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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Identidade Antropológica da Igreja de Cristo

Identidade Antropológica da Igreja de Cristo

A igreja é constituída de pecadores redimidos por Cristo que, à semelhança de Isaías, está diante do Trono, mas treme em sua humanidade impura. A igreja deve reconhecer sua grandeza – ela é Corpo de Cristo – mas jamais pode se esquecer de suas limitações e fraquezas – o pecado ainda é uma realidade latente, não obstante sua transformação à semelhança de Cristo (Ef 4.13).
A identidade antropológica da ekklēsia não reduz sua grandeza, pelo contrário a traduz. De acordo com Pascal, a verdadeira religião é aquela que permite que conheçamos nossa mais íntima natureza, sua grandeza, insignificância e a razão para ambas; para o cientista e teólogo francês, a fé cristã é a única que tem esse conhecimento [1]
É na relação celíflua com o Logos que os membros da ekklēsia conhecem o verdadeiro propósito de sua criação, redenção e glorificação. Nesse inaudito e glorioso convívio a índole carnal cede para “o novo homem” (ton kainon anthrōpon) que “segundo Deus” (kata Theon) foi criado em verdadeira justiça (dikaiosynē) e santidade de vida (hosiotēs) (Ef 4.24).
Em Cristo, a ekklēsia vive e reflete a verdadeira humanidade, “o novo homem segundo Deus”; o poema (poima) que foi criado en Christō (Ef 2.10). Ao “ter sido feito semelhante aos homens” (homoiōthēnai), Jesus tornará os redimidos semelhantes (homoioi) a Ele (Hb 2.17; 1 Jo 3.2; Fp 3.21). Nenhuma instituição humana cumpre essa função, somente a ministração salvífica da Santíssima Trindade é capaz de transformar pecadores redimidos à semelhança do Filho de Deus, e convertê-los em Corpo de Cristo! 
Não são os programas litúrgicos, as inúmeras festividades, o estatuto, as tradições, os bons costumes e as convenções sociais da igreja que transformam pecadores à imagem de Cristo, mas o relacionamento entre o homem e Deus através do sacrifício vicário de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da ação noutética do Santo Espírito.
Diante da realidade da igreja contemporânea mais e mais pessoas são agregadas ao rol da igreja local sem uma profunda transformação de natureza, caráter e vida. Mas há uma Igreja dentro da igreja. Assim como o trigo e o joio são coisas distintas embora cresçam juntos, assim também há muitos joios na igreja local que crescem com os trigos da Igreja universal, santa e uma.
Ainda que esta seja a natureza transformacional da ekklēsia – organismo espiritual, santo e universal – a igreja também vive suas limitações locais como corpo e membro uns dos outros. A natureza una, espiritual e santa do Corpo de Cristo opõe-se à realidade social, cultural e humana da igreja visível, principalmente enquanto estivermos in partibus infidelium, isto é, entre os infiéis. O sentido de opor neste caso não é o de “oposição”, “impugnação”, mas como no latim opponere, isto é, “pôr na frente”.
É possível, portanto, distinguir satisfatória e adequadamente a natureza da Igreja universal da local. Assim como é possível distinguir a Igreja, comunidade dos redimidos, da congregação de Israel no deserto. Bultmann afirma que a “pergunta pelo conceito de Igreja” é decisiva para o cristianismo [2]. E a resposta para essa pergunta acha-se principalmente nas páginas neotestamentárias.
Este texto faz parte de nossa mais nova obra, Igreja: Identidade e Símbolos que será lançada pela CPAD no início de Junho de 2010. 


[1] PASCAL, B. Mente em chamas: fé para o cético e indiferente. Brasília: Editora Palavra, 2007. p. 173.
[2] BULTMANN, Rudolf. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2004, p.140.

