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domingo, 8 de abril de 2018

Senhor, ensina-nos a orar

"Senhor, ensina-nos a orar"

“Senhor, ensina-nos a orar”, evocava humilde e esperançoso um dos discípulos (Lc 11.1). O incógnito suplicante fizera uma das orações mais breves de toda Escritura. No desejo de aprender a orar, suplicou, e prontamente foi atendido. Jesus ensinou-lhe a essência e o paradigma da oração cristã eficaz.
A oração estava presente e arraigada na religião e cultura judaicas de tal modo que não temos qualquer perícope nas Escrituras que interrogue a respeito de sua definição. Ensinar a orar não é a mesma coisa que definir o que é orar. Os discípulos de Cristo, assim como os de João ou dos fariseus, não questionavam seus mestres a respeito do significado da oração. Ensinar a orar diz respeito à liturgia, à forma; definir a oração tem a ver com a teologia.
O súplice sabia mais da teologia da oração do que de sua forma. Ele não precisava que Jesus a definisse, pois o povo israelita possuía uma longa tradição teologal e litúrgica nas quais a oração era componente essencial do culto a Javé. O conceito de oração era de pleno conhecimento do israelita adulto, razão pela qual não havia necessidade de o discípulo incógnito perguntar por sua plena significação. Entrementes, sentira a urgência de apreender a sua essência e forma. 
Apesar de inserido em uma sociedade cúltica e orante, vira que seu Mestre invocava a Deus com a mais íntima comunhão. O particípio presente do verboproseuchomai, “orando”, possibilita a interpretação de que os discípulos estavam presentes nesse “certo lugar” (Lc 11.1); caso não estivessem presentes, o que parece não ser o caso, chegaram enquanto Jesus ainda orava.
Se fazia parte da tradição o rabino ensinar aos seus discípulos como se deve orar, como atesta o complemento “como também João ensinou aos seus discípulos”, então, era oportuno que o aprendente interrogasse seu mestre a respeito do assunto. Assim, embora não perguntasse ao ensinante o que é oração, indagara a respeito de como deveria orar, uma vez que, de acordo com Joachim Jeremias, na época do Novo Testamento, o judeu piedoso “rezava três vezes ao dia”,[1]indicando assim, que não era preocupação do judeu orante a definição de oração, mas em que a oração do Galileu diferia-se da tradição.
As duas proposições, como orar e o que é oração demonstram, entretanto, uma relação entre a experiência cúltica da oração e a definição teórica que a orienta. A experiência é a expressão prática, mas a definição, a expressão doutrinária. Se o discípulo fizesse a segunda pergunta, seu interesse seria teológico e dogmático, porém, como fez a primeira, demonstra maior preocupação com a forma e prática da oração do que em sua episteme. A primeira indagação é litúrgica e cultual; enquanto a segunda, doutrinária e teológica. Esta traduz a teoria, mas aquela, a experiência religiosa. As duas não são antagônicas, mas complementares.
De acordo com Joachim Wach, a expressão teórica e a experiência religiosa estão entrelaçadas, de modo que uma não se sobrepõe à outra. Segundo o autor
A expressão cultual (prática) da experiência religiosa precede a expressão teórica, ou os elementos doutrinais são os que determinam as formas nas quais o culto será realizado? [...] A interpretação mais plausível parece ser a que considera tanto a expressão teórica como a prática como estando inextricavelmente entrelaçadas e a que desaprova qualquer esforço de atribuir prioridade seja a uma, seja a outra.[2]

