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quarta-feira, 23 de julho de 2014

A Vida Cristã na Igreja Primitiva...

Atos 9.31
-Introdução: Quando olhamos para a Igreja Primitiva em Atos dos Apóstolos e vemos a igreja atual, ficamos impressionados com o quanto nos distanciamos de nossas origens.
A Igreja Primitiva com todas as lutas e perseguições que enfrentava podia sempre dizer que “tinha paz” e por isso “crescia em número”. Então precisamos a aprender a promover na Igreja um ambiente de paz para que então, como conseqüência ela cresça em número.
Uma igreja adoecida por problemas do passado não tem paz para crescer!
Isso nos leva a refletir: qual era o segredo da Igreja primitiva? Por que aquela Igreja tinha   paz mesmo em meio à perseguições? Como a Igreja crescia sendo reprimida o tempo todo?
Jesus disse que onde estiver nosso tesouro estaria nosso coração (Mateus 6.21). Onde estava o coração dos crentes primitivos e o que seria mais importante para eles?

Como deve ser a Igreja?

Vamos destacar três coisas importantes no livro de Atos dos Apóstolos e entender qual era o segredo da Igreja Primitiva:
1- A PALAVRA acompanhada da oração:
A Palavra de Deus era o centro do culto, o assunto dos crentes e a paixão que viviam dia e noite orando e meditando com prazer nas Escrituras (Salmos 1.2).
a)    Perseverança na Palavra
 Atos 5.42:  E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.
Estavam em torno das escrituras e todos os dias se reuniam para orar e aprender a Palavra de Deus. Além disso, o texto diz que elesperseveravam, ou venciam os obstáculos através da Palavra de Deus (2.42,43) crendo verdadeiramente nas verdades bíblicas.
b)   Objetivo comum de anunciar a Palavra
Atos 4.20: pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.
Além de conhecer a Palavra, tinham um objetivo em comum que era pregar o Evangelho. Todos eram missionários, pregadores e todos testemunhavam a Obra de Deus em suas vidas.
c)    A simplicidade na Pregação
Atos 3.6: “não possuo ouro nem prata, mas o que tenho isso te dou: em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta e anda”
Atos 10.34: “Deus não faz acepção de pessoas”
Atos 16.31: “crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua casa”
Podemos perceber nas orações e pregações dos apóstolos palavras simples e poderosas devido à fé que tinham.
d)   Discutiam seus problemas à luz da Palavra
Atos 6.1-4: Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.
Atos 16.6,7: E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu.
Atos 16.12,13: e dali, a Filipos, cidade da Macedônia, primeira do distrito e colônia. Nesta cidade, permanecemos alguns dias. No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido.
Antes de pensarmos nossas opiniões e as defendermos, precisamos saber qual é a opinião do Dono ou Cabeça da Igreja. Precisamos aprender a discutir nossos problemas à Luz da Palavra de Deus como os apóstolos fizeram ao escolher os diáconos para se manter dedicados ao estudo, oração  ensino da Palavra e também o Concílio de Jerusalém foi momento de decidir o futuro da Igreja à luz da Palavra de Deus.
A Palavra de Deus é o fundamento da Igreja!
                        
2- A FÉ seguida de prática:
A fé era uma conseqüência da Palavra por que “a fé vem pelo ouvir e ouvir a pregação da Palavra de Deus” (Romanos 10.17).
Os cristãos eram chamados ‘discípulos’ devido ao estilo de vida que tinham (Atos 11.26; 13.52).
a)    Fé baseada numa experiência pessoal:
Atos 1.3,4: A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes.
Todos afirmaram que tiveram um encontro como salvador. Não falavam do que ouviram, mas do que experimentaram pessoalmente.
b)   Fé transformadora:
Atos 19.18-20: Muitos dos que creram vieram confessando e denunciando publicamente as suas próprias obras. Também muitos dos que haviam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos. Calculados os seus preços, achou-se que montavam a cinqüenta mil denários.Assim, a palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente.
Como fruto da fé, vidas eram transformadas e se convertiam publicamente sem nenhuma vergonha.
c)    Fé comprometida com o próximo:
Atos 4.32-35: Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.
Essa fé gerava uma ajuda mútua, companheirismo e compromisso com o próximo.
d)   Fé incondicional:
Atos 14.22,23: fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus. E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.
Criam na vontade soberana de Deus mesmo diante de problemas com o martírio de Estevão (7.54-60) e naufrágios como os de Paulo (21.9-11e 22.26). Também oravam por seus líderes e acreditavam que Deus os abençoava. A liderança pregava a Palavra e vivia a fé.
A fé é o sustento da Igreja!

