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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

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Evolução Histórica das Relações Internacionais - Da Era Moderna ao Entre-Guerras - Parte 4/11

Evolução Histórica das Relações Internacionais - Da Era Moderna ao Entre-Guerras - Parte 4/11


Causas da Grande Guerra

Assim, as relações internacionais às vésperas da I Guerra Mundial eram marcadas pela disputa entre as Grandes Potências por mercados e pelo interesse das novas Potências, em especial a Alemanha e a Itália, de possuírem impérios coloniais e de se equipararem às principais Potências coloniais europeias. Também caracterizava as relações internacionais anteriores à Grande Guerra uma significativa corrida armamentista entre os principais Atores europeus, com rivalidades que afloravam entre eles e refletiam-se em um sistema de alianças estabelecidas, na maior parte das vezes, por meio da diplomacia secreta.

As diferenças entre as Potências eram, ademais, significativas. Na arena europeia havia novas Potências, como a Alemanha e a Itália, que desejavam ampliar seu poder e tinham interesses conflitantes com as Grandes Potências tradicionais e ainda poderosas Grã-Bretanha e França, que buscavam manter-se na liderança da Sociedade Internacional a qualquer custo. Havia, ainda, os grandes impérios em decadência – o Império Russo, o Império Austro-Húngaro e o Império Otomano – que, em virtude das dificuldades domésticas, em especial dos movimentos nacionalistas separatistas em seu interior, viam-se enfraquecidos demais para permanecerem, ainda durante muito tempo, em condição de igualdade com a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha.

 
No início do século XX, a estrutura do Concerto Europeu fora definitivamente substituída pela política de alianças. De um lado, ainda sob a articulação de Bismarck, as chamadas Potências Centrais – Alemanha e Áustria – assinaram com a Itália, em 1882, o Tratado da Tríplice Aliança, que dava a cada parte garantia de assistência das demais em caso de ataque por uma Potência externa. Como resposta à Tríplice Aliança, franceses, britânicos e russos constituíram a Tríplice Entente, a qual reuniria as Potências aliadas na Grande Guerra.

A Europa, antes de 1914, viu-se, pois, em uma série de crises. Após sobreviver a duas ou três realmente graves, o assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, foi o estopim que deu início ao 
conflito. 

A Áustria considerou o assassinato a oportunidade ideal para resolver, de forma definitiva, os problemas com a Sérvia. Sob a alegação de que o governo sérvio era responsável pelo assassinato, fez uma série de exigências. Em suas exigências, os austríacos contavam com o apoio irrestrito do Kaiser alemão.


Sobre o conflito... Em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa foram assassinados por um nacionalista sérvio quando visitavam a cidade de Sarajevo, que se encontrava em uma região conturbada do Império Austro-Húngaro.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Evolução Histórica das Relações Internacionais - Da Era Moderna ao Entre-Guerras - Parte 7/11

Evolução Histórica das Relações Internacionais - Da Era Moderna ao Entre-Guerras - Parte 6/11Evolução Histórica das Relações Internacionais - Da Era Moderna ao Entre-Guerras - Parte 7/11


A Guerra

Inicialmente, os que iam para o front acreditavam que a guerra terminaria em poucas semanas. Não é falso dizer que os soldados, de ambos os lados, iam para a guerra entusiasmados pelo fervor nacionalista, acreditando que alcançariam vitória fácil e rápida. Infelizmente, no entanto, o conflito acabou por ser longo e penoso.

As operações militares na Europa se desenvolveram em três frentes: a ocidental ou franco-belga, a oriental ou russa e a meridional ou sérvia. Posteriormente, surgiriam novas zonas de combate, com a intervenção do Império Otomano, da Itália e da Bulgária.

Durante décadas, cada um dos países fez planos detalhados. Os alemães, por exemplo, tinham o famoso Plano Schlieffen. Elaborado pelo general Schlieffen, previa o pior cenário possível: uma guerra em dois fronts – um contra a França, outro contra a Rússia. Para o sucesso do plano, era necessária uma rápida vitória contra os franceses, para, depois, vencer a Rússia. Temerário, arriscado e de difícil execução, o plano acabou por fracassar. A almejada rápida vitória contra os franceses acabou transformando-se na estática guerra de trincheiras, que durou a maior parte dos quatro anos de conflito.

Os russos assumiram a ofensiva, na frente oriental, no início da guerra, mas foram detidos pelos exércitos austríacos e alemães. Em 1915, as Potências Centrais haviam conseguido expulsar os russos da Polônia e da Lituânia e tinham tomado todas as fortalezas limítrofes da Rússia, que ficou sem condições de empreender ações importantes por falta de homens e de suprimentos. O fracasso na guerra contribuiria para o aumento da crise político-institucional interna da Rússia, que culminaria na deposição do czar, no estabelecimento de um governo republicano e na revolução bolchevique de outubro de 1917.

O Império Otomano entrou na guerra em 29 de outubro de 1914, ao lado dos alemães e austríacos. Os turcos iniciaram a invasão da zona russa da cordilheira do Cáucaso em dezembro. O governo russo pediu auxílio aos britânicos, que tentaram tomar o Estreito de Dardanelos. Porém, a Campanha de Gallípoli, como ficou conhecida a ação, resultou em fracasso total para as tropas aliadas, que foram tenazmente derrotadas pelos turcos.

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