O MATERIALISMO NA TEORIA DO CONHECIMENTO DE THOMAS HOBBES

O MATERIALISMO NA TEORIA DO CONHECIMENTO DE THOMAS HOBBES



No período da história humana conhecido por idade moderna, que se inicia com o Renascimento, é muito comum a pesquisa e o desenvolvimento do termo “representação” em vários aspectos, tais como os epistemológicos, políticos e religiosos. Um dos primeiros a conceber um sistema de representação foi o inglês Thomas Hobbes.
Para Hobbes, a mente humana é desprovida de qualquer sistema de representação anterior à experiênciaDiferente de Maquiavel, Hobbes considera a mecânica (estudo do movimento na ciência natural ou física) como modelo para sua psicologia e também para sua sociologia. Ele parte do conceito de indivíduos isolados, como átomos (que são corpos inorgânicos imutáveis e eternos) e faz a analogia com os homens no estado real de natureza. É essa analogia que pode explicar as alterações sociais.
Assim, cada indivíduo reage a movimentos exteriores numa necessidade incondicional. Vistas do interior, as reações humanas apresentam-se como vivências, sentimentos e impulsos. Para Hobbes, todos os afetos que sentimos são efeitos de fenômenos mecânicos no nosso corpo e também no mundo exterior.
Seguindo uma tradição empirista que remonta a Aristóteles, Hobbes entende que a mente humana é totalmente desprovida de qualquer representação anterior à experiência. Ela ocorre da seguinte forma:
- Em primeiro lugar, temos a sensação, que é o pensamento isolado, uma aparência da qualidade dos objetos ou acidentes destes que são exteriores a nós e que atuam nos órgãos dos sentidos. A sensação é uma primeira concepção no espírito do homem e é causada pelo movimento que os objetos proporcionam ao pressionarem (interagirem) com nossos órgãos, sendo, então, ilusória e aparente, não estando nos objetos, mas provindo deles;
- Em segundo lugar temos a imaginação, que é uma sensação diminuída, ou seja, passada. É a ilusão que se guarda na memória. A diferença entre as duas é que a imaginação é presenciada e arquivada enquanto que a memória é apenas a lembrança da ilusão no presente;
- E por último, a experiência, isto é, muita memória ou a memória de muitas coisas. A imaginação é fruto da percepção da sensação e quando há muita repetição, forma-se a expectativa futura.
Podemos também compreender mais detalhadamente segundo o esquema abaixo:
  • Sensação: contrapressão do objeto aos nossos sentidos. É a impressão;
  • Percepção: compreensão ou entendimento da sensação;
  • Imaginação: sensação diminuída (simples ou compostas);
  • Memória: sobre a diminuição da sensação, ficção do espírito;
  • Experiência: conjunto das várias memórias.
Ainda segundo o autor, os sonhos são causados por perturbações de alguma parte do corpo (interna) que provocam sonhos diversos para perturbações diversas. Os sonhos são o reverso das imaginações despertas. Com isso, Hobbes critica as religiões e os costumes que estimulam imaginações fortes, tornando as pessoas supersticiosas e despreparadas para a obediência civil.
Devemos entender, portanto, que, para Hobbes, fora da nossa mente há apenas matéria em movimento, como se fossem feixes de luzes desorganizados. Quando captamos esses feixes, a mente organiza esses dados, isto é, cria um mundo artificialmente através da linguagem (que também é artificial). A imaginação se dá pelas palavras, sinais e entendimento. Da mesma forma que se cria um mundo ilusório pra si, os indivíduos coletivamente podem criar um mundo comum para si. É a common wealth, termo inglês usado pelos filósofos para designar uma comunidade, sociedade civil organizada ou Estado.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
CABRAL, João Francisco Pereira. "O materialismo na teoria do conhecimento de Thomas Hobbes"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-materialismo-na-teoria-conhecimento-thomas-hobbes.htm>. Acesso em 06 de agosto de 2017.

Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-materialismo-na-teoria-conhecimento-thomas-hobbes.htm

A CONCEPÇÃO DE FELICIDADE NA ÉTICA ARISTOTÉLICA.

A CONCEPÇÃO DE FELICIDADE NA ÉTICA ARISTOTÉLICA.