3- O PODER como fruto da fé na Palavra:
Poderia fazer uma equação:
PALAVRA + FÉ = PODER
A Palavra alimenta a Fé e a Fé gera o Poder. O Poder é conseqüência a Fé na Palavra de Deus. Quem tem fé conhece o poder de Deus.
a)    Buscaram até receber poder
Atos 2.1-4: Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.
Os que creram permaneciam na fé buscando a Palavra até receberem o poder.  O início da Igreja foi marcado pelo recebimento do poder de Deus para pregar a Palavra (Atos 1.8). Todos receberam o poder, não havia distinção de uns mais espirituais do que outros.
b)   O poder do nome de Jesus
Atos 4.9-12: visto que hoje somos interrogados a propósito do benefício feito a um homem enfermo e do modo por que foi curado, tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós. Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.
Os crentes tinham ciência de que não agiam por si mesmos, mas em nome de Jesus, fazendo sua vontade.
c)    O poder gera coragem
Atos 4.27-31: porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram; agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus. Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.
Os cristãos não tinham medo nem vergonha de enfrentar qualquer perigo. Com intrepidez pregavam a Palavra e Deus operava maravilhas. Muitas vezes Deus não age por que não temos coragem de falar em nome de Jesus.
d)   O poder da ressurreição
Atos 4.33: Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.
A fé na ressurreição dos mortos era algo real e testemunhado pelos cristãos ao ponto de não terem medo de morrer por crerem que se preciso Deus os ressuscitaria. A maior manifestação do poder de Deus para eles era o de dar a vida e retorná-la. Pela fé no impossível ressuscitaram a Êutico (Atos 20.7-12) e a Dorcas (Atos 9.36-46). O poder que age sobre nós é o mesmo que ressuscitou a Jesus dentre os mortos. O homem poder dizer que cura através de remédios, mas não pode devolver a vida. Por isso pregavam tanta a ressurreição dos mortos na volta de Cristo.
e)    Poder de cura e milagres
 Atos 5.12-16: Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E costumavam todos reunir-se, de comum acordo, no Pórtico de Salomão. Mas, dos restantes, ninguém ousava ajuntar-se a eles; porém o povo lhes tributava grande admiração. E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao Senhor, a ponto de levarem os enfermos até pelas ruas e os colocarem sobre leitos e macas, para que, ao passar Pedro, ao menos a sua sombra se projetasse nalguns deles. Afluía também muita gente das cidades vizinhas a Jerusalém, levando doentes e atormentados de espíritos imundos, e todos eram curados.
Deus quer salvar o homem por inteiro, corpo, alma e espírito, o libertando de tudo o que o prende e o oprime. O Jesus que cremos é o mesmo que curava muitas pessoas e se Ele está entre nós então Ele ainda cura.
f)     O poder do louvor
Atos 16.25,26: Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos.
Diante das perseguições e lutas eles oravam e louvavam a Deus crendo que os libertaria das prisões (Atos 12.5 e 7)
Sem poder, a Palavra e a fé são infrutíferas.
A Igreja precisa de Poder para pregar a Palavra com Fé!

Deus quer uma Igreja Poderosa!

-CONCLUSÃO:
Uma Igreja poderosa não é uma Igreja que se exalta por ter muitos bens ou influência e sim uma Igreja que pela Fé na palavra de Deus vê o impossível acontecer.
Existe uma Igreja sem problemas: A Igreja Missionária. A Igreja que se ocupa de pregar o evangelho e exercer a fé para curar e libertar vidas só tem um verdadeiro inimigo que é o diabo e só tem um verdadeiro problema que é resgatar vidas perdidas no mundo.
Nada do que foi falado é novidade e às vezes até nos questionamos: por que tantas vezes nossa realidade é tão diferente? É por que está faltando estas três coisas: a Palavra, a Fé e o Poder. Quando a Igreja deixa de ter compromisso com a Palavra para buscar outras prioridades, ela enfraquece na Fé e perde o Poder.
O que tem faltado em sua vida ou em sua Igreja? Tem faltado poder? Será que está faltando a Fé? Ou você não tem buscado a Palavra?
Aquela Igreja vivia em paz, não por não ter problemas, por que tinham muitos, mas por que criam na Palavra, vivendo a Fé e através do Poder de Deus os milagres aconteciam.
Não tinham uma estratégia de crescimento e nem recursos quaisquer, apenas tinham paz uns com os outros e com Deus, então a Igreja crescia naturalmente.
Sem Palavra não há Fé e sem Fé não há Poder!

