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sábado, 30 de março de 2019

Conquista ou descobrimento do Brasil?

Conquista ou descobrimento do Brasil?

Muita polêmica há em torno do descobrimento do Brasil em decorrência de documentos que comprovam não ter sido Cabral o primeiro europeu a chegar por aqui.


Conquista ou descobrimento do Brasil? 
Alguns fatos indicam que não foram os portugueses os primeiros europeus a chegar às terras brasileiras.

O chamado Descobrimento do Brasil ocorreu oficialmente em 22 de abril de 1500, quando a esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral chegou às terras do atual Sul da Bahia. Entretanto, inúmeros historiadores questionam se o termo correto a ser utilizado é “descobrimento”. A pergunta que permeia esse questionamento é como pode o Brasil ter sido descoberto se antes da chegada dos portugueses, e durante milhares de anos, já havia pessoas habitando as terras brasileiras?
A utilização do termo descobrimento está ligada ao etnocentrismo dos portugueses, e também dos europeus. Por entenderem o mundo tendo por centro sua própria etnia, seu próprio povo, os portugueses desconsideraram que os indígenas já conheciam o território. Eles foram os primeiros europeus a conhecerem a localidade. O descobrimento refere-se, então, aos povos da Europa, e não aos povos que já habitavam o continente americano.
Pensando por esse prisma, a chegada de Cabral ao território brasileiro representou mais o início de uma conquista que um descobrimento. Conquista da terra, mas também domínio, exploração e aculturamento dos povos que habitavam o continente. Esse foi o sentido da colonização brasileira iniciada por Cabral. O que se desenhou a partir daí foi o conflito entre povos que partilhavam modos de viver e cultura distintos, no qual o europeu procurou cristianizar e escravizar os indígenas para colocar em andamento seu processo colonizador.

Portugueses foram os primeiros europeus a chegar ao Brasil?

Mesmo a afirmação de que foi a esquadra de Cabral a primeira a chegar ao Brasil é questionável. Historiadores apontam documentos da época que indicam que outros navegadores já conheciam as terras brasileiras. O navegador português Duarte Pacheco Pereira possivelmente chegou ao território brasileiro em 1498, a serviço do rei D. Manuel I. O italiano Américo Vespúcio em finais de 1499 e os espanhóis Vicente Yañez Pinzón e Diego de Lepe teriam navegado na costa brasileira meses antes de Cabral, em 1500.
A chegada de Cabral não teria ainda sido um acaso, um desvio fortuito decorrente de problemas climáticos no oceano Atlântico. Possivelmente, Vasco da Gama instruiu Cabral a desviar da costa africana para fugir das correntes marítimas contrárias no Golfo da Guiné. A passagem de Cabral pelo Brasil possivelmente serviu como uma ação para garantir a posse do território garantido aos portugueses através do que foi estipulado no Tratado de Tordesilhas. Nesse tratado, era estabelecida uma linha imaginária localizada a 370 léguas a oeste das Ilhas de Cabo Verde, dividindo o mundo não europeu entre Portugal e Espanha. O primeiro ficaria com as terras localizadas a leste dessa linha imaginária.
A viagem de Cabral inseriu-se, então, nas diversas expedições de conquista da costa africana e dos territórios asiáticos ricos em especiarias. A esquadra que saiu de Lisboa em 9 de março de 1500 era composta por 13 embarcações (10 naus e três caravelas) e cerca de 1500 homens. O objetivo da missão de Cabral era utilizar as riquezas que levava para realizar alianças e lucrativos negócios em Calicute, na Índia.

Carta de Caminha e o registro da chegada dos portugueses

Em 22 de Abril, pouco mais de um mês após a partida de Lisboa, os homens da esquadra de Cabral avistaram um monte no litoral brasileiro, ao qual deram o nome de Monte Pascoal, em decorrência do período da Páscoa, e desembarcaram no local que chamaram de Porto Seguro, no sul do atual estado da Bahia. Hoje a localidade se chama Santa Cruz de Cabrália.
Pedro Álvares Cabral e sua esquadra permaneceram no litoral brasileiro por pouco mais de uma semana. Aqui realizaram duas missas, reabasteceram suas embarcações e fizeram registros da nova terra ainda por conquistar. O documento mais famoso dessa chegada foi a carta escrita por Pero Vaz de Caminha, enviada ao rei português no dia 1º de maio de 1500, quando uma das embarcações retornou a Portugal. Antes de ser conhecido como Brasil, o território português nas Américas receberia alguns nomes, entre eles Pindorama, Ilha de Santa Cruz e Terra de Santa Cruz.

