudão do Sul - Agradeça ao Senhor pelo testemunho da Igreja nos Montes Nuba e ore para que Deus continue a fortalecê-la e encorajá-la para que ela persevere, apesar das circunstâncias. Quinta-feira, 7 de agosto Nigéria (14º) - Suplique pela graça de Deus sobre os cristãos do norte da Nigéria, que enfrentam a contínua e feroz batalha travada por muçulmanos, cujo desejo é exterminar o cristianismo nessa região.
Deus e aceitou a Jesus, ainda no hospital. Por causa disso, antes de ter alta, seu pai o manteve trancado até que, um dia, Joe conseguiu fugir. Desde então, seu pai não fala mais com ele. Interceda por esta família. Segunda-feira, 25 de agosto Cazaquistão (39º) - Ore por Viktor Kandyba, líder de uma congregação batista. Ele recusou-se a pagar multa por liderar uma igreja não autorizada e, por causa disso, foi preso. Terça-feira, 26 de agosto Malásia (40º) - Ore pelas onze igrejas afetadas pela nova lei que restringe o uso de edifícios para atividades religiosas não islâmicas. Peça a Deus sabedoria e perseverança aos líderes das igrejas e congregações existentes no país.
Quarta-feira, 27 de agosto Quênia (43º) - Com a crescente onda de ataques contra os cristãos no país, aumentaram também os temores de que os muçulmanos locais estejam mais radicais. Ore para que Deus fortaleça a fé da Igreja. Quinta-feira, 28 de agosto Indonésia (47º) - Interceda por dois cristãos que foram sentenciados a três 
anos de prisão em agosto do ano passado por causa de seus ensinamentos bíblicos. Sexta-feira, 29 de agosto Península Arábica - Interceda por Mohammed, Jamal e Badr, bem como por outros que leem a Bíblia e procuram por respostas. Ore para que a leiam com entendimento e venham a conhecer Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Sábado, 30 de agosto Bangladesh (48º) - A tribo cristã chakma está ameaçada de morte por crer em Jesus. Em abril desse ano, três cristãos foram obrigados a renunciar sua fé em público. Um deles foi agredido e a casa de um pastor foi incendiada. Mais de trinta famílias vivem com medo. Ore para que em meio a todo esse sofrimento, encontrem refúgio em Jesus. Domingo, 31 de agosto Camarões - Peça por proteção e força aos cristãos que testemunham discretamente de Jesus entre os muçulmanos. Que o Senhor acrescente outros a esse grupo secreto e capacite- os, enquanto fazem discípulos.
Refugiados cristãos do norte da Nigéria
Mesquita malaia. O islamismo é a principal religião do país
Sexta-feira, 8 de agosto Uzbequistão (15º) - Enquanto o pastor Boris estava em uma viagem ministerial, a polícia invadiu e revistou sua casa, embora a esposa de Brois estivesse presente. Quando retornou, o pastor soube que fora acusado de estocar e distribuir material censurado (Bíblias e livros cristãos) e foi condenado a pagar uma multa de cerca de R$ 1.100,00. Interceda por essa situação e também por sua esposa, que ficou bastante chocada com o inidente. Sábado, 9 de agosto República Centro-Africana (16º) - Peça ao Senhor para trabalhar na vida das incontáveis vítimas de estupro no país. Que elas recebam o conforto de Deus e sejam atraídas para perto dele.
Domingo, 10 de agosto Hoje, no Dia dos Pais, coloque diante de Deus a vida de todos os cristãos que se encontram presos e, por isso, estão distantes da esposa e dos filhos. Que Deus intervenha em cada causa, ao mesmo tempo em que lhes fortalece a fé e os laços familiares. Segunda-feira, 11 de agosto Etiópia (17º) - O pastor Abdisa Wasihun, de 28 anos, e a esposa são missionários em uma região bastante difícil. Apesar disso, seu ministério tem sido bem- 