REFLITA:
O que tem faltado em sua vida pessoal?
O que tem faltado em nossa Igreja?
Você gostaria de ver a Igreja e sua vida em paz?
A Igreja tem crescido?
O que seria melhor: uma estratégia ou que a Igreja cheia de paz cresça naturalmente?

Vamos fazer um propósito de oração pedindo a Deus que renove nossas vidas e nossa igreja.

Dinossauros, o que a Biblia Sagrada diz...

O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE OS DINOSSAUROS?

Este é um assunto sempre atual. Há sempre alguém, jovens, intelectuais, ou simplesmente profissionais; professores, pastores e por aí adiante. Muitos negam pura e simplesmente a existência destes animais. Só que, e ainda esta semana surge a notícia da descoberta em Portugal da ossada (ou parte) de um dinossauro: “Nova espécie de dinossauro descoberto em Portugal é o maior dinossauro carnívoro do Jurássico e o maior predador terrestre conhecido na Europa. A revista científica PLOS One acaba de publicar um artigo da autoria de dois paleontólogos que colaboram com o Museu da Lourinhã, onde se explica que Torvosaurus gurneyi, um primo distante do Tyrannosaurus rex, estava no topo da cadeia alimentar na Península Ibérica há 150 milhões de anos.…” fonte http://www.museulourinha.org/pt/Noticias/Noticias_2014-03-05_TorvosaurusGurneyi.htm
Como explicar este assunto? 150 milhões de anos!
No entanto, é possível estudar os fósseis e as rochas sem renunciarmos à nossa fé. Se quisermos apreciar a beleza e o mistério da Criação da Terra e da sua história subsequente, uma boa parte do nosso sucesso depende do que é transmitido pelos nossos professores e pastores nas nossas escolas e igrejas.

O dinossauro de museu
Se já alguma vez visitou um museu de História Natural, provavelmente já viu alguns esqueletos maciços e espataculares de dinossauros. Noutros locais, pode ver reproduções animadas de dinossauros, os quais, no caso dos documentários televisivos, parecem estar vivos e de boa saúde. Quando contempla estas animações, o visitante deve ter em conta vários detalhes.
Primeiro que tudo, devemos aceitar que os dinossauros existiram durante um certo período de tempo na Terra e que, em certos locais, eles parecem ter sido numerosos. Os paleontólogos encontraram provas da sua existência em sedimentos presentes em todos os Continentes, incluindo na Antártida. Estas provas incluem ossos, ovos, ninhos, pegadas e dentes. Estes dentes, pegadas e trilhos são abundantes e não podem ser associadas com qualquer outra criatura, a não se aquelas a que chamamos hoje “dinossauros”.
Em segundo lugar, devemos ter consciência de que os esqueletos que se veem em museus, por norma, não são formados por ossos verdadeiros, mas réplicas. Os ossos verdadeiros, mas réplicas. Os ossos originais são valiosos e delicados de mais para estarem expostos ao público em geral, por isso, estão normalmente armazenados em locais seguros dentro do museu. Além do mais, os esqueletos “completos” nos museus são frequentemente montados a partir de réplicas de ossos de vários espécimes, os quais, em certas ocasiões, vêm de lugares muito distantes. Isto não significa que os esqueletos sejam apenas “remendados”. Os paleontólogos são capazes de compor a arquitetura corporal dos dinossauros mesmo se não possuem todos os elementos do esqueleto da mesma criatura, pelo que as réplicas nos museus são razoavelmente merecedoras de confiança. Alguns espécimes quase completos que foram desenterrados, incluindo o Tyrannosauros rex são exibidos no Museu Field de Chicado, nos EUA. As animações que se veem na televisão, no entanto, são muito mais espetaculativas, especialmente no que toca à cor da pele, à fisiologia, ao comportamento, e assim por diante.

