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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Função Logarítmica

Função Logarítmica


A função logarítmica de base a é definida como f (x) = logx, com areal, positivo e a ≠ 1. A função inversa da função logarítmica é a função exponencial.
O logaritmo de um número é definido como o expoente ao qual se deve elevar a base a para obter o número x, ou seja:
Definição de logarítmo

Exemplos

  • f (x) = log3 x
  • g (x) = log com 1 terço subscrito fim do subscrito x
  • h (x) = log10 x = log x

Domínio da função logarítmica

O domínio de uma função representa os valores de x onde a função é definida. No caso da função logarítmica, devemos levar em consideração as condições de existência do logaritmo.
Portanto, o logaritmando deve ser positivo e a base também deve ser positiva e diferente de 1.

Exemplo

Determine o domínio da função f (x) = log2 (x + 3).

Solução

Para encontrar o domínio, devemos considerar que (x + 3) > 0, pela condição de existência do logaritmo. Resolvendo essa inequação, temos:
x + 3 > 0 ⇒ x > - 3
Assim, o domínio da função pode ser representado por:
D igual a abre chaves x pertence reto números reais dividido por x maior que menos 3 fecha chaves

Gráfico da função logarítmica

De uma forma geral, o gráfico da função y = loga x está localizado no I e IV quadrantes, pois a função só é definida para x > 0.
Além disso, a curva da função logarítmica não toca o eixo y e corta o eixo x no ponto de abscissa igual a 1, pois y = loga1 = 0, para qualquer valor de a.
Abaixo, apresentamos o esboço do gráfico da função logarítmica.
Gráfico da função logarítmica

Função crescente e decrescente

Uma função logarítmica será crescente quando a base a for maior que 1, ou seja, x2 ⇔ loga x1a x2. Por exemplo, a função f (x) = logx é uma função crescente, pois a base é igual a 2.
Para verificar que essa função é crescente, atribuímos valores para x na função e calculamos a sua imagem. Os valores encontrados estão na tabela abaixo.
Tabela função logarítmica
Observando a tabela, notamos que quando o valor de x aumenta, a sua imagem também aumenta. Abaixo, representamos o gráfico desta função.
gráfico da função logarítmica de base 2
Por sua vez, as funções cujas bases são valores maiores que zero e menores que 1 são decrescentes, ou seja, x2 ⇔ loga x> loga x2. Por exemplo,  é uma função decrescente, pois a base é igual a começar estilo tamanho matemático 14px 1 meio fim do estilo.
Calculamos a imagem de alguns valores de x desta função e o resultado encontra-se na tabela abaixo:
Gráfico função logarítmica decrescente
Notamos que, enquanto os valores de x aumentam, os valores das respectivas imagens diminuem. Desta forma, constatamos que a função começar estilo tamanho matemático 14px f parêntese esquerdo x parêntese direito igual a log com 1 meio subscrito fim do subscrito x fim do estilo é uma função decrescente.
Com os valores encontrados na tabela, traçamos o gráfico dessa função. Note que quanto menor o valor de x, mais perto do zero a curva logarítmica fica, sem contudo, cortar o eixo y.
Gráfico função logarítmica decrescente

Função Exponencial

A inversa da função logarítmica é a função exponencial. A função exponencial é definida como f(x) = ax, com a real positivo e diferente de 1.
Uma relação importante é que o gráfico de duas funções inversas são simétricos em relação a bissetriz dos quadrantes I e III.
Desta maneira, conhecendo o gráfico da função logarítmica de mesma base, por simetria podemos construir o gráfico da função exponencial.
Gráfico da função exponencial junto com a logarítmica
No gráfico acima, observamos que enquanto a função logarítmica cresce lentamente, a função exponencial cresce rapidamente.

Exercícios Resolvidos

1) PUC/SP - 2018
As funções começar estilo tamanho matemático 14px f abre parênteses x fecha parênteses igual a 3 sobre 2 mais log com 10 subscrito abre parênteses x menos 1 fecha parênteses espaço e espaço g parêntese esquerdo x parêntese direito igual a k.2 à potência de abre parênteses menos x mais 1 fecha parênteses fim do exponencial fim do estilo, com k um número real, se intersectam no ponto começar estilo tamanho matemático 14px P igual a abre parênteses 2 vírgula 3 sobre 2 fecha parênteses fim do estilo . O valor de g(f(11)) é
começar estilo tamanho matemático 14px a parêntese direito espaço numerador 3 raiz quadrada de 2 sobre denominador 4 fim da fração b parêntese direito numerador 3 raiz quadrada de 3 sobre denominador 4 fim da fração c parêntese direito numerador 2 raiz quadrada de 3 sobre denominador 3 fim da fração d parêntese direito numerador 4 raiz quadrada de 2 sobre denominador 3 fim da fração fim do estilo