sucedido, o que enfurece os moradores mais tradicionais da região. Ore para que esse casal continue a refletir a luz de Cristo. Terça-feira, 12 de agosto Vietnã (18º) - Nas manhãs de domingo, os policiais de algumas regiões do Vietnã posicionam-se em frente às casas dos cristãos para impedi-los de ir à igreja. Peça a Deus que mantenha esses irmãos firmes, a despeito das dificuldades. Quarta-feira, 13 de agosto Península Arábica - Suplique pelo crescimento do ministério de discipulado nessa região. Ore para que os nativos conheçam a Deus, o amem e lhe obedeçam, a fim de compartilhar as boas-novas com seus vizinhos e familiares. Quinta-feira, 14 de agosto Turcomenistão (20º) - Interceda por Umid Gajaev, preso desde 19 de abril de 2012, quando foi sentenciado a quatro anos de prisão. Anualmente, o governo turcomeno concede anistia a alguns prisioneiros. Ore para que ele seja solto durante esse período e volte para casa. Sexta-feira, 15 de agosto Laos (21º) - Em fevereiro, policiais prenderam 23 famílias cristãs que cultuavam a Jesus em uma vila. Algumas pessoas estão em prisão domiciliar. Desde então, os cultos acontecem somente nas casas, por precaução. Ore para que Deus fortaleça a fé dos cristãos do Laos e os proteja. Sábado, 16 de agosto Argélia (32º) - O presidente Bouteflika foi reeleito recentemente e está em seu quarto mandato. Em 2006, ele introduziu a lei que proíbe a conversão de muçulmanos. Ore para que essa lei seja abolida, pois limita a liberdade dos cristãos bem como a liberdade religiosa.
Domingo, 17 de agosto Brunei (24º) - Atualmente não há em Brunei seminários em que os cristãos tenham estudos pastorais ou teológicos. Peça a Deus para abrir as portas e levantar mais líderes entre as igrejas locais. Segunda-feira, 18 de agosto Índia (28º) - Ore por Sunil e sua esposa Nalini, envolvidos em uma batalha judicial que começou depois de o casal denunciar uma tentativa de estupro contra Nalini. Extremistas fizeram falsas acusações contra o casal e os ameaçaram de várias formas. A audiência ainda não foi marcada. Ore para uma decisão rápida e favorável ao casal. Terça-feira, 19 de agosto Mianmar (23º) - A tribo chin, que vive no noroeste do país, é a única comunidade cristã em meio à maioria budista do país. Entretanto, muitos são apenas cristãos nominais. Ore para que essa tribo, chamada por Cristo, retorne a ele.
Quarta-feira, 20 de agosto Butão (31º) - Interceda pelos pastores Tandin Wangyal e David Lobzang que foram presos e liberados sob fiança em abril, embora o processo contra eles ainda esteja em aberto. Toda a provação que passaram foi bastante estressante para eles e a família. Ore para que a paz 
do Senhor reine no coração de cada um e que as acusações sejam arquivadas. Quinta-feira, 21 de agosto Sri Lanka (29º) - A Portas Abertas pretende publicar cinco mil exemplares de cinco livros teológicos para distribuir entre pastores e líderes das igrejas do país. Ore para que não haja empecilhos nesse processo. Sexta-feira, 22 de agosto Territórios Palestinos (34º) - Suplique por Mariam (pseudônimo), líder de um projeto para mulheres na Cisjordânia. Ela realiza encontros entre mulheres com problemas sociais e de saúde. Ore para que o Senhor lhe dê alegria, força e sabedoria para liderar esse trabalho.
Sábado, 23 de agosto Mauritânia (36º) - A situação política do país continua tensa após as recentes eleições e a publicação nos jornais de falsas notícias sobre a atividade de cristãos. Muitos estrangeiros deixaram o país, o que torna vulnerável a situação dos imigrantes cristãos. Ore por eles. Domingo, 24 de agosto China (37º) - Quando Joe (pseudônimo) esteve internado, um casal cristão o visitou e lhe entregou uma Bíblia. Joe foi profundamente tocado pela Palavra de 
Viúva cristã
Cristã da etnia chin
Muçulmana palestina caminha com seu bebê

