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sábado, 29 de setembro de 2018

POSITIVISMO





O positivismo é a corrente de pensamento que entende que o conhecimento verdadeiro só é possível por meio da observação e da aferição empírica do mundo.

A autoria do termo positivismo é geralmente atribuída ao filósofo Augusto Comte (1798-1857) e é comumente entendida como a linha de pensamento que entende que o conhecimento científico sistemático é baseado em observações empíricas, na observação de fenômenos concretos, passíveis de serem apreendidos pelos sentidos do homem. Não apenas isso, o positivismo é a ideia da construção do conhecimento pela apreensão empírica do mundo, buscando descobrir as leis gerais que regem os fenômenos observáveis. Dessa forma trabalham as ciências naturais, como a biologia ou a química, que se debruçam sobre seus objetos de estudo em busca de estruturação das “regras” que constituem as formas de interação entre organismos e seus compostos no mundo biológico observável ou das interações entre diferentes reagentes químicos.
Para Comte, a busca pelo conhecimento positivo constituiria a principal forma de construção de conhecimento do homem. Diante disso, os estudos das áreas das ciências humanas deveriam tomar esse mesmo rumo, de forma a produzir um real conhecimento com o objetivo último de compreender as leis que constituem e regem as interações entre indivíduos e fenômenos no mundo social, independente do tempo ou do espaço no qual se encontram.
O pensamento de Augusto Comte se construía em paralelo aos acontecimentos históricos de sua época. A revolução francesa e a crescente industrialização da sociedade trouxe à tona novos problemas e novas formas observáveis de processos de mudanças profundas na vida da sociedade tradicional da época. Comte buscava a criação de uma ciência da sociedade capaz de explicar e compreender todos esses fenômenos da mesma forma que as ciências naturais buscavam interpelar seus objetos de estudo. Ele acreditava ser possível entender as leis que regem nosso mundo social, ajudando-nos a compreender os processos sociais e dando-nos controle direto sobre os rumos que nossas sociedades tomariam, acreditando ser possível dessa forma prever e tratar os males sociais que nos afligiriam tal como trataríamos um corpo enfermo.

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A construção do conhecimento positivo só seria possível, então, por meio da observação dos fenômenos em seu contexto físico, palpável, ao alcance dos nossos sentidos e submetidos à experiência. Este seria o papel da ciência, a compreensão dos fenômenos passíveis de observação sensorial direta, com o intuito de entender, por meio da experiência, as relações entre esses fenômenos, de forma a abstrair as leis que regem as interações para que, assim, seja possível predizer como os acontecimentos envolvidos em determinado fenômeno se darão. A ciência e o método científico são a síntese das ideias positivistas.
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
RODRIGUES, Lucas de Oliveira. "Positivismo"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/positivismo.htm>. Acesso em 07 de agosto de 2017.


Fonte de referência, estudo e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/positivismo.htm