Correndo o risco de perturbar a clareza de nossa assertiva, a experiência religiosa para Wach refere-se à expressão prática no culto e nas formas de adoração. A manifestação dessa experiência religiosa se realiza na doutrina (teoria), no culto (prática) e na comunhão (sociologia),[3] isto é, no conteúdo, forma e coletividade.
De acordo com o autor, o culto forma, integra, e desenvolve o grupo religioso através de seus principais elementos (a oração, o sacrifício e o ritual).[4] O culto, na acepção sociológica, se compõe dos exercícios religiosos que relacionam e integram o homem e o seu grupo religioso ao sagrado.
As experiências religiosas advindas principalmente da prática litúrgica e da comunhão do grupo, segundo Severino Croatto, são influenciadas pela experiência humana que é sempre relacional. [5] Assim, a oração não é uma manifestação religiosa articulada fora da experiência humana e do grupo religioso. Ela pertence ao jogo de linguagem, segundo Wittgenstein[6], e às representações religiosas coletivas que exprimem, segundo Émile Durkhein, realidades coletivas[7] e, como elemento que integra o rito, constitui-se um elemento de mediação hierofânica.Por conseguinte, a oração não é uma manifestação religiosa articulada fora da experiência humana e do grupo religioso. 
Portanto, o discípulo orante não necessitava do conceito de oração, já que a prece fazia parte de sua experiência religiosa, mas de sua realidade cúltica, transformacional e mediadora, suplantada pelo tradicionalismo de então. As formas mecânicas da oração hebreia contrastavam com a oração vivificante de Cristo, razão pela qual o pedinte suplica por sua fórmula em vez de sua significação.
Ainda preso aos tentáculos do tradicionalismo, pensava ele que a essência da oração era sua forma, suas estruturas e ritos. O discípulo conhecia a teoria, mas essa se opunha a prática vigente. Por conseguinte, teoria e forma, doutrina e liturgia não se dicotomizam, muito embora seja possível romper a forma da essência e a doutrina da liturgia. A teoria e a experiência religiosa, por mais que se conflitem, estão entrelaçadas.
Wach critica aqueles que separam a teoria (a fórmula racional) da experiência religiosa (a manifestação prática). Considerou equivocada a posição dos teóricos que atribuem à religião um caráter apenas reflexivo e, principalmente, a de Schleiermacher, para o qual as ideias são estranhas à religião e devem ser substituídas pela intuição.[8] 
Para Schleiermacher, a religião não é conhecimento e muito menos atividade que condiciona a vida moral (ação), mas tão somente sentimento, uma experiência meditativa (andächtiges Erleben), ou como Mendonça define a concepção schleiermacheana, “presença do infinito no finito”
Baseando-se na psicologia, Schleiermacher afirma que o sentimento constitui a faculdade peculiar da vida religiosa. Religião não é conhecimento, assim como não é a atividade que condiciona a vida moral, mas é sentimento. Presença do infinito no finito.[9]

Ambas as teorias, as que negam o conhecimento teórico e as que atribuem apenas o caráter reflexivo da religião, são opiniões unilaterais que reduzem e minimizam a religião e suas “diferentes formas de expressão”, afirma Wach.[10]
Todavia, Wach concorda com Max Scheler, segundo o qual o conhecimento religioso não existe antes de sua expressão cultual. O ato religioso pode ser ato mental [geistiger] de natureza psicofísica.[11] A adoração, por conseguinte, é um dos meios para o crescimento do saber religioso e a linguagem o instrumento que expressa a experiência religiosa. A linguagem religiosa, entretanto, não é neutra, mas traduz a experiência sagrada. É desvelamento e mistério.
Félix-Alexandro Pastor, nomeia a linguagem da experiência religiosa como: doxologia cúltica – expressiva da própria fé, sem excluir referências informativas e normativas –,analogia – de tendências informativas –, e homologia – de caráter normativo.[12] Por conseguinte, múltiplas são as linguagens que traduzem a experiência cúltica e religiosa; elas não se anulam e muito menos se excluem mutuamente, pelo contrário, complementam-se.
Portanto, não há qualquer contradição no fato de o discípulo inquirir como orar em vez de o que é oração. As duas questões encontram-se no epicentro do culto e sintetizam-se na experiência e na linguagem religiosa.


[1] JEREMIAS, J. Teologia do Novo Testamento. 2.ed.rev.at. São Paulo: Teológica, 2004, p.115.
[2] WACH, Joachim. Sociologia da religião. São Paulo: Paulinas, 1990, Coleção Sociologia e Religião, p.31.
[3] Id.Ibid., p.12,30-49.
[4] Id.Ibid., p.56,57.
[5] CROATTO, J. S. As Linguagens da experiência religiosa: uma introdução à fenomenologia da religião. 2.ed., São Paulo: Paulinas, 2004, p.41-46.
[6] WITTIGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. Rio de Janeiro: Vozes, Coleção Pensamento Humano, p.27.
[7] DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 212.Importante para a compreensão do caráter coletivo da oração é a definição de Durkheim a respeito da religião e de sua manifestação social: “A religião é uma coisa eminentemente social. As representações religiosas são representações coletivas que exprimem realidades coletivas; os ritos são maneiras de agir que nascem no seio dos grupos reunidos e que são destinados a suscitar, a manter ou a refazer certos estados mentais desses grupos.”
[8] Cf. SCHLEIERMACHER, Friedrich D.E. Sobre a religião: discursos a seus menosprezadores eruditos. São Paulo: Novo Século, 2000, p.29-33.
[9] MENDONÇA, A. Gouvêa. Protestantismo no Brasil: um caso de religião e culturaREVISTA USP. São Paulo, n.74, p. 162, junho/agosto 2007.
[10] Id.Ibid.,p.31.
[11] Apud WACH, J. Id.Ibid.,p.32.
[12] PASTOR, F.A. A lógica do inefável. São Paulo: Edições Loyola, 1989, Coleção Fé e Realidade – 27,p.85.