terça-feira, 29 de julho de 2014

Noticias do Mundo...

Movimentos palestinos, incluindo o Hamas, estão prontos para trégua de 24 hEles examinam com espírito positivo uma proposta da ONU para um cessar-fogo de três dias no conflito com Israel

Publicação: 29/07/2014 10:03 Atualização:

Ramallah - Os principais movimentos palestinos, incluindo o Hamas e a Jihad Islâmica, estão prontos para uma trégua humanitária de 24 horas na Faixa de Gaza, afirmou nesta terça-feira (29/70 o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Leia mais notícias em Mundo

Palestinos cercam o corpo de Hussein Abu al-Naja; médicos disseram que vítima foi morta em um ataque aéreo israelense (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)
Palestinos cercam o corpo de Hussein Abu al-Naja; médicos disseram que
vítima foi morta em um ataque aéreo israelense


Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2014/07/29/
interna_mundo,439640/movimentos-palestinos-incluindo-o-hamas-estao-prontos-para-tregua-de-24-h.shtml

A ARQUEOLOGIA BÍBLICA...

 A ARQUEOLOGIA BÍBLICA NOS ÚLTIMOS ANOS DEIXA ATEUS SEM PALAVRAS

Massada
Maioria das mais importantes descobertas arqueológicas relacionadas aos relatos das Sagradas Escrituras ocorrem nos últimos 70 anos.
No final do ano passado, próximo ao Natal, uma equipe de arqueólogos divulgou ter encontrado ruínas de uma residência na cidade de Nazaré, no norte de Israel, datada da época de Jesus. O mês passado, foi a vez de outro grupo de arqueólogos anunciar a descoberta de uma rua de mais de 1,5 mil anos, utilizada por peregrinos cristãos, na cidade velha de Jerusalém. Tratam-se de duas grandes descobertas, em um período curto de tempo, que estão relacionadas ao relato histórico da Bíblia Sagrada ou à história da Igreja.
Mas, esses acontecimentos recentes são apenas uma pequena amostra da efervescência da Arqueologia 
Bíblica nos últimos anos. Simplesmente, devido ao maior número de investimentos e recursos para essa área nas últimas décadas, especialmente depois do estabelecimento do Estado de Israel e do inicio das intensas actividades dos arqueólogos judeus, a maioria das mais importantes descobertas arqueológicas relacionadas aos relatos das Sagradas Escrituras ocorreram nos últimos 70 anos. Tais descobertas, inclusive, derrubaram a maioria das argumentações usadas pelos cépticos para contestar a historicidade dos relatos bíblicos. Vejamos, a seguir, apenas alguns dentre centenas de exemplos que poderiam ser listados.
O Evangelho de Lucas fala sobre o nascimento de Cristo mencionando um censo decretado por Cirénio, governador da Síria (Lc. 2:2). No final do século 20, arqueólogos descobriram um Cirénio com o seu nome gravado em uma moeda que o coloca como procônsul da Síria e Cilícia de 11aC a 4aC, época do nascimento de Cristo, conforme destaca o arqueólogo John McRay, em sua obra Archaeology and the New Testament (Grand Rapids, Baker Book House, 1991, págs. 154 e 385).
 Além disso, o arqueólogo Randall Price lembra que “o censo de Cirénio, também mencionado por Lucas em Actos 5:37, tem numerosos paralelos em formulários de censo de papiro que datam do 1º século aC ao 1º século dC”(Arqueologia Bíblica, CPAD, pág.259). Price cita como exemplos o Papiro Oxirrinco 255 (48dC) e o Papiro 904 do Museu Britânico (104dC), que ordenam o retorno compulsório de pessoas ao local onde nasceram para levantamento de censo, da mesma forma com o em Lucas 2:3-5.
Restos de Cirénio.
