Visite nossa Página no JUSBRASIL

Site Jurídico

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Senso comum

Senso comum

O senso comum possui uma importância enorme na história dos problemas filosóficos, sobretudo por estar associado à experiência tradicional.

O senso comum suscita o equilíbrio entre os elementos racionais e irracionais (ou emocionais), presentes em todos os seres humanos
O senso comum suscita o equilíbrio entre os elementos racionais e irracionais (ou emocionais), presentes em todos os seres humanos.

Na história da filosofia, o problema do sensocomum sempre foi um ponto de enorme importância e grandes debates. Os filósofos clássicos, como Sócrates, Platão e Aristóteles, dedicaram-se a refletir sobre isso e situar esse tema dentro dos problemas que interessam à reflexão filosófica.
Grosso modo, o sentido mais profundo da expressão “senso comum” remete ao tipo de experiência que é propriamente humana, isto é, a experiência do sofrimento ou a experiência tradicional. Um dos elementos que tornam o homem diferente das outras criaturas é a sua capacidade de refletir sobre o sofrimento, de saber que vai morrer, que pode ser acometido por catástrofes, doenças, etc. A experiencia tradicional nos dá os elementos para a compreensão de nossa condição de seres falíveis. As tragédias antigas (tão valorizadas por Aristóteles) davam conta dessa experiência. A literatura moderna e contemporânea também o faz.
Sendo assim, o senso comum é o tipo de saber que busca fornecer orientação ao homem e não deixá-lo repetir os erros do passado. Por intermédio da experiência, o homem pode exercer virtudes, como a prudência e a paciência, e aprender a não se deixar levar por aventuras emocionais, que o desviam para a irracionalidade, bem como não se deixar levar por “sonhos racionais” de progresso a qualquer custo. Como disse o pintor espanhol Goya, “O sonho da razão produz monstros”.
O conceito de senso comum sofreu certa desvalorização após o período do Renascimento. O humanismo renascentista foi a última corrente de reflexão que levava em conta o potencial orientador do senso comum. A partir do século XVII, sobretudo com o desenvolvimento da ciência moderna e da filosofia racionalista cartesiana, o senso comum passou, de forma geral, a ser identificado como “falta de rigor metodológico” e a ser rivalizado com o “senso crítico” ou “senso científico”. Dessa forma, até o início do século XX, eram poucas as defesas filosóficas que se faziam do senso comum, haja vista que a expressão havia sido alijada de seu sentido tradicional.
Os filósofos ligados à fenomenologia e à hermenêutica do século XX, como Heidegger Gadamer, passaram a refletir novamente sobre o senso comum, colocando-o diante do problema da historicidade, isto é, da experiência histórica humana. Autores de outras tradições, como o católico leigo G. K. Chesterton, também passaram a fazer, ao seu modo, a defesa do senso comum, sobretudo recuperando o seu sentido tradicional.

Fonte de referência, estudos e pesquisa: 



https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/senso-comum.htm

A VIDA NA PRÉ-HISTÓRIA: ESQUEÇA O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS HOMENS DAS CAVERNAS - Parte 2/3

A VIDA NA PRÉ-HISTÓRIA: ESQUEÇA O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS HOMENS DAS CAVERNAS


PRIMEIROS PASSOS

Lucy exibia um corpinho escultural para quem viveu há 3,2 milhões de anos: 1 metro de altura e ancas largas. Tinha braços longos, pernas curtas e barrigão, como um chimpanzé. Mas o joelho e a pelve indicam que ela andava sobre os dois pés. "Tornar-se bípede foi talvez a primeira característica distintiva dos humanos", afirma o antropólogo Donald Johanson. Por isso, quando encontrou os restos de Lucy na Etiópia, em 1974, ele teve certeza: era um ancestral hominídeo. Lucy mostra como as adaptações na biologia repercutiram em nossa cultura desde cedo. Quando ela veio ao mundo, as florestas da Etiópia estavam encolhendo devido a mudanças climáticas. Os hominídeos, então, desceram das árvores atrás de alimento. E desenvolveram um novo jeito de andar, deixando as mãos livres. Não tinham garras nem dentes afiados. Sua vantagem era outra e essencial: o cérebro.
Para obter pistas sobre os hábitos de Lucy e de seus pares, os cientistas estudam primatas não-humanos. "Orangotangos são solitários, gibões são monogâmicos, gorilas machos geralmente dominam haréns femininos e os chimpanzés vivem em comunidades promíscuas de machos e fêmeas", diz o biólogo Jared Diamond, da Universidade da Califórnia. Como os chimpanzés são nossos primos mais próximos, é possível que a sociedade de Lucy fosse, digamos, bem "liberal".

