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sábado, 29 de setembro de 2018

SOCIOLOGIA


A Sociologia é a ciência que se dedica a estudar e compreender os fenômenos sociais atrelados às nossas relações sociais.

O que é Sociologia? Para que ela nos serve? Você certamente já se perguntou isso em algumas das aulas sobre essa matéria ou mesmo depois de ler uma entrevista feita com um sociólogo que falava interminavelmente sobre os mais diversos e complexos assuntos, que, aparentemente, pareciam ser tão simples de serem tratados. Você me pergunta: “Então, a Sociologia é a ciência que complica tudo?” Bom... é quase isso...
Sociologia estuda a vida social humana de grupos e sociedades. Isso quer dizer que os sociólogos ocupam-se do estudo sobre o comportamento humano em seu meio social, na tentativa de compreender os desdobramentos de nossos atos individuais ou comunitários. Como você pode imaginar, não é um trabalho simples. Na verdade, trata-se de um esforço monumental; portanto, não há caminhos simples a serem tomados.
A ideia de uma matéria que se dedicaria ao estudo das sociedades percorreu um caminho sinuoso que está diretamente conectado a vários ramos do conhecimento humano. O período entre a Revolução Francesa e as grandes mudanças que acompanharam a Revolução Industrial pavimentou o caminho para o surgimento de uma matéria que se dedicaria ao estudo das enormes mudanças que se passavam em ritmo acelerado no meio social europeu. Foi o filósofo francês Isidore Auguste Marie François Xavier Comte (1798-1857), ou simplesmente Augusto Comte, que se destacou na busca pela construção de uma área do conhecimento completamente voltada para o estudo desses novos fenômenos sociais.
Comte acreditava que as sociedades deveriam ser alvo de uma abordagem propriamente científica. Assim, uma nova área do conhecimento científico, voltada para o estudo e compreensão das leis gerais que regem o mundo social humano, deveria ser formada a partir dos princípios científicos das demais ciências da natureza. Seria por meio do método cientifico que as normas e as regras gerais dos fenômenos sociais seriam entendidas, o que nos daria o poder de intervir nos problemas sociais de forma a resolvê-los e eliminá-los de nossa convivência. Comte chamou essa nova ciência de Sociologia.
No decorrer do tempo, entretanto, os estudos sociológicos mudaram, pois, entendeu-se que nossa sociedade não possui regras fixas ou leis pétreas que regem os fenômenos sociais, o que, entretanto, não invalida os esforços iniciais de Comte. É pelo trabalho sociológico que podemos entender a complexidade de nosso mundo, ainda que sem conseguir determinar leis fundamentais. As regularidades de nosso comportamento e os aparatos sociais construídos para sustentar nossa convivência são objetos passíveis de observação e estudo, de forma que entendê-los é parte do esforço para entendermos a nós mesmos.

Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/

CLASSE SOCIAL

Encontrar uma definição de classe social não é tarefa nada fácil, ainda mais quando o tema não gera uma definição consensual entre estudiosos das mais diferentes tradições políticas e intelectuais. Porém, uma coisa é certa! Todos estão de acordo com o fato de as classes sociais serem grupos amplos, em que a exploração econômica, opressão política e dominação cultural resultam da desigualdade econômica, do privilégio político e da discriminação cultural, respectivamente.
Os principais conceitos de classe na tradição do pensamento social são: classe social e luta de classes de Karl Marx e estratificação social de Max Weber. De modo geral, no cotidiano, o cidadão comum tende a confundir as definições de classe social.
A concepção de organização social de Karl Marx e Friedrich Engels se baseia nas relações de produção. Nesse sentido, em toda sociedade, seja pré-capitalista ou capitalista, haverá sempre uma classe dominante, que direta ou indiretamente controla ou influencia o controle do Estado; e uma classe dominada, que reproduz a estrutura social ordenada pela classe dominante e assim perpetua a exploração.

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Numa sociedade organizada, não basta a constatação da consciência social para a manutenção da ordem, pois a existência social é que determina a consciência. Em outras palavras, os valores, o modo de pensar e de agir em uma sociedade são reflexos das relações entre os homens para conseguir meios para sobreviver. Assim, as relações de produção entre os homens dependem de suas relações com os meios de produção e que, de acordo com essas relações, podem ser de proprietário/não proprietário, capitalista/operário, patrão/empregado. Os homens são diferenciados em classes sociais. Aqueles homens que detêm a posse dos meios de produção apropriam-se do trabalho daqueles homens que não possuem esses meios, sendo que os últimos vendem a força de trabalho para conseguir sobreviver. A luta de classes nada mais é do que o confronto dessas classes antagônicas. Essa é a concepção marxista de classe social.
Com o desenvolvimento do capitalismo industrial e na modernidade, a linguagem comum confunde com frequência o uso do termo classe social com estrato social. Para Weber, a estratificação das classes sociais é estabelecida conforme a distribuição de determinados valores sociais (riqueza, prestígio, educação, etc.) numa sociedade, como: castas, estamentos e classes.
Em Weber, as classes constituem uma forma de estratificação social, em que a diferenciação é feita a partir do agrupamento de indivíduos que apresentam características similares, como por exemplo: negros, brancos, católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos, etc.
Em se tratando de dominação de classe, estabelecer estratos sociais conforme o grau de distribuição de poder numa sociedade é tarefa bastante árdua, porque o poder sendo exercido sobre os homens, em que uns são os que o detêm enquanto outros o suportam, torna difícil considerar que esse seja um recurso distribuído, mesmo que de forma desigual, para todos os cidadãos. Assim, as relações de classe são relações de poder, e o conceito de poder representa, de modo simples e sintético, a estruturação das desigualdades sociais. Para Weber, o juízo de valor que as pessoas fazem umas das outras e como se posicionam nas respectivas classes, depende de três fatores: poder, riqueza e prestígio; que nada mais são que elementos fundamentais para constituir a desigualdade social.
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*Créditos da imagem: De Visu / shutterstock

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
CAMARGO, Orson. "Classe Social"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/classe-social.htm>. Acesso em 07 de agosto de 2017.

Fonte de referência, estudo e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/classe-social.htm

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