Herodes é citado como rei da Judeia na época do nascimento de Cristo (Mt. 2). Hoje, sabe-se que Herodes, o Grande, reinou na Judeia de 37aC a 4dC. As ruínas de um dos seus palácios, o chamado Heródium, recentemente exposto em fotos que circularam por todo o mundo, começaram a ser escavadas desde 1973 pelo arqueólogo judeu Ehud Netzer, e comprovam o perfil do infame rei. Netzer, inclusive, é famoso por ter encontrado em 1996, em Massada, o nome e título do rei Herodes em um rótulo de vinho datado de 73dC. “A inscrição em latim tem três linhas, forma padrão encontrada em tais inscrições. A primeira linha é uma data e indica o ano em que o vinho foi feito. A segunda linha dá o lugar e o tipo específico do vinho, e na última linha temos o nome ‘Herodes, Rei da Judeia’”, contou Netzer em entrevista publicada na revista israelita Eretz, edição de Setembro/Outubro de 1996.
Casa de Caifás
Outro personagem da narrativa da vida de Cristo cuja existência foi comprovada arqueologicamente é o sumo-sacerdote Caifás que, hoje se sabe, foi líder do Sinédrio de 18dC a 36dC. Foi ele que presidiu o julgamento de Jesus e é várias vezes citado (Jo. 11:49-53; 18:14 e Mt. 26:57-68). Foi no pátio da casa de Caifás que Pedro traiu Jesus (Mt. 26:69-75). Essa casa foi encontrada por acidente em Novembro de 1990, quando trabalhadores estavam construindo um parque aquático na Floresta da Paz em Jerusalém, ao sul do elevado onde os judeus afirmam ser o monte do Templo.
O local encontrado foi identificado como sendo a casa de Caifás porque ali foram encontrados 12 ossários de calcário e, entre eles, simplesmente o ossário contendo os restos mortais do sumo - sacerdote. Randall Price relata a descoberta: “Um dos ossuários era requintadamente ornamentado e decorado com rosáceas detalhadas. Obviamente pertencera a um patrono rico ou de alta posição que poderia dar-se ao luxo de possuir tal caixa. Na caixa havia uma inscrição. Lê-se em dois lugares Qafa e Yehosef bar Qayafa, que significa ‘Caifás’ e ‘José, filho de Caifás’. O Novo Testamento refere-se a ele apenas como Caifás, mas Josefo apresenta o nome completo: ’José, que era chamado Caifás, o sumo - sacerdote’. Dentro havia os ossos de seis pessoas diferentes, inclusive de um homem de 60 anos, provavelmente Caifás” (Arqueologia Bíblica, CPAD, pág. 267).
Finalmente outro personagem contemporâneo de Jesus cuja historicidade foi comprovada arqueologicamente é Pilatos (Jo.18:36-37 e 19:12-15, 21-22). Sabe-se hoje que a residência oficial de Pilatos era em Cesareia Marítima, cidade litoral do Mediterrâneo. Em 1961, quando o governo italiano patrocinava escavações no teatro romano de Cesareia, foi descoberta uma placa de pedra de 60cm por 91cm trazendo o nome de Pilatos. Hoje conhecida como Inscrição de Pilatos, a laje é, segundo especialistas, um autêntico monumento do primeiro século que havia sido remodelado no quarto século para a construção do teatro romano. De acordo com eles, Trata-se de um monumento para dedicação de Pilatos a um Tibérium – um templo para adoração ao imperador romano Tibério César, que governou durante o mandato de Pilatos na Judeia.
Inscrição de Pilatos
A Inscrição de Pilatos está em quatro linhas, é escrita em latim e apresenta o título “Pôncio Pilatos, governador da Judeia”, exactamente o mesmo título encontrado em Lucas 3:1. “Esse foi o primeiro achado arqueológico que menciona Pilatos e mais uma vez testemunha a precisão dos escritos bíblicos. Esse entendimento de tais mandatos oficiais indica que os autores viveram durante a vigência do seu uso e não um século ou dois depois, quando tais mandatos teriam sido esquecidos”, destaca Randall Price.
Com o passar dos séculos, muitos lugares e cidades citadas na Bíblia durante o ministério de Jesus foram descobertos, comprovando mais uma vez a historicidade do relato bíblico. Um desses lugares foi o Tanque de Betesda, lugar do milagre da cura de um paralítico por Jesus (Jo. 5:1-15). Ele foi encontrado em 1903 na Jerusalém Oriental por Fathers White, e é datado do terceiro século aC, o que comprova o relato bíblico de que o tanque já era um tradicional e lendário local de ritual de cura na época de Jesus.