Os dinossauros desapareceram
Na coluna geológica, os vestígios de dinossauros aparecem em camadas de rochas das eras a que os paleontólogos chama Triásicos, Jurássico e Cretáceo. Estas camadas de rocha sedimentar, empilhadas umas nas outras, revelam características de certas espécies fósseis, tais como moluscos, répteis, peixes, dinossauros e organismos microscópicos (diátomos e algas, entre outros) que, no passado, povoaram os Oceanos. Alguns paleontólogos crêem que os dinossauros, bem como outros grupos de animais e plantas, desapareceram subitamente em consequência de um gigantesco impacto de um meteorito há 65 milhões de anos. Outros põem em dúvida este modelo explicativo, invocando várias razões.
A maioria dos cientistas criacionistas crê que os dinossauros desapareceram juntamente com outras espécies durante o Dilúvio mundial descrito no livro de Génesis. Este cenário pode incluir atividade meteorítica que daria origem a tsunamis gigantescos, atividades vulcânicas e emissão para a atmosfera de dióxido de carbono, sulfuretos e outros químicos perniciosos para animais e plantas. Portanto, a ideia de que um meteorito teria chocado contra a Terra não é necessariamente incompatível com o modelo bíblico do Dilúvio.
Apesar da falta de consenso entre os cientistas acerca da causa por detrás do desaparecimento dos 
dinossauros, os meios de comunicação e a imprensa pseudocientífica já decidiram que a teoria do impacto de um meteoro é a única explicação válida. De facto, os dinossauros desapareceram, mas não sabemos exatamente quando ou porquê. No entanto, a possibilidade de a sua extinção ter ocorrido durante o Dilúvio relatado em Génesis (com ou sem o impacto associado de um meteoro) pode ser considerada uma hipótese científica plausível e que merece se tida em conta.

Os dinossauros e os seres humanos
Muito tem sido escrito e debatido sobre certas evidências que, supostamente, apontavam para a associação de vestígios de dinossauros e de seres humanos. Estas supostas evidências incluem o que é interpretado como sendo pegadas humanas junto de pegadas de dinossauros, bem como pinturas pré-históricas em cavernas ou em cerâmica, em que figuras humanas aparecem junto de criaturas execionais, muito semelhantes às correntes reconstruções répteis gigantescos. No entanto, estudos científicos rigorosos mostraram que estas evidências foram mal interpretadas.
Analisemos, por exemplo, as alegadas pegadas “humanas” junto de pegadas de dinossauros descobertas no leito do rio Paluxy, no Texas. Há algumas décadas, alguns cientistas entusiasmados proclamaram que esta era uma prova segura contra a teoria da evolução e a prova da ocorrência de um Dilúvio mundial. Intrigados por estas afirmações, vários cientistas evolucionistas e criacionistas estudaram em detalhe as marcas descobertas na rocha. Naquele lugar específico, o leito do rio e a sua margem têm muitas marcas devidas à erosão pela água. Podemos distinguir entre verdadeiros trilhos de dinossauros e as pseudomarcas devido às marcas deixadas na rocha pela água em circulação. Com “pegadas” semelhantes às de qualquer outro animal.
Também foram feitos estudos de laboratório. Quando uma pegada é autêntica, podemos esperar ver as camadas de sedimento na rocha comprimidas sob a pegada transversalmente e observaram que não estava presente a dita deformação. Eles concluíram que a forma da “pegada” não era uma verdadeira pegada humana, mas era o resultado da erosão, feita ou pela Natureza ou por um falsificador humano.
Estudos posteriores mostraram que certas “pegadas” e desenhos foram forjados por defensores fanáticos da ideia de coexistência de seres humanos e dinossauros. Este tipo de contrafação pode ser produzida por aqueles que estão cheios de vontade de encontrar apoio para a sua crença na Criação e no Dilúvio. Outros podem fazê-lo apenas para explorar, de algum modo, os crentes ou para fazer dinheiro à sua custa.
Noutras ocasiões, foram os que não acreditam no relato bíblico que se aproveitaram da ingenuidade destes fanáticos para criar falsas provas e, assim, provocar o escárnio e a sua rejeição no mundo académico. Falsificar fósseis e outras “provas” prejudica a verdadeira investigação realizada por cientistas criacionistas. A maioria destes investigadores aprendeu a ser cuidadoso quanto à exatidão das suas afirmações.

