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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Atos dos Apóstolos - Capítulo 23

 

Atos dos Apóstolos - Capítulo 23




Versículos de Atos dos Apóstolos 23 do livro de Atos dos Apóstolos da Bíblia.

1

Paulo, fixando os olhos no Sinédrio, disse: "Meus irmãos, tenho cumprido meu dever para com Deus com toda a boa consciência, até o dia de hoje".

2

Diante disso o sumo sacerdote Ananias deu ordens aos que estavam perto de Paulo para que lhe batessem na boca.

3

Então Paulo lhe disse: "Deus te ferirá, parede branqueada! Estás aí sentado para me julgar conforme a lei, mas contra a lei me mandas ferir?"

4

Os que estavam perto de Paulo disseram: "Você ousa insultar o sumo sacerdote de Deus?"

5

Paulo respondeu: "Irmãos, eu não sabia que ele era o sumo sacerdote, pois está escrito: 'Não fale mal de uma autoridade do seu povo'".

6

Então Paulo, sabendo que alguns deles eram saduceus e os outros fariseus, bradou no Sinédrio: "Irmãos, sou fariseu, filho de fariseu. Estou sendo julgado por causa da minha esperança na ressurreição dos mortos!"

7

Dizendo isso, surgiu uma violenta discussão entre os fariseus e os saduceus, e a assembleia ficou dividida.

8

(Os saduceus dizem que não há ressurreição nem anjos nem espíritos, mas os fariseus admitem todas essas coisas.)

9

Houve um grande alvoroço, e alguns dos mestres da lei que eram fariseus se levantaram e começaram a discutir intensamente, dizendo: "Não encontramos nada de errado neste homem. Quem sabe se algum espírito ou anjo falou com ele?"

10

A discussão tornou-se tão violenta que o comandante teve medo que Paulo fosse despedaçado por eles. Então ordenou que as tropas descessem e o retirassem à força do meio deles, levando-o para a fortaleza.

11

Na noite seguinte o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: "Coragem! Assim como você testemunhou a meu respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma".

O plano para matar Paulo

12

Na manhã seguinte os judeus tramaram uma conspiração e juraram solenemente que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem Paulo.

13

Mais de quarenta homens estavam envolvidos nessa conspiração.

14

E, dirigindo-se aos chefes dos sacerdotes e aos líderes dos judeus, disseram: "Juramos solenemente, sob maldição, que não comeremos nada enquanto não matarmos Paulo.

15

Agora, portanto, vocês e o Sinédrio peçam ao comandante que o faça comparecer diante de vocês com o pretexto de obter informações mais exatas sobre o seu caso. Estaremos prontos para matá-lo antes que ele chegue aqui".

16

Entretanto, o sobrinho de Paulo, filho de sua irmã, teve conhecimento dessa conspiração, foi à fortaleza e contou tudo a Paulo,

17

que, chamando um dos centuriões, disse: "Leve este rapaz ao comandante; ele tem algo para lhe dizer".

18

Assim ele o levou ao comandante.
Então disse o centurião: "Paulo, o prisioneiro, chamou-me, pediu-me que te trouxesse este rapaz, pois ele tem algo para te falar".

19

O comandante tomou o rapaz pela mão, levou-o à parte e perguntou: "O que você tem para me dizer?"

20

Ele respondeu: "Os judeus planejaram pedir-te que apresentes Paulo ao Sinédrio amanhã, sob pretexto de buscar informações mais exatas a respeito dele.

21

Não te deixes convencer, pois mais de quarenta deles estão preparando uma emboscada contra Paulo. Eles juraram solenemente não comer nem beber enquanto não o matarem. Estão preparados agora, esperando que prometas atender-lhes o pedido".

22

O comandante despediu o rapaz e recomendou-lhe: "Não diga a ninguém que você me contou isso".

Paulo é levado para Cesareia

23

Então ele chamou dois de seus centuriões e ordenou-lhes: "Preparem um destacamento de duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros a fim de irem para Cesareia esta noite, às nove horas.

24

Providenciem montarias para Paulo e levem-no em segurança ao governador Félix".

25

O comandante escreveu uma carta nestes termos:

26

"Cláudio Lísias, ao Excelentíssimo Governador Félix, Saudações.

27

"Este homem foi preso pelos judeus, que estavam prestes a matá-lo quando eu, chegando com minhas tropas, o resgatei, pois soube que ele é cidadão romano.

28

Querendo saber por que o estavam acusando, levei-o ao Sinédrio deles.

29

Descobri que ele estava sendo acusado em questões acerca da lei deles, mas não havia contra ele nenhuma acusação que merecesse morte ou prisão.

30

Quando fui informado de que estava sendo preparada uma cilada contra ele, enviei-o imediatamente a Vossa Excelência. Também ordenei que os seus acusadores apresentassem a Vossa Excelência aquilo que têm contra ele".

31

Os soldados, cumprindo o seu dever, levaram Paulo durante a noite e chegaram a Antipátride.

32

No dia seguinte deixaram a cavalaria prosseguir com ele e voltaram para a fortaleza.

33

Quando a cavalaria chegou a Cesareia, deu a carta ao governador e lhe entregou Paulo.

34

O governador leu a carta e perguntou de que província era ele. Informado de que era da Cilícia,

35

disse: "Ouvirei seu caso quando os seus acusadores chegarem aqui". Então ordenou que Paulo fosse mantido sob custódia no palácio de Herodes.


domingo, 20 de novembro de 2022

Filosofia Política

 

Filosofia Política





filosofia política engloba a multiplicidade de reflexões filosóficas sobre a origem ou a organização da vida em sociedade e as várias implicações que esse convívio impõe aos indivíduos.