Crédito da imagem de abertura:

DESAFIO DE 3 CORES

quarta-feira, 4 de abril de 2018

PARADIGMA E SINTAGMA

Apresentação de dois conceitos lingüísticos: o paradigma e o sintagma, e as relações existentes entre eles.


Resultado de imagem para paradigma e sintagma exemplosResumo
Este estudo consiste nas relações entre os elementos lingüísticos estabelecidos em dois domínios distintos. Vamos definir tais domínios. A dicotomia levou o nome de Sintagma [versus] Paradigma e é facilmente entendida com alguns exemplos. Toda frase, segundo essa dicotomia - e não apenas frases, mas também palavras e até signos extra-lingüísticos, possui dois eixos: um de seleção e outro de combinação. Na frase "Eu comprei um carro novo", há possibilidades combinatórias claras, tais como "Um carro novo eu comprei" (mudança de ordem das palavras) ou outras, como ao acrescentarmos novos termos à oração. Também há quase inumeráveis possibilidades seletivas, tais como: "eu / ele / tu / João / Dina - comprou / vendeu / roubou / explodiu - um / dois / três / muitos - carros / foguetes / caminhões - novos / velhos / antigos / raros". O eixo de seleção proposto pela relação paradigmática, corresponde às palavras que podem ocupar determinado ponto em uma sentença.
Introdução
Tal artigo irá tratar a dicotomia paradigma & sintagma, na qual se definem, respectivamente, as relações de seleção e as relações de combinação entre os elementos lingüísticos. 
O paradigma não é qualquer associação de signos pelo som e pelos sentidos, mas uma série de elementos lingüísticos suscetíveis de figurar no mesmo ponto do enunciado, se o sentido for outro. Assim, no enunciado foi teu avô, no lugar de teu, poderiam figurar, se o sentido do enunciado fosse outro, os termos seu, meu, nosso, o, um etc. Esses elementos constituem um paradigma, do qual o falante seleciona um termo para figurar no enunciado. 
Por outro lado, no sintagma não se combinam quaisquer elementos aleatoriamente. A combinação no sintagma obedece a um padrão definido pelo sistema. Assim, por exemplo, podem-se combinar um artigo e um nome e, nesse caso, o artigo deve sempre preceder o nome. Em português, é possível a combinação o irmão, mas não a combinação irmão o
Por essa razão, não se deve confundir paradigma com língua e sintagma com fala. Tanto um quanto outro pertencem ao sistema, aquele por estabelecer os elementos que podem figurar num dado ponto da cadeia falada e este por obedecer a um padrão rígido de combinação.

1. Fábula de La Fontaine como unidade de argumentação
- Não importa. Guardo magoa de ti, que ano passado, me destrataste, fingindo! 

- Mas eu nem tinha nascido. 

- Pois então foi teu irmão. 
- Não tenho irmão, Excelência. 
- Chega de argumentação. Estou perdendo a paciência! 
- Não vos zangueis, desculpai! 
- Não foi teu irmão? Foi o teu pai ou senão foi teu avô –

Tanto os argumentos de defesa do Cordeiro quanto os de acusação do Lobo estão baseados na seleção dos graus de parentesco. Observando as orações “foi teu irmão”, “foi teu pai” e “foi teu avô”, é possível verificar que as relações entre os elementos lingüísticos dependem, basicamente, de uma seleção deles, que no caso é a seqüência foi teu _____. Desse modo, pode-se afirmar que a linguagem tem dois eixos, um eixo de seleção e um eixo de combinação, que podem ser representados assim:
Eixo de seleção 
foi teu irmão                                                          Eixo de combinação 
foi teu pai 
foi teu avô 




Em virtude do caráter linear dos significantes, há a impossibilidade de que os signos lingüísticos ocorram simultaneamente na cadeia da fala. Assim, enunciados um após o outro, eles formam um alinhamento que os distribui em relações de combinação entre, no mínimo, dois elementos. Há, portanto, relações de combinação entre os signos. A essas relações, chama-se de sintagmáticas, [uma coisa posta em ordem]. 