Sinagoga de Cafarnaum
Outro lugar descoberto foi a Sinagoga de Cafarnaum, antiga cidade natal do profeta Naum (Cafar significa aldeia) e lugar onde Jesus desenvolveu boa parte do seu ministério. Ao lado do Mar da Galileia, onde se encontrava a cidade, foi encontrada em 1983 uma sinagoga do primeiro século, com paredes de basalto preto. A descoberta foi divulgada pela conceituada revista Biblical Archaeology Review, edição de Novembro/Dezembro de 1983. Foi nessa sinagoga que Jesus operou muitos milagres. (Mt. 8:5-13 e Lc. 7:1-10).
Em Cafarnaum também foi encontrada uma casa datada do primeiro século. O detalhe é que as suas paredes são tão estreitas que não aguentariam um telhado de alvenaria. Descobriu-se em seguida, que os telhados das casas da região eram, na época, de ramos de madeira recobertos com terra batida. Tais telhados encaixam-se perfeitamente com a descrição bíblica do telhado de uma casa em Cafarnaum na época de Jesus, uma vez que a passagem bíblica afirma que foi cavado um buraco no tecto rapidamente para descer um paralítico até onde Ele estava (Mc. 2:4). A descoberta foi publicada também na Biblical Archaeology Review, edição de Setembro/Outubro de 1993.
Restos de Besaida
Em 1989, perto de Cafarnaum, foi descoberta Betsaida, cidade natal de Pedro, Felipe e André (João. 1:44 e 12:21). Ali foram encontradas, em escavações do arqueólogo israelita Rami Arav, evidências de uma indústria pesqueira, com muitas âncora e anzóis, o que está de acordo com a narrativa bíblica. Tais descobertas foram relatadas por Arav no livro A City by the North Shore of the Sea of Galilee, publicado em inglês pela Thomas Jefferson University Press em 1995.
Em 1993, foi descoberta a Estrela de Tel Dan. Trata-se duma pedra de basalto escuro que menciona a “Casa de David”, com a inscrição bytdwd, (byt casa dwd David). Em 1996, foi descoberta a inscrição de Ecrom (Tel Mikné) contendo o nome da cidade filisteia de Ecrom e uma lista dos seus reis. Em 1998, foi descoberta a Sinagoga de Jericó datada do ano 75aC. Em 2001, foi descoberta a Estrela de Joás, rei de Judá. Em 2007, foi encontrado o túmulo de Herodes.
Também recentemente foram encontradas a cidade de Caná da Galileia e o Tanque de Siloé, mencionados no Evangelho de João (João. 2 e 9).
Arqueólogos israelitas anunciaram em 22 de Dezembro de 2004 a descoberta, na Galileia, do lugar onde estava localizada a aldeia de Caná, citada na Bíblia como o local onde Jesus realizou o seu primeiro milagre, transformando água em vinho durante um casamento (Jo. 2:1-11). Curiosamente foram encontrados no local jarros de pedra do mesmo tipo e da mesma época dos usados no milagre efectuado por Jesus. A descoberta incluí ruínas de mais de um metro e meio de altura que datam das épocas helenísticas, romana e bizantina na Terra Santa. Pedras talhadas e utensílios caseiros foram desenterrados no local a uma profundidade de quase dois metros.
Caná, local muito provável das bodas.
Em Janeiro de 2005, dias depois de descoberta da Caná bíblica, foi a vez do Tanque de Siloé, outra referência a um milagre de Jesus no Evangelho de João (João 9), ter sido encontrado. Uma equipe de arqueólogos descobriu em Jerusalém vestígios da pedra que seriam a Piscina (Tanque) de Siloé, onde um homem cego foi-se lavar sob a orientação de Cristo e voltou vendo (João 9:7). A piscina fica no bairro árabe de Siloé. Durante os trabalhos, que duraram seis meses, eles descobriram que o tanque tem 50 metros de comprimento e era abastado por um canal vindo da Fonte de Siloé. A piscina de pedra tem degraus de acesso por todos os lados.
No ritmo em que vão as descobertas na arqueologia, mais achados são esperados nos próximos anos, os quais, com certeza, serão publicados no Mensageiro da Paz.
Texto extraído de um artigo da revista Mensageiro da Paz de Março de 2010

