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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

QUÍMICA DO CRACK


O crack é uma droga muito devastadora, formada pela mistura de cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio.

crack é obtido por meio de uma mistura de pasta de cocaou cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio (NaHCO3).
Mistura que dá origem à composição do crack
A pasta de coca é um produto grosseiro, com muitas impurezas, que é obtido das primeiras fases de extração da cocaína das folhas da planta Erythroxylon coca, quando tratadas com bases fortes, com ácido sulfúrico e solventes orgânicos. O cloridrato da cocaína é a forma mais estável dessa substância, que pode ser deslocada por meio de bases fracas, como o bicarbonato de sódio.
O crack é comercializado na forma de pequenas pedras porosas. Ele não é solúvel em água, mas os usuários fumam o crack aquecendo essas pedras em “cachimbos” improvisados, já que essa substância passa do estado sólido para o vapor em uma temperatura relativamente baixa, a 95ºC.
Pedras de crack (à esquerda) e usuário de crack fumando essa droga com um “cachimbo” (à direita)
Pedras de crack (à esquerda) e usuário de crack fumando essa droga com um “cachimbo” (à direita)
Os vapores de cocaína liberados são absorvidos pelos pulmões quase imediatamente, pois o pulmão é um órgão intensamente vascularizado e com grande superfície. Assim, a cocaína é enviada para a circulação sanguínea e atinge o cérebro em 15 segundos.
Estrutura da cocaína
Por ser fumada, essa droga produz efeitos muito mais devastadores que a cocaína. Por exemplo, seu efeito passa em apenas 5 minutos e isso faz com que o usuário aumente a dose fumada, o que leva à dependência mais rapidamente.
Além disso, essa droga diminui o apetite, fazendo com que o usuário emagreça cerca de 10 kg em apenas um mês. Veja um exemplo abaixo, de como o rosto de uma usuária de crack se definhou em fotos tiradas nas ocasiões em que ela foi presa, dos 29 aos 37 anos.
Rosto de usuária de crack se definha como efeito do uso dessa droga
Logo o consumidor do crack perde todas as noções de higiene (adquirindo um aspecto deplorável) e sente constantemente sentimentos desagradáveis (como depressão intensa, desinteresse geral, cansaço, paranoia, desconfiança, medo e agressividade).
A maioria dos usuários passa a usar o crackporque ele é mais barato; já uma minoria diz fazer isso para impedir o uso de seringas, que são usadas em outras drogas injetáveis, como a cocaína; para, dessa forma, não pegar doenças sexualmente transmissíveis (DST). No entanto, quando a pessoa usa o crack, é comum ela se prostituir, sob efeito da fissura, para obter mais droga. E não usando nenhum método de prevenção, acaba ficando exposta às DST’s, incluindo a AIDS.
A recuperação dos usuários de crack é um dos maiores desafios da sociedade, pois existem estudos que indicam que essa reabilitação é praticamente nula. Além de levar à degradação total de pessoas, até à sua morte, o consumo dessa droga também sustenta um comércio ilegal ligado à criminalidade, que movimenta bilhões de dólares por ano.
Por isso, preste atenção a essas informações e seja inteligente, não use drogas e nem mesmo experimente-as, pois, na primeira tragada, você já pode ficar viciado.
Cartaz de campanha contra as drogas

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Química do Crack"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/quimica-crack.htm>. Acesso em 10 de agosto de 2017.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/quimica/quimica-crack.htm

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A CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA DE KARL POPPER

A CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA DE KARL POPPER

Na Filosofia da Ciência contemporânea há duas tendências que avaliam os procedimentos e fundamentos do cientista. Uma é a Tendência Histórica e a outra é a Tendência Analítica.
Assim como o Círculo de Viena, Popper faz parte da Tendência Analítica que prioriza o aspecto metodológico no desenvolvimento científico, o também chamado contexto de justificação. Porém, apesar da adesão comum, Popper é, talvez, o crítico imediato de tudo o que foi estabelecido no Círculo de Viena.
Em primeiro lugar, Popper não elimina a metafísica; simplesmente, assim como Kant, tenta delimitar os campos de atuação desta e da ciência. Em segundo lugar, esta delimitação ocorre pelo fato de Popper não atentar para o conceito de significação, unicamente como critério de demarcação ou de impossibilidade da metafísica. Em terceiro lugar, Popper critica a forma de proceder por indução. Esta permitiria apenas uma semelhança de regularidade que proporcionaria uma coletânea de fatos que impossibilita que se refute uma teoria.
Por conseguinte, Popper formulou um novo método. É o modelo hipotético-dedutivo. Para Popper, a busca do conhecimento não se dá a partir da simples observação de fatos e inferência de enunciados. Na verdade, esta nova concepção pressupõe um interesse do sujeito em conhecer determinada realidade que o seu quadro de referências já não mais satisfaz. Por isso, a mera observação não é levada em conta, mas sim uma observação intencionalizada, orientada e seletiva que busca criar um novo quadro de referências.
É assim que surge o modelo hipotético-dedutivo. A partir da seleção do objeto a ser observado, e verificada a insuficiência do quadro de referências, o cientista formula uma hipótese geral da qual se deduzem consequências que permitem a possibilidade de uma experiência. Aqui já não mais é necessário verificar para atribuir significado, isto é, verdade ou falsidade, mas a tentativa é de refutar a teoria que permite o estabelecimento de um conhecimento e a possibilidade de seu desenvolvimento. É o critério da Falseabilidade.
Falseabilidade ou sua tentativa é, pois, o critério de demarcação entre o que é científico e o que é metafísico, mítico ou poético etc., substituindo o conceito de Verificabilidade do Círculo de Viena. Para Popper, este método caracteriza (senão acentua) o aspecto criativo da ciência em detrimento ao modelo da inferência que não responde por nenhuma expectativa do sujeito/cientista.
Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
CABRAL, João Francisco Pereira. "A concepção de ciência de Karl Popper"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-concepcao-ciencia-karl-popper.htm>. Acesso em 06 de agosto de 2017.

O QUE PERGUNTAVAM OS PRIMEIROS FILÓSOFOS

O QUE PERGUNTAVAM OS PRIMEIROS FILÓSOFOS


No período mitológico existiam inúmeras explicações para todas as transformações e todos os fenômenos que ocorriam na natureza, porém com o passar do tempo tais explicações não satisfaziam as pessoas pela sua incoerência. Surgiu então a necessidade de colher informações precisas e racionais sobre tais coisas.

Os primeiros filósofos, como buscavam as suas respostas na natureza e também viam por meio desta as explicações sobre a origem, as transformações e a ordem de todas as coisas que ocorriam, se perguntavam como tais transformações poderiam ocorrer, buscavam entender qual era o início de todas as coisas. Para melhor compreensão, pense: “o que nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?”. A partir desse pensamento podemos comparar os questionamentos que faziam os primeiros filósofos.


O movimento que fazia a natureza (kínesis) explicaria como o mundo se transforma permanentemente. Tudo o que há no mundo vive em constante transformação, passando de um estado ao seu contrário, ou seja, dia-noite, quente-frio, claro-escuro e outros. Apesar de concordarem sobre a natureza que se transformava a todo o tempo, os filósofos discordavam sobre o princípio eterno e imutável que originaria a natureza.

Tales defendia que o princípio eterno era a água, Anaxímenes defendia que o princípio eterno era o ar ou o frio, Anaximandro defendia que o princípio eterno era o ilimitado, Heráclito defendia que o princípio eterno era o fogo, Pitágoras defendia que o princípio eterno eram os números, Empédocles defendia que o princípio eterno era a água, a terra, o fogo e o frio, Anaxágoras defendia que o princípio eterno eram as sementes enquanto Leucipo e Demócrito defendiam o princípio eterno por meio dos átomos.


Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/primeiros-filosofos.htm

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