Além das relações sintagmáticas, baseadas na combinação, há também relações baseadas na seleção dos elementos que são combinados. Apresentando algo em comum, um signo pode ser associado a outros signos por, pelo menos, três modos: por meio de seu significado, com seus antônimos e sinônimos; por meio de seu significante, com imagens acústicas semelhantes; e por meio de outros signos, em processos morfológicos comuns. Para se referir às relações associativas entre os signos, a Lingüística consagrou o termo relações paradigmáticas, [modelo, exemplo].
2. ASPECTO ANALISADO
PARADIGMA
Sendo uma representação do padrão de modelos a serem seguidos. É um pressuposto filosófico matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas. 
Na filosofia grega, paradigma era considerado a fluência de um pensamento, pois através de vários pensamentos do mesmo assunto é que se concluía a idéia, seja ela intelectual ou material. Após a realização dessa idéia surgiam outras idéias, até que se chegasse a uma conclusão final. Pensar que a idéia inicial, tanto a intelecta com o que de fato ocorre, pois não conta com a inspiração e os diversos fluxos de pensamento. Resumindo, são referências a serem seguidas. 
Em Linguística, Ferdinand de Saussure define como paradigma o conjunto de elementos similares que se associam na memória e que assim formam conjuntos. O encadeamento desses elementos chama-se sintagma. 
Podemos dizer que um paradigma é a percepção geral e comum – não necessariamente a melhor – de se ver determinada coisa, seja um objeto, seja um fenômeno, seja um conjunto de idéias. Ao mesmo tempo, ao ser aceito, um paradigma serve como critério de verdade e de validação e reconhecimento nos meios onde é adotado.

Paradigmas podem ser considerados regulamentos ou regras que dizem duas coisas: quais são os limites, as fronteiras da problemática com a qual se está trabalhando e como ter sucesso resolvendo questões dentro destes limites.
SINTAGMA
Toda a combinação de morfemas; um sintagma autónomo formado de morfemas não separáveis é o que normalmente se chama uma palavra. Assim, uma unidade formada por uma ou várias palavras que, juntas, desempenham uma função na frase. 
[Sintagma é visto como uma unidade formada por uma ou várias palavras que, juntas, desempenham uma função na frase.]. 
A combinação das palavras para formarem as frases não é aleatória; precisamos obedecer a determinados princípios da língua. As palavras se combinam em conjuntos, em torno de um núcleo. E é esse conjunto (o sintagma) que vai desempenhar uma função no conjunto maior, que é a frase.

Considerações Finais
Ao concluir estabelecemos então; tanto na frase, em nível sintático, quanto na palavra, em nível morfológico, podem ser determinadas relações sintagmáticas e paradigmáticas. Em uma representação gráfica, costuma-se colocar o sintagma como um eixo horizontal e o paradigma como um eixo vertical. Assim, na frase João ama Teresa e na palavra amaremos, há um eixo horizontal sobre o qual se dispõem os elementos lingüísticos combinados em um sintagma, e há eixos verticais, para cada posição do sintagma, sobre o qual se dispõem os elementos lingüísticos que podem, por meio de relações paradigmáticas, ocupar essa posição.
Esquematicamente, pode-se representar os exemplos assim:
paradigma 
João ama Teresa 
Raimundo odeia Maria                                         sintagma 
Joaquim admira Lili 
Assiste J. Pinto 
cigarro 
chocolate

paradigma 
am a re mos 
beb e ria s                                                               sintagma 
part i sse is

Esse exemplo mostra que tanto as relações paradigmáticas quanto as sintagmáticas ocorrem em todos os níveis da língua: o dos sons, o dos morfemas, o das palavras. Além disso, é preciso notar que os elemento lingüísticos só contraem essas relações dentro do nível a que pertencem: sons relacionam-se paradigmática e sintagmaticamente com sons; morfemas com morfemas; palavras com palavras. Por exemplo, no lugar inicial da palavra mata poderiam figurar os sons l, b, r, k, d etc. Esses sons constituem um paradigma. Por outro lado, há regras muito estrita de combinação dos sons: por exemplo, não se pode combinar em português em posição pré-vocálica os sons k, b, d. a mesma coisa ocorre no nível dos morfemas e das palavras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SAUSSURE, Ferdinand de.Curso de lingüística geral.São Paulo:Cultrix.1969. 
WIKIPEDIA. Sintagma. Disponível em: .Acesso em: 27 out. 2007. 
PESSOA, João. GUIMARÃES, Carlos Antonio Fragoso. O novo paradigma. Disponível em: .Acesso em: 20 out. 2007. 
WIKIPEDIA. Paradigma. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2007. 
CLASSE dos sintagmas. São Paulo. Disponível em: http://aclassedossintagmas.htm. Acesso em: 22 set. 2007. 
INTERAULA. Sintagma. Disponível em: http://sintagma.htm. Acesso em: 20 out. 2007. 
FIORIN, José Luiz. Introdução à lingüística. 5ª. ed. São Paulo: Contexto, 2006.


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