Como as funções f(x) e g(x) se interceptam no ponto (2, começar estilo tamanho matemático 14px 3 sobre 2 fim do estilo), então para encontrar o valor da constante k, podemos substituir esses valores na função g(x). Assim, temos:
g parêntese esquerdo 2 parêntese direito igual a k.2 à potência de abre parênteses menos 2 mais 1 fecha parênteses fim do exponencial igual a 3 sobre 2 k.2 à potência de menos 1 fim do exponencial igual a 3 sobre 2 k.1 meio igual a 3 sobre 2 k igual a numerador 3.2 sobre denominador 2 fim da fração igual a 3
Agora, vamos encontrar o valor da f(11), para isso iremos substituir o valor da xna função:
f parêntese esquerdo 11 parêntese direito igual a 3 sobre 2 mais log com 10 subscrito abre parênteses x menos 1 fecha parênteses f parêntese esquerdo 11 parêntese direito igual a 3 sobre 2 mais log com 10 subscrito parêntese esquerdo 11 menos 1 parêntese direito f parêntese esquerdo 11 parêntese direito igual a 3 sobre 2 mais log com 10 subscrito 10 f parêntese esquerdo 11 parêntese direito igual a 3 sobre 2 mais 1 igual a 5 sobre 2
Para encontrar o valor da função composta g(f(11)), basta substituir o valor encontrado da f(11) no x da função g(x). Assim, temos:
g parêntese esquerdo f parêntese esquerdo 11 parêntese direito parêntese direito igual a 3.2 à potência de parêntese esquerdo menos 5 sobre 2 mais 1 parêntese direito fim do exponencial g parêntese esquerdo f parêntese esquerdo 11 parêntese direito parêntese direito igual a 3.2 à potência de parêntese esquerdo menos 3 sobre 2 parêntese direito fim do exponencial g parêntese esquerdo f parêntese esquerdo 11 parêntese direito parêntese direito igual a 3 sobre 2 à potência de começar estilo mostrar 3 sobre 2 fim do estilo fim do exponencial igual a numerador 3 sobre denominador raiz quadrada de 2 ao cubo fim da raiz fim da fração igual a numerador 3 sobre denominador 2 raiz quadrada de 2 fim da fração. numerador raiz quadrada de 2 sobre denominador raiz quadrada de 2 fim da fração igual a numerador 3 raiz quadrada de 2 sobre denominador 4 fim da fração
Alternativa: a parêntese direito espaço numerador 3 raiz quadrada de 2 sobre denominador 4 fim da fração


2) Enem - 2011
A Escala de Magnitude de Momento (abreviada como MMS e denotada como Mw), introduzida em 1979 por Thomas Haks e Hiroo Kanamori, substituiu a Escala de Richter para medir a magnitude dos terremotos em termos de energia liberada. Menos conhecida pelo público, a MMS é, no entanto, a escala usada para estimar as magnitudes de todos os grandes terremotos da atualidade. Assim como a escala Richter, a MMS é uma escala logarítmica. Mw e Mo se relacionam pela fórmula:
M com w subscrito igual a menos 10 vírgula 7 mais 2 sobre 3 log com 10 subscrito parêntese esquerdo M com o subscrito parêntese direito
Onde Mo é o momento sísmico (usualmente estimado a partir dos registros de movimento da superfície, através dos sismogramas), cuja unidade é o dina·cm.
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de janeiro de 1995, foi um dos terremotos que causaram maior impacto no Japão e na comunidade científica internacional. Teve magnitude Mw = 7,3.
Mostrando que é possível determinar a medida por meio de conhecimentos matemáticos, qual foi o momento sísmico Mo do terremoto de Kobe (em dina.cm)
a) 10- 5,10

b) 10- 0,73

c) 1012,00

d) 1021,65


e) 1027,00

Substituindo o valor da magnitude Mw na fórmula, temos:
7 vírgula 3 igual a menos 10 vírgula 7 mais 2 sobre 3 log com 10 subscrito espaço M com o subscrito 7 vírgula 3 mais 10 vírgula 7 igual a 2 sobre 3 log com 10 subscrito espaço M com o subscrito 18.3 sobre 2 igual a log com 10 subscrito espaço M com o subscrito log com 10 subscrito espaço M com o subscrito igual a 27 U s a n d o espaço a espaço d e f i n i ç ã o espaço d e espaço log a r i t m o dois pontos M com o subscrito igual a 10 à potência de 27 espaço d i n a. c m
começar estilo tamanho matemático 14px f parêntese esquerdo x parêntese direito igual a log com 1 meio subscrito fim do subscrito x fim do estilo
Alternativa: e) 1027,00
Para saber mais, veja também:

