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sexta-feira, 15 de março de 2019

Aculturação


O futebol trazido pelos europeus foi absorvido por inúmeras cultuas diferentes * 
O futebol trazido pelos europeus foi absorvido por inúmeras cultuas diferentes *

Aculturação

O fenômeno da aculturação se dá pelo contato de culturas diferentes e pela adoção mútua de costumes pertencentes à cultura diferente.



É fato que todos nós possuímos aspectos de nossa vida que são ancorados na cultura que compartilhamos, em partes, com o meio social em que nos desenvolvemos. A cultura é parte do que somos e responsável por como vemos e entendemos o mundo em que existimos, de modo que interfere como nos apresentamos aos outros indivíduos e como assimilamos a imagem dos demais integrantes de nossa sociedade. Essa cultura que constituímos manifesta-se em nossa aparência, na forma como nos vestimos e até em nossas refeições diárias, na culinária que adotamos como usual. Mas esse aspecto tão amplo de nossas vidas não é estático ou imutável, muito pelo contrário. Nossa cultura está em constante processo de modelagem. Ao adotarmos costumes, valores ou mesmo símbolos diferentes, modificamos, por exemplo, hábitos culturalmente construídos, de modo que os parâmetros culturais que absorvemos de nossa família se alteram tanto no decorrer de nossa convivência social que dificilmente serão exatamente os mesmos que transmitiremos aos nossos filhos.
Esse processo de “modelagem” pela qual nossa cultura passa é resultante do fenômeno da aculturação. A aculturação é o nome dado ao processo de troca entre culturas diferentes a partir de sua convivência, de forma que a cultura de um sofre ou exerce influência sobre a construção cultural do outro.
Esse processo, porém, não deve ser confundido com outros fenômenos da interação entre culturas diferentes, como a assimilação cultural, processo em que um grupo cultural assimila ou adota costumes e hábitos de uma outra cultura em detrimento da sua. Nesse processo, a cultura “original” de um grupo é gradualmente substituída e se perde no decorrer do tempo. Embora possa ser um catalizador para essa assimilação, nem toda adoção de traços culturais diferentes resulta na substituição ou no abandono de outro aspecto cultural.
Como já vimos, a cultura não é imutável, mas o processo de aculturação não é equivalente à mudança cultural, na medida em que a adoção de certas características culturais, como por exemplo a mudança ou a adoção de uma forma diferente de se vestir, não necessariamente implicará no abandono ou na mudança de outro aspecto cultural. Como exemplo peguemos o caso da culinária oriental, que é amplamente apreciada ao redor do mundo, passando a ser consumida por diversos indivíduos de culturas diferentes sem que, no entanto, modifique seus hábitos ou a forma como pensam acerca de um ou outro aspecto de seu mundo.
Aculturação equivale à destruição de outra cultura?
De fato, o processo de aculturação é visto por muitos como responsável pela destruição ou o desgaste de culturas vistas como “originais”. Como a ideia inicial de Franz Boas (1858-1942), um dos mais importantes autores na área de estudos culturais, que pautava o fenômeno da aculturação pelo processo de mudança da cultura original. No entanto, autores como o antropólogo brasileiro Gilberto Freyre, trabalhavam com a ideia de que o processo de aculturação não é unilateral, de forma que as duas estruturas culturais que estão envolvidas no processo estão sujeitas a absorver um ou outro aspecto da cultura diferente de forma mútua, mesmo não sendo um processo simétrico.
Uma das maiores preocupações da antropologia brasileira é justamente a possibilidade da destruição das culturas indígenas que ainda resistem, em certa medida, no país. O processo de aculturação, que de várias maneiras culminou na mudança cultural e na assimilação dessas culturas indígenas, em certos aspectos pode ser visto na mudança da forma como se vestem, na construção de suas casas ou no gradual abandono de suas línguas. Mas a nossa sociedade urbanizada, por outro lado, adotou palavras das línguas indígenas que hoje usamos comumente, ainda mantém costumes culinários como o preparo de pratos como a tapioca e a mandioca, conhecimentos populares sobre medicina natural, como uso de plantas medicinais (a Copaíba e o guaraná são alguns exemplos).
Por esse motivo, a total destruição da cultura de um grupo só ocorreria em situações extremas, como por exemplo na instauração de um regime que priorize o genocídio cultural de uma etnia específica, e em um enorme período de tempo. Em seu processo “natural”, a aculturação se dá nos termos do grupo em questão, de acordo com suas necessidades. Levando em conta ainda que o processo de aculturação se dá de forma mútua, onde as duas partes adotam características culturais uma da outra, de forma que haverá sempre traços de outra cultura em sociedades que a diversidade e o contato entre grupos de culturas diferentes estejam presentes.
Créditos da imagem: sunsinger / Shutterstock.com
Fonte de referência, estudo e pesquisa: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/aculturacao.htm

A Decadência da Moralidade

A Decadência da Moralidade


A violência excessiva é resultante da decadência da moralidade.
A violência excessiva é resultante da decadência da moralidade.
udima


A sociedade tem se mostrado cada vez mais desprendida de condutas morais que em anos atrás se fazia valer. Segundo Lázaro Curvêlo Chaves (bacharel e licenciado em ciências sociais pela UFF), nas décadas de 50 a 70 não havia a modernidade de hoje, mas em contrapartida as pessoas viviam com mais segurança e com mais dignidade, já que os salários eram compatíveis com a realidade social (apesar de existir a pobreza, era em menor número em comparação aos dias atuais). 