A palavra ethos é de etimologia grega e significa comportamento, ação, atividade. É dela que deriva a palavra ética. A ética é, portanto, o estudo do comportamento, das ações, das escolhas e dos valores humanos. Mas no nosso cotidiano ocorre de percebermos que há uma série de modelos de “éticas” diferentes que postulam modos de vida e de ação, por vezes excludentes. Qual é o melhor tipo de vida (se é que há um)? O que é a felicidade? É melhor ser feliz ou fazer o bem ou o que é certo?
Perguntas como essas são feitas em todas as épocas da história humana. E desde a antiguidade clássica dos gregos, já havia muitos modelos de respostas para elas. Uma delas é a fornecida pelo filósofo Aristóteles, famoso por sua Metafísica. Vamos nos aprofundar um pouquinho mais no que ele tem a nos dizer.
Em seu livro “Ética a Nicômaco”, Aristóteles consagrou a tão famosa ética do meio-termo. Em meio a um período de efervescência cultural, o prazer e o estudo se confrontam para disputar o lugar de melhor meio de vida. No entanto, a sobriedade de nosso filósofo o fez optar por um caminho que condene ambos os extremos, sendo, pois, os causadores dos excessos e dos vícios.
A metrética (medida) que usa o estagirita (Aristóteles era chamado assim por ter nascido em Estagira) procurava o caminho do meio entre vícios e virtudes, a fim de equilibrar a conduta do homem com o seu desenvolvimento material e espiritual. Assim, entendido que a especificidade do homem é a de ser um animal racional, a felicidade só poderia se relacionar com o total desenvolvimento dessa capacidade. A felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem e para isso é necessário tanto bens materiais como espirituais.
Aristóteles herda o conceito de virtude ou excelência de seus antecessores, Sócrates e Platão, para os quais um homem deve ser senhor de si, isto é, ter autocontrole (autarquia). Trata-se do modo de pensar que promove o homem como senhor e mestre dos seus desejos e não escravos destes. O homem bom e virtuoso é aquele que alia inteligência e força, que utiliza adequadamente sua riqueza para aperfeiçoar seu intelecto. Não é dado às pessoas simples nem inocentes, tampouco aos bravos, porém tolos. A excelência é obtida através da repetição do comportamento, isto é, do exercício habitual do caráter que se forma desde a infância.
Segundo Aristóteles, as qualidades do caráter podem ser dispostas de modo que identifiquemos os extremos e a justa medida. Por exemplo, entre a covardia e a audácia está a coragem; entre a belicosidade e a bajulação está a amizade; entre a indolência e a ganância está a ambição e etc. É interessante notar a consciência do filósofo ao elaborar a teoria do meio-termo. Conforme ele, aquele que for inconsciente de um dos extremos, sempre acusará o outro de vício. Por exemplo, na política, o liberal é chamado de conservador e radical por aqueles que são radicais e conservadores. Isso porque os extremistas não enxergam o meio-termo.
Portanto, seguindo o famoso lema grego “Nada em excesso”, Aristóteles formula a ética da virtude baseada na busca pela felicidade, mas felicidade humana, feita de bens materiais, riquezas que ajudam o homem a se desenvolver e não se tornar mesquinho, bem como bens espirituais, como a ação (política) e a contemplação (a filosofia e a metafísica).

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
CABRAL, João Francisco Pereira. "A concepção de felicidade na Ética aristotélica."; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-concepcao-felicidade-na-Etica-aristotelica.htm>. Acesso em 06 de agosto de 2017.

Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-concepcao-felicidade-na-Etica-aristotelica.htm

CONGRUÊNCIA E SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

CONGRUÊNCIA E SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

Temos que dois triângulos são congruentes:

Quando seus elementos (lados e ângulos) determinam a congruência entre os triângulos.
Quando dois triângulos determinam a congruência entre seus elementos.



Casos de congruência:



1º LAL (lado, ângulo, lado): dois lados congruentes e ângulos formados também congruentes.



2º LLL (lado, lado, lado): três lados congruentes.

3º ALA (ângulo, lado, ângulo): dois ângulos congruentes e lado entre os ângulos congruente.


[x]
4º LAA (lado, ângulo, ângulo): congruência do ângulo adjacente ao lado, e congruência do ângulo oposto ao lado.
Através das definições de congruência de triângulos podemos chegar às propriedades geométricas sem a necessidade de efetuar medidas. A esse método damos o nome de demonstração.
Dizemos que, em todo triângulo isósceles, os ângulos opostos aos lados congruentes são congruentes. Os ângulos da base de um triângulo isósceles são congruentes.


Veja mais!


Propriedades e elementos.


Fórmulas para o cálculo da área de um triângulo.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
SILVA, Marcos Noé Pedro da. "Congruência e Semelhança de Triângulos"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/congruencia-e-semelhanca-de-triangulos.htm>. Acesso em 07 de agosto de 2017.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/matematica/congruencia-e-semelhanca-de-triangulos.htm

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