Fonte de referência,estudos e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/funcao-logaritmica/

Tales de Mileto - Filosofia

Tales de Mileto - Filosofia


Tales de Mileto foi um importante pensador, filósofo e matemático grego pré-socrático. É considerado, por alguns, o "Pai da Ciência" e da "Filosofia Ocidental".
Suas principais ideias expandiram os horizontes teóricos nas áreas da matemática, filosofia e astronomia. Para ele, a água era o principal elemento da natureza e a essência de todas as coisas.

Biografia de Tales de Mileto

Tales de Mileto, provavelmente descendente de fenícios, nasceu na antiga colônia grega Mileto, região da Jônia, atual Turquia, por volta de 623 ou 624 a.C.
Tales de Mileto
Foi um homem de muitas habilidades e erudição, sendo assim, uma figura respeitada pelo seu povo grego.
Buscou respostas racionais para os fenômenos da natureza e as razões da existência. Por isso, é considerado um dos primeiros filósofos a romper com o ponto de vista religioso.

Razão x Mito

Na cidade de Mileto, foi fundador da "Escola Jônica", considerada a mais antiga escola filosófica, onde seus pensadores buscavam explicações cosmológicas, ou seja, por meio da natureza através das observações.
Assim, eram adeptos da chamada “Filosofia Unitarista”, cujo princípio estava baseado no princípio único o qual explica todas as coisas e, no caso de Tales de Mileto, o elemento água.
Viajou para o Egito e para Babilônia aprofundando seus conhecimentos ao mesmo tempo que o disseminava tornando-se um homem muito admirado.
Ao lado de outros filósofos, Anaximandro e Anaxímenes, Tales de Mileto fundou a "Escola de Mileto" (Milésima).
Seus seguidores ficaram conhecidos como 'Milesianos' e eram adeptos à filosofia, pautada em deuses antropomórficos (atribui-se aspectos humanos aos Deuses) e os fenômenos naturais.

Astronomia e Matemática

Suas contribuições na área da astronomia partiram de muitas observações que realizava, da qual chegou a prever o eclipse solar ocorrido no ano de 585 a.C.
Na matemática, mais precisamente na área da geometria, a partir de demonstrações dedutivas, apresentou teorias sobre:
  • a semelhança dos triângulos e as relações sobre seus ângulos;
  • as retas paralelas;
  • e a propriedade das circunferências.
Tales de Mileto faleceu aproximadamente em 556 ou 558 a.C. em sua cidade natal.

Filosofia de Tales de Mileto

A filosofia de Tales baseava-se em três teses principais:
  1. Tudo que conhecemos é feito de água e o homem é mais um ente desse meio;
  2. todas as coisas, incluso as inanimadas, estão cheia de vida;
  3. por outro lado, as mudanças e a geração só podem ser alcançadas pela condensação e a rarefação.
Quanto à estética, dizia que a busca pelo conhecimento, era o objeto mais belo que podíamos ter.
Tales de Mileto, como muitos de sua época, não publicou nenhum livro em vida e seus ensinamentos nos chegaram através do seu discípulo Diógenes Laércio.
Ocupou-se em explicar mais os fenômenos da natureza e da matemática. Portanto, não fez grandes considerações sobre a ética e os seres humanos.

Teorema de Tales

Diz-se que Tales foi convidado para descobrir a altura da pirâmide Quéops, no Egito.
Diante disso, surgiu o Teorema de Tales, onde as retas paralelas e transversais formam segmentos proporcionais.
Teorema de Tales

Frases de Tales de Mileto

  • A coisa mais difícil do mundo é conhecer a nós mesmos e a mais fácil, falar mal dos outros.
  • A água é o princípio de todas as coisas.
  • O ser mais antigo é Deus, porque não foi gerado.
  • Todas as coisas estão cheias de deuses.
  • A coisa mais bela é o mundo, porque é obra divina.
  • A esperança é o único bem comum a todos os homens; aqueles que nada mais têm ainda a possuem.

Curiosidades

  • Tales de Mileto é um dos “Sete Sábios da Grécia Antiga”, junto com Bias de Priene, Quílon de Esparta, Cleóbulo de Lindus, Periandro de Corinto, Pítaco de Mitilene e Sólon de Atenas.
  • O filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) aponta Tales de Mileto como o primeiro filósofo da humanidade.
Leia mais

Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/tales-de-mileto/

A Arte Barroca

A Arte Barroca
A Arte Barroca é conhecida pelos detalhes, requinte e elegância exagerados. Desenvolveu-se entre o final do século XVI e meados do século XVIII e está fortemente relacionada com o contexto histórico em que se insere.
Surge no contexto da Contrarreforma e também de muitas riquezas coloniais cujas obras incluem sobretudo, temas religiosos.