CONSTRUTORES DA FÍSICA


Aqui você encontrará um pouco das histórias de vida de homens e mulheres que contribuíram significativamente para o desenvolvimento da Física.
Desde a Antiguidade, o homem tenta compreender e explicar os fenômenos naturais que o cercam. Na maior parte das vezes, as explicações estavam fundamentadas em crenças e no poder de divindades, por isso, é comum vermos poderes de deuses atribuídos a fenômenos naturais. Como exemplo, podemos citar Zeus, o deus dos raios e trovões, e Apolo, o deus que transportava o Sol de um lado a outro do céu. A história da Física iniciou-se quando o homem deixou de utilizar explicações místicas e passou a procurar formas naturais para entender a natureza.
Início dos estudos em Física
Físicaconhecida pelo termo Filosofia Natural, começou a ser desenvolvida com as contribuições dos filósofos gregos, que, por meio de observações, tentavam explicar a composição dos corpos e a ocorrência de determinados fenômenos. Entre os filósofos dessa era, destaca-se Aristóteles, que trouxe muitas contribuições para o estudo do movimento dos objetos, queda livre, formação do universo, gravidade etc.
Evolução da Física após a Idade Média
Novos estudos que proporcionaram o desenvolvimento da Física só voltaram a ser realizados em quantidade significativa após a Idade Média, durante o período conhecido como Renascimento.
Um grande episódio sobre a evolução do pensamento científico foi a contribuição ousada de Nicolau Copérnico, que afirmou que o universo era arquitetado de forma que o Sol ocupava o centro do universo. Esse raciocínio confrontava a crença da Igreja Católica, que acreditava que, como o homem era a obra mais importante da criação de Deus, fazia todo sentido que ele ocupasse uma posição de destaque em relação às demais criações, sendo assim, ele deveria ser o centro de toda a criação.
Copérnico, por meio de observações e leituras, propôs que o modelo de universo correto era aquele em que a Terra e os demais planetas giravam ao redor do Sol. A proposta de Copérnico era um universo heliocêntrico, em que o Sol ocuparia o centro do universo.
Galileu Galilei é outro grande nome da Física. A partir desse cientista italiano, a ciência passou a seguir o método científico para afirmar suas descobertas e provar que elas eram verdadeiras. Observar os fenômenos, estabelecer um padrão matemático e realizar um experimento era a lei para a construção do saber.
Já no século XVII, o nome de destaque da Física foi Isaac NewtonEle explicou fenômenos físicos e criou equipamentos que melhoraram a obtenção de dados astronômicos.
O seu livro Princípios fundamentais da Filosofia Natural, publicado em 1687, trouxe a explicação e aplicação de fenômenos tão cotidianos que nem mesmo percebemos a sua presença em nosso dia a dia. O simples fato de andar evidencia a Lei da ação e reação, em que empurramos o chão para trás e somos impulsionados por ele para frente.
Física e Revolução Industrial
Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, foi marcada pela utilização de máquinas a vapor que executavam sozinhas o trabalho de muitas pessoas. Essas revoluções na indústria marcaram o início de uma nova era e só foram possíveis graças ao desenvolvimento dos estudos da Termodinâmica. Nesse contexto, destacou-se a figura de Sadi Carnotresponsável pelo desenvolvimento de um ciclo pelo qual a máquina trabalha com rendimento máximo possível.
O Século da Eletricidade
O século XIX foi marcado pelo desenvolvimento dos estudos de fenômenos de natureza elétrica e magnética. Nesse período, o Eletromagnetismo foi largamente difundido e inúmeras tecnologias foram desenvolvidas por meio dos avanços desse ramo da Física.
Hans Oersted, Michael Faraday e Nikola Tesla são alguns dos nomes que deram contribuições significativas para o desenvolvimento de inúmeras tecnologias.
Física nos séculos XX e XXI
Albert Einstein provavelmente é a figura mais emblemática do século XX. Foi responsável pelo desenvolvimento de teorias que explicaram os efeitos do movimento de corpos em velocidades próximas à da luz e ganhou o prêmio Nobel por ter explicado de forma correta o efeito fotoelétrico.
Ainda no século XX, podemos citar o astrônomo Carl Sagan, um dos maiores divulgadores da Ciência. Sagan foi um colaborador muito ativo da NASA e deu contribuições, inclusive, à missão de lançamento do homem à Lua.
Atualmente, a Física é uma ciência extremamente difundida e desenvolvida. O século XXI está sendo marcado pelo estudo e desenvolvimento de teorias relacionadas com a Mecânica Quântica.
Logo mais abaixo você encontrará textos específicos que contam a história de vida de grandes personalidades que realizaram contribuições significativas para a Física. Bons estudos!
Fonte de referência, estudos e pesquisa:  http://brasilescola.uol.com.br/fisica/construtores-fisica.htm

FÍSICA

A Física é uma ciência que estuda a interação entre matéria e energia e que está intimamente ligada com a tecnologia.
Física é uma ciência que estuda as diferentes formas de interação entre matéria e energia, busca o conhecimento do universo, não só o universo cosmológico, mas em um sentido mais amplo o universo das atividades humanas, no qual a produção de conhecimento dessa ciência contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento tecnológico e, consequentemente, para a melhoria da vida humana. Podemos dizer que, a partir de um certo momento, passou a existir uma relação de mutualismo entre a Física e a tecnologia e que, à medida que uma avança, possibilita que a outra também o faça.
O avanço do estudo da Física permitiu ao homem ir mais longe tanto no universo macroscópico quanto no universo microscópico, pois foi a partir de seus princípios e de suas leis que se pôde construir equipamentos que nos fizeram enxergar tanto o que está muito distante (estrelas e galáxias) como o que está perto, mas que é tão pequeno que não podemos ver a olho nu (micro-organismos como vírus e bactérias).
Imagem do centro galático da Via láctea feita pelo telescópio Hubble
Imagem do centro galático da Via láctea feita pelo telescópio Hubble
Imagem de fungos e esporos obtida por um microscópio eletrônico de varredura
Imagem de fungos e esporos obtida por um microscópio eletrônico de varredura
A Física é uma ciência de grande abrangência e tem muitas outras implicações na vida humana. Ela contribui com diversas áreas, como a medicina, a engenharia, a biologia e tantas outras.
  • Ramos da Física
Um conhecimento tão vasto precisa ser dividido em áreas para que aqueles que se interessam por seu estudo encontrem uma organização didática que favoreça uma melhor compreensão de seus conceitos, princípios e leis. É importante ressaltar que essa divisão é apenas didático-pedagógica e que não existe ruptura de uma área para outra, pois os fenômenos estão interligados e a Física é uma só.
Os estudos da Física estão divididos da seguinte forma:
  • Mecânica: é a parte da Física que estuda os movimentos dos corpos;
  • Termologia: estuda os fenômenos relacionados com a temperatura e o calor;
  • Óptica: estuda os fenômenos relacionados com a luz;
  • Ondulatória: trata dos fenômenos ligados às ondas, suas características, propriedades e comportamentos;
  • Eletricidade e magnetismoEstuda os fenômenos elétricos e magnéticos;
  • Física moderna: Trata da física desenvolvida no século XX, em que podemos incluir a relatividade, a física quântica e a física nuclear.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/fisica/

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

A ORIGEM DOS TERMOS “ESQUERDA” E “DIREITA” NA POLÍTICA

A ORIGEM DOS TERMOS “ESQUERDA” E “DIREITA” NA POLÍTICA

     Se hoje ouvimos pessoas falando em “coxinhas” e “petralhas”, sabemos facilmente que o primeiro apelido é voltado para quem é de direita e o segundo, para a galera da esquerda, ainda que ele faça menção a um partido político específico.