ESCAVAÇÕES CONFIRMAM O REINADO DE SALOMÃO

 











































A velha questão para determinar o que é facto e o que é lenda nos textos bíblicos acaba de passar por mais uma reviravolta - e quem saiu a ganhar foi o glorioso reino de Salomão, filho de David, que teria governou os israelitas há 3.000 anos. Escavações na Jordânia sugerem que a extração de cobre em escala industrial no antigo reino de Edom – região que, segundo a Bíblia, teria sido vassala dos reis de Israel – coincide, com o auge do governo do filho de David. Por outras palavras: as célebres "minas do rei Salomão" podem ter existido do outro lado do rio Jordão.A pesquisa, coordenada pelo arqueólogo Thomas E. Levy, da Universidade da Califórnia em San Diego, está na prestigiada Revista científica americana PNAS, e confrontam de forma coerente os que duvidam da existência de uma monarquia poderosa em Jerusalém durante o século 10 a.C. Segundo esses pesquisadores, como Israel Finkelstein [arqueólogo ateu, figura sempre presente nas páginas da Superinteressante e da Galileu], da Universidade de Tel Aviv, tanto a região de Jerusalém como a área de Edom, onde as minas foram encontradas, eram habitadas por aldeões e pastores nômadas nessa época. O surgimento de reinos politicamente bem organizados e capazes de empreendimentos de larga escala só teria sido possível 200 anos mais tarde.Levy discorda. "O que nós mostramos de forma definitiva é a produção de metal em larga escala e a presença de sociedades complexas, que podemos chamar de reino ou Estado arcaico, nos séculos 10 a.C. e 9 a.C. em Edom. Trabalhos anteriores afirmavam que o que a Bíblia dizia a este respeito era um mito. Os nossos dados mostram definitivamente que a história de Edom no começo da Idade do Ferro precisa ser investigada usando métodos científicos", declarou o arqueólogo ao G1. A região escavada por Levy e os seus colegas na Jordânia é uma suspeita antiga de ter abrigado as famosas minas salomónicas. Nos anos 1940, o arqueólogo americano Nelson Glueck já defendia esta ideia. No entanto, foi só com as escavações em larga escala no sítio de Khirbat en-Nahas (em árabe, "as ruínas de cobre"), ao sul do Mar Morto, que esta actividade ficou clarificada. Estima-se que, só em detritos da extração do minério, existam no local entre 50 mil e 60 mil toneladas de detritos.
Numa escavação iniciada em 2006, Levy e os seus colegas conseguiram descer cerca de 6 m e montaram um quadro em alta resolução da história de Khirbat en-Nahas. A ocupação começa com uma estrutura retangular de pedra, com protuberâncias ou "chifres". "Pode ter sido um altar", conta o arqueólogo – esses "chifres" eram usados como plataforma para besuntar o sangue dos animais sacrificados na antiga Palestina. Acima dessa estrutura, pelo menos duas grandes fases de extracção de cobre estão documentadas, com paredes de pedra que serviam como instalação industrial. Uma das formas de datar a actividade da extração do minério é a presença de artefactos egípcios – um escaravelho e um colar – que aparentemente datam da época dos faraós Siamun e Shesonq (chamado de Sisac na Bíblia) – o século 10 a.C. Mas os