DISTINÇÃO MOSAICA: UMA DICA PARA ENTENDER O MONOTEÍSMO JUDAICO

DISTINÇÃO MOSAICA: UMA DICA PARA ENTENDER O MONOTEÍSMO JUDAICO

Um breve suporte conceitual que egiptólogos e assiriólogos bolaram para entender Yahweh

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Monoteísmo quer dizer "um único deus" e, hoje me dia, esse nome é associado a três grandes religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo. Porém, essas três religiões nem sempre existiram e a noção de deus-único tem uma origem e um sentido. 
Conhecida como primeira religião monoteísta, o judaísmo tem a chave para entendermos essa forma de religião e suas especificidades.
A Tradução Divina
A primeira base teórica útil para a análise é o conceito bolado por Jan Assmann, egiptólogo alemão, para entender os politeísmos no Egito e na Mesopotâmia: a Tradução divina (no original, Übersetzungsgötter). Segundo Assmann, no politeísmo, os deuses possuem uma capacidade de atribuírem a si mesmos os poderes e os atributos de outros. Esse absorvimento dos poderes aconteceria com a atribuição do nome dos outros deuses ao deus que receberá esses poderes e, com isso, esse deus acaba por ganhar mais relevância na hierarquia interna do panteão. Essa receptação do nome de outros deuses é a Tradução citada pelo alemão.
Um dos principais exemplos conhecidos de Tradução divina aparece na épica Enuma Elish, mito babilônio da criação, em que Marduk, deus de Babil, após matar Tiamat e criar o mundo ordenado, recebe o nome de diversos deuses e se torna figura principal de sua religião.
Representação de Marduk matando Tiamat

O monoteísmo
Desta forma, é possível entender que a assimilação dos nomes de deuses por um único deus gera a diminuição do número de deuses de um panteão, pois diversos seres distintos se tornam um. A partir desta lógica, Assmann considera que, no limite, é possível compreender esse processo para a formação de um panteão de um único deus, que assimila todos os outros nomes (e, portanto, poderes). 
Conceber, portanto, o monoteísmo seria compreender a receptação integral dos nomes de um panteão por uma única figura, matando todos os outros nomes e, assim, fazendo deles uma forma inútil de comunicação. Se só há um deus, não se faz necessário chamá-lo pelo nome em distinção aos outros, fazendo da própria necessidade do nome uma forma de negar a unicidade de deus. 
Judaísmo: a Distinção Mosaica
Dessa maneira, quando Assmann tenta entender o deus-único judaico, ele percebe esse exato processo: Yahweh assimila os nomes e poderes de qualquer deus concebível no Oriente Médio, tornando-o ser único e cujo nome faz-se desnecessário (ou mesmo contraindicado) citar. Nasce o tetragrama YHWH, como forma de identificar o deus sem um nome. 
Percebe-se que esta forma de panteão de deus-único se difere dos henoteísmos como o culto a Aton no Egito ou An na Suméria, pois só Yahweh atinge o status de deus-único cuja concorrência se faz impossível, dado que não há mais nomes para competir com ele. Principalmente pois, com YHWH, a necessidade de nomear os deuses é anulada. 
Na linha do tempo das religiões, só é possível ver esse fenômeno realmente acontecendo com a aparição de deus a Moisés durante o Êxodo. Nessa passagem, Yahweh afirmaria sua unicidade e a guerra santa aos outros nomes (outros deuses), fazendo do arco narrativo de Moisés o momento de distinção de Yahweh em relação a qualquer outro panteão. Por isso, haveria uma "distinção mosaica" no judaísmo que o faria o primeiro monoteísmo da história.

sexta-feira, 29 de março de 2019

QUANDO O PEQUENO VENCEU O GRANDE: 10 VITÓRIAS EM DESVANTAGEM

QUANDO O PEQUENO VENCEU O GRANDE: 10 VITÓRIAS EM DESVANTAGEM

Conheça 10 batalhas épicas, em que o exército mais numeroso foi derrotado.