Os dinossauros e a Bíblia
A história da Criação em Génesis 1 fala-nos de um Deus que criou a vida marinha e as aves no quinto dia e o resto dos animais no sexto dia. Embora os répteis estejam mencionados entre os animais criados, os dinossauros não estão especificamente nomeados. Isto  não nos deve surpreender, porque, no tempo de Moisés (o autor do livro de Génesis), a palavra “dinossauro” não existia, nem estava ele sob a obrigação de especificamente os mencionar; ele também não mencionou outros numerosos grupos de animais. Por exemplo, Génesis não menciona os besouros, os tubarões, as estrelas-do-mar, o musgo, as algas ou outros agrupamentos de organismos.
O facto de que, na Bíblia, os dinossauros não são mencionados pelo nome não prova que Deus não os tenha criado; tal como não o prova a sua estranha aparência nas réplicas dos museus. Ainda hoje existem muitos animais de aparência tão estranha quanto a dos dinossauros. Considere, por exemplo, o diabo-marinho, o ornitorrinco e o canguru – e eles nem chama assim tanto a atenção. Algumas pessoas acreditam que os dinossauros apareceram como resultado da maldição após o pecado de Adão e Eva, mas a Bíblia não o permite afirmar com certeza, nem identifica explicitamente quais foram os animais modificados como resultado do pecado e que mudanças foram essas.
A maioria dos cientistas criacionistas crê que os dinossauros desapareceram durante ou logo após o Dilúvio narrado em Génesis. Mas, de novo, a Bíblia não nos dá a mais pequena pista sobre o destino desses animais. O facto de que os dinossauros desapareceram durante a catástrofe mundial a que chamamos “Dilúvio” é uma hipótese que deveríamos considerar seriamente, mas apenas através da pesquisa científica, dado o silêncio da Bíblia sobre o assunto. A demonstração dessa hipótese deve provir de dados geológicos e paleontológicos, e não por se forçar a Bíblia a dizer o que ela não diz.
Por último, há pessoas que pensam que os dinossauros sobreviveram ao Dilúvio, mas que desapareceram pouco tempo depois porque não puderam adaptar-se ao novo ambiente. Isto também é uma possibilidade, dado que alguns dinossauros poderiam ter entrado na Arca, desaparecendo depois durante a colonização que ocorreu após o Dilúvio. A Bíblia menciona duas estranhas criaturas – Beemoth (Job 40:15-18 e Leviatã (Job 41:1) -, que alguns interpretam como exemplos possíveis de dinossauros pós-diluvianos. No entanto, a maioria dos estudiosos da Bíblia não aceita esta explicação, e as palavras Beemoth e Leviatã são usualmente traduzidas como “hipopótamo” e “crocodilo”, respectivamente, e portanto não estão relacionadas com os dinossauros.

