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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

CONDIÇÕES PARA O SURGIMENTO DA FILOSOFIA


A Grécia (Hélade) nada mais foi do que um conjunto de cidades-Estados (Pólis) que se desenvolveram na Península Balcânica no sul da Europa. Por ser seu relevo montanhoso, permitiu que grupos de pessoas (Demos) fossem formados isoladamente no interior do qual cada Pólis desenvolveu sua autonomia.
Constituída de uma porção de terras continental e outra de várias ilhas, bem como também em virtude da pouca fertilidade dos seus solos, a Grécia teve de desenvolver o comérciocomo principal atividade econômica. Assim, e aproveitando-se do seu litoral bastante recortado e com portos naturais, desenvolveu também a navegação para expandir os negócios, bem como mais tarde sua influência política nas chamadas colônias.
A sociedade grega era organizada segundo o modelo tradicional aristocrático, baseado nos mitos (narrativas fabulosas sobre a origem e ordem do universo), em que a filiação à terra natal (proprietários) determinava o poder (rei).
Esse modo de estruturar a sociedade e pensar o mundo é comumente classificado como período Homérico (devido a Homero, poeta que narra o surgimento da Grécia a partir da guerra de Troia). Mas com o tempo, algumas contradições foram sendo percebidas e exigiram novas explicações. Surge, então, a Filosofia. Eis os principais fatores que contribuíram para o seu aparecimento:
As viagens marítimas, pois o impulso expansionista obrigou os comerciantes a enfrentarem as lendas e daí constatarem a fantasia do discurso mítico, proporcionando a desmitificação do mundo (como exemplo, os monstros que os poetas contavam existir em determinados lugares onde, visitados pelos navegadores, nada ali encontravam);
A construção do calendário que permitiu a medição do tempo segundo as estações do ano e da alternância entre dia e noite. Isso favoreceu a capacidade dos gregos de abstrair o tempo naturalmente e não como potência divina;
O uso da moeda para as trocas comerciais que antes eram realizadas entre produtos. Isso também favoreceu o pensamento abstrato, já que o valor agregado aos produtos dependia de uma certa análise sobre a valoração;
A invenção do alfabeto e o uso da palavra é também um acontecimento peculiar. Numa sociedade acostumada à oralidade dos poetas, aos poucos cai em desuso o recurso às imagens para representar o real e surge, como substituto, a escrita alfabética/fonética, propiciando, como os itens acima, um maior poder de abstração.
A palavra não mais é usada como nos rituais esotéricos (fechados para os iniciados nos mistérios sagrados e que desvendavam os oráculos dos deuses), nem pelos poetas inspirados pelos deuses, mas na praça pública (Ágora), no confronto cotidiano entre os cidadãos;
O crescimento urbano é também registrado em virtude de todo esse movimento, assim como o fomento das técnicas artesanais e o comércio interno, as artes e outros serviços, características típicas das cidades;
A criação da Política que faz uso da palavra para as deliberações do povo (Demo) em cada Pólis (por isso, Democracia ou o governo do povo), bem como exige que sejam publicadas as leis para o conhecimento de todos, para que reflitam, critiquem e a modifiquem segundo os seus interesses.
As discussões em assembleias (que era onde o povo se reunia para votar) estimulava o pensamento crítico-reflexivo, a expressão da vontade coletiva e evidencia a capacidade do homem em se reconhecer capaz de vislumbrar a ordem e a organização do mundo a partir da sua própria racionalidade e não mais nas palavras mágico-religiosas baseadas na autoridade dos poeta inspirados. Com isso, foi possível, a partir da investigação sistemática, das contradições, da exigência de rigor lógico, surgir a Filosofia.
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
CABRAL, João Francisco Pereira. "Condições para o surgimento da Filosofia"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/condicoes-historicas-surgimento-filosofia.htm>. Acesso em 06 de agosto de 2017.

Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/condicoes-historicas-surgimento-filosofia.htm

sábado, 21 de outubro de 2017

DIP 2018 - Índia - Perseguidos, mas não abandonados

Salvação ou Perdição da Alma?

Salvação ou Perdição da Alma? A decisão é sua!


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Todos os dias pessoas nascem e pessoas também morrem, sejam elas crianças, jovens ou adultos, uma certeza que temos durante a vida é a de que um dia também chegará a nossa hora de partir, uma pequena diferença e incerteza está no partir para onde, ou seja para o fogo eterno ou para a vida eterna. A Bíblia Sagrada ou a Palavra de Deus como você preferir explica o seguinte: Várias vezes por intermédio das palavras “salvar” e “salvação”. Às vezes, elas transmitem a ideia de uma pessoa ser livrada do perigo ou da destruição. (Êxodo 14:13, 14; Atos 27:20) Mas no entanto é mais comum essas palavras se referirem na Bíblia à pessoa ser livrada do pecado. (Mateus 1:21) O pecado é o que causa a morte. Assim, quem é livrado do pecado tem a esperança de nunca morrer, ou seja, de viver para sempre. — João 3:16, 17. Um contexto um tanto quanto complexo "morrer para viver" difícil de entender, se olharmos com olhos humanos jamais entenderemos isto, é preciso uma visão espiritual ampla, sem fanatismo religioso ou seja um relacionamento verdadeiro e único com Deus. Lei os textos mencionados nos versículos bíblicos e reflita sobre a salvação ou perdição de sua alma, lembre sempre que o amanhã pode ser muito tarde e Jesus Cristo quer te salvar hoje... A vontade de Deus é que todos sejam salvos, mas a decisão é sua!

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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A Opus Dei

Ao longo do tempo, o Opus Dei amealhou grande número de inimigos, inclusive dentro da própria Igreja Católica.