Cena da série Game of Thrones

10. Batalha de Austerlitz - 1805
França x Sacro Império Romano-Germânico: 65 mil x 90 mil
Secretamente, Napoleão mandara o marechal Davout trazer 7 mil homens de Viena. Quando os aliados estavam prestes a destroçar a ala direita do Exército francês, Davout barrou o ataque. Napoleão pegou russos e austríacos no contrapé, e arrasou a linha inimiga. Os aliados tiveram suas forças partidas ao meio nas colinas de Pratzen, dando a Napoleão uma de suas maiores vitórias.
9. Batalha de Canas - 216 a.C.
Cartago x Roma: 56 mil x 86 mil
Aníbal dispôs suas tropas cartaginesas de forma que o Sol nascesse atrás de seus homens e ofuscasse os romanos. Agrupou a infantaria mais fraca no meio e deixou a poderosa cavalaria nos flancos. Ao atacar, os romanos caíram na armadilha: o centro cartaginês recuou, enquanto a cavalaria atacava a retaguarda romana. Prensados uns contra os outros, os inimigos não tinham condições físicas de lutar.
8. Guerra do Chaco - 1932-1935 
Paraguai x Bolívia: 150 mil x 250 mil


A disputa foi o maior conflito da América Latina no século 20. Além de superarem as tropas paraguaias em números, as tropas bolivianas tinham maior capacidade militar. No entanto, apresentaram dificuldades de logística e estratégias de guerra antiquadas. Deslocando-se mais rapidamente, com a ajuda da Marinha do Paraguai, os soldados paraguaios foram mais eficientes e derrotaram os bolivianos.
7. Batalha de Versinícias - 813
Império Búlgaro x Império Romano do Oriente: 12 mil x 30 mil
Mesmo sendo superiores numérica e estrategicamente, os bizantinos esperaram. Foram 13 dias até que o confiante general João Aplaces resolveu atacar. A tensão quebrou o moral. Quando o Exército búlgaro avançou com sua cavalaria pesada, os pelotões inimigos recuaram. A maioria dos soldados bizantinos morreu durante o contra-
ataque búlgaro.
6. Batalha de Agincourt - 1415 
Inglaterra x França: 9 mil x 30 mil
Cavaleiros franceses tomaram a iniciativa e atacaram os arqueiros inimigos, mas foram repelidos e tiveram muitas baixas. Logo depois, o terreno irregular e cheio de lama expôs a infantaria francesa ao arco longo inglês. Milhares foram mortos ou capturados. Para aterrorizar os inimigos, o rei britânico Henrique V deu a ordem de matar todos os prisioneiros. De noite, o Exército francês já estava longe.
5. Batalha de Okehazama - 1560
Oda Nobunaga x Imagawa Yoshimoto: 3 mil x 25 mil
Imagawa Yoshimoto levou seu grande exército até Kyioto, nos territórios do 
clã Oda, e acampou antes da grande batalha. Informado, Oda Nobunaga planejou um ataque-surpresa. Uma forte tempestade impediu que o exército de Yoshimoto percebesse a aproximação dos Nobunaga. Quando notaram a presença dos inimigos, fugiram. Imagawa Yoshimoto foi decapitado e seus oficiais desertaram.
4. Batalha de Didgori - 1121
Reino da Geórgia x Império Seljúcida: 55,6 mil x 500 mil
Quando o temível Império Seljúcida, que dominava da Turquia ao Afeganistão, invadiu a modesta Geórgia, os os georgianos propuseram negociar. O comandante muçulmano levou-os, então, à sua tenda, onde estava toda a liderança seljúcida. Que foi massacrada no ato pela comitiva. O exército entrou em ação. Pego de surpresa, 70% do exército foi morto e 25%, capturado.
3. Batalha de Watling Street - 61
Império Romano x Icenos: 10 mil x 100 mil
Caio Suetônio Paulino planejou uma armadilha contra os celtas liderados por Boadicea. Apesar da desvantagem numérica, romanos contavam com armamentos e disciplina superiores. Mais que isso, estratégia: eles se posicionaram num desfiladeiro, que impedia os celtas de os cercarem. Confiantes em seus números, os celtas atacaram. E perderam.
2. Batalha de Boju - 506 a.C.
Reino Wu x Reino Chu: 30 mil x 300 mil
Comandada por ninguém menos que Sun Tzu. Tzu desviou 20 mil de seus homens para a cidade de Ying, mas parou no meio do caminho. Ao chegar ao local, Nang Wa, 
o primeiro-ministro de Chu, foi surpreendido pelos soldados que surgiram dos bosques. Os 10 mil homens restantes apareceram logo em seguida. O choque abalou o Exército Chu, e poucos homens sobreviveram à batalha.
1. Batalha de Salsu - 612
Reino Goguryeo x Dinastia Sui: 10 mil x 1 milhão
Como superar números assim? Com destruição em massa. A estratégia do reino coreano foi a construção de uma barragem no Rio Salsu. O Exército chinês entrou pelo território seco sem perceber o perigo. Quando as comportas foram abertas, mais de 300 mil foram varridos pelas águas. As tropas sobreviventes foram obrigadas a recuar ou foram mortas pelas forças Goguryeo.




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