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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Mateus Capítulo 15

 Mateus Capítulo 15







CAPÍTULO 15


Os escribas e fariseus contendem com Jesus — Ele cura a filha de uma mulher gentia — Ele alimenta quatro mil.


Então chegaram ao pé de Jesus uns aescribas e bfariseus de Jerusalém, dizendo:

Por que transgridem os teus discípulos a atradição dos anciãos? pois não lavam as mãos quando comem pão.

Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição?

Porque Deus ordenou, dizendo: aHonra teu pai e tua mãe; e: Quem maldisser o pai ou a mãe, certamente bmorrerá.

Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim; desobrigado fica. Esse não honrará de modo algum nem a seu pai nem a sua mãe,

assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.

Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:

aEste povo aproxima-se de mim com a sua boca, e honra-me com os seus lábios, mas o seu bcoração está longe de mim.

Mas em vão me adoram, ensinando adoutrinas que são bpreceitos dos homens.

10 E chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi, e entendei:

11 O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da aboca, isso é o que contamina o homem.

12 Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?

13 Ele, porém, respondendo, disse: Toda aplanta, que meu Pai Celestial não plantou, será arrancada.

14 Deixai-os; são cegos condutores de acegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.

15 E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola.

16 Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?

17 Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado na latrina?

18 Mas o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem.

19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicações, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.

20 São essas coisas que acontaminam o homem; comer, porém, sem lavar as mãos não contamina o homem.

21 E partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.

22 E eis que uma mulher cananeia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoniada.

23 Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando após nós.

24 E ele, respondendo, disse: Eu não sou aenviado senão às ovelhas perdidas da casa de bIsrael.

25 Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me.

26 Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e lançá-lo aos acachorrinhos.

27 E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.

28 Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua a! Seja-te feito como tu desejas. E desde aquela mesma hora a sua filha ficou sã.

29 E Jesus, partindo dali, chegou ao pé do mar da Galileia, e subindo a um monte, assentou-se ali.

30 E vieram ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos, mudos, aleijados, e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou;

31 De tal sorte, que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificavam o Deus de Israel.

32 E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho íntima compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.

33 E os seus discípulos disseram-lhe: De onde nos viriam no deserto tantos pães, para saciar tal multidão?

34 E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete, e uns poucos peixinhos.

35 E mandou à multidão que se assentasse no chão.

36 E tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos, à multidão.

37 E todos comeram e se saciaram; e levantaram, do que sobejou dos pedaços, sete cestos cheios.

38 Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.

39 E tendo despedido a multidão, entrou no barco, e dirigiu-se ao território de Magdala.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Ele veio para ficar: o desafio de aprender a conviver com o coronavírus

 

Ele veio para ficar: o desafio de aprender a conviver com o coronavírus

 

A pandemia terminará, mas o vírus continuará a adoecer pessoas, como numa gripe. Cabe agora viver a longa batalha contra esse convidado indesejado

Por Cilene Pereira e Giulia Vidale 

Atualizado em 26 ago 2021, 21h36 - Publicado em 27 ago 2021, 06h00 




VIDA LONGA - O Sars-CoV-2 e sua forma de coroa: o vírus será epidêmico - Kateryna Kon/SPL RF/Getty Images



Não se trata, ressalve-se, de anos e anos vivendo aos sobressaltos com novas variantes ou experimentando o vaivém de decisões que abrem ou restringem atividades. O que a ciência sustenta é que o Sars-CoV-2 se tornará endêmico. Isso quer dizer que o vírus causará doença de forma consistente em determinadas regiões ou populações. “Vamos ter de conviver com ele”, afirma o geneticista Salmo Raskin, membro da Sociedade Brasileira de Genética Médica. Mas dificilmente o microrganismo provocará o prejuízo avassalador e o drama amargados atualmente. Deverá ser mais como o influenza, o como o influenza, o causador da gripe.  Ele continua entre nós — há 1 bilhão de casos de gripe por ano —, mas existem as vacinas atualizadas anualmente para protegerem contra a cepa em circulação. A expectativa é que a estrada do novo coronavírus seja semelhante. 

