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domingo, 2 de dezembro de 2018

Marxismo - Século XIX

Marxismo - Século XIX


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    Marxismo é um método de análise socioeconômica sobre as relações de classe e conflito social, que utiliza uma interpretação materialista do desenvolvimento histórico e uma visão dialética de transformação social. A metodologia marxista utiliza inquéritos econômicos e sociopolíticos e que se aplica à crítica e análise do desenvolvimento do capitalismo e o papel da luta de classes na mudança econômica sistêmica. 
   Na segunda metade do século XIX, os princípios intelectuais do marxismo foram inspirados por dois filósofos alemãesKarl Marx e Friedrich Engels. Análises e metodologias marxistas influenciaram várias ideologias políticas e movimentos sociais. O marxismo engloba uma teoria econômica, uma teoria sociológica, um método filosófico e uma visão revolucionária de mudança social.
     A análise marxista tem sido aplicada a diversos temas e tem sido mal interpretada e modificada durante o curso de seu desenvolvimento, resultando em numerosas e às vezes contraditórias teorias que caem sob a rubrica de "marxismo" ou "análise marxista". O marxismo baseia-se em um entendimento materialista do desenvolvimento da sociedade, tendo como ponto de partida as atividades econômicas necessárias para satisfazer as necessidades materiais da sociedade humana. 
    A forma de organização econômica ou modo de produção é compreendida como a origem, ou pelo menos uma influência direta, da maioria dos outros fenômenos sociais - incluindo as relações sociais, sistemas políticos e jurídicos, moralidade e ideologia. Assim, o sistema econômico e as relações sociais são chamadas de infraestrutura e superestrutura. À medida que as forças produtivas (principalmente a tecnologia) melhoraram, as formas existentes de organização social tornam-se ineficientes e asfixiam o progresso. Estas ineficiências se manifestam como contradições sociais na forma da luta de classes.
   De acordo com a análise marxista, conflitos de classe dentro do capitalismo surgem devido à intensificação das contradições entre uma produção mecanizada e altamente produtiva e a socialização realizada pelo proletariado, além da propriedade privada e da apropriação do produto excedente na forma de mais-valia (lucro) por uma pequena minoria de proprietários privados chamados coletivamente de burguesia. Como a contradição torna-se aparente para o proletariado, a agitação social entre as duas classes antagônicas se intensifica, culminando em uma revolução social. 
   O eventual resultado a longo prazo dessa revolução seria o estabelecimento do socialismo - um sistema socioeconômico baseado na propriedade cooperativa dos meios de produção, na distribuição baseada na contribuição e produção organizada diretamente para o uso. Karl Marx formulou a hipótese de que, como as forças produtivas e a tecnologia continuam a avançar, o socialismo acabaria por dar lugar a uma fase comunista de desenvolvimento social. O comunismo seria uma sociedade apátrida e sem classes, erigida na propriedade comum e no princípio "de cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades".
    O marxismo desenvolveu-se em diferentes ramos e escolas de pensamento. Algumas vertentes colocam uma maior ênfase em determinados aspectos do marxismo clássico, enquanto rejeitam ou tiram a ênfase de outros aspectos do marxismo, às vezes combinando a análise marxista com conceitos não-marxistas. Outras variantes do marxismo veem algumas de suas características como uma força determinante no desenvolvimento social - como o modo de produção, de classe, relações de poder ou propriedade - enquanto discutem outros aspectos como menos importantes ou irrelevantes.    
     Apesar de compartilhar premissas semelhantes, as diferentes escolas de pensamento do marxismo podem chegar a conclusões contraditórias entre si. Por exemplo, diferentes economistas marxistas têm explicações contraditórias de crise econômica e previsões diferentes para o resultado de tais crises. Além disso, diferentes variantes do marxismo aplicam a análise marxista para estudar diferentes aspectos da sociedade (por exemplo, crises econômicas ou feminismo). Estas diferenças teóricas levaram vários partidos socialistas e comunistas e movimentos políticos a adotar diferentes estratégias políticas para alcançar o socialismo e defender diferentes programas e políticas entre si.          Um exemplo disso é a divisão entre socialistas revolucionários e reformistas que surgiram no Partido Social-Democrata Alemão (SPD) durante o início do século XX. Da mesma forma, embora os bolcheviques da Rússia terem declarado o leninismo e, posteriormente, o marxismo-leninismo como o único desenvolvimento legítimo do marxismo, os mencheviques e muitos outros sociais-democratas em todo o mundo considerou-os desvios totalitários. As compreensões marxistas da história e da sociedade têm sido adotadas por acadêmicos nas disciplinas de arqueologia e antropologia,[6] estudos midiáticos, ciência política e filosofia.

Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marxismo

Simbolismo no Brasil - Literatura

Simbolismo no Brasil - Literatura


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simbolismo no Brasil surge em 1893 com a publicação de "Missal" e "Broquéis", de Cruz e Souza. Esse é considerado o maior representante do movimento no país, ao lado de Alphonsus de Guimarães.