     O fato é que estamos acostumados com essa divisão linguística e ideológica em termos de política. Sabemos que a esquerda representa, por definição, os interesses das classes social e economicamente mais baixas; enquanto a direita busca manter os interesses das classes superiores ou dominantes, também em aspectos econômicos e sociais.

     O que muitas pessoas não sabem, na verdade, é que os termos “esquerda” e “direita”, com conotação política, surgiram durante a Revolução Francesa, em 1789. Na ocasião, extremistas jacobinos se sentaram à esquerda e os liberais girondinos se sentaram à direita, no salão da Assembleia Nacional Constituinte – a elite literalmente não quis “se misturar” com a burguesia.

Diferenças de reivindicações


Separados na Assembleia.

     Nessa reunião, quem estava à direita reivindicava uma revolução liberal, com o fim dos privilégios da nobreza e do clero e a garantia do direito à igualdade perante a lei – a classe da direita passou a representar o lado conservador, tradicional e que pretendia manter o poder da elite e buscar medidas de gerar bem-estar individual. Já quem estava à esquerda também reivindicava o fim dos privilégios, mas eles eram favoráveis à luta pelos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres, assim como à noção do bem-estar coletivo.

     Atualmente, de acordo com o filósofo político Norberto Bobbio, em declaração publicada no Geledés, o lado esquerdo da política busca promover reformas que afetem questões de justiça social; e o lado da direita defende medidas que afetem a liberdade individual. Vale ressaltar, no entanto, que, na prática, essas definições não são aplicadas apenas dentro desses moldes.

     A política do século 21 é muito mais diversificada do que as categorias “esquerda” e “direita”, com partidos políticos de cada lado defendendo interesses que se intercalam, no final das contas. Quando falamos na polarização da política no Brasil, precisamos considerar também a Ditadura Militar, que foi um período bastante separatista nesse sentido: quem era a favor do poder militar era da direita, e quem pregava um regime socialista, de esquerda.

Mais referências e influências


Karl Marx.

     Em termos literários, os adeptos de cada lado costumam citar alguns autores cujas obras refletem ideais políticos. No caso da direita, Donoso Cortez e Charles Maurras servem de grande referência; já quem se considera de esquerda costuma apoiar as ideias defendidas por Mikhail Bakunin e Karl Marx, por exemplo. Vale lembrar que movimentos literários, intelectuais e filosóficos sempre estiveram diretamente ligados com a política.

     Ainda falando na França, temos o exemplo dos filósofos Jean-Paul Sartre e Albert Camus, que começaram suas trajetórias filosóficas defendendo ideais políticos semelhantes, mas romperam a amizade e a parceria filosófica e literária a partir do momento em que Sartre se posicionou a favor do uso da violência na revolução, argumentando que ela seria fruto da própria sociedade opressora. Camus, por outro lado, acreditava que nada justificaria qualquer reação violenta, mesmo que em contextos de luta revolucionária.

No Brasil

     Você tem um lado?
     
     Atualmente, dentro da direita brasileira, temos os partidos conservadores, democratas-cristãos, liberais e nacionalistas. Já na polêmica extrema direita, temos fascistas e nazistas. A esquerda, por sua vez, é composta de social-democratas, progressistas, socialistas democráticos e ambientalistas; e do lado extremo da esquerda, que também existe, há movimentos que propõem a igualdade, mas de forma autoritária.

      Entre a esquerda e a direita, como logicamente se imagina, há a posição de centro, que não deixa de apoiar o capitalismo, mas que também se preocupa com assuntos de cunho social. A origem do centro, em termos políticos, vem da Roma Antiga e da citação “in mediun itos”, que significa “a verdade está no meio”.

     Na prática, assuntos relacionados à legalização do aborto, da maconha e do casamento civil igualitário, além da implementação do sistema cotas e de programas assistenciais do Governo Federal, Estadual ou Minicipal, são defendidos pela esquerda. Já a direita costuma se posicionar contra mudanças legislativas que abordem esses assuntos, uma vez que defende o livre mercado e a manutenção da família tradicional.

     Começar a conhecer essas diferenças ideológicas é fundamental antes de se posicionar politicamente e, claro, antes de ir às urnas e às ruas, em tempos de manifestações. Além de ouvir as propostas de cada candidato, é preciso ter o interesse cidadão de se informar a respeito do posicionamento partidário de cada legenda. Você já fez isso? Se desejar conte para a gente nos comentários! Jamais devemos desprezar o "Ser Humano" em defesa desse ou daquele ideal politico-partidário, pois em ambos os lados temos seres humanos de muito boa formação moral e posicional com referência aos temas que surgem exatamente em tempos de eleições.

Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.megacurioso.com.br/politica/99236-conheca-a-origem-dos-termos-esquerda-e-direita-na-politica.htm

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