Os meios de comunicação que antigamente eram utilizados com a finalidade de realmente fazer a comunicação de assuntos importantes entre pessoas hoje são utilizados como meios de alienação. Hoje, os meios de comunicação são utilizados para derrubar toda e qualquer moralidade partindo da defesa do individualismo e do direito de fazer o que tiver vontade.
A decadência da moralidade está estampada nas fraudes políticas, nas leis que defendem o individualismo, nas pessoas que não se preocupam com o próximo, nas propagandas que estimulam a sexualidade e ainda na sociedade que se deixa influenciar. O desvirtuamento dos valores morais traz conseqüências graves às pessoas, pois estimula adolescentes a iniciarem a vida sexual de forma precoce, estimula as pessoas a se desligarem do coletivismo e o preconceito contra os menos favorecidos. 

É necessário que a sociedade acorde para a real situação e revolucione o comportamento da nação e isso com responsabilidade e consciência. Existem valores éticos que são fundamentais para que a sociedade viva em harmonia.




Fonte de referência, estudo e pesquisa: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/a-decadencia-moralidade.htm

quinta-feira, 14 de março de 2019

Deveres e Pecados na Redação do ENEM

Arqueólogo afirma ter descoberto o segredo por trás do misterioso “alinhamento perfeito” das Pirâmides do Egito

Arqueólogo afirma ter descoberto o segredo por trás do misterioso “alinhamento perfeito” das Pirâmides do Egito


Não são só apenas as câmaras ocultas, vazios misteriosos e arquitetura peculiar das Pirâmides de Gizé, no Egito, que intrigam os pesquisadores. Uma das questões mais discutidas sobre os monumentos é como eles foram construídos tão perfeitamente alinhados se à época não existia tecnologia avançada.
Embora estejam em certo desequilíbrio, os lados quadrados da Grande Pirâmide de Gizé – também conhecida como a Grande Pirâmide de Khufu – são bastante retos e alinhados, quase perfeitamente ao longo dos pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste.
“Os construtores da Grande Pirâmide de Khufu alinharam o grande monumento aos pontos cardeais com uma precisão de mais de quatro minutos de arco, ou um décimo quinto de um grau”, escreveu o arqueólogo e engenheiro Glen Dash em um artigo recente publicado no The Journal of Ancient Egyptian Architecture.
De fato, todas as três maiores pirâmides egípcias – duas em Gizé e uma em Dahshur – estão alinhadas de uma maneira impressionante para os métodos disponíveis à época de sua construção. “Todas as três pirâmides exibem o mesmo padrão de erro; elas estão ligeiramente inclinadas no sentido anti-horário a partir dos pontos cardeais”, acrescentou Dash.
Embora existam muitas hipóteses sobre como os antigos egípcios fizeram isso, entre elas, algumas que sugerem a utilização da Estrela Polar ou a sombra do sol para alinhá-las. No entanto, até o momento, ninguém foi capaz de descobrir exatamente o que aconteceu.
Em 2018, Dash sugeriu uma hipótese mais simples. Sua pesquisa recente mostra que os egípcios, há aproximadamente 4.500 anos, poderiam ter usado o equinócio do outono para alcançar um alinhamento perfeito.
O equinócio ocorre duas vezes por ano, quando o plano do equador da Terra passa pelo centro da órbita do Sol, fazendo com que a duração do dia e da noite sejam praticamente iguais.
O método de gnômon solar ou círculo indiano. A linha de sombra mostrada é típica daquela formada no verão. No inverno, a linha de sombra se curva para longe da haste vertical, ou gnômon. Ilustração: Wilma Wetterstrom
As medições de equinócios já haviam sido negligenciadas como um possível método de alinhamento, uma vez que não forneciam precisão suficiente. No entanto, o último trabalho de Dash sugere que isso realmente pode ter funcionado, por meio do uso de uma haste conhecida como gnômon.
Para comprovar sua teoria ele fez uma experiência, começando no primeiro dia do equinócio de outono em 2016 (22 de setembro de 2016) e utilizando um gnômon para lançar uma sombra. Esta técnica também é conhecido como Método do Círculo Indiano, como representado abaixo: 

Gif: Dash, JAEA (2018)

O pesquisador rastreou o ponto da sombra em intervalos regulares, formando uma curva suave de pontos. Então, no final do dia, com um pedaço de corda enrolado no polo, interceptou dois dos pontos da curva e criou uma linha quase perfeita que ia do Leste para o Oeste. “No equinócio, a ponta da sombra corre em linha reta e quase perfeitamente em leste-oeste”, escreve Dash. 


No equinócio, a linha de sombra corre em linha reta, muito próxima do leste-oeste. Ilustração: Wilma Wetterstrom.


Ele também mostrou o grau de erro ligeiramente anti-horário – que é semelhante ao pequeno erro encontrado no alinhamento das pirâmides de Khufu e Khafre, em Gizé, e da pirâmide Vermelha, em Dahshur.
O experimento foi realizado em Connecticut, nos EUA, mas Dash acredita que a mesma coisa deveria funcionar no Egito. Contudo, embora o artigo mostre que a técnica poderia ter sido usada para alinhar as pirâmides, ainda não temos nenhuma evidência sólida que realmente tenha sido feito desta maneira, embora esta seja a forma mais plausível de explicação até o momento.
Os egípcios, infelizmente, nos deixaram poucas pistas. Não foram encontrados documentos de engenharia ou planos arquitetônicos que forneçam explicações técnicas que demonstrem como alinharam qualquer um dos seus templos ou pirâmides“, escreveu o cientista.


Fontes de referência, estudo e pesquisa: 

https://www.sciencealert.com/an-archaeologist-has-figured-out-the-secret-of-the-pyramids-peculiar-alignment?perpetual=yes&limitstart=1

http://www.jornalciencia.com/arqueologo-afirma-ter-descoberto-o-segredo-por-tras-do-misterioso-alinhamento-perfeito-das-piramides-do-egito/

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