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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

A Grécia Antiga



A Grécia Antiga foi berço de várias práticas presentes no mundo contemporâneo.A Grécia Antiga foi berço de várias práticas presentes no mundo contemporâneo.

Há mais de quatro mil anos, uma região excessivamente acidentada da Península Balcânica passou a abrigar vários povos de descendência indo-europeia. Aqueus, eólios e jônios foram as primeiras populações a formarem cidades autônomas que viviam do desenvolvimento da economia agrícola e do comércio marítimo com as várias outras regiões do Mar Mediterrâneo.
Mal sabiam estes povos que eles seriam os responsáveis pelo desenvolvimento da civilização grega. Ao longo de sua trajetória, os gregos (também chamados de helenos) elaboraram práticas políticas, conceitos estéticos e outros preceitos que ainda se encontram vivos no interior das sociedades ocidentais contemporâneas. Para entendermos esse rico legado, estabelecemos uma divisão fundamental do passado desse importante povo.


No Período Pré-Homérico (XX – XII a.C.), temos o processo de ocupação da Grécia e a formação dos primeiros grandes centros urbanos da região. Nessa época, vale destacar a ascensão da civilização creto-micênica que se desenvolveu graças ao seu movimentado comércio marítimo. Ao fim dessa época, as invasões dóricas foram responsáveis pelo esfacelamento dessa civilização e o retorno às pequenas comunidades agrícolas subsistentes.



Logo em seguida, no Período Homérico (XI – VIII a.C.), as comunidades gentílicas transformam-se nos mais importantes núcleos sociais e econômicos de toda a Grécia. Em cada genos, uma família desenvolvia atividades agrícolas de maneira coletiva e dividiam igualmente as riquezas oriundas de sua força de trabalho. Com o passar do tempo, as limitações das técnicas agrícolas e o incremento populacional ocasionou a dissolução dos genos.



Entre os séculos VIII e VI a.C., na Fase Arcaica da Grécia Antiga, os genos perderam espaço para uma pequena elite de proprietários de terra. Tendo poder sobre os terrenos mais férteis, as elites de cada região se organizaram em conglomerados demográficos e políticos cada vez maiores. É aqui que temos o nascimento das primeiras cidades-Estado da Grécia Antiga. Paralelamente, os gregos excluídos nesse processo de apropriação das terras passaram a ocupar outras regiões do Mediterrâneo.



No período Clássico, que vai do século V até o IV a.C., a autonomia política das várias cidades-Estado era visivelmente confrontada com o aparecimento de grandes conflitos. Inicialmente, os persas tentaram invadir o território grego ao dispor de um enorme exército. Contudo, a união militar das cidades-Estado possibilitou a vitória dos gregos. Logo depois, as próprias cidades da Grécia Antiga decidiram lutar entre si para saber quem imperaria na Península Balcânica.



O desgaste causado por tantas guerras acabou fazendo de toda a Grécia um alvo fácil para qualquer nação militarmente preparada. A partir do século IV a.C., os macedônios empreenderam as investidas militares que determinaram o fim da autonomia política dos gregos. Esses eventos marcaram o Período Helenístico, que termina no século II a.C., quando os romanos conquistam o território grego.




Por Rainer Sousa
Graduado em História


Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/historiag/grecia-antiga.htm


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terça-feira, 15 de agosto de 2017

A formação da pólis grega


A pólis determinou a configuração de experiências políticas e sociais diversas entre os gregos
A pólis determinou a configuração de experiências políticas e sociais diversas entre os gregos.



