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quinta-feira, 23 de abril de 2020

O Fim da Guerra Fria e a Nova Ordem da Década de 1990 - Continuação

O Fim da Guerra Fria e a Nova Ordem da Década de 1990 - Continuação


Globalização e regionalização


Há um consenso, na doutrina internacional, de que o mundo que surgiu na década de 1990 caracteriza-se pelos seguintes aspectos: globalização; regionalização; mudança de papel do Estado-nação e inexistência de uma administração racional para os principais interesses coletivos da humanidade. São aspectos que não vieram de forma abrupta, mas já se delineavam nas relações internacionais desde, pelo menos, a década de 1970.

Nova Ordem Mundial. Unimultipolaridade e Nova Ordem MundialNa década de 1990, o fenômeno da globalização já se mostrava irreversível. O mundo se integrava cada vez mais em virtude da abertura democrática em diversas regiões, da queda de barreiras comerciais e políticas, das novas estruturas de mercados financeiros transnacionais e do desenvolvimento tecnológico, sobretudo o de telecomunicações. Nesse sentido, o fenômeno da Internet não encontra precedentes e, definitivamente, passou a unir pessoas por todo o planeta e a transmitir informações em tempo real.

Entretanto, à medida que se globalizava, o mundo presenciava o recrudescimento de nacionalismos em várias regiões do planeta, que repercutia tanto em conquistas políticas e sociais de alguns grupos dentro de nações quanto em processos de independência – uns pacíficos, a maioria nem tanto. Também associado a alguns movimentos nacionalistas, ganhou força o terrorismo, processo facilitado pelo vazio de poder do fim da Guerra Fria e pela oferta de mão de obra especializada e de equipamentos oriundos do esfacelamento do sistema socialista.

Paralelamente também ao processo de globalização, percebeu-se um incremento da regionalização. Por todo o planeta, países se aproximaram e estabeleceram acordos de comércio, cooperação e aproximação política. Na Europa, povos que até cinquenta anos eram inimigos figadais, tornaram-se parceiros, e aquilo que fora tentado pelas armas, diversas vezes, ocorreu, finalmente, por via pacífica: a formação de uma União Europeia.

Apesar de mais notório, o caso europeu não ocorreu isoladamente. Em todos os continentes testemunharam-se processos de integração, fortalecendo organizações e uniões regionais. Na América do Sul, a criação e o desenvolvimento do Mercosul é um bom exemplo. Quem poderia supor, há algumas décadas, que Brasil e Argentina teriam um no outro seu principal parceiro e que as rivalidades militares entre os dois desapareceriam?






Há o livro de Anthony Giddens, O Mundo na Era da Globalização (Presença, 2000).
Novamente, as obras de Manuel Castells também são essenciais para entender essa nova realidade internacional:
A Sociedade em Rede (Paz e Terra, 2007), O Poder da Identidade (Paz e Terra, 2000), Fim de Milênio (Paz e Terra, 2002).


domingo, 8 de março de 2020

O Fim da Guerra Fria e a Nova Ordem da Década de 1990

O Fim da Guerra Fria e a Nova Ordem da Década de 1990

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As transformações da década de 1980


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A década de 1980 foi, para muitos, uma década de ruptura. Começaram a aparecer, na doutrina internacional, expressões como: “queda dos impérios”, “fim do Estado-nação”, “fim do Estado-territorial” e ascensão do “Estado-comercial”, “fim do Terceiro Mundo”, “fim das ideologias”. A década marcou o fim do dualismo econômico entre socialismo e capitalismo e o aprofundamento da diferenciação entre países pobres e países ricos, com as crises da dívida externa nos países em desenvolvimento.Do ponto de vista das relações internacionais, o período foi de superação do conflito Leste-Oeste e de fragmentação do Terceiro Mundo. Surgia um sistema pós-hegemônico, no qual vários grandes Atores mundiais passavam a reger coletivamente os negócios internacionais (multipolaridade estratégica). Um desses novos Atores, que funcionava em uma espécie de consórcio informal, foi o Grupo dos Sete (G7), composto por EUA, Japão, Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha e Canadá, as nações mais ricas do planeta. A partir de 1992, a Rússia, apesar de não ser a oitava economia do globo, incorporou-se ao Grupo, que passou a ser conhecido como G8.


A tentativa de Gorbatchev de reforma do regime soviético, com a Perestroika e a Glasnost, e o rápido abandono do comunismo nos países da Europa Central e Oriental, seguido pelo desaparecimento da própria URSS, em 1991, provocaram a mais expressiva transformação no sistema internacional desde o final da II Guerra Mundial. Após a perda de controle do bloco socialista, em virtude das rápidas transformações nos antigos regimes do Leste Europeu, a URSS viu sua influência declinar no cenário internacional. No início da década de 1990, começou o que seria praticamente inconcebível dez anos antes: a sua desintegração. As primeiras Repúblicas a se separarem foram os Estados bálticos – Letônia, Estônia e Lituânia –, que haviam sido incorporados à URSS no início da II Guerra Mundial. Após uma grave crise institucional em agosto de 1991, marcada pela vitória popular liderada por Boris Yeltsin sobre uma tentativa de golpe da linha dura soviética, o governo de Gorbatchev perdeu a legitimidade e, em 25 de dezembro de 1991, o último líder soviético anunciava formalmente o fim da URSS.

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