Visite nossa Página no JUSBRASIL

Site Jurídico

domingo, 17 de maio de 2020

O Advento do Estado Absolutista - Parte 2/3

O Advento do Estado Absolutista - Parte 2/3

O terceiro aspecto importante para o desenvolvimento do Estado absolutista foi a criação de uma administração civil ligada ou ao rei ou ao Estado. Dessa forma, o soberano se desligava das relações particulares com a nobreza para poder governar. Ademais, tinha-se aí o embrião do que seria a burocracia estatal, essencial para o governo dos Estados modernos.

O luxo, a beleza e o controle de poder da etiqueta - arteref
                                                                          
Uma obra importante sobre o Absolutismo é "Linhagens do Estado Absolutista", de Perry Anderson.

O reinado estético: Luís XV e Madame de Pompadour | Digestivo ...Os Estados absolutistas eram, pois, Estados em que o poder se encontrava concentrado, em razão das instituições como o sistema tributário, o exército nacional e a administração pública, nas mãos do rei. A figura do Estado se fundia com a do soberano. Daí as palavras atribuídas a Luís XIV, soberano absolutista francês: “L’Etat c’est moi!” (“o Estado sou eu!”).

Importante considerar, também, a preocupação dos Estados absolutistas com a economia nacional, especialmente com o comércio. Essa preocupação se dava, porque visava à arrecadação de fundos, especialmente sob a forma de metais preciosos e impostos. Nesse sentido, uma nova classe, cada vez mais próxima do soberano, se estruturou: a burguesia. Era formada pelos comerciantes e outros profissionais liberais das cidades que ganhavam força frente à nobreza ao contribuir para o financiamento do Estado moderno.

Por fim, o aparecimento dos estados absolutistas provocou grande mudança no sistema internacional. Hélio Jaguaribe (2001, p. 481) observa que “o século XVII se caracterizou na Europa pela emergência de grandes potências, contrastando com o mundo do Renascimento, quando as cidades-estado da Itália desempenhavam os principais papéis na arena internacional, cercadas por países potencialmente poderosos, como a França, a Espanha e a Inglaterra, que, no entanto, viviam em condições medievais. No princípio do século XVII, esses países tinham conseguido em grande parte alcançar sua integração nacional, e começavam a ter um papel internacional importante."



Fonte de referência, pesquisa e estudos:

ESPECIALISTA REVELA PORQUE DIVERSAS ESTÁTUAS DO ANTIGO EGITO TÊM O NARIZ DANIFICADO

ESPECIALISTA REVELA PORQUE DIVERSAS ESTÁTUAS DO ANTIGO EGITO TÊM O NARIZ DANIFICADO


Os ladrões de túmulos têm um curioso motivo sobrenatural para quebrar parte das estátuas.


Estátuas do antigo Egito
Brooklyn Museum/Divulgação

Edward Bleiberg, curador do Brooklyn Museum, revelou em entrevista à revista Artsy o motivo de diversas estátuas do antigo Egito terem o nariz, ou parte dele, destruído.
Segundo o especialista, ladrões de tumbas mutilaram as obras de arte egípcias com o objetivo de 'matar' os espíritos vingativos suspendendo a respiração através do nariz.
Diversas peças danificadas estarão presentes na exposição 'Striking Power: Iconoclasm in Ancient Egypt', na Fundação de Artes Pulitzer, em St. Louise. O objetivo é provar que há um padrão para a quebra das narinas -- e não casos aleatórios com o passar dos séculos, apesar da protuberância poder quebrar de forma natural com milhares de anos.
Em uma descrição sobre a exposição que se concentra nos legados do faraó Hatshepsut, que reinou de 1478 a 1458 a.C., e Akhenaton (1353 a 1336 a.C.), o pesquisador explicou que esse comportamento foi "direcionado" e muitas vezes "motivado por questões políticas e religiosas".
Para os antigos egípcios, imaginava-se que as esculturas eram como um ''vaso para a alma da pessoa que representavam'' ou para as quais eram inscritas.
E ao esmagar uma parte da estátua, os vândalos que roubavam a sepultura provavelmente acreditavam que poderiam "desativar a força de uma imagem", disse Bleiberg à Artsy. "A parte danificada do corpo não é mais capaz de fazer o seu trabalho", completou. 
Assim, quebrando o nariz, a estátua perderia sua capacidade de "respirar" e não poderia mais voltar para o mundo terreno em busca de vingança.




Fonte de referência, pesquisa e estudos:


sexta-feira, 15 de maio de 2020

Levítico Capítulo 02

Levítico Capítulo 02



Resultado de imagem para Levítico


1 E quando alguma pessoa oferecer oferta de alimentos ao SENHOR, a sua oferta será de flor de farinha, e nela deitará azeite, e porá o incenso sobre ela;

