segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
domingo, 2 de dezembro de 2018
Marxismo - Século XIX
Marxismo - Século XIX
Marxismo é um método de análise socioeconômica sobre as relações de classe e conflito social, que utiliza uma interpretação materialista do desenvolvimento histórico e uma visão dialética de transformação social. A metodologia marxista utiliza inquéritos econômicos e sociopolíticos e que se aplica à crítica e análise do desenvolvimento do capitalismo e o papel da luta de classes na mudança econômica sistêmica.
Na segunda metade do século XIX, os princípios intelectuais do marxismo foram inspirados por dois filósofos alemães: Karl Marx e Friedrich Engels. Análises e metodologias marxistas influenciaram várias ideologias políticas e movimentos sociais. O marxismo engloba uma teoria econômica, uma teoria sociológica, um método filosófico e uma visão revolucionária de mudança social.
A análise marxista tem sido aplicada a diversos temas e tem sido mal interpretada e modificada durante o curso de seu desenvolvimento, resultando em numerosas e às vezes contraditórias teorias que caem sob a rubrica de "marxismo" ou "análise marxista". O marxismo baseia-se em um entendimento materialista do desenvolvimento da sociedade, tendo como ponto de partida as atividades econômicas necessárias para satisfazer as necessidades materiais da sociedade humana.
A forma de organização econômica ou modo de produção é compreendida como a origem, ou pelo menos uma influência direta, da maioria dos outros fenômenos sociais - incluindo as relações sociais, sistemas políticos e jurídicos, moralidade e ideologia. Assim, o sistema econômico e as relações sociais são chamadas de infraestrutura e superestrutura. À medida que as forças produtivas (principalmente a tecnologia) melhoraram, as formas existentes de organização social tornam-se ineficientes e asfixiam o progresso. Estas ineficiências se manifestam como contradições sociais na forma da luta de classes.
De acordo com a análise marxista, conflitos de classe dentro do capitalismo surgem devido à intensificação das contradições entre uma produção mecanizada e altamente produtiva e a socialização realizada pelo proletariado, além da propriedade privada e da apropriação do produto excedente na forma de mais-valia (lucro) por uma pequena minoria de proprietários privados chamados coletivamente de burguesia. Como a contradição torna-se aparente para o proletariado, a agitação social entre as duas classes antagônicas se intensifica, culminando em uma revolução social.
O eventual resultado a longo prazo dessa revolução seria o estabelecimento do socialismo - um sistema socioeconômico baseado na propriedade cooperativa dos meios de produção, na distribuição baseada na contribuição e produção organizada diretamente para o uso. Karl Marx formulou a hipótese de que, como as forças produtivas e a tecnologia continuam a avançar, o socialismo acabaria por dar lugar a uma fase comunista de desenvolvimento social. O comunismo seria uma sociedade apátrida e sem classes, erigida na propriedade comum e no princípio "de cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades".
O marxismo desenvolveu-se em diferentes ramos e escolas de pensamento. Algumas vertentes colocam uma maior ênfase em determinados aspectos do marxismo clássico, enquanto rejeitam ou tiram a ênfase de outros aspectos do marxismo, às vezes combinando a análise marxista com conceitos não-marxistas. Outras variantes do marxismo veem algumas de suas características como uma força determinante no desenvolvimento social - como o modo de produção, de classe, relações de poder ou propriedade - enquanto discutem outros aspectos como menos importantes ou irrelevantes.
Apesar de compartilhar premissas semelhantes, as diferentes escolas de pensamento do marxismo podem chegar a conclusões contraditórias entre si. Por exemplo, diferentes economistas marxistas têm explicações contraditórias de crise econômica e previsões diferentes para o resultado de tais crises. Além disso, diferentes variantes do marxismo aplicam a análise marxista para estudar diferentes aspectos da sociedade (por exemplo, crises econômicas ou feminismo). Estas diferenças teóricas levaram vários partidos socialistas e comunistas e movimentos políticos a adotar diferentes estratégias políticas para alcançar o socialismo e defender diferentes programas e políticas entre si. Um exemplo disso é a divisão entre socialistas revolucionários e reformistas que surgiram no Partido Social-Democrata Alemão (SPD) durante o início do século XX. Da mesma forma, embora os bolcheviques da Rússia terem declarado o leninismo e, posteriormente, o marxismo-leninismo como o único desenvolvimento legítimo do marxismo, os mencheviques e muitos outros sociais-democratas em todo o mundo considerou-os desvios totalitários. As compreensões marxistas da história e da sociedade têm sido adotadas por acadêmicos nas disciplinas de arqueologia e antropologia,[6] estudos midiáticos, ciência política e filosofia.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marxismo
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14:02:00
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Simbolismo no Brasil - Literatura
Simbolismo no Brasil - Literatura
O simbolismo no Brasil surge em 1893 com a publicação de "Missal" e "Broquéis", de Cruz e Souza. Esse é considerado o maior representante do movimento no país, ao lado de Alphonsus de Guimarães.
Considerado o precursor do simbolismo no Brasil, João da Cruz e Sousa foi um poeta brasileiro nascido em Florianópolis.
Um dos principais poetas simbolistas do Brasil, Afonso Henrique da Costa Guimarães, possui uma obra marcada pela sensibilidade, espiritualidade, misticismo, religiosidade. Sua temática é a morte, a solidão, o sofrimento e o amor.
