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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A origem da Alma...


Como surge a alma no ser humano? Será que Deus tem um “estoque de almas” no céu, e as faz encarnar em algum momento propício? Entendemos que a alma humana não tem uma espécie de “pré-existência”. Ou seja, ela passa a existir justamente com o corpo. Mas ainda assim, precisamos identificar como acontece esse “surgimento” da alma. Há duas teorias principais que podem conter elementos verdadeiros: criacionismo e traducionismo.

A. O criacionismo

O criacionismo diz que cada alma é uma criação imediata de Deus. O momento dessa criação não se pode deduzir com certeza, mas é em algum momento na formação do feto. Segundo essa teoria a alma é uma “criatura pura” unida a um corpo depravado. Mas não significa que no momento da união a alma seja corrompida pelo contato com o corpo, e sim que a alma é criada juntamente com o corpo, na geração feita pelos pais, e então, é formada dentro da complexidade de pecado que pesa sobre toda a humanidade¹.

B. O traducionismo

A outra teoria, o traducionismo, diz que a alma é herdada dos pais. Ela é produzida juntamente com o corpo pela geração natura. Ambas as teorias encontram alguma base bíblica e é difícil escolher entre as duas. Nos inclinamos um pouco mais para o traducionismo² por ele parecer refletir melhor o ensino da Gênesis. Deus teria soprado apenas em Adão a alma, e assim ela foi passando a todos os seus descendentes, que geralmente são vistos como estando nos “Lombos” dos Pais (Gênesis 46.26; Hebreus 7.9,10). Quando a mulher foi criada, nada se fala da alma, o que pode significar que ela a herdou de Adão. O problema maior com o traducionismo é que ele parece fazer da alma um objeto que se divide, se originando da alma do pai, da mãe, ou de ambos. Talvez uma forma de sair desse problema seja dizer que nos surgimento da alma acontece tanto uma herança natural, quanto um ato criativo de Deus. Será que não podemos afirmar isto também do próprio corpo humano? De certo modo o corpo é apenas o resultado de heranças genéticas, mas isto significa que Deus não participa ativamente da formação do corpo humano? O salmista disse: “...tu formaste o meu interior tu me teceste no seio de minha mãe” (Salmos 139.13). Ele está descrevendo a maneira como Deus o formou dentro do ventre de sua mãe. Assim, dizemos que a alma é tanto o resultado dos pais. Como de uma espécie de herança dos pais, como de um ato criativo.


Os seres Humanos como Carne e Espírito...




Existe muita confusão na igreja moderna quanto ao significado bíblico da carne e espírito. Por um lado, a igreja ainda luta com a idéia grega de que qualquer coisa física deve ser má em algum grau. Alguns supõem, portanto, que a vida cristã é algo inteiramente espiritual, que não tem nada a ver com nossa existência física. Alguns se apóiam nessa idéia para alegar que todas as nossas funções corporais são necessariamente más, inclusive comer, beber e ter relações sexuais. Outros, crendo que o corpo não importa, se enganam pensando que não importa como usem seus corpos, desde que a alma esteja sadia. Ambas as posições refletem uma séria distorção do ensino bíblico de carne e espírito são igualmente importantes e precisam ser alimentados e cuidados apropriadamente.
Um segundo problema surge quando se faz uma distinção muito séria entre cristão "carnal" e cristão "cheio do Espírito Santo". Aqui se consideram três tipos de pessoas: (1) os não-cristãos carnais, (2) os cristãos carnais e (3) os cristãos cheios do Espírito Santo. Se pensamos num cristã carnal como alguém totalmente desprovido do Espírito Santo, entregue a um estilo de vida totalmente carnal, não estamos falando de um cristão carnal, mas sim de alguém que nem chega a ser cristão. Uma pessoa pode confessar ser cristã e ainda ser totalmente carnal, tornando sua confissão uma mentira. Um cristão totalmente carnal é contradição de termos.
Todo cristão é cheio do Espírito. Esse "cheio" do Espírito” pode ser num grau maior ou menor, pois os cristãos variam uns dos outros em termos de submissão ao Espírito Santo.
O Espírito, porém, habita em todos os cristãos. O apóstolo Paulo fala de a batalha ou conflito que o crente experimenta ente a carne e o espírito. Ao falar assim, Paulo não está ensinando um dualismo ou uma desarmonia inerente entre corpo e a alma. O conflito que ele descreve não é algo que possa ser reduzido a uma luta entre os desejos ou apetites físicos e a virtude espiritual. O conflito é muito mais profundo que isso. A Palavra carne (grego: sarx) às vezes é usada no Novo Testamento praticamente como um sinônimo virtual de corpo (grego: soma). Entretanto, quando essa palavra é usada num claro contraste com espírito (grego: pneuma), na maioria das vezes refere-se a algo mais do que um corpo físico. Neste caso, carne geralmente refere-se à natureza corrupta dos seres humanos caídos. Quando somos regenerados pelo Espírito Santo e nos tornamos novas criaturas em Cristo, o poder de nossa natureza caída (carne) é subjugado, mas não destruído. Devido ao fato de que a santificação é um processo que leva toda a vida, os cristãos estão engajados diariamente numa batalha com sua velha natureza, enquanto buscam crescer no Espírito e na graça.  A velha natureza morre diariamente quando a nova criatura em Cristo é fortalecida pela habitação do Espírito Santo. O Espírito, que nos é dado como uma garantia e por quem somos selados, por fim prevalecerá nessa batalha. No ínterim, porém, a luta pode ser bem intensa. Os cristãos continuam a lutar contra o pecado e a tentação.  A conversão nos liberta do controle total da carne, mas não nos torna perfeitos. A luta entre a velha natureza (a carne) e o Espírito continua até nossa morte. Depois da morte somos glorificados: a carne é completamente morta e a nova pessoa é totalmente purificada.

Sumário
1. A Bíblia Sagrada rejeita a idéia grega de que o corpo é intrinsecamente mau.
2. Os cristãos não devem desprezar e nem exaltar o corpo. O corpo e a alma precisam de santificação.
3. Nenhum cristão é completamente carnal ou completamente isento de carnalidade.
4. Todo cristão tem o Espírito Santo habitando nele.
5. A guerra entre a carne e o espírito não é um conflito entre o corpo e a alma, mas um conflito entre a nossa natureza caída (a velha natureza) e nossa natureza regenerada (a nova natureza).
6. A luta entre a carne e o Espírito continua durante toda a vida do cristão, até sua glorificação.


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