DE NOVO - Aumento de casos na China: a chegada da variante delta fez a população voltar a fazer os testes em massa – Barcroft Media/Getty Images 


Mas o vírus ainda está longe de se tornar endêmico. O momento atual é de uma transição difícil, delicada, ora pintada de esperança, ora marcada pelo desalento. “O vírus ainda não é adaptado, é virulento, agressivo e faz muitas vítimas”, diz o infectologista Renato Kfouri , diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações. De fato, depois do alívio desfrutado quando as primeiras doses de vacinas começaram a ser aplicadas, no fim do ano passado, o mundo levou um banho de água fria com o avanço de novas variantes, especialmente da delta. Identificada pela primeira vez na Índia em outubro de 2020, a cepa se dissemina rapidamente e já está presente em 163 países.  Com sua eclosão, pareceu que tudo havia voltado à estaca zero. A dúvida crucial era sobre a eficácia dos imunizantes diante de tantas cepas diferentes. A resposta da ciência é que eles funcionam. Com diferenças de desempenho, mas funcionam.  Quando as vacinas começaram a ser aplicadas na Inglaterra, por exemplo, a variante alfa, identificada pela primeira vez no Reino Unido, estava em circulação e, mesmo assim, houve achatamento da curva de casos. O mesmo ocorreu com os casos provocados pela variante gama no Brasil. Ambas são consideradas cepas de preocupação pela Organização Mundial da Saúde por serem mais transmissíveis (veja o quadro acima). A variante beta, detectada na África do Sul, pareceu menos suscetível às vacinas,  mas, com o tempo, constatou-se que elas conferem proteção, em especial contra casos graves e morte, que é sua principal finalidade. O desempenho é parecido com o apresentado pelos imunizantes contra a delta.  Um estudo publicado no The New England Journal of Medicine mostrou que a vacinação completa confere de 67% a 88% de proteção contra o agravamento de sintomas quando a infecção é provocada pela cepa. Debate-se também a necessidade de uma terceira dose. O assunto ganhou atenção com evidências de que há redução de eficácia das vacinas ao longo do tempo.  Um estudo feito no Reino Unido pela empresa de ciências da saúde ZOE em parceria com o Kings College de Londres revela que a proteção contra a Covid-19 oferecida por duas doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Oxford/AstraZeneca começa a diminuir depois de seis meses. O trabalho mostrou que, no caso da vacina Pfizer/BioNTech, a eficácia um mês após a segunda dose, que é de 88%, cai para 74% passados cinco ou seis meses. Para o imunizante da AstraZeneca, a eficácia diminui de 77%, um mês depois, para 67% após quatro ou cinco meses. É importante ressaltar que a maior parte dos participantes vacinados até seis meses atrás tende a ser de idosos, público cujo sistema de defesa, mais enfraquecido, produz menos anticorpos.  Dados de Israel demonstram, por exemplo, que a maioria das pessoas vacinadas que adoeceram gravemente no país tinha mais de 60 anos e apresentava comorbidades. Essa faixa etária é particularmente vulnerável ao vírus e foi a primeira a receber o imunizante, quando a campanha de vacinação começou em Israel, em dezembro. 


UMA DOSE A MAIS - O primeiro-ministro de Israel, Bennett: três vacinas – Abir Sultan/EPA/EFE 




Fonte de referência, estudos e pesquisa:

Leia mais em: 

Revista Veja


sábado, 28 de agosto de 2021

A Nova Ordem Internacional do Século XIX - Antecedentes - Parte 10/11

A Nova Ordem Internacional do Século XIX - Antecedentes - Parte 10/11


O Século das Revoluções




Os radicais, os republicanos e os novos movimentos proletários se retiraram da aliança com os liberais, dado que o liberalismo moderado se tornara hostil em razão do seu maior medo, a república social e democrática (em oposição à monarquia constitucional), a qual era, nesse momento, o slogan da esquerda.

No Mapa abaixo, os quadrados indicam os centros de contrarrevolução e as setas o movimento da contrarrevolução.

Mapa 15: A Contrarrevolução de 1848




De uma forma geral, as revoluções de 1848 foram revoluções sociais de trabalhadores pobres. Quando se viram diante da revolução “vermelha” (ameaça à propriedade), os moderados liberais e os conservadores se uniram. Os trabalhadores ficaram isolados diante da união de forças conservadoras e ex-moderadas aliadas ao velho regime. Com essa aliança, os regimes conservadores restaurados estavam preparados para fazer concessões ao liberalismo econômico. A década de 1850 viria a ser, de fato, um período de liberalização sistemática: fim da legislação de guildas e liberdade para se praticar qualquer forma de comércio; fim do severo controle estatal sobre a mineração; realização de uma série de tratados de livre-comércio etc. Nesse momento, a burguesia deixava de ser uma força revolucionária.
Esses fatos abriram o caminho para a Revolução Industrial a partir da segunda metade do século XIX (vários autores se referem a ela como “Segunda Revolução Industrial”, para distingui-la do avanço industrial no século XVIII). Com a retirada da nobreza e a diversificação das formas de se fazer dinheiro (início da chamada haute finance – conjugação dos capitais comercial e financeiro), as décadas de 1850 e 1860 foram prósperas e capazes de incorporar os cidadãos instruídos ao mercado de trabalho.

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