Mesmo que alguns pensadores tenham refletido sobre as mesmas noções e temáticas, como a justiça e a natureza das leis, a relevância de suas propostas está mais na novidade ou especificidade com a qual abordaram essas questões do que em sua viabilidade prática.

Veja também: Marxismo – doutrina política elaborada por Marx e Engels

Qual a diferença entre filosofia política e ciência política?

Considera-se que a filosofia política seja um estudo de cunho normativo, uma vez que suas propostas envolvem teorizações sobre a política em um contexto estritamente filosófico.

ciência política, por outro lado, seria a forma de pensamento político voltada à prática da política, descrevendo o modo como os governos agem em nível nacional e internacional.



A deusa da justiça começou a ser representada com uma venda a partir do século XVI, para simbolizar o julgamento imparcial.


História da filosofia política e principais representantes

  • Filosofia política na Idade Antiga

A relevância dos gregos para o pensamento político ocidental não se deixa perceber apenas na etimologia da palavra política, que se origina do grego pólis (que significa cidade), mas também nos mitos e nos grandes legisladores, em especial Sólon.

Os escritos de Platão Aristóteles, que orientaram suas principais reflexões pela noção de virtude, indicaram e orientaram, em certo sentido, os principais temas com os quais os filósofos ocuparam-se por muitos anos. Certamente, a discussão acerca da melhor forma de governo da cidade-Estado e a questão da convencionalidade das leis foram duas das principais contribuições desse período histórico.

  • Filosofia política na Idade Moderna

É o período moderno, entretanto, aquele que estabeleceu as principais temáticas que estão em questão ainda hoje. Distanciando-se de propostas anteriores, os filósofos desse período argumentaram sobre a hipótese de um contrato social que seria o marco do início da vida em sociedade.

A pretensa sociabilidade natural dos seres humanos é criticada por Thomas Hobbes, que pensou a situação anterior à sociedade como instável e perigosa, propondo que apenas um poder absoluto poderia garantir a segurança de todos em sociedade. O custo seria a liberdade dos indivíduos (entendidos como seres naturalmente belicosos), a qual deveria ser severamente diminuída para que um estado de paz pudesse ser instaurado.

John Locke, com sua defesa de uma visão liberal e democrática do Estado, pensou o contrato como meio de assegurar certos direitos naturais, especialmente o de propriedade, devendo o indivíduo ser submisso ao governo na medida em que esses direitos forem respeitados.

O terceiro grande contratualista, Jean Jacques Rousseau, defendeu o ser humano como naturalmente bondoso, sendo sua corrupção fruto do convívio social. Coube a esse filósofo de origem genovesa a proposta de uma vontade geral, conceito ainda hoje muito estudado.

É Nicolau Maquiavel, entretanto, que muitos identificam como o inaugurador do pensamento político moderno. Sua ênfase sobre os fatos e as circunstâncias resultou em uma visão menos idealizada da ação política. Criticou, principalmente, a relevância da noção de virtude para que um governante tivesse êxito em suas ações.

Jeremy Bentham apresenta-se como um dos primeiros críticos da concepção naturalista dos direitos e um precursor do positivismo no direito. De acordo com seu pensamento, só se poderia tratar de direitos, em um sistema político, como expressão de uma vontade humana e não algo natural e anterior a um governo. Sua perspectiva, baseada em seu utilitarismo, foi desenvolvida posteriormente por John Stuart Mill e John Austin.

Leia também: Direitos Humanos – reconhecidos na Idade Moderna

  • Filosofia política na Idade Contemporânea

As implicações sociais das revoluções industriais e os movimentos por independência, em especial o da Revolução Francesa, modificaram o cenário mundial do século XIX e fomentaram a discussão sobre a democracia e a questão dos direitos. Há muitas contribuições relevantes nesse período histórico, mas são as consequências das duas grandes guerras que marcam profundamente o pensamento político contemporâneo.

Destaca-se, quanto a isso, as observações da pensadora alemã Hannah Arendt, com sua visão sobre a banalidade do mal e as iniciativas revolucionárias, dentro de suas pesquisas acerca do fenômeno do totalitarismo.

Um dos principais nomes da segunda metade do século XX em filosofia política é John Rawls, que criticou uma interpretação utilitarista da justiça e propôs a justiça como equidade. Em Uma teoria da justiça, afirma que sua proposta seria a escolhida por pessoas em uma situação idealizada, a saber, pessoas livres, razoáveis e em iguais condições de escolha, promovendo, assim, uma sociedade mais igualitária. O resultado seria válido para qualquer sociedade democrática.

Já Ronald Dworkin propõe a igualdade como valor central, defendendo que todos deveriam ter a mesma disponibilidade de recursos, em seu livro A virtude soberana. Esses dois filósofos são os principais representantes do pensamento político liberal na contemporaneidade.

Em crítica principalmente à noção abstrata de pessoa e às condições de escolha adotadas por John Rawls, o termo comunitarismo foi utilizado para referir-se às teorias que rejeitaram as pretensões universalistas, indicando que as decisões políticas dependiam de pessoas em seus próprios contextos, enfatizando a cultura e as tradições. Michael Walzer e Charles Taylor são seus principais representantes, embora rejeitem essa classificação. Este último e Axel Honneth, inclusive, são os principais propositores da teoria do reconhecimento.

Como ocorreu nos demais campos de investigação filosófica, as questões políticas passaram a receber novos olhares, em especial o do economista Amartya Sen, que enfatizou a questão da pobreza e desenvolveu a teoria das capacidades, e o de Michel Foucault, com sua proposta original sobre o poder, ou melhor, as relações de poder que se constituem no tecido social. É sua a noção de biopoder, que seria um mecanismo usado pelos governos para controlarem todo um grupo de pessoas.


Fonte de referência, estudos e pesquisa:

Mundo Educação



Filosofia - Artigos


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