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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A graça de Deus como libertação e o combate!

A graça de Deus algumas vezes é chamada libertação ou livramento, sendo que por ela somos libertados da escravidão do pecado; mas também é chamada, ora reparação do nosso ser, pela qual, sendo posto de lado o velho homem, somos restaurados à imagem de Deus; ora regeneração, pela qual somos feitos novas criaturas; ora ressurreição, pela qual Deus, fazendo com que morramos, ressucita-nos por seu poder. Todavia, aqui é preciso observar que o livramento nunca é completo, visto que uma parte de nós permanece sob o jugo do pecado; que a restauração jamais se realiza completamente, portanto muita coisa dos vestígios do homem terreno permanece; e que a ressurreição nunca é completa, pois alguma coisa retemos do velho homem. Isso porque, enquanto estamos encerrados nesta prisão que o nosso corpo é, trazemos sempre conosco as relíquias, ou seja, os restos da nossa carne, os quais na mesma proporção diminuem a nossa liberdade. Porque a alma fiel, depois da sua regeneração, divide-se em duas partes, entre as quais há uma diferença perpétua. Pois, quando é regida e governada pelo Espírito de Deus, ela deseja e ama a imortalidade, o que a incita e a induz à justiça, à pureza e à santidade, e assim não medita noutra coisa senão na bem-aventurança do
reino celestial, e aspira inteiramente à companhia de Deus; e no que permanece ainda em seu natural, estando impelida pela lama terrena e envolta em más ambições, não enxerga o que de fato é desejável e onde está a verdadeira felicidade. Detida pelo pecado, mantém-se longe de Deus e da sua justiça.

O combate cristão

Daí surge um combate que põe em ação o homem fiel durante sua vida toda, sendo que pelo Espírito é elevado às alturas, e pela carne é levado a desviar-se e é derribado. Segundo o Espírito, ele se dirige cheio de ardente desejo para a imortalidade; segundo a carne, desvia-se por um caminho que leva à morte. Segundo o Espírito, ele pensa em viver retamente; segundo a carne, é atraído pela iniqüidade. Segundo o Espírito, ele é conduzido para Deus; segundo a carne, é levado a recuar. Segundo o Espírito, ele condena o mundo; segundo a carne, cobiça os prazeres mundanos. Não se trata aqui de uma especulação frívola, da qual não teríamos nenhuma experiência na vida, mas é uma doutrina caracterizada pela prática, que verdadeiramente experimentamos em nós, se somos filhos de Deus.


Autor: João Calvino
Fonte de Estudos e Pesquisa: As Institutas - Edição Especial, p. 132,133.Editora CEP. Compre este maravilhoso livro em http://www.cep.org.br


A Queda!

O primeiro Casal humano Pecou!

"Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu." (Gn 3.6)
O Apóstolo Paulo, em Romanos, afirma que todo o gênero humano está naturalmente sob a culpa e o poder do pecado, do reino da morte, e sob a inevitável ira de Deus (Rm 3.9, 19; 5. 17,21; 1.18,19; cf. todo trecho, 1.18-3.20). Ele retrocede até ao pecado de um homem, a quem, falando em Atenas, descreve como nosso ancestral comum (Rm 5.12-14; At 17.26; cf. Co 15.22). Esta é a autorizada interpretação apostólica da história registrada em Gênesis 3, onde encontramos a narrativa da queda, a desobediência do homem original a Deus e à religiosidade resultando no pecado e na perdição. Os pontos principais nessa história, vistos através da lente da interpretação paulina, são os seguintes: (a) Deus fez do primeiro homem representante de toda a posteridade, do mesmo modo que ia fazer de Jesus Cristo o representante de todos os eleitos de Deus (Rm 5.15-19 com 8.29,30; 9.22-26). Em cada caso o representante devia envolver todos os que ele representava nos frutos da sua ação pessoal, fosse para o bem ou para o mal, exatamente como um líder nacional envolve seu povo nas conseqüências de sua ação quando, por exemplo, declara guerra. O plano divinamente escolhido, por meio do qual Adão determinaria o destino de seus descendentes, foi chamado pacto de obras, embora esta não seja uma expressão bíblica. (b) Deus colocou o primeiro homem em um estado de felicidade e prometeu continuar isso para ele e sua posteridade, se ele mostrasse fidelidade por meio de um comportamento de obediência positiva perfeita, e especificamente por não comer de uma árvore descrita como a árvore do conhecimento do bem e do mal. Parecia que a árvore trazia este nome porque a questão era saber se Adão deixaria que Deus lhe dissesse o que era bom e o que era mau, ou procuraria decidir isso por si mesmo, desconsiderando o que Deus havia dito. Comendo daquela árvore, Adão estaria, de fato, reivindicando que poderia conhecer e decidir o que era bem ou mal para ele, sem qualquer referência a Deus. (c) Adão, guiado por Eva, que, por sua vez, foi guiada pela serpente (Satanás disfarçado: 2 Co 11.3 com v.14; Ap 12.9), desafiou Deus comendo o fruto proibido. Os resultados foram, primeiro, que o anti-Deus, auto-enaltecido e obstinado, expresso no pecado de Adão tornou-se parte dele e da natureza moral que ele transmitiu a seus descendentes (Gn 6.5; Rm 3.9.20). Segundo, Adão e Eva viram-se dominados por um senso de poluição e culpa que os fez envergonhados e atemorizados perante Deus _ com boa razão. Terceiro, foram amaldiçoados com expectativa de sofrimento e morte, e expulsos do Éden. Ao mesmo tempo, contudo, Deus começou a mostrar-lhes a misericórdia salvadora;
Ele fez para eles vestes de pele para cobrir sua nudez, e prometeu-lhes que a semente da mulher esmagaria um dia a cabeça da serpente. Isto prenunciava Cristo. Embora narrando a história em um estilo um tanto figurado, o Gênesis nos pede que a leiamos como história; no Gênesis, Adão liga-se aos patriarcas e com eles ao resto da raça humana pela genealogia (cap. 5,10,11), o que faz dele parte significativa da história no tempo e no espaço, tanto quanto Abraão, Isaque e Jacó. Todos os principais personagens do livro, exceto José, são apresentados como pecadores, de uma forma ou de outra, e a morte de José, como a de quase todos os demais na história, é cuidadosamente registrada (Gn 50.22-26); a afirmação do Apóstolo Paulo “em Adão todos morrem” (1 Co 15.22) apenas torna explícito o que Gênesis já claramente implica. Pode-se argumentar razoavelmente que a narrativa da queda proporciona a única explanação convincente da perversidade da natureza humana que o mundo jamais viu. Pascal disse que a doutrina do pecado original parece uma ofensa à razão, mas, uma vez aceita, ela faz sentido total com toda a condição humana. Ele estava certo, e a mesma coisa pode e deve ser dita da própria narrativa da queda.

Fonte de Estudos e Pesquisa: Bíblia Sagrada, Teologia Concisa, Ed. Cultura Crista. Compre este livro em http://www.cep.org.br

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