No desenvolvimento da civilização grega, notamos que vários estudiosos destacam o surgimento da pólis como uma das mais importantes experiências desenvolvidas em toda a Antiguidade. Em sua compreensão mais simples, a pólis corresponde às diversas Cidades-Estado que se formaram no território grego entre o final do Período Homérico e o desenvolvimento do Período Arcaico. Contudo, como foi possível que esse tipo de organização social e política existisse?
A princípio, o Período Homérico (XII a.C. – VIII a.C.) ficou conhecido pela formação das chamadas comunidades gentílicas. Estas consistiam em pequenas unidades agrícolas autossuficientes, nas quais todas as riquezas eram produzidas de forma coletiva. À frente desse grupo tínhamos o pater, uma espécie de patriarca que determinava a organização das ações administrativas, judiciárias e religiosas a serem desempenhadas por todos que compartilhavam aquele mesmo espaço.
Com o passar do tempo, a falta de terras e o uso de técnicas de plantio pouco avançadas estabeleceram um crescimento populacional maior que a produção agrícola das comunidades gentílicas. Desse modo, a caráter coletivo dos genos foi perdendo espaço para outro tipo de configuração social. Paulatinamente, os membros mais próximos ao pater passaram a integrar uma restrita classe de proprietários de terras que eram subordinados aos outros integrantes da comunidade.
Nesse novo momento, os parentes mais próximos do pater se transformaram nos integrantes da classe dos Eupátridas, termo grego que significava o mesmo que “bem-nascido”. Logo em seguida, temos os Georgoi (“agricultores”), que formavam a classe de pequenos proprietários de terras ainda existentes. Por fim, no estrato mais baixo dessa formação social, estavam os Thetas(“marginais”), que não tinham qualquer tipo de propriedade agrícola.
Mais do que controlar a posse da terra, os Eupátridas também organizaram os instrumentos e instituições responsáveis pelas decisões políticas, as manifestações religiosas e todas as outras manifestações que reafirmassem o poder dessa classe dirigente. Temos de tal modo, a organização de uma aristocracia que se organizava a partir da maior riqueza daqueles tempos: a terra.
Na medida em que a propriedade da terra estabelecia disputas de poder, vemos que alguns genos passaram a se mobilizar em defesa de seus territórios. Tínhamos assim, a formação das fratrias, que eram formadas como meio de preservação das terras. Com o passar do tempo, as fratrias também se uniriam coletivamente para a organização das tribos, que também desempenhavam – em uma escala mais ampla – a defesa das terras dos genos pertencentes a uma determinada região.
A partir do momento que as demandas políticas dessas comunidades se tornavam cada vez mais recorrentes, vemos que essas associações de cunho militar passar a ter outro significado. O agrupamento das tribos e a influência dos Eupátridas determinaram a formação das primeiras Cidades-Estado, ou seja, as pólis gregas. Em muitas dessas pólis, vemos que a povoação se desenvolvia em torno da acrópole. Situada no ponto mais alto da cidade, esse espaço congregava os palácios e templos de uma pólis.
Por meio da criação da pólis, não determinamos somente o estabelecimento de uma aristocracia responsável pelo destino político de toda uma população. Sob o ponto de vista histórico, a formação das pólis instituiu um espaço em que diferentes formas de organização políticas foram criadas e desenvolvidas. Ao racionalizar a vida em sociedade, a pólis abre caminho para outros tipos de experiência política.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
SOUSA, Rainer Gonçalves. "A formação da pólis grega"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-formacao-polis-grega.htm>. Acesso em 12 de agosto de 2017.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-formacao-polis-grega.htm


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sábado, 12 de agosto de 2017

Hebreus - Crise política, Diáspora e Reconstrução


A destruição de Jerusalém marcou a diáspora do povo judeuA destruição de Jerusalém marcou a diáspora do povo judeu.

A crise política atingiu seu auge em 935 a.C., momento em que o rei Salomão faleceu. A disputa entre as tribos causou a separação dos hebreus em dois diferentes Estados. O Reino de Judá, formado pelas tribos de Benjamim e Judá, foi controlado por Roboão, filho do rei Salomão. As dez tribos restantes formaram o Reino de Israel, dominado por Jeroboão, com capital em Samaria. Dessa maneira, a civilização hebraica se dividiu entre judeus e israelitas.

O episódio da divisão política dos territórios abriu portas para que outras civilizações viessem a dominar os hebreus. Em 721 a.C., os assírios conquistaram o Reino de Israel promovendo a assimilação dos valores da cultura de seus dominadores. O Reino de Judá ainda conseguiu manter sua unidade até que, em 596 a.C., o rei babilônico Nabucodonosor liderou a capturas dos judeus para a Mesopotâmia.


O conhecido Cativeiro Babilônico, que durou meio século, foi interrompido quando o rei persa Ciro I conquistou a Babilônia e libertou os judeus. A libertação judaica foi interpretada como uma oportunidade de se reconquistar a região Palestina. Dessa forma, os judeus buscaram recompor o antigo Reino de Judá. O retorno do povo hebreu à sua terra natal foi seguido por outros processos de dominação. Em 332 a.C., o império macedônico formado por Alexandre, o Grande, dominou a palestina.

No século I a. C., os romanos conquistaram os judeus depois de subjugar os territórios anteriormente controlados pelos macedônicos. A dominação romana contou com grande agitação política entre os grupos judeus que não se conformavam com a falta de autonomia política de seu povo. Os intensos conflitos resultaram na violenta destruição da cidade de Jerusalém no ano de 70 d. C.. Depois de destruírem a capital judaica, o povo judeu foi proibido de retornar à Palestina.

Esse episódio, conhecido como Diáspora, fez com que os judeus ficassem dispersos em pequenas comunidades ao redor do mundo. Ao longo desses séculos, os judeus se preocuparam em manter os traços de sua cultura e religiosidade. No século XIX, diversos judeus iniciaram um movimento de criação de um Estado judeu na região da Palestina. No ano de 1948, a Organização das Nações Unidas apoiou a criação desse novo país.

As justificativas políticas e históricas que sustentaram a criação do Estado de Israel sofreram grande oposição das populações árabes palestinas que habitavam o local durante todo esse tempo. Os diversos conflitos entre árabes e israelenses se estendem até os dias atuais.


Por Rainer Sousa
Graduado em História

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
SOUSA, Rainer Gonçalves. "Hebreus - Crise política, Diáspora e Reconstrução"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/historiag/hebreus3.htm>. Acesso em 12 de agosto de 2017.


Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/historiag/hebreus3.htm


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