Augusto dos Anjos foi um dos grandes poetas brasileiros simbolistas, embora, muitas vezes, sua obra apresente características pré-modernas.
O simbolismo no Brasil surge em 1893 com a publicação de "Missal" e "Broquéis", de Cruz e Souza. Esse é considerado o maior representante do movimento no país, ao lado de Alphonsus de Guimarães.
Características do Simbolismo
- Não-racionalidade
- Subjetivismo, individualismo e imaginação
- Espiritualidade e transcendentalidade
- Subconsciente e inconsciente
- Musicalidade e misticismo
- Figuras de linguagem: sinestesia, aliteração, assonância
Autores Brasileiros Simbolistas
Cruz e Sousa (1861-1898)
Considerado o precursor do simbolismo no Brasil, João da Cruz e Sousa foi um poeta brasileiro nascido em Florianópolis.
Sua obra é marcada pela musicalidade e espiritualidade com temáticas individualistas, satânicas, sensuais. Suas principais obras: Missal (1893), Broquéis (1893), Tropos e fantasias (1885), Faróis (1900) e Últimos Sonetos (1905).
Alphonsus de Guimarães (1870-1921)
Um dos principais poetas simbolistas do Brasil, Afonso Henrique da Costa Guimarães, possui uma obra marcada pela sensibilidade, espiritualidade, misticismo, religiosidade. Sua temática é a morte, a solidão, o sofrimento e o amor.
Sua produção literária apresenta características neo-romântico, árcades e simbolistas. Suas.principais obras: Setenário das dores de Nossa Senhora (1899), Dona Mística (1899), Kyriale (1902), Pastoral aos crentes do amor e da morte (1923).
Augusto dos Anjos (1884-1914)
Augusto dos Anjos foi um dos grandes poetas brasileiros simbolistas, embora, muitas vezes, sua obra apresente características pré-modernas.
Patrono da cadeira número 1 da Academia Paraibana de Letras, publicou um livro intitulado "Eu", e foi chamado de "Poeta da morte". Isso porque seus poemas exploram temas sombrios.
Leia também:
- A Linguagem do Simbolismo
- Poesia Simbolista
- Escolas Literárias
- Autores do Simbolismo Brasileiro
- Parnasianismo e Simbolismo
Simbolismo em Portugal
O marco inicial do simbolismo português foi a publicação da obra "Oaristos", de Eugênio de Castro (1869-1944) em 1890.
Os poetas simbolistas portugueses que merecem destaque são: Camilo Pessanha (1867-1926), Eugênio de Castro (1869-1944), Augusto Gil (1873-1929), Raul Brandão (1867-1930) e Antônio Nobre (1867-1900).
Saiba mais sobre o Simbolismo em Portugal.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/simbolismo-no-brasil/
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sábado, 1 de dezembro de 2018
O Mito e a Filosofia
O Mito e a Filosofia
Mito, do grego mýthos, é uma narrativa tradicional cujo objetivo é explicar a origem e existência das coisas.
Origem do Mito
Esse foi o recurso utilizado durante anos para explicar tudo o que existe no Universo. Desta forma, foram criados mitos para explicar a origem dos homens, dos sentimentos, dos fenômenos naturais, entre outros.
O mito era considerado uma história sagrada, narrada pelo rapsodo - que supostamente era a pessoa escolhida pelos deuses para transmitir oralmente as narrativas.
O fato de o narrador advir de uma escolha divina, atribuía ao mito o caráter de incontestabilidade, pois os deuses eram inquestionáveis.
Importa referir que, além de explicar as origens, a mitologia - o conjunto dessas histórias fantásticas - desempenhavam um papel moral.
Esse tipo de narrativa era pertinente para responder aos questionamentos até que, a partir do século VII a.C. as explicações oriundas dessas histórias iam deixando de satisfazer os primeiros filósofos gregos - os pré-socráticos.
Assim, o mundo começava a ser investigado através da razão, priorizando o natural em detrimento do sobrenatural. Começando a fazer uso da razão, os filósofos não acreditavam nos mitos e exigiam comprovações.
Surgimento da Filosofia
Isso motivava o uso do raciocínio, da reflexão. Com o tempo, as pessoas não discutiam apenas política, mas se indagavam acerca de vários aspectos, o que levou ao crescimento da investigação.
Desta forma, a transição entre o pensamento mítico e o pensamento racional aconteceu de forma progressiva.
Os filósofos pré-socráticos buscaram nos elementos da natureza a resposta sobre as origens.
O que Mito e Filosofia têm em comum?
Ambos buscam explicar as origens, sendo basicamente essa a característica que os aproxima. Vejamos, entretanto, quais as suas diferenças.
Diferenças entre o Mito e a Filosofia
Mito | Filosofia |
---|---|
Fantástico, imaginário | Verdadeiro, real |
Sobrenatural | Natural |
Inquestionável | Questionável |
Fantasia, incoerência | Razão, coerência |
Irracional | Lógico |
Que tal ler os seguintes mitos?
A Filosofia e a Ciência
Até a Idade Média não havia diferença entre Filosofia e Ciência. Com o desenvolvimento da análise e investigação, todavia, surgiram a Matemática, a Química, a Geografia, a Sociologia, enfim, as diversas áreas científicas.
A Filosofia é, assim, a origem para todas as ciências.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/o-mito-e-a-filosofia/
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11:40:00
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