Características do Simbolismo
  • Não-racionalidade
  • Subjetivismo, individualismo e imaginação
  • Espiritualidade e transcendentalidade
  • Subconsciente e inconsciente
  • Musicalidade e misticismo
  • Figuras de linguagem: sinestesiaaliteraçãoassonância

Autores Brasileiros Simbolistas

Cruz e Sousa (1861-1898)

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Considerado o precursor do simbolismo no Brasil, João da Cruz e Sousa foi um poeta brasileiro nascido em Florianópolis.
Sua obra é marcada pela musicalidade e espiritualidade com temáticas individualistas, satânicas, sensuais. Suas principais obras: Missal (1893), Broquéis (1893), Tropos e fantasias (1885), Faróis (1900) e Últimos Sonetos (1905).

Alphonsus de Guimarães (1870-1921)

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Um dos principais poetas simbolistas do Brasil, Afonso Henrique da Costa Guimarães, possui uma obra marcada pela sensibilidade, espiritualidade, misticismo, religiosidade. Sua temática é a morte, a solidão, o sofrimento e o amor.
Sua produção literária apresenta características neo-romântico, árcades e simbolistas. Suas.principais obras: Setenário das dores de Nossa Senhora (1899), Dona Mística (1899), Kyriale (1902), Pastoral aos crentes do amor e da morte (1923).

Augusto dos Anjos (1884-1914)

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Augusto dos Anjos foi um dos grandes poetas brasileiros simbolistas, embora, muitas vezes, sua obra apresente características pré-modernas.
Patrono da cadeira número 1 da Academia Paraibana de Letras, publicou um livro intitulado "Eu", e foi chamado de "Poeta da morte". Isso porque seus poemas exploram temas sombrios.
Leia também:

Simbolismo em Portugal

O marco inicial do simbolismo português foi a publicação da obra "Oaristos", de Eugênio de Castro (1869-1944) em 1890.
Os poetas simbolistas portugueses que merecem destaque são: Camilo Pessanha (1867-1926), Eugênio de Castro (1869-1944), Augusto Gil (1873-1929), Raul Brandão (1867-1930) e Antônio Nobre (1867-1900).
Saiba mais sobre o Simbolismo em Portugal.


Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/simbolismo-no-brasil/

sábado, 1 de dezembro de 2018

O Mito e a Filosofia

O Mito e a Filosofia

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Mito, do grego mýthos, é uma narrativa tradicional cujo objetivo é explicar a origem e existência das coisas.

Origem do Mito

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Esse foi o recurso utilizado durante anos para explicar tudo o que existe no Universo. Desta forma, foram criados mitos para explicar a origem dos homens, dos sentimentos, dos fenômenos naturais, entre outros.
O mito era considerado uma história sagrada, narrada pelo rapsodo - que supostamente era a pessoa escolhida pelos deuses para transmitir oralmente as narrativas.
O fato de o narrador advir de uma escolha divina, atribuía ao mito o caráter de incontestabilidade, pois os deuses eram inquestionáveis.
Importa referir que, além de explicar as origens, a mitologia - o conjunto dessas histórias fantásticas - desempenhavam um papel moral.
Esse tipo de narrativa era pertinente para responder aos questionamentos até que, a partir do século VII a.C. as explicações oriundas dessas histórias iam deixando de satisfazer os primeiros filósofos gregos - os pré-socráticos.
Assim, o mundo começava a ser investigado através da razão, priorizando o natural em detrimento do sobrenatural. Começando a fazer uso da razão, os filósofos não acreditavam nos mitos e exigiam comprovações.

Surgimento da Filosofia

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O surgimento da Filosofia se deu na Grécia, mais precisamente com a formação da pólis - cidade-Estado grega. Lá, os cidadãos discutiam política em público, tentando chegar à melhor forma de organização da sociedade.
Isso motivava o uso do raciocínio, da reflexão. Com o tempo, as pessoas não discutiam apenas política, mas se indagavam acerca de vários aspectos, o que levou ao crescimento da investigação.
Desta forma, a transição entre o pensamento mítico e o pensamento racional aconteceu de forma progressiva.
Os filósofos pré-socráticos buscaram nos elementos da natureza a resposta sobre as origens.

O que Mito e Filosofia têm em comum?

Ambos buscam explicar as origens, sendo basicamente essa a característica que os aproxima. Vejamos, entretanto, quais as suas diferenças.

Diferenças entre o Mito e a Filosofia

MitoFilosofia
Fantástico, imaginárioVerdadeiro, real
SobrenaturalNatural
InquestionávelQuestionável
Fantasia, incoerênciaRazão, coerência
IrracionalLógico
Que tal ler os seguintes mitos?