Há 2,5 milhões de anos, nossos ancestrais já talhavam a pedra sílex (flintstone, em inglês) para obter ferramentas toscas usadas para quebrar ossos e nozes. Também saberiam usar plantas medicinais, já que os chimpanzés comem certas folhas para combater parasitas do intestino. Mas, diferentemente dos Flintstones, eles não comiam bifes de dinossauros (extintos muito antes), e sim ovos, frutas, carcaças abandonadas e até insetos.
Reprodução do fóssil Lucy, exposta no Museu da História Natural de Chicago Getty Images

O Homo erectus teria sido o primeiro a controlar o fogo, entre 1 milhão e 500 mil anos atrás. Conseguia acender chamas batendo o sílex contra um cristal de pirita e usava as fogueiras para se aquecer, afugentar animais, endurecer a ponta de lanças. Foi o início da conquista da natureza. Desde os tempos de Lucy, a seleção natural prevaleceu e muitas espécies desapareceram. Há 200 mil anos, porém, os homens se tornaram anatomicamente parecidos conosco: Homo sapiens. Ficaram mais inteligentes e solidários. "Com o crescimento do cérebro, as fêmeas sapiens precisaram comer mais proteínas para alimentar o feto. Já os machos podiam ter uma dieta mais simples. Essa complementação teria feito surgir a noção de solidariedade própria da família", afirma o arqueólogo Jean Clottes, autor de La Prehistoria Explicada a los Jovenes. Os casais se tornaram mais estáveis e passaram a cuidar juntos dos filhos - que deixariam de ser meras "crias".
"A partir de 100 mil anos atrás, a adaptação se deu mais em função de modelos culturais, já que nossa biologia permaneceu praticamente inalterada", diz Antonio Guglielmo no livro A Pré-História: Uma Abordagem Ecológica. Naquela época, o homem realizou os primeiros enterros na caverna de Qafzeh, Israel, revelando ter autoconsciência. Além disso, objetos colocados ao lado dos corpos indicam a crença na vida após a morte.
Eles provavelmente viviam em grupos que compartilhavam costumes e laços familiares, reunidos em tribos. "Cada grupo seria formado por 20 ou 30 pessoas. Se fossem maiores, teriam problemas de abastecimento, e os muito pequenos dificilmente conseguiriam caçar e enfrentar ataques de animais", diz Clottes. "Não viviam muito. A maioria não passava dos 25 anos, mas alguns chegavam aos 60."
Havia intercâmbio entre as tribos: objetos similares foram encontrados em lugares distantes. Essa troca teria sido feita por aventureiros solitários ou grupos, até porque eles sempre se moviam em busca de recursos naturais. Viajavam a pé, pois os animais só seriam domesticados depois. E, diferentemente do que muitos pensam, os homens pré-históricos não costumavam viver em cavernas - identificadas com o sobrenatural. Eles moravam em cabanas feitas de peles, ossos e pedras. Algumas cavernas, sim, eram habitadas, principalmente na Europa, mas sempre mais perto da superfície que do subterrâneo. A comida era assada em fogueiras ou cozida no que seria a primeira panela: um caldeirão feito de pele animal. Os homens aqueciam pedras na chama e as jogavam no caldeirão. Eles comiam com as mãos e, possivelmente, eram canibais. Evidências indicam que essa prática ocorreu em várias épocas, fosse por fome, fosse para tentar adquirir o espírito do adversário. Na hora de se limpar, cutucavam os dentes com tocos de madeira e se banhavam nos rios. E para fazer as necessidades? Sem problema: eles eram poucos e a natureza... acolhedora.

GRANDE  SALTO  ADIANTE

Esse é o nome que os cientistas dão a uma enorme transformação ocorrida entre 60 mil e 50 mil anos atrás. "Viramos máquinas de inovação", afirma o cientista Spencer Wells. Passamos a fabricar ferramentas mais precisas, caçamos de maneira mais eficiente, enfim, produzimos tecnologia a partir das ideias.
Para Spencer, professor na Universidade Cornell, essa mudança só foi possível graças ao desenvolvimento da linguagem. Os humanos construíram estruturas mais complexas de palavras e sintaxe e puderam transferir pensamentos de uma mente para outra de modo mais eficaz. Uma vantagem e tanto, que ajudou a moldar o comportamento moderno e motivou a humanidade a sair da África e se espalhar pelo mundo.
Há 30 mil anos, os exploradores da Europa e da Ásia sobreviveram com a ajuda de uma inovação: os microlitos, peças cortantes feitas de pedra, de 1 ou 2 centímetros, que eram fixadas na ponta de estacas. Dotados de saliências e reentrâncias, os microlitos aumentaram o poder de penetração de lanças e arpões e a caça ficou mais produtiva. Já os nômades que chegaram à Sibéria descobriram uma fonte tentadora de comida: os mamutes. Usaram ossos e o couro dos paquidermes para fazer roupas e abrigos portáteis em meio ao frio de 40 graus negativos. Para isso, contaram com outra inovação, a agulha de costura. Continua...


22 de abril – Descobrimento do Brasil

22 de abril – Descobrimento do Brasil

No dia 22 de abril, comemora-se o Dia do Descobrimento do Brasil, já que foi nessa data que Cabral e seus homens chegaram ao litoral brasileiro.