Arte Barroca no Brasil


Arte Barroca
Coroa de Espinhos, de Aleijadinho

Há estudiosos que indicam que foi no estilo barroco que surgiram as primeiras expressões de arte verdadeiramente brasileiras.
No Brasil, o Barroco surge no século XVII. No nosso País, em virtude da riqueza do período colonial, temos um acervo marcante de obras de expressão barroca.
Ouro Preto, localizada no estado de Minas Gerais, mantém uma riqueza cultural decorrente desse período. É a cidade brasileira que mais se destaca no que respeita ao estilo barroco.
O ouro havia sido descoberto em Minas Gerais, o que propiciou que fossem feitas construções riquíssimas.

Arte Barroca
Passos da Paixão, de Aleijadinho

A cidade de Salvador é outro exemplo de expressão do Barroco. Nessa altura, ela era a capital do Brasil (até 1763). Por esse motivo, além de pinturas e esculturas, abriga belas obras arquitetônicas. É exemplo o Palácio do Governador.
O maior ícone da arte barroca no Brasil foi o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Arte Barroca na Europa

A arte barroca se manifesta em momentos diferentes no Brasil e na Europa. O Barroco surgiu na Itália e antes de chegar às colônias, como o Brasil, propagou-se pela Europa.
No continente europeu as obras são mais requintadas e, por esse motivo, é comum ouvir que a arte barroca no Brasil é mais simples.
Na Itália, tem destaque o trabalho de Gian Lorenzo Bernini (1598-1680). Este escultor é considerado o artista inaugurador do Barroco e suas obras podem ser vistas em Roma.

Arte Barroca
O Êxtase de Santa Teresa, de Bernini. Fonte: The Met Museum

Além de Bernini, destacam-se Michelangelo Caravaggio (1571-1610) e Annibale Carraci (1560-1609). Ambos se destacaram como pintores desse movimento.

Arte Barroca
Os Músicos, de Caravaggio. Fonte: The Met Museum

Em Portugal, tem maior expressão o escultor Machado de Castro (1731-1822).

Principais Características

As características da arte barroca são marcantes. Destacam-se os temas religiosos e a riqueza nos detalhes das formas.
Seja na pintura ou na escultura, são nítidas as expressões dramáticas dos seus personagens.
Nas pinturas, nota-se a preferência pelas curvas e contornos em detrimento das figuras geométricas.
Acresce a importância da luz e o jogo de luz e sombra.

Arte Barroca
A Coroação da Virgem, de Carraci. Fonte: The Met Museum

Há uma clara manifestação de contrastes. A manifestação artística expressa a proximidade do divino com o humano.
Além disso, outros elementos contrastantes são sujeitos a uma tentativa de aproximação. É o chamado culto do contraste.

Pintura e Escultura


Arte Barroca
Detalhe de Escultura do Conjunto de Os Profetas, de Aleijadinho

A pintura também focou nos temas sacros, sendo que muitos tetos de igrejas foram pintados com o estilo barroco.
Na escultura, grande parte das obras barrocas são sacras, as quais privilegiaram o usos de materiais como barro cozido, cedro e pedra-sabão.
A característica que mais se destaca em termos de pintura é a do jogo de luz e sombra. A presença de um foco de luz sobre a figura principal da obra é feita propositalmente para direcionar a atenção dessa figurada iluminada.
Tanto na pintura quanto na escultura, o cotidiano é retratado de forma real e comovente onde são observadas as expressões dramáticas faciais.
Na pintura, não podemos deixar de citar Manuel da Costa Ataíde (1762-1830), pintor brasileiro considerado o maior artista na área no período colonial.
Na escultura, Aleijadinho ocupa o papel de maior representante.
Leia mais:

Arquitetura Barroca


Arte Barroca
Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto

Em decorrência da Contrarreforma, nesse período a arquitetura barroca destacou-se pela construção de várias igrejas. O objetivo era propagar o catolicismo e, ao mesmo tempo, reafirmar seu poder. Isso era alcançado mediante a ostentação das obras construídas.
A Igreja São Francisco de Assis é considerada a obra-prima de Aleijadinho. Seu teto foi pintado por Manuel da Costa Ataíde. O início da sua construção data de 1776, mas apenas foi concluída 18 anos depois, em 1794.
Leia mais sobre esse movimento artístico:
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/arte-barroca/

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