História da oposição


Segundo relatam defensores do Opus Dei, a oposição à prelazia teria se iniciado nos anos 1940, quando alguns jesuítas, liderados pelo Frei Ángel Carrillo de Albornoz, que mais tarde deixaria a Companhia de Jesus, denunciaram o Opus Dei por ensinar “uma nova heresia”. Não era nada ortodoxo, afirmavam, ensinar que leigos podiam ser santos sem votos públicos e vestes distintas.
Baseando-se nos informes da Espanha, o superior-geral da Companhia de Jesus, Frei Wlodimir Ledochowski (1866–1942), relatou ao Vaticano que considerava o Opus Dei “extremamente perigoso para a Igreja na Espanha”. Ele o descreveu como tendo um “caráter sigiloso” e via “sinais de uma inclinação velada para dominar o mundo com um tipo de Maçonaria Cristã”. Estas alegações contra o Opus Dei vindas do âmago de eminentes círculos eclesiásticos (“a oposição da boa gente”, como Escrivá a chamava), a qual ocorreu periodicamente ao longo de sua história, é considerada uma das raízes das acusações atuais vindas das mais variadas direções. Esta é a conclusão de alguns escritores, incluindo o vaticanista da CNN John L. Allen, Jr.
De acordo com John Allen, uma das fontes originais de críticas ao Opus Dei são alguns membros da Companhia de Jesus que não compreenderam a grande diferença existente entre o Opus Dei e as ordens religiosas. O Opus Dei é composto por cristãos leigos comuns que tentariam alcançar a santidade sem qualquer marca distintiva externa, da mesma forma como, justificava Escrivá, os primeiros cristãos não se diferenciavam externamente dos demais cidadãos do Império Romano.
Além da campanha de descrédito movida nos anos 1940, alguns jesuítas teriam retornado à carga na década de 1950, quando informaram a pais de membros do Opus Dei na Itália, que seus filhos estavam sendo conduzidos à danação. Outro escritor jesuíta que fez ataques ao Opus Dei foi Michael Walsh, que posteriormente deixou a Companhia de Jesus. Acredita-se que alguns jesuítas e outros setores clericais teriam originado o “mito” de que o Opus Dei apoiou o fascismo e que estaria associado, daí em diante, com regimes de ultra-direita.



Críticas


O Opus Dei foi chamado “a força mais controversa na igreja Católica, e Escrivá foi descrito como uma figura polarizadora. Em países de língua inglesa, uns dos críticos mais contundentes é o grupo denominado ODAN (Opus Dei Awareness Network). Outros críticos incluem ex-membros do Opus Dei, teólogos e adeptos da Teologia da Libertação.
Secretismo
Os críticos argumentam que o Opus Dei possui um acentuado caráter secreto; por exemplo, os membros geralmente não divulgam publicamente sua afiliação ao Opus Dei. Esta suposta prática teria favorecido especulações sobre a pertença de pessoas eminentes em todo o mundo, incluindo ministros, senadores, presidentes, jornalistas. Críticos também alegam que os numerários são pressionados a evitar contatos com não-membros, incluindo os próprios familiares.
Recrutamento

O Opus Dei também foi acusado de práticas de recrutamento desleais e agressivas, tais como, rezar a Deus fervorosamente pela vocação de um potencial novo membro, instruir os numerários a desenvolver amizades e freqüentar eventos sociais com a finalidade de recrutamento. Sobretudo, críticos alegam que o grupo mantém um grau extremamente elevado de controle sobre seus membros, por exemplo, numerários geralmente facultam a leitura de sua correspondência a seus superiores, membros também são admoestados a não ler determinados livros sem permissão de superiores.
A primeira mãe de um numerário a publicar um livro contra o Opus Dei, Betty Silberstein (“Opus Dei – A Falsa Obra de Deus – Um Alerta às Famílias Católicas”, de 2005), faz uma acusação extremamente dura: “o Opus Dei é como o traficante na porta da escola. Sem contar que, em todas as congregações, os seminaristas passam por vários testes para ter certeza da vocação. Na Obra, ela é imposta”.
Josefa e Francisco Rodrigues, pais de Taís, numerária auxiliar que vive num centro no Paraná, iniciaram uma campanha através do Orkut (“Opus Dei – Libertem Taís!!!”) para que a instituição permita que a filha volte para o convívio deles. Taís, que foi trabalhar num centro aos 17 anos de idade, hoje tem 23 anos e não demonstra intenção de sair. Os pais, por sua vez, acusam o Opus Dei de ter transformado Taís num zumbi.
Mortificação

Os críticos também consideram como práticas reprováveis a mortificação corporal (uma prática em que são usados cilícios com espinhos na perna) e a penitência.
O próprio Escrivá recebeu muitas críticas. Seus oponentes indicam que suas práticas pessoais do mortificação eram ainda mais extremas do que aquelas executadas pelos numerários, incluindo o extenso uso de disciplinas. Seus oponentes também criticam máxima de Escrivá sobre o sofrimento: “Amada seja dor. Santificada seja a dor. Glorificada seja a dor”.



Política

Os críticos também afirmam que Escrivá e a organização favoreceu os governos de Francisco Franco e Augusto Pinochet. Chegou-se a alegar que Escrivá simpatizasse com Adolf Hitler.
Conclusão
O Opus Dei é uma máquina manipuladora perfeita, perversa, sugadora da individualidade e da liberdade de seus membros e só poderá ser detida ou reformada se pessoas decentes dentro da Obra se revoltarem e não aceitarem as loucuras que dizem ser vontade de Deus.



Fontes:

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