Os dinossauros e Ellen White
O termo “dinossauro” foi usado pela primeira vez pelo zoólogo britânico Richard Owen, em 1842, para nomear um grupo de fósseis de répteis então recentemente descobertos. O uso do termo espalhou-se, à medida que ocorreram novas descobertas na Europa e na América do Norte. Na época em que Ellen White escreveu as suas primeiras afirmações sobre a Criação, o Dilúvio, a Ciência e a Fé (em 1864), o termo “dinossauro” já era empregue em livros científicos e em jornais. No entanto, Ellen White nunc usou este termo ou outro similar que se referissem a este répteis extintos.
Numa breve declaração feita em 1864, ela escreveu: “Todas as espécies que Deus tinha criado foram preservadas na Arca. As espécies confusas que Deus não criou, que eram o resultado de amalgamação, foram destruídas pelo Dilúvio.” Ellen G. White, Spiritual Gifts, vol. 3, Battle Creek, MI. Seventh Day Adventist Publishing Association, 1864, p. 75. Esta tornou-se numa afirmação favorita para alguns Adventistas, que creem que explica a existência de fósseis com caraterísticas intermédias e outros organismos extintos, incluindo os dinossauros. Muitas pessoas lêem nestas palavras de Ellen White a existência do que conhecemos hoje como sendo engenharia genética, indicando que, nos tempos pré-diluvianos, as pessoas praticavam cruzamentos de hibridação, incluindo cruzamentos entre animais e seres humanos, resultando em estranhas formas biológicas híbridas.
No entanto, esta interpretação apresenta vários problemas. O primeiro surge da dificuldade em definir o que Ellen White quis dizer com “amalgamação”. Estudos aprofundados feitos acerca desta afirmação não permitiram alcançar uma resposta definitiva, pelo que temos que concluir que não sabemos o que Ellen White queria dizer com a sua afirmação.
Um segundo problema surge na aplicação da “amalgamação” a casos reais do registo fóssil. Se “amalgamação” significa “hibrido”, como poderíamos reconhecer esses híbridos entre os fósseis ou entre as plantas e os animais dos tempos modernos? Como poderíamos determinar quais as espécies hibridas antes do Dilúvio, se elas existiram de todo? Alguns responderam a esta pergunta, dizendo que as espécies híbridas não sobreviveram ao Dilúvio, precisamente porque Deus não quis que elas sobrevivessem. Mas este tipo de raciocínio é uma falácia, um círculo vicioso, porque o critério que usamos para diferenciar os híbridos (extinção) é precisamente o mesmo que usamos para definir o que gostaríamos de diferenciar (híbridos). Por outras palavras, as “amalgamações” explicam o seu desaparecimento e o seu desaparecimento define o que elas são.
Depois da afirmação já citada, Ellen White prossegue, afirmando que “desde o Dilúvio tem existido amalgamação de homem e animal, como se pode ver nas quase intermináveis variedades de espécies de animais” White, p. 75. Em primeiro lugar, é importante enfatizar que Ellen White fala-nos de amalgamação de homem e animal e não entre homem e animal, como alguns interpretam. Em segundo lugar, se “amalgamação” significa formas intermédias, híbridas ou criaturas estranhas resultantes de engenharia biológica, qual é o critério que devemos usar para as reconhecer? Se estas foram formadas após o Dilúvio, provavelmente fossilizaram-se e algumas poderiam mesmo ter sobrevivido até aos dias de hoje. Como podemos diferenciar estes animais híbridos dos outros fósseis e organismos vivos que não são híbridos? Ellen White não nos dá qualquer pista sobre este assunto.
Mais adiante, no mesmo texto já citado, Ellen White afirma que lhe foi “mostrado que existiam antes do Dilúvio animais muito grandes e poderosos, que agora já não existem”. Ibid, p. 92. Num outro texto ela declara que “existiu uma classe de animais muito grandes que pereceu no Dilúvio. Deus sabia que a força do homem iria decrescer e que estes animais gigantescos não poderiam ser controlados pela fraco homem”. White Spiritual Gifts, vol. 4, Battle Creek, MI; Seventh day Adventist Publishing Association, 1864, p. 121.
Esta afirmação, entre outras, sobre a vida antes do Dilúvio, sugere que a profetisa está a referir-se à existência de uma ampla variedade de animais que não sobreviveram, entrando na Arca. No entanto, não estamos seguros quanto ao significado desta afirmação. Não sabemos o que eram “estes animais muito grandes e poderosos”. No entanto, as suas afirmações não estão muito distantes da descrição científica dos dinossauros. Falando-se em termos biológicos, eles podem gerar confusão, não apenas porque alguns deles são gigantescos, mas também porque as suas partes corporais (pernas, pescoço, cauda, cérebro, e assim por diante) são, em alguns caos, desproporcionados. Até os paleontólogos não concordam entre si sobre se os dinossauros eram criaturas de sangue quente ou frio.
A verdade é que muitas pessoas se têm debatido para encontrar nas afirmações de Ellen White apoio para a ideia de que os dinossauros não foram criados por Deus, mas foram o resultado da hibridação antes do Dilúvio, pelo que estavam condenados a desaparecer nessa catástrofe mundial. Esta pode ser uma possibilidade, mas, após um estudo detalhado dos seus escritos, não encontramos apoio inequívoco para uma tal conclusão. Não sabemos com toda a certeza o que Ellen White quis expressar, pelo que devemos esperar até alcançarmos uma melhor compreensão das suas afirmações.
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