pesquisadores também usaram o método do carbono 14 para estimar directamente a idade de restos de madeira usados para derreter o minério e extrair o cobre. Qual foi a conclusão? O mais provável é que a actividade industrial na área tenha começado em 950 a.C., data equivalente ao auge do reinado de Salomão, e terminado por volta do ano 840 a.C. E não é só isso: escavações numa fortaleza próxima também sugerem uma construção na era salomónica, durante o século 10 a.C. Segundo o relato bíblico, Salomão usou vastas quantidades de bronze (cuja matéria-prima, juntamente com a do estanho, era o cobre) na construção do templo de Jerusalém. Também teria continuado o domínio estabelecido por seu pai David sobre Edom e financiado uma frota de navios mercantes que saíam do litoral edomita em busca de produtos de luxo. Levy diz que os dados obtidos em Khirbat en-Nahas são compatíveis com o quadro do Antigo Testamento, mas mostra cautela. "Se as atividades lá podem ser atribuídas ao controle da produção de metal pela Monarquia Unida israelita, pelos edomitas ou por uma combinação de ambos, ou até por um outro grupo, é algo que a nossa equipa na Jordânia ainda está a investigar", realça ele. A pedido do G1, o arqueólogo Israel Finkelstein comentou o estudo na PNAS e fez duras críticas [o que se podia esperar dele?]. Para começar, Finkelstein não reconhece a região de Khirbat en-Nahas como parte do antigo reino de Edom, porque o sítio fica nas terras baixas jordanas, e não no planalto do além-Jordão."Na época em que Nahas está ativa, não há um único sítio arqueológico no planalto de Edom, que só passa a ser ocupado nos séculos 8 a.C. e 7 a.C.", diz o pesquisador israelita. "Os trabalhos de minério em Nahas não tem a ver com o povoamento de Edom, mas com o do vale de Bersabéia [parte do reino israelita de Judá], que fica a oeste, ao longo das estradas pelas quais o cobre era transportado até o Mediterrâneo", afirma.Finkelstein também critica o facto de Levy e os seus pares terem usado os detritos de minério como base para a sua estratigrafia, ou seja, as camadas que ajudam a datar o sítio arqueológico, porque eles formariam estratos naturalmente "confusos" de terra. E afirma que a fortaleza estudada pelos pesquisadores também é posterior ao século 10 a.C."Aceitar literalmente a descrição bíblica do rei Salomão equivale a ignorar dois séculos de pesquisa bíblica. Embora possa existir algum fundo histórico nesse material, grande parte dele reflecte a ideologia e a teologia da época em que saiu da tradição oral e foi escrito, por volta dos séculos 8 a.C. e 7 a.C. Os dados de Nahas são importantes, mas não vejo ligação entre eles e o material bíblico sobre Salomão", arremata Finkelstein. [Não vê ou não quer ver?]Levy preferiu não responder directamente às críticas do israelita, embora um artigo anterior da sua lavra aponte que, ao contrário do que diz Finkelstein, há ligação cultural entre os habitantes das terras baixas e os edomitas do planalto. "Suponho que, toda a vez que há uma interface entre textos sagrados e dados arqueológicos, é natural que o debate se torne emocional", afirma.

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