A Filosofia e a Ciência

Até a Idade Média não havia diferença entre Filosofia e Ciência. Com o desenvolvimento da análise e investigação, todavia, surgiram a Matemática, a Química, a Geografia, a Sociologia, enfim, as diversas áreas científicas.
A Filosofia é, assim, a origem para todas as ciências.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/o-mito-e-a-filosofia/

Dez Pragas do Egito

Dez Pragas do Egito



As dez pragas do Egito são uma série de desastres infligidos pelo deus de Israel ao Egito, diante da recusa do Faraó em libertar o povo de Israel.

O episódio está narrado no Livro do Êxodo e são feitas referências no Livro dos Salmos bem como em outros trechos da Torá e Bíblia Sagrada.

Motivos do envio das Dez Pragas

As dez pragas foram o meio encontrado por Deus para convencer o Faraó a libertar os israelitas. Ao ver o dano que elas causavam à agricultura, ao gado e aos egípcios, o Faraó aceitava libertar o povo hebreu.
No entanto, assim que elas terminavam, ele voltava atrás. Por isso, as pragas se prolongaram até a morte dos primogênitos egípcios.
As dez pragas foram narradas em forma de poemas oriundos das tradições orais das tribos de Israel. Num sentido mais amplo, contam a batalha entre o poder do deus hebreu e os deuses egípcios.
De um lado, temos a Moisés e seu irmão Aarão, de outro, o Faraó e seus sacerdotes, que tentam repetir as pragas através de suas artes.
A partir deste episódio, os israelitas tomaram consciência do poder do seu Deus, foi instituída a Páscoa e começou a longa travessia pelo deserto rumo a Israel.
Posteriormente, os cristãos deram novo significado a Páscoa judaica ao identificá-la com a ressurreição de Cristo.

Pragas

1. As águas do rio Nilo se transformaram em sangue e ninguém conseguia bebê-las.

Dez Pragas do Egito

2. Sete dias depois, um grande número de rãs cobriu toda a terra e as casas dos egípcios.

Dez Pragas do Egito

3. Surgem mosquitos que atacaram os seres humanos e animais causando grande destruição. Desta vez, os sacerdotes do faraó não puderam repetir a mesma experiência e admitiram que era obra de um ser superior à eles.

Dez Pragas do Egito

4. Aparecem piolhos em todo o Egito, à exceção da região de Gosen onde viviam os israelitas.

Dez Pragas do Egito

5. Matança do gado. Todos os animais que pertenciam aos egípcios morreram, mas não aqueles que eram propriedade dos israelitas.

Dez Pragas do Egito

6. Úlceras surgiram no corpo dos homens e dos animais provocando grande sofrimento.

Dez Pragas do Egito

7. Tempestades de granizo que acabaram com a colheita, o gado e mataram as pessoas que estavam no campo.

Dez Pragas do Egito

8. Gafanhotos destroem as plantações

Dez Pragas do Egito

9. As trevas cobrem o sol por três dias.

Dez Pragas do Egito

10. Morte dos primogênitos egípcios, desde os filhos de escravos até o do Faraó.

Dez Pragas do Egito

Significado das Dez Pragas do Egito

As pragas podem ser entendidas no sentido espiritual. Cada um desses flagelos estaria dirigido a um deus egípcio específico, e assim, o deus único de Israel mostra que é superior a todos eles.
Ao provar que é maior que a totalidade dos deuses venerados, Deus revela seu projeto para o povo escolhido e institui uma aliança perpétua com as tribos de Israel.
Para celebrar a libertação dos israelitas em escravos para homens livres é instituída a Páscoa (Pessach, passagem em hebraico).
Deste modo, a recordação das pragas e de todo o processo em torno da liberação dos israelitas é a festa central da religião judaica e celebrada anualmente.

Consequências das Dez Pragas

Após esta série de desgraças, o Faraó deixa partir os israelitas, mas de novo se arrepende desta decisão. Por isso, manda seu exército ao encalço dos hebreus. Não consegue alcançá-lo porque uma coluna de fogo separava os egípcios dos israelitas.
Ao chegar à beira do Mar Vermelho, Moisés não tem outra opção senão atravessá-lo e apela novamente para a intervenção divina.
O mar se abre, os israelitas o atravessam, mas quando os egípcios os seguem, as águas voltam ao seu curso, afogando-os.

Curiosidades

  • Sete ou dez? Dez foram as pragas infligidas ao Egito e sete serão os flagelos com que Deus castigará a Terra no Apocalipse.
  • As dez pragas do Egito originaram inúmeros filmes como o clássico "Os Dez Mandamentos", de Cecil B.DeMille, em 1956 até uma novela na televisão brasileira.
  • Em 2010, um grupo de cientistas anunciou que, provavelmente, as pragas do Egito foram consequências de uma séride de mudanças climáticas na região.
Leia mais:
Fonte de referências, estudos e pesquisa: https://www.todamateria.com.br/dez-pragas-do-egito/


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