2 E a trará aos filhos de Arão, os sacerdotes, um dos quais tomará dela um punhado da flor de farinha, e do seu azeite com todo o seu incenso; e o sacerdote queimará como memorial sobre o altar; oferta queimada é, de cheiro suave ao Senhor.
3 E o que sobejar da oferta de alimentos, será de Arão e de seus filhos; coisa santíssima é, das ofertas queimadas ao Senhor.
4 E, quando ofereceres oferta de alimentos, cozida no forno, será de bolos ázimos de flor de farinha, amassados com azeite, e coscorões ázimos untados com azeite.
5 E, se a tua oferta for oferta de alimentos cozida na caçoula, será da flor de farinha sem fermento, amassada com azeite.
6 Em pedaços a partirás, e sobre ela deitarás azeite; oferta é de alimentos.
7 E, se a tua oferta for oferta de alimentos de frigideira, far-se-á da flor de farinha com azeite.
8 Então trarás a oferta de alimentos, que se fará daquilo, ao Senhor; e se apresentará ao sacerdote, o qual a levará ao altar.
9 E o sacerdote tomará daquela oferta de alimentos como memorial, e a queimará sobre o altar; oferta queimada é de cheiro suave ao Senhor.
10 E, o que sobejar da oferta de alimentos, será de Arão e de seus filhos; coisa santíssima é, das ofertas queimadas ao Senhor.
11 Nenhuma oferta de alimentos, que oferecerdes ao Senhor, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, nem de mel algum, oferecereis oferta queimada ao Senhor.
12 Deles oferecereis ao Senhor por oferta das primícias; porém sobre o altar não subirão por cheiro suave.
13 E todas as tuas ofertas dos teus alimentos temperarás com sal; e não deixarás faltar à tua oferta de alimentos o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas oferecerás sal.
14 E, se fizeres ao Senhor oferta de alimentos das primícias, oferecerás como oferta de alimentos das tuas primícias de espigas verdes, tostadas ao fogo; isto é, do grão trilhado de espigas verdes cheias.
15 E sobre ela deitarás azeite, e porás sobre ela incenso; oferta é de alimentos.
16 Assim o sacerdote queimará o seu memorial do seu grão trilhado, e do seu azeite, com todo o seu incenso; oferta queimada é ao Senhor.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Evolução Histórica das Relações Internacionais - Da Era Moderna ao Entre-Guerras - Parte 3/11

Evolução Histórica das Relações Internacionais - Da Era Moderna ao Entre-Guerras - Parte 3/11


Causas da Grande Guerra

Os britânicos, por sua vez, temiam as ambições russas na Ásia Central e as pretensões coloniais francesas na África. Passaram, também, a temer cada vez mais os alemães, principalmente depois que estes ensejaram uma política de construção naval em 1897. Além disso, a Alemanha unificada revelou-se formidável concorrente econômica, superando os ingleses em áreas como química, siderurgia e energia, mostrando-se, por fim, a partir da queda de Bismarck, mais e mais interessada em estabelecer um império colonial e disputar espaço com outros países europeus na África e Ásia.

A Áustria-Hungria era percebida, assim como a Rússia e o Império Otomano, como a Potência decadente da Sociedade Europeia. Cercados por todos os lados, os austríacos tinham interesses conflitantes com os russos e com os eslavos da península balcânica. Além disso, sendo um país multiétnico, o Império Austro-Húngaro defrontava-se com crescentes pressões domésticas das minorias internas que desejavam maior autonomia. Cada vez mais, a Áustria-Hungria sustentava sua segurança no apoio da Alemanha. Tratados de não agressão e assistência recíproca foram celebrados entre os dois Estados germânicos nos anos anteriores à I Guerra Mundial.
O temor de Bismarck de ver a Alemanha ameaçada nos fronts oriental e ocidental tornou-se realidade, em grande parte, em virtude da política externa de Guilherme II. Preocupado em mostrar-se forte e influente, mas sem a habilidade política de Bismarck, o Kaiser acabou atraindo para si muitos inimigos. Grã-Bretanha, França e Rússia se aliaram, principalmente, para fazer frente ao poderio alemão.
Para agravar a situação, as políticas governamentais nas Potências europeias eram ditadas por ânimos nacionalistas e não havia nenhuma instituição internacional que pudesse mediar conflitos. O Congresso de Viena há muito deixara de ter importância e nada de significativo surgira em seu lugar. É verdade que existia, desde 1899, a Corte Internacional de Justiça de Haia. Infelizmente, no entanto, ela se mostrou ineficaz. A paz anterior a 1914 era obtida pelas ameaças mútuas, e não pelas decisões da Corte de Haia. A guerra, por sua vez, era articulada por meio de alianças secretas entre as Potências: era a diplomacia secreta que marcava as relações internacionais da Europa até a I Guerra Mundial.

Acrescente-se a isso o recrudescimento dos discursos nacionalistas, como o pan-germanismo e o pan-eslavismo, que pregavam a reunião dos povos de etnia germânica e eslava, respectivamente, em uma só nação, ou a coalizão dos Estados de uma mesma etnia contra ameaças de Estados de outras. Esses movimentos também questionavam a existência de impérios multiétnicos como o Otomano, o Austro-Húngaro e mesmo o Russo, e defendiam a independência dos povos sob o jugo de Viena, Constantinopla e São Petersburgo. Outra forma de nacionalismo era o francês, com forte viés revanchista contra a Alemanha e desejoso de recuperar a “grandeza da França. As minorias nacionais como se encontravam na Europa de 1914 podem ser vistas no Mapa 19.

Mapa 19: A Europa de 1914 – Minorias Étnicas

Grupos étnicos da Europa – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ainda sobre a Grande Guerra, indica-se Coronel Redl, de István Szabó, que mostra o funcionamento do exército austro-húngaro às vésperas da Primeira Guerra.
Preste atenção no modo como a organização militar se fundava em valores como tradição e separação em classes.

Visite Nossa Loja Parceira do Magazine Luiza - Click na Imagem

Mensagens de Bom Dia com Deus - Good morning messages with God - ¡Mensajes de buenos días con Dios

Bom Dia com Deus

Canal Luisa Criativa

Aprenda a Fazer Crochê

Semeando Jesus