22 de abril – Descobrimento do Brasil 
Acima, detalhe do monumento ao Descobrimento do Brasil, em Lisboa, Portugal


Dia do Descobrimento do Brasil: 22 de abril de 1500
No Brasil, o dia 22 de abril constitui uma das datas mais importantes da história nacional. Nesse dia é celebrado o Descobrimento do Brasil, fato que ocorreu no ano de 1500, quando uma expedição marítima portuguesa, liderada por Pedro Álvares Cabral, chegou ao litoral do atual estado da Bahia.

Encargo secreto” de Cabral
As ordens dessa expedição partiram do então rei lusitano D. Manuel I, como bem detalha o pesquisador Lucas Figueiredo, no seguinte trecho: […] sob o comando do jovem capitão Pedro Álvares Cabral, de 32 anos, partiu a segunda expedição portuguesa rumo às Índias. Mediante um pagamento de 35 quilos de ouro, Cabral deveria conduzir até Calicute dez naus e três caravelas tripuladas por 1.500 homens e abarrotadas de metais preciosos e mercadorias. Esperava-se que voltasse com os porões dos navios cheios de especiarias e outros produtos de valor. A missão, no entanto, não se restringia aos negócios nas Índias. Havia um encargo secreto[1]
Sabemos que Portugal foi o grande pioneiro das circum-navegações, ou grandes navegações modernas, isto é, conseguiu, antes das outras nações europeias, promover viagens com embarcações de grande porte contornando a costa africana até chegar ao Oceano Índico e a cidades como Calicute, como citado no texto. Todavia, Lucas Figueiredo fala de um “encargo secreto” delegado a Cabral. Esse encargo secreto consistia em fazer uma breve exploração em uma terra já descoberta anos antes, mas ainda não suficientemente conhecida. A esperança de D. Manuel era a de que Cabral descobrisse metais preciosos no “Novo Mundo”. Então, Cabral e seus homens, antes de partirem de fato para as “Índias”, desviaram sua rota em direção à terra que mais tarde seria chamada de Terra de Santa Cruz, ou seja, o Brasil.

Navegadores que precederam Cabral no “Descobrimento do Brasil”
Perguntemo-nos então: se D. Manuel ordenou a Cabral que fizesse esse desvio de rota e fosse em direção a essa terra então pouco explorada, é certo que já se sabia de sua existência? Sim, exatamente. O Brasil não foi descoberto por Cabral. Não se sabe ao certo qual dos navegadores modernos, entre espanhóis e portugueses, chegou pela primeira vez na região costeira do Brasil. O que se sabe é que, dois anos antes da viagem de Cabral, D. Manuel I ordenou, em caráter sigiloso, a outro navegador, chamado Duarte Pacheco Pereira, que liderasse uma expedição à região da América do Sul ainda não conhecida pelos navegadores espanhóis. A região compreendia o litoral dos atuais estados do Maranhão e do Pará. Além dessa viagem de Pacheco, os historiadores também têm como consenso que ao menos dois navegadores espanhóis estiveram no litoral brasileiro antes de Cabral: Vicene Yañez e Diego de Lepe.
Independentemente de quem chegou primeiro em terras brasileiras, o fato é que a expedição de Cabral tornou-se a mais notória e também foi aquela que produziu o mais importante documento sobre o fato, a Carta de Pero Vaz de Caminha, cujo destinatário era o rei D. Manuel I.

Nem sempre se comemorou a data do Descobrimento no dia 22 de abril
Falando na Carta de Caminha, há um dado interessante relacionado a ela. A Carta de Caminha é o principal documento que prova o dia exato do Descobrimento do Brasil por Cabral. Todavia, até 1817, não se sabia de sua existência, ou melhor, havia o rumor de que ela estaria perdida entre a vasta documentação histórica do Império Português, mas ninguém havia a descoberto até então. Sendo assim, um dos mais notórios historiadores portugueses do século XVI, Gaspar Correia (1495-1561), supôs que Cabral havia chegado ao Brasil no dia 3 de maio de 1500, e não em 22 de abril. Isso porque o nome dado à terra, quando pisaram em solo baiano, foi, como já dito, Terra de Santa Cruz. No dia 3 de maio, em Portugal, comemorava-se uma festa católica dedicada à Santa Cruz. Essa comemoração deu subsídios para a interpretação de Correia, que foi bem aceita durante quase três séculos.
Porém, em 1817, a Carta de Caminha foi descoberta pelo padre Manuel de Aires de Casal, que investigava, no Brasil do período joanino, os documentos dos arquivos régios. Essa descoberta invalidou a hipótese de Correia e, desde então, o Dia do Descobrimento deixou de ser celebrado no dia 3 de maio.
NOTAS
[1] FIGUEIREDO, Lucas. Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810). Rio de Janeiro: Record, 2011. p. 26.


LIÇÃO 03 - ENTRANDO NO TABERNÁCULO - O PÁTIO - 2º Trimestre 2019

Visite Nossa Loja Parceira do Magazine Luiza - Click na Imagem

Mensagens de Bom Dia com Deus - Good morning messages with God - ¡Mensajes de buenos días con Dios

Bom Dia com Deus

Canal Luisa Criativa

Aprenda a Fazer Crochê

Semeando Jesus